Momento Flashback: Men At Work

Men At Work - Down Under

Men At Work foi criada em 1979, na Austrália, sendo formada por Colin Hay (voz e guitarra), Ron Stryker (vocal e guitarra), John Rees (baixo), Greg Ham (teclado, sax) e Jerry Speiser (bateria).

Seu primeiro disco Business As Usual foi lançado em 1982 com grande sucesso e boa receptividade, até mesmo, nos Estados Unidos, onde emplacou 3 grandes hits que foram bastante executadas nas rádios e na televisão: "Down Under", "Who Can It Be Now?" e "Be Good Johnny". Vendeu mais de 6 milhões de cópias só nos EUA, rendendo uma indicação ao Grammy na categoria "Melhor Artista Iniciante", ganhando no ano seguinte.

O segundo disco Cargo, lançado em 1983, não alcançou a mesma repercussão do trabalho anterior, embora tenha destacado duas músicas: "It's a Mistake" e "Overkill". Após o lançamento do terceiro disco que se destacou com a faixa-título, a banda deu fim às suas atividades em 1985, e Colin Hay seguiu carreira solo, criando sua própria banda (Colin Hay Band).

Em 1996, Colin Hay e Greg Ham se uniram novamente para reativar a banda, contando com novos integrantes, fazendo shows internacionais, inclusive no Brasil onde lançou um disco ao vivo denominado Brazil, mas logo dissolveu depois.

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 38

Sabemos que os gêneros da música erudita são divididos de acordo com o períodos em que foram compostos ou pelas características predominantes. Segundo o site História da Arte, os períodos são:

Medieval e Renascimento
Período extenso e marcado pela diversidade. No século VII, surge a monodia(uma única linha melódica) do canto gregoriano. Esta menodia, sob uma forma profana, também será usada pelos trovadores. No século XII, com a Escola de Notre Dame em Paris, França, aparecem formas polifônicas (entrelaçamento de mais de uma melodia) nas quais Pérotin foi mestre.

O aperfeiçoamento dos instrumentos, as exigências litúrgicas e o surgimento de um "mercado" formado pela nobreza feudal e pela burguesia mercantil das cidades determinaram a expansão da polifonia, com importantes contribuições de Machaut, Du Fay e Palestrina.

Barroco
Nenhuma escola musical possui analogias tão nítidas com as artes plásticas como o barroco, pois há o culto do ornamento, do arabesco (notas que "enfeitam" a melodia). De Monteverdi a Johann Sebastian Bach, a música descobre a profusão dos sons simultâneos como meio de alcançar o belo. Como pano de fundo dos instrumentos que se revezam na narração melódica, surge o baixo contínuo (em geral o cravo). A linguagem tonal se firma como sustentáculo da polifonia. Emergem novos gêneros musicais: oratório, cantata, concertos, sonata para teclado.

Rococó
Na transição entre o barroco e o classicismo, entre 1740 e 1770, a música rococó ou galante é representada sobretudo pelas obras de Carl Philip Emanuel Bach.
Favorecida pelo ambiente da corte de Luís XV, seu ideal é a expressão artística da graça, frivolidade e elegância. O resultado, cuja artificialidade foi criticada posteriormente e captava as atitudes hedonistas e discretamente sentimentais da época.

Clássico
O classicismo surge em meados do século 18. Haydn passa a usar formas mais econômicas de expressão. Carl Philip Emanuel Bach (filho de Johann Sebastian) depura a sinfonia do maneirismo. Gluck impõe o primado da música orquestral sobre as improvisações vocais da ópera napolitana. Essas inovações serviram de base ao mais genial compositor do período, Mozart, que levou a nova linguagem ao extremo. A exemplo de Bach com o barroco, Mozart foi ao mesmo tempo, para o classicismo, o mais representativo e o grande coveiro: para não repeti-lo, era preciso inventar outra coisa. Beethoven foi um dos que entenderam o recado.

