9 de abr. de 2010

Momento Flashback - Trio


Trio - Da Da Da

Trio é o nome de uma banda new wave formada por três integrantes alemães - Stephan Remmler (vocais), Gert 'Kralle' Krawinkel (na guitarra) e Peter Behrens (no baixo) - no ano de 1980, tendo acabado em 1985.

A banda teve 5 discos em sua breve carreira musical, sendo que o primeiro disco Trio saiu em 1981, na Alemanha. O grande êxito partiu no ano seguinte quando lançou o single "Da Da Da, Ich Lieb Dich Nicht du Liebst Mich Nicht Aha Aha Aha" , popularmente conhecida e simplificada como "Da Da Da", tendo sido executada em trinta países, inclusive os EUA, chegando a ganhar várias versões com grande sucesso, além de ser incluida em diversas propagandas comerciais, filmes e seriados de tv em todo o mundo. Recentemente, no Brasil, fez parte da propaganda da Pepsi Cola.

Nunca foi popular na Alemanha, porém o Trio ficou marcado apenas por emplacar essa música. Outras músicas como "Broken Hearts for You and Me", "Boom Boom", "Hearts are Trump" e "Anna Letmein Letmeout", não tiveram a mesma repercussão do grande hit da banda. Em 1986 saiu a compilação 5 Jahre Zuviel reunindo seus sucessos em cinco anos de atividade.



8 de abr. de 2010

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 25

História do Jazz

Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro spiritual protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX. É notável como essa música se modificou tão profundamente durante um período de apenas um século.

O termo jazz começa a ser usado no final dos anos 10 e início dos anos 20, para descrever um tipo de música que surgia nessa época em New Orleans, Chicago e New York. Seus expoentes são considerados "oficialmente" os primeiros músicos de jazz: a Original Dixieland Jass Band do cornetista Nick LaRocca, o pianista Jelly Roll Morton (que se auto-denominava "criador do jazz"), o cornetista King Oliver com sua Original Creole Jazz Band, e o clarinetista e sax-sopranista Sidney Bechet. Em seguida, vamos encontrar em Chicago os trompetistas Louis Armstrong e Bix Beiderbecke, e em New York o histriônico pianista Fats Waller e o pioneiro bandleader Fletcher Henderson. Em 1930 o jazz já possui uma "massa crítica" considerável e já se acham consolidadas várias grandes orquestras, como as de Duke Ellington, Count Basie, Cab Calloway e Earl Hines.

A evolução histórica do jazz, assim como da literatura, das artes plásticas e da música clássica, segue um padrão de movimento pendular, com tendências que se alternam apontando em direções opostas. Em meados dos anos 30 surge o primeiro estilo maciçamente popular do jazz, o swing, dançante e palatável, que agradava imensamente às multidões durante a época da guerra. Em 1945 surge um estilo muito mais radical e que fazia menos concessões ao gosto popular, o bebop, que seria revisto, radicalizado e ampliado nos anos 50 com o hard bop. Em resposta à agressividade do bebop e do hard bop, aparece nos anos 50 o cool jazz, com uma proposta intelectualizada que está para o jazz assim como a música de câmara está para a música erudita.

O cool e o bop dominam a década de 50, até a chegada do free jazz, dando voz às perplexidades e incertezas dos anos 60. No final dos anos 60, acontece a inevitável fusão do jazz com o rock, resultando primeiro em obras inovadoras e vigorosas, e posteriormente em pastiches produzidos em série e de gosto duvidoso. Hoje existe espaço para cultivar todos os gêneros de jazz, desde o dixieland até o experimentalismo free, desde os velhos e sempre amados standards até as mais ambiciosas composições originais para grandes formações.

Com o free, o jazz incorporou conquistas estéticas da arte de vanguarda dos anos 60, como a música atonal e aleatória e o happening. O free jazz nasceu "oficialmente" com o famoso disco de 1960 (intitulado precisamente Free Jazz), onde se ouve o quarteto duplo liderado por Ornette Coleman (sax alto) e Eric Dolphy (clarinete-baixo), no qual participaram músicos importantes: Charlie Haden e Scott LaFaro aos contrabaixos, Don Cherry e Freddie Hubbard aos trompetes, Ed Blackwell e Billy Higgins nas baterias. Não obstante, podemos identificar precursores do gênero free, como Charles Mingus, com seu conjunto nos anos 50 e 60, John Coltrane nos anos 60 e principalmente Cecil Taylor, já em meados dos anos 50. (Na verdade, alguém poderia sustentar que Taylor é o verdadeiro "inventor" do free jazz.) No free jazz, a ênfase está na improvisação coletiva. Os músicos não estão presos a temas, nem a padrões de fraseado convencionais, nem à harmonia tonal; em vez disso, eles se valem de acordes e pequenas células combinadas de antemão para se coordenar entre si e se orientar dentro da textura sonora. Por ter uma estrutura extremanente livre e atonal, o free jazz é uma música que nem sempre se deixa escutar facilmente.

