27 de out. de 2013

A Carreira e a Morte de Bezerra da Silva

Bezerra da Silva - Defunto Caguete

Apesar de ser conhecido no cenário musical do Rio na década de 1960, o primeiro LP Bezerra da Silva - O Rei do Coco Vol. 1 só veio a ser lançado em 1975, pela gravadora Copacabana Discos.

A década de 1980 se torna a melhor fase da vida e carreira do cantor. Em 1983 casou-se com Regina de Oliveira, que muda seu nome para Regina do Bezerra, tornando-se conhecida como compositora e produtora. E em 1986, gravou o disco Alô Malandragem, Maloca o Flagrante pela gravadora RCA, de grande sucesso graças à música "Malandragem Dá um Tempo", um dos hits marcantes de seu repertório.

Novos discos foram lançados e novos sucessos emplacaram nas rádios do país, colocando Bezerra da Silva como um dos maiores expoentes do samba partido alto. Em 1995, assina com a gravadora RGE e lança o disco Bezerra da Silva Contra o Verdadeiro Canalha. No ano seguinte, o grupo Barão Vermelho regrava a música "Malandragem Dá um Tempo" em sua homenagem. Em 2000, grava seu 25º disco de sua carreira e o primeiro ao vivo, além de mais dois trabalhos no mesmo ano. 

No ano seguinte, Bezerra da Silva tornou-se evangélico. No dia 28 de outubro de 2004, com 77 anos de idade, o cantor foi internado no CTI da Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeira, Zona Sul do Rio de Janeiro diagnosticado com pneumonia e efisema pulmonar. Meses depois, foi transferido para o Hospital dos Servidores do Estado, onde veio a falecer no dia 17 de janeiro de 2005 devido a uma parada cardíaca.

O cantor teve duas homenagens sendo uma registrada no livro "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de 1998 e autoria de Letícia Vianna, e um documentário feito em 2012 intitulado "Onde a Coruja Dorme", de Márcia Deraik e Simplício Neto.

Um comentário:

Edson Novaes disse...

Gratidão, sucesso. Até logo, compartilhei.

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