16 de dez. de 2011

Momento Flashback: Menudo


Menudo - If You're Not Here (By My Side)

No meio a tantos cantores e bandas pop rock que se destacaram na década de 1980, impossível não deixar de mencionar uma certa banda de garotos (ou boy bands) que não tocavam nenhum instrumento, mas usavam da voz e da dança para conquistar o público infanto-juvenil, especialmente as mulheres da época. E a pioneira neste estilo foi um quinteto que saiu da cidade de San Juan, em Porto Rico, país da América Central, para conquistar toda a América Latina (especialmente no Brasil) e até mesmo o mundo: Menudo.

Criada pelo produtor musical Edgardo Díaz em 1977 que buscou garotos com talento musical para entrar no mercado musical. A primeira formação contou com os integrantes Oscar Meléndez, Carlos Meléndez, Ricardo Meléndez (Ricky), Fernando Sallaberry e Nefty Sallaberry, sendo três deles primos de Díaz, tendo lançado o primeiro disco Los Fantasmas no mesmo ano, mas vieram a ficar até 1980. Nos dois anos seguintes, a banda ia passando por mudanças na sua formação até a chegada de Carlos Javier Rivera Masso (Charlie), Ray Reyes León (Ray), Roy Stephan Rossello Díaz (Roy), Robi Draco Rosa (Robby) e Enrique Martin Morales (Ricky Martin), que seriam os nomes mais marcantes na história da banda, devido ao enorme sucesso e impacto que causou junto ao público feminino que lotava espaços de shows para vê-los, seja no Brasil ou em outros países latino americanos.

No Brasil, esta formação (vide foto acima) veio a ficar conhecida a partir do primeiro disco Mania, lançado em 1984 para o mercado brasileiro. Com várias apresentações nos palcos e nos meios de imprensa, a banda se tornava uma verdadeira febre junto aos seus fãs, cantando em português, espanhol e em inglês. Entre os maiores hits, destacaram as faixas "Não Se Reprima" e "If You're Not Here (By My Side)" (em português: "Se Você Não Está Aqui"). O sucesso foi tão grande que levou à inspirar na criação de outras bandas de garotos em outros países (incluindo o Brasil que teve os grupos Dominó e Polegar na segunda metade da década de 1980).

A partir de 1985, com a saída de Charlie, a banda começava a alçar vôos mais altos, embora o público ia reduzindo com o passar dos anos, não se adaptando às substituições no Menudo em que cada integrante partia para seus projetos pessoais, já que os principais nomes que causavam histeria junto às fãs eram Robby (que cantava a maioria das músicas) e Charlie. No início da década de 1990, a banda já contava com sua formação toda modificada, mas que perdeu bastante sua popularidade obtida nos anos anteriores.

Em 1992, a banda de rock nacional Legião Urbana gravou, em seu cd Acústico MTV lançado em 1999, uma versão em português para a música do Menudo "Hoy Me Voy Para México" ("Hoje a Noite Não Tem Luar") que fez voltar a lembrança do sucesso dos 5 rapazes de Porto Rico. Em 2008, foi feito uma seleção em um reality show da MTV norte-americana para a escolha dos novos integrantes do Menudo. Sua nova formação conta com Carlos Olivero (Carlos), Chris Moy (Chris), José Monti Montañez (Monti), Jose Bordonada Collazo (Jose) e Emmanuel Vélez Pagán (Emmanuel). Sobretudo, até hoje, nenhuma nova formação veio a superar àquela que conquistou a fama nos meados da década de 1980.

15 de dez. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 89

O balé clássico surgiu nas cortes italianas, no início do século 16, embora não se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os seus primeiros passos e coreografias. Foi o termo italiano balletto ("dancinha", "bailinho") que deu origem à palavra francesa ballet. Na época, tratava-se de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Tamanha admiração pela dança levou a princesa italiana Catarina de Médici (1519-1589) a introduzir o balé numa nova corte quando se casou com o rei da França Henrique II. Catarina também fez questão de contratar o grande coreógrafo italiano de então, Balthazar de Beaujoyeulx. Aqui vale abrir um parênteses. O nome verdadeiro do coreógrafo era Batazarini Di Belgioioso. A forma afrancesada, não só do nome dele, como de outros italianos que fizeram parte da história do balé, tornou-se a mais conhecida pois a dança só se desenvolveu realmente quando chegou entre os franceses, que espalharam seu sotaque em tudo o que envolve essa arte.

