17 de jun. de 2011

Momento Flashback: Debbie Gibson


Debbie Gibson - Lost In Your Eyes

Deborah Ann Gibson, mais conhecida como Debbie Gibson, nasceu em Nova York, EUA em 1970. Atuou no teatro na infância, chegando a compor suas primeiras canções: "Make Sure You Know Your Classroom" e "I Come From America". No meio disso, chegou a ter aulas de piano com Morton Estrin (ex-professor do cantor Billy Joel). A partir daí, conseguiu seu primeiro contrato com a gravadora Atlantic Records com apenas 16 anos de idade, quando ainda estudava.

Debbie, então, passa a iniciar sua carreira musical com o lançamento de seu primeiro single oficial "Only in My Dreams" que chegou a ficar entre as cinco músicas mais tocadas no verão de 1987. Tornando-se uma cantora pop, seu disco de estréia Out of the Blue foi lançado no final do mesmo ano e entrou na lista do American Top Ten, como um dos mais executados e vendidos no ano seguinte, graças ao sucesso de seu segundo single "Foolish Beat", chegando a render um Disco Triplo de Platina.

Com o segundo disco Electric Youth gravado em 1989, Debbie parte para a turnê internacional e confirma sua ascensão de estrela pop teen norte-americana, emplacando dois hits nas rádios de todo o mundo: "Electric Youth" e a balada "Lost In Your Eyes", que ficou em primeiro lugar por três semanas nas paradas. O disco vendeu mais de cinco milhões de cópias.

No ano seguinte veio Anything is Possible que não teve a mesma repercussão dos dois primeiros álbuns. Em sua turnê, Debbie ainda passou pelo Brasil onde cantou no estádio do Maracanã para um público de mais de 100 mil pessoas. Seu quarto e último disco - Body Mind Soul - pela mesma gravadora mostra uma queda de popularidade da cantora que passa a trilhar por novos rumos, chegando a destacar-se como atriz de filmes e peças musicais como em Los Miserables.

Entre 1995 e 2003, Debbie grava novos discos e compilações de sua carreira até ficar longo tempo sem gravar e cantar, retornando apenas este ano com Ms. Vocalist, apresentando sucessos japoneses com versões em inglês.

16 de jun. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 68

A História dos Festivais da Música Popular - 3ª parte

Desde a estréia da TV Record no ar na televisão brasileira em 1953, a música brasileira passou a ser destaque na emissora, principalmente após a realização do seu I festival de Música Popular em 1960.

Mas foi com o programa O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues, que deu a maior projeção À TV Record, vindo a consolidar na audiência e entrar na disputa com as TVs Excelsior e Tupi. Com sua estréia em 1965, o programa revelou nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Zimbo Trio e Maria Bethânia, além de outros. Logo depois, a emissora resolveu abrir novos programas ligados à música como o Bossaudade (apresentado por Elizeth Cardoso e Ciro Monteiro) e Jovem Guarda (apresentado por Roberto Carlos e que seria forte concorrente do programa O Fino da Bossa pela audiência).

Em junho de 1966, a TV Excelsior realiza o II Festival da Música Popular Brasileira. Foi vencedora a música "Porta-Estandarte", marcha-rancho de Fernando Lona e Geraldo Vandré, interpretada por Tuca e Aírton Moreira. Seus autores fizeram jus ao Berimbau de Ouro e a 20 milhões de cruzeiros velhos (moeda da época). Em seguida, pela ordem de classificação, vieram: Nilson com "Inaê" (de Vera Brasil e Maricene Costa) em 2º lugar, recebendo o Berimbau de Prata e 10 milhões de cruzeiros velhos; Cláudia com "Chora Céu" (de Adilson Godói e Luís Roberto) em 3º lugar, recebendo o Berimbau de Bronze e 5 milhões de cruzeiros velhos; Milton Nascimento com "Cidade Vazia" (de Baden Powell e Lula Freire) em 4º lugar; e Maria Odete com "Boa Palavra" (de Caetano Veloso) em 5º lugar.

Entre setembro e outubro do mesmo ano, a TV Record volta a realizar o seu festival após 5 anos. O II Festival de Música Popular Brasileira tinha a Viola de Ouro como sua premiação máxima, além de 30 milhões de cruzeiros velhos. Realizado no Teatro Record, o festival teve momentos de tensão, principalmente pela disputa das canções que caíram no gosto do público e, até mesmo, mudança nas votações dos jurados para a escolha do primeiro lugar. Tanto é que as músicas "A Banda", composição de Chico Buarque e interpretada por ele e Nara Leão, e "Disparada", composta por Geraldo Vandré e Téo de Barros que foi defendida por Jair Rodrigues, Trio Maraiá e Trio Novo, acabaram empatando em primeiro lugar (ocorre que "A Banda" ganhou no voto dos jurados, mas por imposição do próprio Chico, além do coro feito pelo público, fez com que os jurados mudassem as votações dando a "Disparada" a mesma colocação).

