6 de jun. de 2014

Momento Flashback: Vanessa Paradis


Vanessa Paradis - Joe Le Taxi

Vanessa Chantal Paradis é uma atriz e cantora francesa e apareceu pela primeira vez na TV aos 7, no programa de TV "Os Fãs de L'Ecole des". 

Depois de cinco anos, ela lançou seu primeiro single, "La Magie Surpresas Des-Partes". Ela realmente iniciou sua carreira em 1987 com "Joe Le Taxi", um sucesso na França e no Reino Unido (no Brasil fez sucesso na versão "Vou de Táxi" gravada por Angélica). Os singles "Manolo Manolete" e "Marilyn and John" (também regravada por Angélica com a versão "Passageiro do Amor") entraram em seu primeiro álbum Marilyn and John lançado em 1988.

Ainda gravou os discos  Variations sur le Même T'aime em 1989 e Vanessa Paradis em 1992, sendo o terceiro disco produzido por Lenny Kravitz. Ainda em 1989, atuou como atriz no filme "Noces Blanches". Na década de 1990, lançou o seu primeiro disco ao vivo. Também trabalhou como modelo para a empresa perfume Chanel e conheceu o ator Johnny Depp, com quem se casou e teve dois filhos.

Após oito anos sem lançar um disco de inéditas, voltou com o cd Bliss, lançado em 2000. Continuou a atuar em filmes sem muita expressão. No ano de 2013, ela e o ator Johnny Depp divorciaram. Vanessa Paradis continua em atividade até hoje.

5 de jun. de 2014

Sintonia In Concert: Herbert Von Karajan



Heribert Ritter von Karajan, mais conhecido como Herbert Von Karajan, nasceu no dia 05 de abril de 1908, na cidade de Salzburgo, na Áustria. Considerado um dos maiores e destacados maestros do século XX, iniciou sua carreira em 1929 regendo a peça "Salomé", de Richard Strauss em sua cidade natal.

A partir daí, fez apresentação no Festival de Salzburg em 1933, dirigindo uma peça de Felix Mendelssohn. No mesmo ano, filia-se ao partido nazista, permanecendo membro até 1939, em razão das restrições do governo austríaco ao regime. Anos depois, foi convidado a reger concertos nas cidades de Estocolmo (Suécia), Bruxelas (Bélgica), Paris (França) e Amsterdã (Holanda). 

Fez sua estréia na Orquestra Filarmônica de Berlim em 1937, onde se consagra como um dos maiores intérpretes da obra de Beethoven. Junto com a orquestra, Von Karajan destaca-se na interpretação de "Fidelio" (de Beethoven, em 1937)  e "Tristão e Isolda" (de Richard Wagner, em 1939).

Em 1950 torna-se regente permanente da Orquestra Filarmônica de Londres e, quatro anos depois, regente vitalício da Orquestra Filarmônica de Berlim. Sucedeu a Karl Böhm como diretor artístico da Ópera de Viena nos períodos de 1957 a 1964, e entre 1977 a 1989.

Em 21 de junho de 1978, o maestro recebeu o grau honorário de doutor em música pela Universidade de Oxford. Em Paris (França), recebeu a Médaille de Vermeil. Também recebeu a Medalha de Ouro da Sociedade Filarmônica Real em Londres (Inglaterra), em 1983 com o lançamento de um selo especial, além do Prêmio Olympia da Fundação Onassis em Atenas (Grécia) e o Prêmio de Música Internacional da UNESCO.

Apesar de apresentar uma personalidade forte, seu estilo musical foi marcado pela perfeição e intensidade na forma como regia as orquestras. A partir de 1985, Von Karajan é acometido por um mal da coluna e problemas de saúde que passam a agravar nos anos seguintes até 1989 quando faleceu aos 81 anos de idade.
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Fonte: Wikipédia (com adaptações).

