11 de mai. de 2012

Momento Flashback: Kylie Minogue


Kylie Minogue - The Locomotion

Kylie Minogue é uma cantora australiana e começou sua carreira em 1987. Na época, surgiu como uma estrondosa revelação do mundo pop, lançando dois singles de sucesso: "I Should Be So Lucky" e "The Locomotion". O primeiro álbum, lançado em 1988 e intitulado Kylie, foi um mega sucesso. Sua trajetória brilhante começou aí. Nos anos 90, consolidou seu terreno da fama, e foi uma década em que lançou vários hits, como "Breathe", "Put Yourself in My Place" e "Give Me Just a Little More Time".

Em 2000, lançou o álbum Light Years, e a canção "On a Night Like This" alcançou o topo da parada australiana e o número 2 da Inglesa, ficando atrás apenas de "Music" de Madonna. Em 2002, lança a canção "Come Into My World", um fenômeno das pistas de dança, o que consagrou Kylie como uma das celebridades mais sexies do mundo, além de garanti muitos prêmios à cantora. No fim de 2003, Kylie lança o álbum Body Language, cujo primeiro single foi a hipnótica "Slow" que estourou nas paradas britânicas obtendo o 1º lugar por uma semana, tornando Kylie uma das cantoras que permaneceu mais tempo nas paradas de sucesso.

Em fevereiro de 2004, Kylie ganhou um Grammy de 'Melhor Gravação Dance' pelo clipe de "Come Into My World", onde também concorriam nomes como Madonna e Cher. No dia 16 de maio de 2005, uma notícia abalou todos os fãs de uma das maiores personalidades pop: Kylie estava com câncer de mama.

Em julho, realizou uma cirurgia e quando estava se recuperando, visistou e ajudou ciranças com problemas semelhantes. Finalmente em 2006, Kylie já estava recuperada e curada do câncer! Então, em 2007, lançou seu décimo álbum, que marcou a sua volta triunfal, depois de um período de 4 anos sem lançar nada inédito. O álbum chamado X, foi muito elogiado pela crítica e até agora conta com os singles "2 Hearts" (faixa internacional da novela Duas Caras), "In My Arms", "Wow", "All I See" e "The One".

Kylie passou com sua turnê X Tour em São Paulo, no dia 8 de novembro e foi um momento inesquecível para todos os fãs brasileiros dessa talentosíssima e carismática cantora!
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Fonte: http://kylienow.blogspot.com.br/2008/11/kylie-minogue-uma-cantora-australiana-e.html

10 de mai. de 2012

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 97


Nascida no coração do povo, a música brasileira ressoa no mundo *

3ª parte:

A chegada da Corte Portuguesa estimulou fortemente a vida musical no Rio de Janeiro. Brilhou, então, o gênio de outro mestiço autodidata, o padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830).

O primeiro e o segundo Impérios foram épocas de gestação de um estilo brasileiro na canção, que floresceu na forma da modinha e do lundu. O fim do século XIX viu triunfar o talento e a sólida formação (predominantemente italiana) de Carlos Gomes (1836-1896), autor de óperas célebres como "Fosca", "Lo Schiavo" e "O Guarani".

Os compositores da virada do século prepararam o caminho para a eclosão do fenômeno que foi Heitor Villa-Lobos. O maior compositor brasileiro nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1887 e iniciou-se como violoncelista e pianista. Na adolescência fazia serestas pelas noites cariocas com um grupo de chorões.

Estudou por sua própria conta harmonia, contraponto, composição, orquestração e instrumentação. Durante três anos viajou pelo interior do Brasil, ouvindo e anotando músicas que ouvia. Conheceu de perto nosso folclore, a música negra, a índia, a urbana.

Autor de obra imensa que abrange quase todos os gêneros, logrou a síntese entre as influências e técnicas da vanguarda européia e a valorização dos temas, da natureza e da vida brasileiros. Entre suas obras citam-se: as "Bachianas", "Choros", a música de câmara, as "Cirandas", o "Uirapuru", "O Descobrimento do Brasil", e outras obras que fazem parte do patrimônio da humanidade. Villa-Lobos faleceu em 1959.

A partir do Modernismo, a música brasileira diversificou-se, e a palavra de ordem antropofágica frutificou na forma de uma arte musical equidistante entre o nacional e o eclético, com grandes nomes como Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993), Cláudio Santoro (1919-1989), Francisco Mignone (1897-1986), entre outros.

Próxima semana continua a quarta e última parte deste artigo.

