Def Leppard (originado do nome Deaf Leopard) é uma banda hard-rock inglesa, da cidade de Sheffield, situada no condado de South Yorkshire, criada em 1977 pelo baixista Rick Savage, o guitarrista Pete Willis e baterista Tony Kenning que, juntamente com os guitarristas Joe Elliott e Steve Clark, completaram a formação original. Porém, Kenning fica pouco tempo, vindo a ser substituído por Frank Noon e depois por Rick Allen na bateria.
O primeiro disco On Through The Night foi lançado em 1980 que foi muito bem recebido na Inglaterra. Logo depois gravam mais dois discos em 1981 (High 'n' Dry) e 1983 (Pyromania, com destaque para "Rock of Ages"). Porém, no final de 1984, o baterista Rick Allen sofre um acidente de carro que veio a ocasionar na perda de seu braço, levando a Def Leppard a dar um tempo em suas atividades até 1987 quando retorna com mudanças em sua formação e trazendo um dos melhores trabalhos já feitos em sua trajetória musical: Hysteria. Este quarto álbum veio repleto de sucessos, incluindo duas famosas baladas: "Love Bites" e a faixa-título.
Após vários shows realizados pelo mundo, a banda sofre uma perda na sua formação com a morte do guitarrista Steve Clark por alcoolismo em 1991, próximo de concluir novo disco que seria lançado no ano seguinte, mas que também obteve ótimas vendagens igualando o trabalho anterior. Logo vieram dois novos discos gravados em 1996 e 1999.
No ano de 2001 é lançado o filme Hysteria: A História do Def Leppard, meses antes do lançamento do oitavo álbum da banda - X - lançado em 2002. O último disco da Def Leppard intitulado Songs from the Sparkle Lounge foi lançado em 2008. Atualmente continua em atividade contando com Joe Elliott nos vocais, Phil Collen e Vivian Campbell na guitarra, Rick Savage no baixo e Rick Allen na bateria.
Com batidas rápidas e regulares, porém, menos agressivas que as do techno, (em média 140BPM), o trance surgiu na década de 90, mesma época do surgimento da cena techno e hardcore na Alemanha. Foi inspirado pelo acid house e pelo próprio techno, e surgiu com a criação de selos como R S Records na Bélgica e a Harthouse/Eye Q na Alemanha.
No trance, foram acrescentados efeitos às músicas, fazendo com que se distinguisse dos outros estilos. Os timbres no trance são mais agudos e as batidas mais repetitivas. Outra característica marcante do trance é a progressão do ritmo. As batidas começam em uma velocidade e vão aumentando até atingir o ápice. É nessa hora que a música pára e começa tudo de novo.
Uma das variações do trance é o Goa Trance, que nasceu em Goa, na Índia. Lá, o trance se fundiu com as referencias religiosas e culturais da Índia e o resultado disso foi um estilo de musica com instrumentos indianos tradicionais. O Psytrance é outra variação do trance, onde ao invés de instrumentos indianos, são utilizados efeitos com sons espaciais e robóticos. O próprio nome já diz, "psychodelic": Um som mais psicodélico!
O trance é o som inspirador das raves, justamente pelas festas realizadas ao ar livre em Goa - as mega raves em locais junto à natureza. O chamado hard trance é o trance com batidas mais pesadas e velozes, uma mistura do trance com o hardcore. --------------------------------------------------------------------- Fonte: Pepsi
Grupo pop oriundo da cidade de Recife, considerado da nova geração da cena mangue beat e surgiu no ano de 2001. A palavra "mombojó" não tem significado, foi uma sugestão do baterista Vicente Machado, que se adequou ao desejo do grupo.
Banda integrada por Felipe S (voz), Samuel (baixo), Vicente Machado (bateria), Marcelo Machado (guitarra), O Rafa (flauta), Chiquinho (teclado e sampler) e Marcelo Campello (violão, cavaquinho, trompete e escaleta). Em 2003 o grupo gravou o primeiro disco Nadadenovo, encartado e distribuído na revista "Outra Coisa", de Lobão. No CD foram incluídas 15 composições de autoria dos próprios componentes, entre elas, "A Missa" (Felipe S e Vicente Machado), "Absorva" (Felipe S e Samuel), "Adelaide" (Marcelo Capello e China), "Cabidela" (Felipe S e China), entre outras.