4 de jun. de 2014

Um Chá Com Brown - Parte 13 (O Inquieto Carlinhos)


Carlinhos Brown e DJ Dero - Maria Caipirinha

Em todo carnaval realizado na Bahia, Carlinhos Brown sempre se mostrou inquieto e inovador. Em 2003, criou o trio Camarote Andante sempre com novidades a cada ano. Também gravou um novo trabalho ao lado do Dj Dero e lançado no ano seguinte: o cd duplo internacional Candyall Beat, o qual incluía os discos Eletrônica Artesanal e Candyall Beat Club, destacando as músicas "Sambadream" e "Maria Caipirinha".

Além da sua inquietude, o músico foi alvo de polêmicas. No final da década de 1990, Brown foi preso por desfilar nu durante a apresentação da Timbalada, em protesto contra a organização e o congestionamento dos trios, fato que desencadeou um processo por atentado ao pudor, livrando-se ao doar 200 cestas básicas. Em 2004, foi detido por desacato à autoridade quando, durante a apresentação no circuito Barra/Ondina no carnaval de Salvador, criticou no microfone diante do público e desceu do trio elétrico para conversar com o policial militar que prendeu um dos seguranças do bloco.

Em 2006, Brown reclamou da violência no carnaval diante do camarote 2222, de Gilberto Gil, fato que veio a se arrepender no dia seguinte com um pedido de desculpas a Gil, então ministro da cultura na época. Em 2007, gravou o cd A Gente Ainda Não Sonhou e lançou um novo bloco de cordas no carnaval de Salvador denominado "Pipocão", com patrocínio do Guaraná Antárctica, que sairia apenas em 2008. 

Ainda em 2008, foi convidado pela Emtursa (Empresa de Turismo de Salvador) para ser o curador geral da Festa de Iemanjá, cuja data coincidia com o sábado de carnaval daquele ano. O músico compôs "Odoiara", em homenagem a Iemanjá e se apresentou nos palcos armados no bairro Rio Vermelho, onde levou vários convidados especiais. E em 2009, Carlinhos Brown completou 30 anos de carnaval.


1 de jun. de 2014

Sintonia::: Especial Renato Teixeira



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições e interpretações de Renato Teixeira.

Renato Teixeira, Por Ele Mesmo

Renato Teixeira - Tocando Em Frente

Palavras do próprio Renato Teixeira falando um pouco de sua vida e sua carreira:

Confesso que não é nada fácil ter que contar minha história. Viver é uma coisa tão normal, que não vejo diferença nenhuma entre a vida de um artista e de qualquer pessoa. Entretanto, num determinado momento de nossa carreira, o trabalho que realizamos começa a ganhar notoriedade e a curiosidade aumenta, então a gente conta alguma coisa...

Muitos estranham o fato da minha música ter origens caipiras e eu ser caiçara, nascido em Santos. Vejo isso como uma questão puramente familiar; são fatos circunstanciais, apenas. Passei a infância em Ubatuba e a adolescência no interior do Estado. Meu pai melhorou de emprego com essa mudança; eu e meu irmão já estávamos em idade escolar; Taubaté, naquele momento, era mais conveniente. Mudamos para lá. E foi muito bom! A música, em Ubatuba, já fazia parte do meu dia-a-dia.

Das atividades familiares a que mais me interessava era a música; todos tocavam e alguns eram, verdadeiramente, músicos. Eu poderia ter sido fogueteiro como meu avô Jango Teixeira, que tocava bombardine na banda. Poderia ter sido professor como meu avô paterno, Theodorico de Oliveira, que tem uma linda história intelectual com a poesia e a literatura.

Mas a música não me deixou espaços. Quis ser arquiteto por influência de um verso de Manuel Bandeira pregado na parede do atelier do Romeu Simi: " Passou a arquitetura, ficou o verso." Vim para São Paulo no final dos anos sessenta, por indicação de Luiz Consorte que colocou uma fita com minhas músicas nas mãos de seu tio, Renato Consorte, que a enviou para os ouvidos do Walter Silva. Dei sorte! O Walter era um grande promotor de novos artistas e um homem muito conhecido nos meios de comunicação. As portas se abriram e, logo eu estava no Festival da Record de 67. Minha música era "Dadá Maria" e foi defendida pela Gal Costa (também em começo de carreira) e pelo Silvio César. Mas, no disco do festival, quem canta com Gal sou eu. Foi minha primeira gravação. Participei daquela fatia da história da MPB como um espectador privilegiado.