Romântico
As regras clássicas de composição eram rígidas e o compositor deveria obedecer a elas. Os compositores românticos abandonaram essas fórmulas pois queriam transportar para a música suas paixões e aflições, mas também seu nacionalismo e suas aspirações políticas. O romantismo criou uma profusão de novas formas de expressão: o moderno sinfonismo que começa com Beethoven, o lied (canção) que se consolida com Schubert. A música torna-se uma mercadoria e, no lugar dos pequenos conjuntos a serviço de igrejas ou aristocratas, surgem as orquestras e as companhias de ópera financiadas com a venda de ingressos ao público.

O compositor polonês Chopin inspirou-se em danças populares, despertando, com sua música, o amor patriótico e o sentimentalismo. Uma das preocupações do músico alemão Beethoven.foi tentar aproximar sua música do gosto popular, já que o seu público se ampliava.

Outros nomes importantes da música romântica são Liszt e Wagner. Este último destacou-se sobretudo pelas óperas que compôs. Algumas de suas obras expressam um estranho fascínio pela morte. É dele a frase: "...mesmo quando a vida nos sorri, estamos a ponto de morrer".

O nacionalismo, o sentimentalismo e o pessimismo são características do Romantismo na música.

Pós-Romântico
Não houve um pós-romantismo como há hoje um pós-modernismo. A designação engloba uma reação estética que procurou dar uma eloquência menos subjetivista à música e colocá-la num patamar superior de racionalidade, por meio de achados harmônicos mais ousados e de formas mais despojadas. Em lugar de Bruckner, a orquestra sinfônica fala a linguagem de Debussy e Ravel.A música perde em pretensão, mas ganha em simplicidade.

Moderno
Há pelo menos três correntes que nascem com o século.De um lado, a Escola de Viena, que decreta o fim da linguagem tonal (o atonalismo de Shoenberg) e reivindica uma organização revolucionária dos sons.De outro, Bartok, Chostakovitch e Stravinski praticam uma amplificação das fronteiras do tonalismo e combinações instrumentais menos ortodoxas.Há, por fim, um neoclassicismo em que Prokofiev e Stravinski prenunciam modos de apropriação que se tornariam típicos na pós-modernidade.

Contemporâneo
Olivier Messiaen tornou-se em 1942 professor de harmonia do Conservatório de Paris. Ainda nos anos 40 teria como alunos Boulez, Stockhausen e Berio. O atonalismo, concluíram tinha se esgotado. Era preciso dar novos passos na lógica de organização dos sons. Surgiu uma vanguarda que forneceu à música um caráter permanentemente experimental. Chancelou a música eletroacústica e expandiu os limites da expressão.


Na próxima semana veremos detalhadamente os gêneros eruditos. Até lá!

Um pouco sobre Tatiana Parra

Tatiana Parra - Não Se Reprima

Sendo filha de mãe cantora, Tatiana Parra começou com 5 anos ao fazer jingles publicitários. O gosto da música veio com o tempo e ela passou a fazer curso de piano erudito, ganhando concursos musicais ainda na adolescência. Chegou a se graduar em bacharel de Canto Popular pela Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo.

Participou no grupo do compositor e violonista Chico Pinheiro, chegando a se apresentar nos programas de televisão, chegando a conhecer o músico Marcelo Mariano (filho do músico César Camargo Mariano). Paralelo a este trabalho, Tatiana também fez participações nos cds de outros cantores além de espetáculos teatrais, vindo a ser conhecida no meio musical. Continuou a gravar propagandas comerciais, vindo a tornar-se conhecida do público com a regravação de "Não Se Reprima" (sucesso dos Menudos na década de 1980) feita para o comercial de iogurte Batavo "Pense Light".

Para o primeiro disco Inteira que foi lançado no início deste ano de 2010, Tatiana contou com a amizade de Marcelo Mariano que ajudou na direção musical, contando com as participações de César Camargo Mariano, Toninho Ferraguti, Teco Cardoso, o trio argentino Aca Seca e outros. Este novo cd conta com músicas de sua autoria, além das composições de Ivan Lins, Tom Jobim, Milton Nascimento, Chico Pinheiro, entre outros.