Próxima semana continuarei a falar sobre a música jazz. Uma dica pra quem quiser gosta de ouvir música on line é só acessar o link da rádio Sky FM - http://www.sky.fm/jazzclassics/
- e clicar no botão "Listen now" para ouvir os clássicos do jazz como Bing Crosby, Carroll Gibbons, Charlie Parker, Jack Teagarden, Nat King Cole e Louis Armstrong. Espero que gostem!
----------------------------------------
Texto extraído do site http://www.ejazz.com.br/ .

7 de abr. de 2010

Línox e seus novos projetos

Línox - Dezembro


Línox, já tendo sua própria gravadora (Fibra Records, onde gravou seu primeiro disco), lança seu segundo disco Positivo em 2006, produzido pelo músico Christiaan Oyens, mesclando vários estilos musicais como rap, pop, reggae, balada e mpb, contando com participação de músicos conhecidos como Max e João Viana (filhos do cantos Djavan). O disco, que tem seu filho na capa, foi bem recebido e teve boas execuções com as faixas "Condição Humana", "Sorriso" e "Sossegado".

A partir daí, desenvolve projetos paralelos à sua carreira musical, não deixando de compor e cantar. No ano passado entrou em estúdio para iniciar novas gravações e preparando materiais para lançamento de novo cd que deve sair em breve, contando com parcerias de Davi Moraes, Dudu Falcão e João Donato, entre outros.



O início da carreira de Línox


Línox - Condição Humana

Carlos Hazan, conhecido artisticamente como Linox, nasceu em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro e iniciou na música aos 10 anos de idade como baterista junto com seus colegas do colégio. A partir daí, foi descobrindo seu dom musical e partiu para o Rio de Janeiro aos 13 anos e criou a banda Fibra de Vida, ao lado dos amigos Davi Moraes e Zé Ricardo, além de outros, embora já apresentavam na banda do cantor Moraes Moreira que deu maior apoio aos integrantes. A banda durou 7 anos e chegou a gravar um disco. Logo depois, veio a criar um projeto musical chamado "Personagens", junto com mais dois amigos, que durou 4 anos que também originou um disco, buscando a reinvenção do rap, novas sonoridades rítmicas e aproximação da poesia.

Somado a essas experiências musicais, é que Línox lança seu primeiro disco homônimo em 2002. Sendo um trabalho independente, foi elogiado pela crítica e deu novo passo para a carreira do cantor, influenciado por Jack Johnson, e destacou com as faixas "Qual É a Sua?", "Flores" e "Sabor da Vida". Em suas apresentações, Línox chegou a apresentar no Rock In Rio Lisboa, em 2004, encerrando o festival.



Línox - Flores



Sucesso do primeiro cd disco Línox, de 2002.


REVELAÇÃO MPB: Línox


Línox - Sorriso


Com 15 anos de carreira e aclamado por suas letras expressivas gravadas por diversos nomes da mpb, o cantor, compositor e instrumentista Línox possui a experiência de ter integrado nos grupos Personagens e o Fibra, este, ao lado de Davi Moraes e Zé Ricardo. Como músico tocou como baterista da banda de Moraes Moreira, Nivaldo Ornellas entre outros. É a Revelação MPB que trago nesta quarta.


5 de abr. de 2010

Curiosidades sobre Donga, autor de "Pelo Telefone"



Em 05 de abril de 1889 nasceu Ernesto dos Santos, que ficou conhecido no meio musical como DONGA, o primeiro compositor a dar o nome de "samba" a uma composição ("Pelo Telefone"), gravada em 1916 pelo cantor Baiano.

Na época houve muita polêmica em torno do verdadeiro autor de "Pelo Telefone" porque, segundo Almirante narra em seu livro "No Tempo de Noel Rosa", foram vários os autores de "Pelo Telefone", dentre os que freqüentavam a casa de Tia Ciata, na Praça 11. Dentre eles Sinhô, Donga, João da Baiana e Pixinguinha.

Donga, passando à frente dos demais, registrou, em fevereiro de 1916, na Biblioteca Nacional, o samba como de sua autoria. Isso está registrado no Jornal do Brasil, de 16 de Fevereiro daquele ano.