A banda, adepta do "copyleft", isto é, dos registros abertos, antes mesmo do lançamento do disco, diponibilizou em mp3 todas as faixas em seu site oficial, o que não impediu da banda vender mais de 10 mil cópias do disco. Em 2004 o grupo fez turnê de lançamento do disco nas regiões Sul e Sudeste, em São Paulo, no Sesc Pompéia, além de Florianópolis, Rio de Janeiro e participação no "Curitiba Pop Festival", sempre com crítica positiva de jornais como O Globo, entre outros. O grupo recebeu elogios de vários artistas como Leirinha, vocalista do Cordel do Fogo Encantado e do cantor Lobão.
Em 2006, a banda lançou o segundo disco solo de nome Homem-Espuma. No CD, produzido pelo guitarrista Lúcio Maia, integrante da banda Nação Zumbi e Daniel Ganjaman, da banda Instituto, foram incluídas composições inéditas. Em 2007, um dos integrantes, o flautista O Rafa faleceu devido a um infarto. Dois anos depois o músico Marcelo Capello (violão, cavaquinho e escaleta) deixou o grupo.
No ano de 2010 o grupo lançou o novo disco "Amigo do Tempo" (independente) já com a nova formação de quinteto: Felipe S (voz), Samuel (baixo), Marcelo Machado (guitarra), Vicente Machado (bateria) e Chiquinho (teclado). No CD foram incluídas as faixas "Entre a União e a Saudade", "Praia da Solidão", além da faixa-título "Amigo do Tempo". O disco contou com produção do trompetista Guizado (que participou como músicos de algumas faixas), do músico Pupillo (do grupo Nação Zumbi), Rodrigo Sanches, Evaldo Luna e dos integrante do grupo.
No ano de 2011 apresentou-se em show no Circo Voador, na Lapa, Centro do Rio de Janeiro e ainda no Teatro Rival BR, na Cinelândia, também no centro da cidade.
Banda brasileira criada na cidade de Recife, capital de Pernambuco, em 2001 e que busca mesclar indierock, mpb com manguebeat, influenciada pelo som do estado. É a Revelação MPB que trago nesta quarta-feira.
Natural do Rio de Janeiro, Lobão aprendeu a tocar bateria e violão ainda na infância. Ao se mudar para São Paulo aos 17 anos de idade, entra como bateria no grupo Vímana, tocando ao lado dos colegas Luís Maurício (que, mais tarde, se consagraria como Lulu Santos), Ritchie, Fernando Gama e Luis Paulo.
No início da década de 1980, Lobão viria a produzir o primeiro disco da cantora Marina Lima e integra a formação da banda Blitz, mas abandonando meses depois para seguir sua própria carreira. Assim, em 1982, Lobão grava seu primeiro disco Cena de Cinema, pela gravadora RCA. Em 1984, funda a banda Lobão e Os Ronaldos e grava novos discos que emplacam vários hits nas paradas do sucesso como "Me Chama", "Corações Psicodélicos", "Rádio Blá (Eu Te Amo)", "Vida Bandida", "Baby Lonest", entre outros, tornando-se roqueiro respeitado no cenário carioca e paulista. Além de compor seus próprios sucessos, também contou com parcerias de Cazuza, Arnaldo Brandão e Bernardo Vilhena, entre os mais conhecidos.
Além da música, também era alvo de polêmicas devido às suas fortes declarações e críticas. Participou do Festival Hollywood Rock em 1990, onde gravou e registrou seu show em seu disco Vivo! em São Paulo. Depois de gravar novo disco O Inferno É Fogo e de uma apresentação no Rock In Rio II no ano seguinte, onde foi vaiado pelo público, Lobão some da mídia, reaparecendo em 1995 com novo disco Nostalgia da Modernidade, mesclando rock com samba, além de experimentações com música eletrônica. Com A Vida É Doce, lançado em 1999, Lobão rompeu com as gravadoras ao lançar seu trabalho independente.
