3 de jun. de 2011

Momento Flashback: Joy Division


Joy Division - Love Will Tear Us Apart

Em Manchester, na Inglaterra, Ian Curtis assistiu a uma apresentação da banda Sex Pistols em meados da década de 1970 quando teve a inspiração de entrar na música. Após conhecer o guitarrista e tecladista Bernard Albrecht (ou Bernard Sumner) e o baixista Peter Hook que estavam montando uma banda, decidiu ser o vocalista, compositor e guitarrista. Unindo-se ao baterista Stephen Morris que entrou logo depois vieram, inicialmente, a formar a banda Warsaw em 1976 que, logo depois, mudaria o nome para Joy Division.

No começo foi difícil até Ian conseguir um contrato com a gravadora Factory Records, lançando o primeiro single "Shadowplay", seguido do EP An Ideal For Living, em 1978. O álbum de estréia viria um ano depois com Unknown Pleasures pela gravadora Strawberry Studios, em Stockport. Apesar de nascer no cenário punk na época, seu som iria influenciar, mais tarde, o movimento new wave na primeira década de 1980.

Depois Joy Division gravou mais um disco - Trasmission - e começa a se tornar cada vez mais conhecida com vários shows e aparições na TV. Neste tempo, Ian Curtis já vinha tendo problemas pessoais como o divórcio de seu casamento e alguns problemas de saúde que manifestavam em algumas de suas apresentações. Por ter tentado overdose e lhe causado epilepsia, o vocalista da Joy Division foi internado no hospital.

Quando recebeu alta, os problemas de Ian Curtis não pararam. Por esta razão, antes da primeira apresentação da banda nos Estados Unidos, cometeu suicídio em maio de 1980. Neste tempo, a banda chegou a lançar um compacto com um dos grandes sucessos da Joy Division - "Love Will Tear Us Apart" - que ficou várias semanas nas paradas de sucesso no mesmo ano e, também, já estava terminando de gravar músicas de Closer, que se tornou um álbum póstumo meses depois de seu lançamento no mercado.

Com a morte de Ian Curtis, os outros integrantes vieram a criar a banda New Order juntamente com Gillian Gilbert e continuar seu sucesso.


2 de jun. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 66

A História dos Festivais da Música Popular - 1ª parte

Desde que o cantor e compositor Ary Barroso (autor de alguns clássicos da nossa música como "Aquarela do Brasil", "Isto Aqui o Que É?" e "No Rancho Fundo") criou a sigla MPB para abranger a música popular brasileira no final da década de 1950, o Brasil já passava por várias transformações, seja social, política, econômica e cultural. O emprego desta terminologia veio no texto da contracapa do disco de Carlos Lyra intitulado Bossa Nova, lançado pela gravadora Philips.

A partir daí a terminologia iria se tornar mais conhecida quando surge os primeiros eventos ligados ao gênero. 1960 é o ano que marca o início das grandes transformações no país como a inauguração de Brasília como a capital do Brasil, criação do Centro Popular de Cultura (CPC) pelo dramaturgo Oduvaldo Vianna e a influência da Bossa Nova pelo Brasil e pelo mundo. Com a expansão da TV pelo país é que os festivais iniciam, buscando levar ao público um concurso de músicas interpretadas pelos cantores e compositores que, em breve, iriam ser consagrados e reconhecidos até hoje. Isso se deve às emissoras de TV que iniciavam suas atividades na época, em especial, à TV Record, TV Excelsior e, mais tarde, TV Rio e TV Globo.

Quando a TV Tupi de São Paulo produziu o programa chamado "Hora da Bossa", apresentado por Geraldo Cunha, é que veio a idéia do produtor musical Solano Ribeiro de criar o primeiro festival realizado pela TV Record de São Paulo - o I Festival da Música Popular Brasileira, em 1960 - com poucos participantes, cujos vencedores foram: Roberto Amaral com "Canção do Pescador" (de Newton Mendonça) em 1º lugar; Mag May com "Eu" (de Laudelina Cotrim de Castro) em 2º lugar; e Edilton Lopes com "Seringueiro" (de José Assad) em 3º lugar.

Mas é a partir da metade da década que começa o auge dos festivais. Isso veremos na semana que vem. Até lá!

1 de jun. de 2011

Vanessa e seu novo trabalho

Com o sucesso de seu primeiro disco, somado à boa receptividade pela crítica, Vanessa Bumagny é convidada para participar de alguns projetos musicais, a exemplo do cd Pau-de-Sebo nº 2, Vitrine Brasil, produzido pelo guitarrista Danilo Pinheiro visando divulgar os artistas brasileiros na Europa. Neste disco, Vanessa canta uma de suas primeiras composições chamada "Mito".

Entre 2000 e 2001, chegou a participar do projeto "Prata da Casa", com apresentação na Choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo. Já em 2005, viaja para França com demais artistas brasileiros em turnê naquele país. Este ano, chega com seu segundo álbum Pétala Por Pétala, demonstrando um amadurecimento no seu trabalho, mesclando vários ritmos na música brasileira. Atualmente vem apresentando seu projeto musical de divulgação de seu novo trabalho, sob a produção do cantor e compositor Zeca Baleiro.