Tatiana Parra - Pássaro Solto

Composição de Paulo César Pinheiro e Vicente Barreto, Tatiana Parra canta acompanhada do violonista Dani Black, no espaço Ao Vivo Music, em São Paulo.

REVELAÇÃO MPB: Tatiana Parra

Tatiana Parra - Choro das Águas

Tendo começado sua carreira desde os 5 anos de idade, a cantora e compositora paulistana Tatiana Parra é a Revelação MPB que trago nesta quarta para todos.

Sintonia::: Especial Ivan Lins

Playlist com Top 15 contendo as maiores composições de Ivan Lins.

Os novos rumos de Ivan Lins

Ivan Lins - Vitoriosa

A partir de 1985 o cantor passar a gravar nos Estados Unidos e também teve algumas composições incluídas em trilhas sonoras das novelas globais. Entre elas estão "Vitoriosa" (de Roque Santeiro, em 1985) e "Iluminados" (tema de abertura de Direito de Amar, em 1987). Em 1989 gravou o disco Love Dance totalmente em inglês.

De volta ao Brasil, lança o disco Ivan Lins: 20 Anos pela Som Livre em comoração aos 20 anos de carreira, realizando shows pelo Brasil em 1991. Em 1992, grava o disco Awa Yiô nos Estados Unidos e que só chega ao Brasil no ano seguinte, com destaque para as músicas "Meu País" e "Ai Ai Ai Ai Ai". Também cria a gravadora Velas junto com Vítor Martins, onde fica até 1998, com o intuito de lançar novos talentos na música brasileira, sendo responsável pelo surgimento de cantores como Chico César, Lenine e Belô Veloso.

Em 1995 grava seu 18º disco de sua carreira Anjo de Mim. Em 1997 recebeu indicação ao Grammy Awards na categoria "Jazz Latino" pelo cd The Heart Speaks e, neste mesmo ano, lança Viva Noel, um cd em tributo a Noel Rosa com três volumes, contando com várias participações especiais.

Em 2004 lança um bem elogiado cd e dvd Contando Histórias reunindo grandes sucessos de sua carreira. Seu último trabalho Ivan Lins & The Metropole Orchestra foi gravado ao vivo no ano passado, em Amsterdam, na Holanda e que contou com a participação do compositor e arranjador Vince Mendoza, chegando a ganhar um Grammy como melhor álbum. Em 2011, Ivan Lins estará completando 40 anos de sua carreira, estando definitivamente reconhecido como um dos grandes nomes da música popular brasileira.

A fama internacional de Ivan Lins

Ivan Lins - Novo Tempo

A partir de 1980 inicia a projeção internacional de Ivan Lins, especialmente nos Estados Unidos dada a sua ligação com o jazz. Isso se deve ao fato de sua música ter chegado ao conhecimento de Quincy Jones (que produziu os três primeiros discos de Michael Jackson).

De um acordo firmado entre eles (além de Vítor Martins, parceiro de Ivan), Jones ouviu algumas composições de Ivan Lins e selecionou 20 músicas para apresentar a outros cantores (entre elas: "Começar de Novo", "Lembrança" e "Velas Içadas"). Embora pareceu desvantajoso para o brasileiro haja vista que 80% do lucro auferido de suas canções nos Estados Unidos vai parar no bolso de Jones, enquanto que o restante iria para Ivan Lins.

Em entrevista para a revista Veja* concedida em 2002, Ivan Lins disse: "Eu e o meu parceiro, Vítor Martins, tomamos um porre para comemorar quando o Quincy Jones nos contatou, e outro porre para afogar as mágoas, quando descobrimos o que havia acontecido". Mesmo assim, este contrato continua valendo até hoje, e os parceiros Ivan e Vítor criaram uma editora para administrar os direitos de suas músicas no exterior.