A partir de 2000, Lobão se envereda por novos projetos, incluindo a televisão, sem deixar de lado a música, voltando em evidência em 2007 com o lançamento do cd e dvd MTV Acústico, reunindo grandes sucessos de sua carreira. Com mais de 10 discos gravados, Lobão continua em atividade, realizando shows e com uma autobiografia, relatando fatos de sua vida e sua carreira, lançada em 2010.
Em uma entrevista feita no dia 30/11/2010 para o portal Quem Acontece, seção "Quem Pensa", Lobão conta um pouco de sua biografia intitulada "50 Anos a Mil" lançada pelo cantor falando de sua vida e sua carreira. Segue o texto original nesta entrevista feita por Patrícia Moraes.
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A casa simples e aconchegante no bairro do Sumarezinho, Zona Oeste de São Paulo, onde o cantor e compositor carioca Lobão mora com a mulher, Regina, combina com a fase “bem resolvida e tranquila” que ele diz estar curtindo agora, aos 53 anos. Mas sua história não é nada serena: o músico acaba de lançar a biografia "50 Anos a Mil", com a colaboração do jornalista Claudio Tognolli, na qual narra o suicídio da mãe, quando ele tinha 23 anos, sua tentativa de se matar e experiências como a relação com o Comando Vermelho, facção criminosa do Rio de Janeiro. “Virei bandido mesmo, fazia assaltos, atirava, pô!”, lembra Lobão, autor de sucessos como "Me Chama" e "Vida Louca Vida".
Em entrevista a QUEM, o músico também contou histórias que não estão no livro, como a briga com Herbert Vianna, a quem acusa de plágio, e a “relação desprezível” com a filha, Júlia, de 21 anos, do relacionamento com a atriz Danielle Daumerie. Apesar de tantas polêmicas, ele diz que o livro vai divertir os leitores: “Eu sei que no fundo as pessoas vão é dar muita risada”.
QUEM: Como se sente aos 53 anos?
Lobão: Me sinto muito bem, estou melhorzinho, não sou titio, “yo soy Lobón”. Só meu olho que está mal. Uso óculos para miopia, mas mesmo assim não enxergo bem. Acho que estou com catarata, dizem que a cortisona estraga a vista cedo, sei lá. Mas estou me preparando para envelhecer, ser escritor e continuar fazendo meu som. Eu sou bem-sucedido porque sei o peso do trabalho. Se parar de trabalhar, no mês que vem vou morar embaixo da ponte. São apenas meus primeiros cinqüenta anos, ainda tem muita coisa por vir . Sempre fui cara que quis ser caseiro, ter uma família. Sou casado há 20 anos. Pô, adoro minha mulherzinha (que ele chama de Regininha). Tenho três gatos, o Lampião, a Maria Bonita e a Dalila, e adoro morar em São Paulo. Estou muito mais bonito atualmente porque estou melhorando
QUEM: Por que tomava cortisona?
L: Eu tinha nefrose, uma doença nos rins. Desde 1 ano eu tomava cortisona pra c.... Os médicos diziam que eu não sobreviveria, então minha mãe não me deixava fazer nada – escrever, calçar os sapatos, sair para brincar... Ela me superprotegia além da conta. Eu tinha tudo para ser um babaca, estava morto desde criança, na minha carreira me enterraram mil vezes, mas o rock’n’roll me salvou.
QUEM: Como foi o período que passou na prisão?
L: Fui pego com um galho de maconha (em 1987). Nem tinha erva, era só um galhinho. Cumpri três meses na cadeia com dois chefes do Comando Vermelho. Fiquei amigo dos caras porque levei caixas de Rivotril (tranquilizante) para a galera. Imagina, eles cheiravam cocaína num calor, dentro daquele cubículo!
QUEM: Depois que saiu da cadeia, como foi?