Mas voltemos a Beaujoyeulx. Em 1581, a companhia dele apresentava um espetáculo bem diferente dos balés de hoje, reunindo não apenas dança, mas também poesia, canto e uma orquestra musical. Esse formato variado entusiasmou os nobres franceses desde o início, mas o balé só atingiria seu apogeu no século seguinte, na corte do rei Luís XIV. Grande entusiasta da dança, Luís XIV também era bailarino, tanto que recebeu o apelido de Rei Sol por causa da sua participação no espetáculo Ballet de La Nuit, no qual vestia uma fantasia muito brilhante, lembrando o grande astro. Em 1661, Luís XIV fundou a Accademie Royale de Musique, que abrigava uma escola de balé. Ali, sob a direção do compositor italiano Jean-Baptiste Lully e de seu assistente, o professor de dança francês Pierre Beauchamps, o balé se tornaria um espetáculo mais sofisticado, conhecido como "Ópera-Balé" por combinar dança, diálogos e canto. Foi Pierre Beauchamps quem criou as cinco posições básicas que são usadas no balé até hoje.

Por volta do século 18, os espetáculos passaram por outra transformação, concentrando-se mais na música e na dança. Foi nessa época também que as bailarinas começaram a se rebelar contra os vestidos que usavam até então e que limitavam os movimentos. Por causa dessa restrição, os homens eram os que tinham os papéis de destaque nos espetáculos. Como as coreografias cheias de saltos e giros ganhavam espaço, as mulheres tiveram que reagir. A belga Marie Ann Cupis de Camargo baixou os saltos de seus sapatos e encurtou suas saias para desenvolver melhor sua dança. Não por acaso, ela foi uma das primeiras bailarinas importantes da história. O último momento marcante da origem do balé ocorreu no século 19, quando a italiana Marie Taglioni foi a pioneira a dançar na ponta dos pés, hoje o movimento mais identificado com o balé clássico.
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Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiu-o-bale

14 de dez. de 2011

Um pouco sobre Fábio Cadore

Fábio Cadore nasceu em 1983 na cidade de São Paulo/SP e aprendeu a tocar violão ainda aos 6 anos de idade.Após cursar música erudita no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, passa a participar de vários recitais e a se apresentar nos teatros e espaços culturais.

Além da influência do rock, oriundo das décadas de 1980 e 1990, e em violonistas renomados como João Gilberto, Fábio chegou a participar de algumas bandas de garagem. Neste período, passa a se especializar na música popular na Faculdade de Música Carlos Gomes e começa a fazer suas primeiras composições e fazer show em alguns bares da capital paulista.

Ao graduar-se em 2006, Fábio já planeja gravar seu primeiro disco no ano seguinte e lança em 2008 o cd Lúdico Navegante, produzido por ele mesmo. Ainda participou do projeto promovido pela cantora Dani Gurgel intitulado "Novos Compositores".

Também compôs para outros cantores e bandas, além de investir na sua carreira internacional onde passa por alguns países da América Latina e na Europa. Atualmente, participou do espetáculo teatral "Os Homens de Chico", e agora dedica-se ao seu projeto autoral "Tudo Novo", realizando vários shows em São Paulo, divulgando suas novas composições.

Fábio Cadore - Na Atividade


Composição de Fábio Cadore onde o próprio canta neste clipe oficial, acompanhado de sua banda. Postado originalmente no canal do canal no Youtube.

REVELAÇÃO MPB: Fábio Cadore



Mais um novo talento surge na nossa música brasileira. Trata-se de Fábio Cadore, que vem a ser a Revelação MPB desta quarta-feira.

12 de dez. de 2011

Estréia nova Rádio On Line

Olá pessoal tudo bem?

O ano 2011 está quase terminando e o blog Sintonia Home Page já conta com 98 participantes fiéis (e a tendência é aumentar ano que vem) que agradeço muito pelo apoio e audiência ao conteúdo feito especialmente para levar informações acerca da música de bom gosto para todos que apreciam, independente de quem seja.

E como presente de Natal antecipado, trago um antigo sonho concretizado no último sábado (10/12/2011) que é a criação e divulgação da minha primeira rádio virtual intitulada SINTONIA que está incluída no meu blog para todos ouvirem.