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* Texto de Gilda Oswaldo Cruz (musicóloga e pianista)

9 de mai. de 2012

Matéria de Marya Bravo em O Globo - Cultura

Marya Bravo - Imitação da Vida

Filha de Lizzie Bravo - a fã de apenas 16 anos que foi para Londres tentar algum contato com os Beatles e, após virar noites em frente à gravadora, acabou participando, em 1968, do coro na faixa "Across the Universe", do clássico disco Abbey Road - com o papa do rock rural, Zé Rodrix, Marya Bravo ganhou seu primeiro cachê como cantora quando tinha apenas 4 anos. Era a voz da menininha do comercial de Cremogema que povoa a mente de toda uma geração. Mas a criança que esquecia a bola e a boneca quando sentia o cheiro do mingau só não abandonou a sua vocação para cantar. Voz presente em dezenas de musicais, ex-backing vocal de Marisa Monte, ela agora lança seu primeiro CD, Água Demais Por Ti, que será lançado no dia 28, no Cinemathèque. O disco, que traz a alma roqueira de Marya, traz letras da artista de um momento de ruptura, de separação, que acabou conceituando o trabalho desde a arte do disco - na capa ela aparece como uma rainha decadente. Mas Marya vive um momento completamente diferente e, ao contrário do que possa parecer em suas canções, é uma figura para lá de alegre.

- As minhas músicas autorais têm essa temática de relacionamentos frustrados, da agonia dos amores mal resolvidos. E eu acabei montando o repertório seguindo isso. A "Imitação da Vida", do (sambista baiano) Batatinha, foi o Mauro Diniz, com quem trabalhei na turnê de Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, quem me mostrou. "Pra Você Gostar de Mim", do Vital Farias, me foi apresentada pelo pai do Nobru, guitarrista que toca comigo - conta Marya, que gravou músicas de seus contemporâneos, como "Clássica", da banda Benflos, e "Relacionamento Saudável", da Rockz. - Essa foi a última a entrar no disco e reflete o ótimo momento que vivo.

Marya Bravo não nega a influência de seu pai e sua mãe em seu trabalho.

- Cresci morando com a minha mãe, que até hoje ouve música o tempo inteiro. Então me aplicou Ney Matogrosso, Secos & Molhados, Mutantes, que frequentavam nossa casa. E a regravação de "Fala", do Secos, é uma homenagem dupla, pois meu pai fez o arranjo e tocou sintetizador na faixa. Também escuto muito os primeiros discos dele, os do Som Imaginário, e sinto que o meu disco puxa para esta época, para os anos 70. Isso fica com a gente, por mais que ouçamos outras coisas. E eu ouço de tudo.

A homenagem ao pai, que morreu em maio deste ano, traz uma ponta de tristeza:

- O falecimento dele me deixou muito triste. Era um torcedor. Não tinha contado para ele que o disco estava saindo porque queria fazer uma surpresa.

Marya Bravo não fez apenas o comercial de Cremogema quando criança. Como a mãe fez muitos jingles, ela era sempre solicitada quando precisavam de uma voz infantil. Mas a profissionalização começou mesmo quando ela se mudou para Nova York com a mãe. Paralelamente aos estudos formais, ela, que sempre sonhou em ser atriz, entrou para uma escola profissionalizante de teatro musical, onde juntou suas duas vocações: o canto e o trabalho de atriz.

- Fiz muitos trabalhos nos Estados Unidos e na Europa, até que um dia vim para cá de férias e fiz um teste para um musical. Não parei mais e fiquei por aqui.

Desde a sua volta, ela participou de espetáculos como Cristal Bacharach, Lado a Lado Com Sondheim, 7, foi Ângela Maria em "Cauby! Cauby!" e, para alegria da mãe, integrou o elenco de "Beatles Num Céu de Diamantes".

O disco de Marya começou a ser pensado há nove anos, desde que foi trabalhar com Marisa Monte.

- Ali comecei a tocar violão e me interessei por esse meio, pelo qual eu não tinha navegado. Recebi muito apoio do Mauro Diniz, do Dadi e da Marisa, que sempre foi muito generosa. Em 2004 surgiu a oportunidade de um show, e, na hora de montar a banda, resolvi chamar pessoas de meios diferentes. O Carlos Trilha, eu conhecia da Marisa, o Cesinha era o baterista dos shows em que cantei com o Davi Moraes, e o guitarrista Nobru Pederneiras, que é meu cunhado, trouxe o Daniel, o baixista.

O resultado ficou tão satisfatório que a banda é a que toca no disco, por sinal, sem participações.

- Resolvemos que faríamos tudo no nosso tempo, e funcionou. Muitas vezes nos encontrávamos aos sábados e falávamos de música. O resultado, eu nem sei definir. Virou um rock melódico meio pesado.

Mas Marya, depois desse processo, se sente mais atriz ou cantora?

- Sou uma atriz de musical. Nunca fiz outra coisa e é difícil definir. Adoro interpretar canções no teatro, adoro ser dirigida e cantar como uma personagem. Mas cantar músicas minhas, extremamente pessoais, é muito forte. E essa minha formação dá um caldo nessa história.
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Fonte: O Globo - Cultura. Rio de Janeiro. Data: 10/11/2011. 12h32.

Marya Bravo - Vazio

 

Em apresentação no programa Oi Novo Som, Marya Bravo canta a música "Vazio".