Seguindo a ordem de classificação, o festival teve Elza Soares com "De Amor ou Paz" (de Luís Carlos Paraná e Adauto Santos) em 2º lugar, Jair Rodrigues com "Canção Para Maria" (de Paulinho da Viola e J. C. Capinam) em 3º lugar, MPB-4 com "Canção de Não Cantar" (de Sérgio Bittencourt) em 4º lugar, e Elis Regina com "Ensaio Geral" (de Gilberto Gil) em 5º lugar. O cantor Jair Rodrigues que defendeu duas canções ganhou maior visibilidade em sua carreira musical.

Semana que vem, falarei sobre os primeiros festivais realizados pelas TVs Rio e Globo, além do III Festival de Música da TV Record. Até lá!

15 de jun. de 2011

Virgínia Rosa e seus trabalhos

Virgínia Rosa - Pout-Pourri Baita Negão

Após sua passagem nas bandas Isca de Polícia e Mexe Com Tudo, além dos shows feitos na Europa, Virgínia Rosa ganhou experiência nos palcos para, assim, dar novo rumo à sua carreira solo.

O primeiro disco veio em 1997 com Batuque. Neste trabalho, Virgínia reuniu canções de Itamar Assumpção (que lhe deu apoio na sua carreira), Lenine, Luiz Gonzaga e outros, chegando a lhe valer uma indicação ao Prêmio Sharp de Música na categoria de "Cantora Revelação".

Seu segundo cd A Voz do Coração, lançado em 2001, mostra um trabalho mais maduro, produzido por ela mesma e pelo instrumentista Dino Barioni, trazendo composições de artistas como Gilberto Gil, Herbert Vianna, Elton Medeiros e outros. No seuterceiro álbum, Virgínia aprimora no samba, interpretando grandes sucessos de Cartola, Candeia e outras feras do gênero em Samba a Dois, de 2006.

Sem 2008 veio o cd Baita Negão, onde Virgínia Rosa homenageia Monsueto Campos de Menezes, mais conhecido como "Comandante", interpretando seus grandes sucessos e contando com algumas participações especiais como Martinho da Vila em "Eu Quero Essa Mulher Assim Mesmo". Em 2010, a cantora gravou Virgínia Rosa & Geraldo Flach – Voz & Piano, seu último e mais novo disco, gravado a partir do projeto em que ambos iniciaram desde 2004 com shows pelo país.


Sobre Virgínia Rosa

Virgínia Rosa - Amado Samba

Embora muitos não saibam, Virgínia Rosa é paulistana nascida no bairro da Casa Verde Alta, zona norte de São Paulo.

Filha de pais mineiros, da mistura de negro e índio herdou este tipo físico e este jeito espontâneo e festivo de cantar que tem emocionado pessoas e conquistado respeito junto à crítica. Um canto que vai além dos estilos musicais e dos rótulos de que às vezes precisamos para identificar um artista. Na sua casa, sua mãe sempre cantarolou e seu pai quando jovem, após o trabalho, tocava instrumento de sopro em banda de coreto no interior de Minas.

Já casado, sempre teve um violão por perto e gostava de brincar com as filhas cantando músicas sertanejas: "Elvira Escuta" era a preferida. Foi ele também que apresentou discos de artistas que marcaram Virgínia, como os Beatles e Secos & Molhados.

Virgínia diz que desde pequena, embora um pouco tímida por ser gordinha, tinha uma atração muito forte por espelhos e vivia fazendo cenas, ora dançando, ora representando e, como não podia deixar de ser, cantando também! Esta "brincadeira" sempre a colocou próxima da música ao se imaginar em um palco.

Na adolescência convivendo muito com os primos, com quem escutava música (Elis Regina, Beto Guedes, Alceu Valença, Milton Nascimento e outros mais). Juntos, resolveram montar um grupo que participou de festivais estudantis e fez algumas apresentações, o "Grupo Lógica". O tempo passou e cada um escolheu seu rumo. Virgínia ficou com a música e foi atrás dela.

Começou a estudar violão para ter mais autonomia. Seu primeiro professor foi Luís Rondó. Nas aulas de violão também se cantava, e Rondó acabara de gravar com Itamar Assumpção o disco Beleléu Via Embratel.

Ele apresentou Virgínia a Itamar, e ela foi a primeira vocalista a entrar na banda Isca de Polícia. Durante três meses, ensaiou com Itamar para pegar aquelas incríveis frases vocais e mudar radicalmente o jeito como cantava até então. Foram cinco anos de convivência junto de pessoas talentosas que hoje se destacam no meio musical.

Depois fez vocal para Tetê Espíndola divulgando o disco Gaiola e participando do Festival dos Festivais (Rede Globo), em que Tetê conquistou o primeiro lugar com a música "Escrito nas Estrelas".