A boa música não morre, prevalece. E o carnaval da Bahia também deixou um legado de grandes clássicos, artistas e músicas que ficaram gravadas na memória de todas as pessoas que acompanharam o axé music (expressão que, anos atrás, foi usada de forma depreciativa, mas que foi bem recebida pelo público e incorporada no gênero da música brasileira) que será sempre tocada nos fins de semana. Assim como manter também o padrão do blog ao tocar o melhor da música popular brasileira, pop-rock nacional e internacional durante a semana.

Enfim, espero que possam prestigiar esta nova estação virtual feita para os amantes da boa música.

Um abraço,
Junir Silva.

11 de dez. de 2011

Sintonia::: Especial Eliane Elias



Disco com os maiores sucessos de Eliane Elias.

Quem é Eliane Elias?

Eliane Elias - The More I See You

Filha de uma pianista da área erudita, foi criada ouvindo música clássica e jazz. Iniciou seus estudos de piano com a mãe. Aos 12 anos de idade começou a transcrever e a executar os solos de artistas como Bud Powell, Art Tatum, Wynton Kelly e Bill Evans. Ingressou no Centro Livre de Aprendizagem Musical (SP), o CLAM do Zimbo Trio, e aos 15 anos já lecionava nessa escola de música. Estudou, também, na Julliard School de Nova York (EUA).

Em 1981, mudou-se para os Estados Unidos, convidada pelo baixista Eddie Gomez para preencher a vaga de tecladista no Steps Ahead, grupo integrado também por Michael Brecker, Peter Erskine e Mike Mainieri. Atuou com o conjunto durante um ano, participando da gravação do LP Steps Ahead, lançado pela Elektra. Em seguida, iniciou sua carreira solo, desenvolvendo um trabalho de trio piano/baixo/bateria.

Em 1986, gravou, com o trompetista Randy Brecker, o LP Amanda e, no ano seguinte, o LP Illusions. Lançou, em 1988, o CD Cross Currents, relacionado em 5º lugar na lista de discos de jazz mais vendidos e executados nesse ano, segundo a revista "Billboard".

Em 1989, gravou o CD So Far, So Close, produzido por Eumir Deodato, registrando composições próprias como "At First Sight" e "Still Hidden". O disco, que contou com a participação de Michael Brecker (sax), Peter Erskine (bateria) e Will Lee (baixo), além dos percussionistas Café e Don Alias e de Randy Brecker (trompete), figurou em 1º lugar na relação dos mais executados em rádio, segundo a "Radio & Records".

Em 1990, lançou o CD Eliane Elias Plays Jobim, interpretando canções do compositor, como "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque) e "Passarim" (Tom Jobim). Dois anos depois, gravou o CD A Long Story, contendo composições próprias, como "Back In Time" e "Karamuru", além da faixa-título, entre outras. Em 1995, lançou o CD Eliane Elias Solos and Duets With Herbie Hancock, interpretando clássicos da música norte-americana. Gravou, em 1997, o CD The Three Americas, registrando canções de sua autoria, além de "O Guarani", de Carlos Gomes.

Em 2002, foi indicada para o Grammy, nas categorias Álbum de Jazz de Grandes Formações e Melhor Álbum de Jazz Latino, pelo CD Impulsive!, gravado ao lado do trombonista e arranjador Bob Brookmeyer, com a Danish Radio Jazz Orchestra. Lançou pela BMG brasileira os CDs Kissed by Nature (2003) e Dreammer (2004).

Em 2004, esteve no Brasil, onde apresentou-se, como atração internacional, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Marcos Valle, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Os Cariocas e Bossacucanova, no espetáculo "Bossa Nova in Concert", realizado no Canecão (RJ). O show foi apresentado por Miele e contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga.

É considerada uma das mais importantes pianistas da área do jazz nos Estados Unidos, destacando-se pela mistura desse gênero com a música brasileira.
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Extraído com adaptações do site Dicionário MPB.

Eliane Elias - Samba Triste


Segue o clipe com Eliane Elias tocando a música "Samba Triste", de Billy Blanco e Baden Powell, acompanhada dos músicos Marc Johnson no contrabaixo e Satoshi Takeshi na bateria.

Homenageada do Dia: Eliane Elias


Eliane Elias - Apareceu

Natural de São Paulo, a cantora, compositora, arranjadora e pianista Eliane Elias é a Homenageada do Dia deste domingo.