L: Fui muito bem tratado por eles (do Comando) e me tornei membro, uma espécie de diplomata do Comando Vermelho. Nunca gastei grana com farra: ganhava pó, uísque e até barra de ouro. Passava dias virado, cheirando pó, sob o fogo cruzado. Aí, a tia Bolinha, uma senhora lá do morro (da Mangueira), fazia suco de laranja para mim. Ela falava: “Menino, você está há dias sem comer nada, só cheirando esse troço. Precisa de vitamina”. Eu agachava para não levar nenhum tiro e ia tomar o suco.
QUEM: Até quando você se relacionou com criminosos?
L: Ah, meu, acho que até 1992. Sumi de lá quando fui ameaçado. Um cara me mandou cheirar e eu estava de boa, não queria, mas ele insistiu e ameçou matar um amigo se eu não obedecesse. Agora, estou limpo, não uso mais droga, mas acho que devia ser legalizado. O crime tem muita força, meu, eu estava lá dentro, eu vi! Queria escrever só sobre esse tempo que passei no meio do crime. Virei bandido mesmo, fazia assaltos, atirava, pô! Era marginalizado pela sociedade e fui buscar a marginalidade real. Mas minha vida tem outras histórias... minha mãe se suicidou por minha causa.
QUEM: Como foi isso?
L: Ela era bipolar. Tivemos uma briga porque eu estava cansado das inúmeras tentativas de suicídio dela. Em seguida, ela deixou de tomar o remédio do coração e disse a todo mundo que, se morresse, a culpa era minha. Ela disse: “Meu filho, quando eu morrer, coloca uma bandeira do Botafogo e toca meu samba-enredo preferido”. Coitada, só achei um lápis que tinha a bandeirinha do Botafogo. Mas, no velório dela, eu batuquei no caixão, como ela pediu. O povo me tachou de mau filho, mas eu não estava nem aí com eles. Só fiquei aliviado depois que escrevi esse livro. Minha mãe, Ruth, era professora, tentou dezenas de vezes o suicídio. Mas conto com muita naturalidade, me tratei como personagem, me desprendi e me curei com isso. Penso que se hoje consigo rir disso tudo, é porque estou curado
QUEM: Você também tentou se matar, em 1999. Por quê?
L: Minha tentativa de suicídio não foi depressão química, foi uma reação saudável de querer me salvar, estava sem saída. A indústria fonográfica só me queria se eu gravasse um acústico, porque os artistas da minha geração só gravavam acústicos. Um dia, em que bebi, fiquei deprimido, peguei o canivete suíço, serrei os pulsos, fui para a janela e me seguraram para eu não cair. Me pegaram com camisa de força e, a partir daí, fique três meses sob vigilância integral. Olho para isso e não me arrependo.
QUEM: Gastou muito dinheiro com drogas?
L: Que nada. Eu parecia um exu : chegava no palco e já ganhava seringa, garrote, heroína, cocaína. Torrei toda minha grana para me livrar da polícia e pagar propina para juiz. No livro, tem documentos que mostram que eu era perseguido, havia uma ordem para qualquer um poder me prender a qualquer momento.O Claudio Tognolli fez a pesquisa da perseguição que eu sofria na ditadura e conversou com as pessoas.
QUEM: O que você lembra da sua infância?
L: Levava muita porrada quando era criança, tinha muito apelido porque minha mãe me engomava muito. Eu era completamente anacrônico, parecia um menino da década de 30 . Naquela época, só tinha maluco e meu pai me vestia completamente diferente dos outros meninos, ele colocava roupa da época da guerra em mim. Aí, não tinha jeito, era esculachado por todos. Aos 12 anos, ia a centro de macumba. Tinha tesão em pomba gira. Ela é a imagem da puta, falava de sexo, amava ir pra ficar vendo ela. Uma vez, resolvi fazer uma sessão para o Exu Caveirinha em casa: tive a minha primeira crise epilética naquele dia. Quando acordei, estava tudo quebrado, a gaveta bagunçada, uma destruição completa. Um médico me curou com uma lanterninha. Segundo ele, era um problema no alinhamento da córnea, o nervo ótico está desorientado, sei lá. Desde 1993, estou curado
QUEM: Você tem uma filha, como é sua relação com ela?