Um novo contrato foi feito por Quincy Jones em 1982, tratando de novas condições para as composições feitas por Ivan Lins, que negou a assinar. Com isso, o produtor norte-americano deixou de incluir a música "Novo Tempo", do disco homônimo lançado em 1980, excluída do repertório de Thriller de Michael Jackson, que viria a se tornar um dos discos mais vendidos no mundo.

Passado este fato, Ivan Lins continuou a gravar novos discos e a ter suas composições gravadas por artistas internacionais como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e George Benson, aumentando sua fama no exterior.

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* Revista Veja. Edição 1.765. Editora Abril: 21/08/2002.

Consolidação da carrreira de Ivan Lins

Ivan Lins - Abre Alas

Contando com a produção do músico e compositor Paulinho Tapajós, Ivan Lins ainda grava mais dois discos pela gravadora Philips - Deixa o Trem Seguir e Quem Sou Eu? - e logo conheceria o amigo Vítor Martins que seria seu novo parceiro nos próximos trabalhos do cantor a partir do quarto álbum Modo Livre, em nova gravadora (RCA), emplacando com a música "Abre Alas".

Ainda no início da década de 1970, o cantor conheceu Lúcia Werner (Lucinha Lins) com quem se casou e teve dois filhos: João Lins e Cláudio Lins (este último também seguindo carreira musical). Ainda entre 1970 e 1971 e ao lado da cantora Elis Regina, Ivan Lins passou a comandar o programa "Som Livre Exportação", pela TV Globo onde buscava promover e divulgar a música brasileira no exterior.

Novos trabalhos viriam a consolidar a carreira de Ivan Lins na música brasileira como Somos Todos Iguais Esta Noite (destaque para a faixa-título e "Dinorah, Dinorah") e Nos Dias de Hoje (destaque para "Bandeira do Divino" e "Aos Nossos Filhos"), embora passando por um período difícil devido ao Regime Militar. O disco A Noite, lançado em 1979, inclui um dos grandes sucessos de Ivan Lins - "Começar de Novo" - também gravada pela cantora Simone e incluída como tema de abertura do seriado "Malu Mulher", da TV Globo, protagonizada pela atriz Regina Duarte.

O início da carreira de Ivan Lins

Ivan Lins - O Amor É o Meu País

Ivan Guimarães Lins nasceu no Rio de Janeiro em 1945 (este ano completou 65 anos no dia 16 de junho), sendo filho de pai militar. Aprendeu a tocar piano e a compor no início da década de 1960 e participou de festivais universitários, influenciado pela bossa nova.

Durante suas apresentações nos festivais, conheceu novos amigos que também se tornariam conhecidos na carreira musical mais tarde como Luiz Gonzaga Jr. (Gonzaguinha) e Aldir Blanc. Embora tenha se graduado em Engenharia Química, sua paixão pela música persistiu e, em 1968, sua composição "Até o Amanhecer" foi inscrita no Festival da Canção, defendida pelo cantor Ciro Monteiro.

Já em 1970, ganha destaque com a música "O Amor É o Meu País", classificada em segundo lugar no V Festival Internacional da Canção e consagrando-se com "Madalena" (composição sua em parceria com Ronaldo Monteiro de Sousa), gravada por Elis Regina. Ambas as músicas saíram no primeiro disco Agora, lançado no mesmo ano.

Ivan Lins - Ai, Ai, Ai, Ai, Ai

Do dvd Cantando História, mesmo nome de seu disco de 2005, Ivan Lins canta "Ai, Ai, Ai, Ai, Ai", de sua autoria em parceria com Vítor Martins.

Ivan Lins: Homenageado do Dia

Ivan Lins - Começar de Novo

Um dos mais brilhantes e consagrados artistas da música popular brasileira que, no próximo ano completará 40 anos de carreira, Ivan Lins é o Homenageado do Dia que trago neste domingo para todos conhecerem um pouco de sua vida e sua obra.