REVELAÇÃO MPB: Marya Bravo



Marya Bravo - Hoje Ainda É Dia de Rock

Nesta quarta trago um pouco da vida e carreira de Marya Bravo, como a Revelação MPB deste dia.

6 de mai. de 2012

Sintonia::: Especial João Donato



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições de João Donato.

João Donato e seus trabalhos recentes

Muito solicitado também como arranjador, Donato fez orquestrações para Fagner, Gal e Martinho da Vila. Em seguida passou um período sem gravar no Brasil, até que em 1996 veio Coisas Tão Simples, seguido por Café com Pão, com Eloir de Moraes (1997), Só Danço Samba (1999) e os três volumes do Songbook João Donato, lançado pela editora Lumiar. Esses lançamentos trouxeram um dos mais originais compositores brasileiros de volta à cena na década de 90, fazendo shows e turnês pelo Brasil. 

Em 2000 a gravadora norte-americana Elephant Records lançou o CD Amazonas, incluindo alguns dos maiores sucessos, como "Sambolero", "Vento no Canavial" e "Aquarius"Pela Biscoito Fino, saíram os encontros instrumentais com Paulo Moura (Dois Panos Pra Manga, 2006) e Bud Shank (Uma Tarde Com, este também em DVD). Pela Biscoito, Donato fez ainda o DVD Donatural (2005), onde recebe – em gravação ao vivo no Espaço Sérgio Porto, no Rio – diversas gerações de parceiros: de Gilberto Gil ao DJ Marcelinho da Lua; de Emilio Santiago a Marcelo D2; de Leila Pinheiro a Joyce, com direito a Ângela Rô Rô e o filho Donatinho, fera dos teclados e dos samplers.

João Donato vive no bairro da Urca, no Rio. Ele é casado com a jornalista Ivone Belem, desde 2001. É pai de Jodel, Joana e Donatinho.
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Extraído dos sites Cliquemusic e Wikipédia.

João Donato e suas composições

Gilberto Gil - A Paz (Leila IV)


Apesar de ter contato com os músicos representantes da Bossa-Nova, João Donato não teve participação direta no movimento, mas foi uma de suas influências. Após viajar para o México e excursionar na Europa com o cantor João Gilberto, grava dois discos e viaja para os Estados Unidos onde fica por 13 anos.

Neste período compôs alguns de seus grandes sucessos com diversos parceiros musicais como "A Rã" (em parceria com Caetano Veloso) e que foram gravadas por outros cantores, além de gravar o disco Piano of João Donato: The new sound of Brazil. Ao retornar ao Brasil em 1972, lançou o disco Quem É Quem, pela gravadora Odeon, reconhecidamente tido como um de seus melhores trabalhos.

Embora tenha lançado discos instrumentais, Donato gravou em 1975 o disco Lugar Comum, pela gravadora Phonogram, onde canta suas canções. Maior parte das faixas contidas neste trabalho foram compostas junto com Gilberto Gil. É desta parceria que nasce um das mais belas músicas da mpb: "A Paz (Leila IV)". O número da canção remete-se a uma fita com várias temas instrumentais chamadas "Leilas", fato que levou Donato a gravar o disco Leilíadas, pela gravadora WEA, em junho de 1986 ao vivo no People Bar, Rio de Janeiro, incluindo a composição que seria feita com Gil meses depois e gravada com sucesso pela cantora Zizi Possi no ano seguinte.


Os primeiros anos de João Donato

João Donato e Seu Conjunto - Bananeira


João Donato de Oliveira Neto nasceu em Rio Branco, capital do Acre, no Norte do Brasil em 1934, e se mudou para o Rio de Janeiro ainda na infância, quando despertou interesse na música. Aprendeu alguns instrumentos musicais como acordeon e piano.

Com 15 anos de idade, entrou para o grupo de Altamiro Carrilho e Seu Regional, como músico profissional e logo depois passou a fazer shows nas casas noturnas da cidade. Chegou a conhecer a cantora e compositora Dolores Duran, com quem namorou no início da década de 1950. Fã de jazz e mpb e dedicando-se ao piano, João Donato criou seu próprio grupo e veio a gravar seus primeiros discos interpretando sucessos de outros cantores da época, já morando em São Paulo.

Assim, o primeiro LP Chá Dançante, de João Donato e Seu Conjunto, saiu em 1956, sob a produção de Tom Jobim, ainda iniciando na carreira musical, pela gravadora Odeon. Dois anos depois, com o início do movimento da Bossa Nova, João Donato volta ao Rio de Janeiro.

João Donato - Minha Saudade

 

Apresentação de João Donato com sua banda ao vivo, neste clipe do dvd Bossa Nova In Concert, de 2007.

Homenageado do Dia: João Donato


João Donato - A Rã 

Um dos mais respeitados compositores da nossa música popular brasileira, tendo criado várias canções gravadas por inúmeros artistas. João Donato é o Homenageado do Dia de hoje.