Assim, oficialmente, ele é o verdadeiro e único autor da música de "Pelo Telefone". A letra é realmente de Mauro de Almeida.

Mesmo assim, o samba teve várias letras diferentes. A mais longa foi a gravada por Baiano, em 1916.

Donga foi um compositor de várias músicas, como "Passarinho Bateu Asas", "Bambo de Bambu", "Ranchinho Defeito" e inúmeras outras.

Donga fez parte do grupo Os Oito Batutas, comandado por Pixinguinha que, durante seis meses, em 1918, mal terminou a Primeira Guerra, se apresentou em Paris.

Donga faleceu aqui no Rio de Janeiro no dia 25 de Agosto de 1974, aos 85 anos.
---------------------------------------------------------------------------
Contribuição de Norma, na comunidade História & Música.



4 de abr. de 2010

Sintonia::: Especial Benito di Paula



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições e interpretações de Benito di Paula.

40 Anos de carreira de Benito di Paula


Benito di Paula - Mulher Brasileira

Com mais de 40 anos de carreira (iniciada em 1968), Benito ainda chegou a comandar o programa "Brasil Som 75" pela TV Tupi, em 1975. Sendo filho de uma família de treze irmãos, o cantor sofreu muito para conseguir impor o seu trabalho, após passar por muita dificuldade financeira. Inovou pelo estilo de tocar, levando o piano ao samba, até criar seu próprio estilo.

Com mais de 25 discos gravados, chegou também a fazer sucesso em nível internacional, em especial, na América Latina. O escritor e jornalista baiano Paulo César de Araújo falou um pouco da história do cantor em seu livro "Eu Não Sou Cachorro Não".

Chegou a prestar uma homenagem ao cantor e compositor Luiz Gonzaga na canção "Sanfona Branca" e homenagear as mulheres em "Mulher Brasileira". Depois de um hiato de 13 anos sem gravar, Benito di Paula lançou, no ano passado, seu segundo CD e primeiro DVD Ao Vivo, gravado no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, trazendo seus maiores sucessos.


Um pouco de Benito


Benito di Paula - Apesar de Você

Cantor e compositor, sua carreira começou no Rio de Janeiro, onde foi crooner de boates nos anos 60. Mais tarde mudou-se para Santos (SP), onde cantava e tocava piano em casas noturnas. Radicado em São Paulo, lançou seu primeiro compacto e passou a promover em suas apresentações uma mistura de samba latinizado, estilo que acabou tornando-o conhecido. Tido também como representante do "sambão jóia", corrente comercial do gênero que antecipou os pagodeiros de butique. 

Seu primeiro LP, Benito Di Paula, de 1971, trazia músicas como "Apesar de Você" (Chico Buarque), "A Tonga da Mironga do Kabuletê" (Vinicius/Toquinho) e "Azul da Cor do Mar" (Tim Maia), chegando a sofrer censura na época. Na década de 70 comandou o programa Brasil Som 75, na TV Tupi. Com mais de 25 discos gravados (a maioria relançada em CD) e diversas turnês no exterior, foi rotulado e comercial, cafona, brega etc., mas mesmo assim continua se apresentando com freqüência em shows por todo o país. Entre seus maiores sucessos destacam-se "Charlie Brown", "Mulher Brasileira" e "Retalho de Cetim".
--------------------
Fonte: Clique Music

Benito di Paula - Retalhos de Cetim



Benito di Paula canta um de seus grandes clássicos.


"Retalhos de Cetim"
(Benito di Paula)

Ensaiei meu samba o ano inteiro
Comprei surdo e tamborim
Gastei tudo em fantasia
Era tudo o que eu queria
E ela jurou desfilar pra mim

Minha escola estava tão bonita
Era tudo o que eu queria ver
Em retalhos de cetim
Eu dormi o ano inteiro
E ela jurou desfilar pra mim

Mas chegou o Carnaval
E ela não desfilou
E eu chorei, na avenida eu chorei
Não pensei que mentia
A cabrocha que eu tanto amei

Minha escola estava tão bonita
Era tudo o que eu queria ver
Em retalhos de cetim
Eu dormi o ano inteiro
E ela jurou desfilar pra mim

Mas chegou o Carnaval
E ela não desfilou
E eu chorei, na avenida eu chorei
Não pensei que mentia
A cabrocha que eu tanto amei.



Homenageado do Dia: Benito di Paula


Benito di Paula - Charlie Brown

Trago agora para todos, um pouco da vida e da carreira de Uday Veloso, mais conhecido como o cantor, compositor e pianista Benito di Paula, vindo de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro, sendo o Homenageado do Dia.