Sempre procurei conhecer a nossa história musical, ouvir todas as canções e todos os gêneros. Do samba à música caipira. Em tudo que ouvi sempre deparei com o talento e a vocação dos compositores brasileiros. A geração musical que frutificou da Bossa Nova, nos anos sessenta era chocante. Uma linda síntese de tudo que aconteceu de essencial na música brasileira até então. Foi uma festa. Ouvi a Banda do Chico em São José dos Campos, antes do festival e foi um impacto inesquecível. Ainda morava em Taubaté.

Ouvi Milton Nascimento antes do sucesso, e era deslumbrante. Todos que o conheceram nessa época, já tinham por ele uma admiração que só os grandes mitos podem desfrutar. Vimos e ouvimos Elis, todos os dias. Assisti bem de perto o surgimento do Tropicalismo. Na virada dos anos sessenta para os setenta a música silenciou. Fui fazer jingles publicitários para sobreviver. Acontece que gostei muito do assunto.

Enquanto atuei nessa área consegui realizar um bom trabalho, pois criei jingles que fizeram muito sucesso como aqueles do Ortopé, do Rodabaleiro e do Drops Kids Hortelã, que muita gente lembra até hoje. Nesse tempo já havia me identificado totalmente com a música caipira. Participei efetivamente da Coleção Música Popular Centro Oeste/ Sudeste do Marcos Pereira onde gravei algumas canções; entre elas: "Moreninha Se Eu Te Pedisse". Com meus lucros publicitários e em parceria com Sérgio Mineiro, criei o Grupo Água, que nós dois bancávamos.

Tocávamos sem visar lucros. Foi com esse grupo que consegui assimilar o espírito da cultura caipira e projetá-la de uma forma contemporânea para todo o Brasil. Tocamos muitos anos juntos até que, um dia, a Elis gravou "Romaria" e convidou o grupo para acompanhá-la na gravação. Foi um grande sucesso que mudou minha carreira e criou um grande espaço para que a música do interior paulista invadisse o mercado. Hoje vivemos um processo seletivo e a tendência é que, cada vez mais, as pessoas entendam o que Elis quis dizer, quando gravou "Romaria".

A parceria com Almir Sater é um grande momento na minha história. Juntos compomos alguns sucessos que são fundamentais para a sustentação das nossas carreiras. As mais conhecidas são "Um Violeiro Toca" e "Tocando Em Frente". Outra parceria importante foi com a dupla Pena Branca e Xavantinho. Nosso encontro foi em Aparecida do Norte no início dos anos oitenta e, juntos gravamos o disco Ao Vivo em Tatuí, que se transformou num marco no gênero. Aprendi muito com esses dois companheiros, verdadeiros representantes da cultura caipira.

A morte de Xavantinho foi prematura, sua partida impediu que pudéssemos usufruir mais da voz deste que, na minha opinião, foi um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos. Meu projeto de vida é dar continuidade ao meu sonho de divulgar e difundir cada vez mais o espírito do caipirismo valeparaíbano; não pela repetição das velhas formas e sim pelo potencial que esse Universo cultural oferece para que, como sempre, a música brasileira avance em direção ao futuro, coerente com a evolução, naturalmente moderna.
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Extraído do Site Oficial.

Renato Teixeira - Romaria



Apresentação ao vivo de Renato Teixeira na Festa Nacional de Música em2011, na cidade de Canela, Rio Grande do Sul, cantando um de seus grandes sucessos que o tornaram conhecido em todo o Brasil na voz de Elis Regina: "Romaria".

Homenageado do Dia: Renato Teixeira


Renato Teixeira - Amanheceu, Peguei a Viola

Um dos grandes cantores e compositores da música caipira, Renato Teixeira é o Homenageado do Dia deste domingo.