No ano de 85, em férias em Trindade (perto de Parati), num papo com Ná Ozzetti surge o convite para substituí-la numa banda que fazia um som bem brasileiro para dançar. Virgínia começa a cantar pela primeira vez à frente de uma banda como solista: foi um marco importante que trouxe muita experiência de repertório e sobretudo confiança em cantar. Assim pôde começar a ensaiar os primeiros passos para uma carreira solo. A banda chamava-se Mexe Com Tudo. Foram 7 anos que incluíram viagens à Europa, um disco produzido na França e muitos domingos regados a muita música boa de ouvir e também de dançar no bar Avenida. Em 92 a banda se desfaz e Virgínia retoma sua carreira solo que, paralelamente à Mexe, timidamente já existia. Ao lado de Swami Jr. começa a pesquisar um repertório próprio, com obras de compositores consagrados mas também de contemporâneos.
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Extraído do site MPBNet.

Virgínia Rosa - Amado Samba


Clipe oficial de um dos sucessos da cantora paulista Virgínia Rosa, composição de Luisa Maita.

REVELAÇÃO MPB: Virgínia Rosa


Virgínia Rosa - Samba da Pessoa Que Quer Ser Feliz

Hoje apresento para vocês um pouco deste novo talento da nossa música vindo de São Paulo. Virgínia Rosa é a Revelação MPB desta quarta-feira.


12 de jun. de 2011

Sintonia::: Especial Joanna



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições e sucessos de Joanna.

Joanna e seus 30 anos de carreira

Joanna - Tô Fazendo Falta

No início da década de 1990, Joanna grava novos discos sempre emplacando novos hits nas paradas como "Meu Primeiro Amor" (com participação de Fagner) e "A Vida Virou Paixão", consolidando ainda mais sua fase intérprete romântica. Prova disso, veio em 1994 quando gravou um disco dedicado a Lupicínio Rodrigues e em 1997 com Samba Canção, onde canta grandes clássicos do gênero.

No ano seguinte, mergulha no bolero, cantando um disco totalmente em espanhol em Intimidad. Na véspera de completar 20 anos de carreira, Joanna volta a se destacar com um álbum duplo ao vivo, reunindo os maiores sucessos de sua trajetória musical, com destaque para a inédita "Tô Fazendo Falta" que estourou nas rádios de todo o país.

Ao longo de sua carreira, Joanna possui mais de 20 discos gravados. Recentemente completou 30 anos de carreira em 2009. Seu novo cd Em Nome de Jesus acabou de ser lançado neste mês de junho, onde interpreta músicas católicas de Padre Zezinho.

Joanna na década de 1980

Joanna - Ouvindo Estrelas

Os discos seguintes deram uma alta projeção a Joanna, vindo a se tornar um dos artistas mais populares da década de 1980, principalmente com músicas incluídas nas trilhas sonoras de novelas. Em 1986, lança seu oitavo disco que se torna um sucesso de vendas, impulsionado pelas duas composições feitas por Michael Sullivan e Paulo Massadas: "Amanhã Talvez" e "Um Sonho a Dois" (com participação do grupo Roupa Nova).

A partir daí, sai em turnê por todo o Brasil e América Latina, consagrando-se definitivamente. Em 1989, lança novo disco Primaveras e Canções para comemorar seus 10 anos de carreira e trouxe novos sucessos como "Ouvindo Estrelas" e sua primeira parceria com Cazuza em "Nunca Sofri Por Amor".

Joanna e o início da carreira

Joanna - Recado

Maria de Fátima Gomes Nogueira nasceu no Rio de Janeiro em 1957 e estudou violão ainda na infância. No ano de 1963, realizou sua primeira apresentação como integrante do grupo Rede, em Nova Iguaçu-RJ. Iniciou sua carreira apresentando-se em alguns festivais realizados no interior do estado, chegando a cantar como backing vocal em alguns conjuntos musicais.

Em 1974, participou do programa A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti na TV Tupi, chegando a ganhar o concurso interpretando "Última Forma", de Baden Powell. Em 1979 adota o nome artístico Joanna e grava seu primeiro disco de sua carreira Nascente, pela gravadora BMG, destacando sua primeira composição de sucesso "Descaminhos", em parceria com Sarah Benchimol.

Logo depois viria a se tornar uma das cantoras mais populares do país na década de 1980, participando do especial Malu Mulher, da TV Globo. Em 1981, Joanna grava o disco Chama, onde trazia a música "Nos Bailes da Vida", de Milton Nascimento e Fernando Brant, feita especialmente para ela. Já com o disco Joanna, de 1984, emplaca um grande hit nas rádios: "Recado", de Renato Teixeira.


Joanna - Amanhã Talvez


Um dos clássicos do repertório da cantora Joanna, a canção "Amanhã Talvez" foi composta por Michael Sullivan e Paulo Massadas que fez parte do disco Joanna, de 1986.

Homenageada do Dia: Joanna


Joanna - Descaminhos

Dia dos Namorados! Para os leitores deste blog, apresento Maria de Fátima Gomes Nogueira, mais conhecida como a cantora e compositora Joanna. É a Homenageada do Dia dos namorados para todos conhecerem um pouco de sua vida e sua música que marcou e ainda marca os corações apaixonados.