L: A relação é desprezível. Sabe aquele casamento em que a mulher fala mal de você para a filha? Não tenho o menor contato. Não conheço ela basicamente. Não quero falar nem o nome, nem invocar, porque nessa hora vai ter um monte de ratazanas atrás de mim. Só posso dizer que ela é uma carioca típica. Tudo de que eu discordo.
QUEM: O que pensa sobre a música da geração atual?
L: Esse agrobrega novo quer ser rock, mas é muito ruim.
O Luan Santana, por exemplo, é uma minhoca, uma degenerescência estética, depõe contra a inteligência.
QUEM: Conte sobre sua briga com Herbert Vianna...
L: Eu fiz "Me Chama", ele fez "Me Liga", eu fiz o disco "Cena de Cinema", ele fez o "Cinema Mudo", entre outras coisas. Eu dei pito nele, briguei, mas me falaram que no fundo ele é meu fã. Me disseram que, depois do acidente, quando ele estava voltando do coma, ele pediu um violão e começou a cantar “Chove lá fora e aqui...” Quer fixação maior que isso? Eu simplesmente não concordo com a maneira como ele se nutre dessa admiração. Só que agora ele está na cadeira de rodas. Vou dizer o que para ele?
QUEM: Quais foram as consequências disso?
L: Essa minha briga com o Herbert Viana decretou minha solidão. Era eu e o resto, todos os meus amigos se bandeavam para o lado dele. Virei o doido, o maluco, o vilão. A música do Hebert, além de ser copiada, era ruim. Mas a crítica estava toda comprada. Então, no final de 1989, ninguém mais estava com a bola nenhuma, estava morta a nossa geração de artistas por causa dessa polarização, de muita briga. Acho que a minha cisão com o Herbert implodiu a geração
QUEM: Como foi o fim da união com a Blitz?
L: Fui baterista da Blitz, mas não ganhei muito dinheiro como eles. Na época do sucesso "Você não soube me amar", eu comia pão com mortadela, não tinha um puto no bolso, e o pessoal estava comprando sítio, apartamento duplex. Eu não assinei contrato com a gravadora porque eles queriam que eu rasgasse uma fita que eu tinha com composições próprias. A gravadora falou: "Ou você rasga isso aí ou não tem contrato". Como eu não assinei, me dei mal. A Blitz teve que virar uma banda infanto juvenil pra fazer sucesso, pô! Eu não concordo nisso.
QUEM: Você se sente esquecido no cenário musical?
L: Eu sumi da biografia do Cazuza, sou o melhor amigo dele, a gente era a voz da nossa época . Ele falava: "Lobão, você teve que ser preso e eu tive que pegar uma Aids pra gente aparecer ". Eu faço parte da história do Cazuza, eu ajudei a construir tudo isso, mas me baniram da história, por isso eu resolvi escrever o livro. Ainda tenho que aturar crítico musical dizendo que eu lanço mão da musica do Cazuza . Mas os caras mal sabem que a música "Vida, Louca Vida" é minha. Ele também cantou, mas a música fui eu que fiz e cantei primeiro. Tem gente que me assiste na MTV e acha que eu surgi agora, ali. O livro tem um historia muito densa e as pessoas tem que saber a minha historia . Numa m ... de país como esse, o povo tinha que me amar porque eu sou um gênio (risos)
QUEM: Por que resolveu escrever sua biografia?
L: Eu era rei das manchetes de jornal, vendo mais revista e jornal que disco. Nada mais justo do que poder vender muito livro. Eu lutei e consegui a numeração dos discos. Antes, os artistas não sabiam quantos discos vendiam e as gravadoras ganhavam em cima do número que queriam. Eu escrevo sobre a minha geração, sou o primeiro dessa época a escrever e contar sobre ela. Acho isso muito importante.
Um dos maiores roqueiros do rock brasileiro, neste domingo trago o cantor e compositor carioca João Luiz Woerdenbag Filho, artisticamente conhecido como Lobão, na seção Homenageado do Dia.