Vanessa Bumagny: Biografia

Vanessa Bumagny - O Que For Melhor

Descendente de russos e portugueses, Vanessa Bumagny nasceu em São Paulo. E, cantando Mozart em um coral quando morava nos EUA, decidiu optar pela carreira musical. Apesar do início erudito, Vanessa cresceu amando Luiz Gonzaga. Desta maneira, sua música traz um fortíssimo sotaque brasileiro, mas os Beatles e Prince estão entre suas preferências, fazendo com que também passeie, com muita naturalidade pelo Pop.

No início dos anos 90 estudou teatro e circo, mas novamente a música falou mais alto e em 1992 criou uma banda de forró, estilo que até então, era impensável fora das rodas nordestinas. Nesta mesma época conhece Chico César, de quem vira backing vocal, e Zeca Baleiro que chegou a participar de um show da banda como convidado especial.

Um pouco mais tarde, a descoberta de Dalva de Oliveira, gera um show todo dedicado ao repertório da grande diva. Em 1995, resolve viajar para a Espanha, aonde tem uma crise de identidade musical. A experiência se revelou tão boa, que, recebeu o primeiro convite para fazer um CD, seu primeiro disco - De Papel - com produção de Alê Siqueira (co-produtor do álbum Tribalistas) e Dante Ozzetti.

Algumas das canções são poemas musicados por ela, como "Plenilúnio", de Fernando Pessoa; "Corridinho", de Adélia Prado; "Es Verdad" de Garcia Lorca. E existem parcerias com Chico César ("Borboleta de Papel" e "Pétala por Pétala"), Márcio Faraco ("Se Der Pra Ser") e Zeca Baleiro ("De Papel").
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Fonte: Nova Brasil FM


Vanessa Bumagny - Triz



Um dos sucessos da cantora e compositora Vanessa Bumagny neste clipe oficial lançado no ano passado.


REVELAÇÃO MPB: Vanessa Bumagny


Vanessa Bumagny - Flor

A música brasileira não para de descobrir novos talentos. Hoje trago pra todos conhecerem um pouco sobre Vanessa Bumagny como a Revelação MPB deste dia.


29 de mai. de 2011

Sintonia::: Especial Jovelina Pérola Negra



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Jovelina Pérola Negra.

Jovelina: 15 anos de samba

Jovelina Pérola Negra e Zeca Pagodinho - Bagaço da Laranja

Jovelina Pérola Negra lança seu primeiro disco em 1985, apresentando composições próprias e de outros colegas do gênero, com destaque para os sucessos "Pagode no Serrado" e "Menina Você Bebeu". Nos dois anos seguintes grava Luz do Repente, sendo a faixa-título um dos grandes sucessos de sua carreira, e Sorriso Aberto.

Ao todo foram 7 discos em sua curta trajetória de 15 anos, se firmando como um dos grandes nomes do samba brasileiro. Embora esquecida pela mídia, sua música continua viva e forte para aqueles que veneram o bom samba de raiz e de fundo de quintal, sendo regravada por cantores como Maria Bethânia, Alcione, entre outros. Jovelina teve sua carreira interrompida em 1998 devido a um enfarte.


Jovelina "Pérola Negra"

Jovelina Pérola Negra - Feirinha da Pavuna

Cantora e compositora natural da cidade do Rio de Janeiro. Foi empregada doméstica e lavadeira no começo, chegando a morar em diversos bairros da cidade como Botafogo (onde nasceu), Madureira, Belford Roxo, Pavuna e Pechincha. A música viria a marcar sua vida, dada às influências do samba partido alto e, especialmente, à cantora Clementina de Jesus, outro grande nome do samba brasileiro e sua maior influência.

Jovelina Faria Belfort, viria a se tornar conhecida como Jovelina Pérola Negra na ala das baianas do Grêmio Recreativo Império Serrano, uma das tradicionais escolas do samba carioca. Também chegou a animar o Botequim da escola da Serrinha ao lado dos cantores Roberto Ribeiro e Jorginho do Império nos ensaios para o público. Aos poucos, conquistou a admiração de todos com sua voz rouca e amarfanhada.

Embora cantasse há um bom tempo, seu reconhecimento e registro musical viria somente em 1985, aos 40 anos de idade, ao ter três músicas gravadas em uma coletânea de samba de raiz intitulada Raça Brasileira, disco que também despontou Zeca Pagodinho como um dos grandes nomes do samba nacional. Um dos destaques foi sua composição "Feirinha da Pavuna" e, a partir daí, Jovelina ajudou a popularizar o samba de partido alto.


Jovelina Pérola Negra - Sorriso Aberto


Apresentação memorável de Jovelina Pérola Negra na televisão. Trata-se de um arquivo raro que consegui na internet que, ainda, não obtive informações sobre o programa e a data desta exibição.

Quanto à música, faz parte do álbum homônimo da cantora lançado em 1988.


Homenageada do Dia: Jovelina Pérola Negra



Um dos nomes mais respeitados do samba brasileiro, trago neste domingo a vida e a obra de Jovelina Pérola Negra como a Homenageada do Dia.