30 de abr. de 2010

Momento Flashback: Oingo Boingo


Oingo Boingo - Stay

Banda norte-americana com influências no rock alternativo e new wave, criada por Richard Elfman em 1972, inicialmente conhecida como The Mystic Knights of the Oingo Boingo. Com o passar dos anos, seu irmão Danny Elfman assume os vocais, além de compor as canções. Junto com Steve Bartek (na guitarra), Richard Gibbs (nos teclados), Kerry Hatch (no baixo), Johnny "Vatos" Hernandez (bateria) e Leon Schniederman, Sam "Sluggo" Phipps, and Dale Turner (nos sopros), mudam o nome da banda para Oingo Boingo no final da década de 1970.

O primeiro disco Only a Lad saiu em 1981. No mesmo ano, participa do filme "Longshot", tendo uma música do grupo em sua trilha sonora: "I've Got To Be Entertained". Em 1985, novamente tem suas canções incluídas em trilha sonora, agora com o filme "Mulher Nota 1000" que deu grande projeção para a banda, por emplacar hits como "Stay", "Just Another Day" e "Dead Man's Party" (todas do quarto álbum Dead Man's Party). O sucesso do Oingo Boingo ganha o mundo e, em 1988, lança sua primeira compilação Boingo Alive, disco duplo (estúdio e ao vivo) reunindo seus grandes sucessos, celebrando 10 anos de carreira.

A partir da década de 1990, a banda tem mudanças em sua formação, mudando o nome simplesmente para Boingo, mas não repete o sucesso dos álbuns anteriores. Encerra suas atividades em 1995, tendo 8 discos em sua trajetória musical, além de algumas coletâneas e participação em trilhas sonoras de outros filmes como "De Volta às Aulas" (de 1986), onde também fez participação.



29 de abr. de 2010

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 28

A História do Jazz - Parte IV

Em relação ao jazz moderno, é necessário compreender 4 momentos:

1. A revolução do bebop: No final da década de 1930, recusando o conformismo crescente, toda uma geração de jovens músicos resolveu derrubar os preceitos tradicionais da improvisação. A partir de 1943, elaborou-se um novo estilo: o bebop.Kenny Clarke, Thelonius Monk, Dizzy Gillespíe, Bud Powell, Fats Navarro e Charlie Parker inovaram, simultaneamente, nos planos rítmico, harmônico e melódico.

2. O cool jazz: No final da década de 1940, um novo estilo despontou - o cool jazz - nascido de três séries de experiências autônomas. Na orquestra de Claude Thornhill destacaram-se dois arranjadores de talento (Gil Evans e o saxofonista Gerry Mulligan) que se reencontraram em 1949 e 1950 na banda de Miles Davis, para quem faziam arranjos em torno de temas do bebop. Uma segunda experiência foi desenvolvida pelo pianista Lennie Tristano. A terceira tendência do cool foi representada pelos Four Brothers, formado por Herbie Steward, Stan Getz, Zoot Sims e Serge Chaloff, seguidos de Jimmy Giuffre e Al Cohn, saxofonistas da orquestra de Woody Herman, que realizaram uma síntese dos estilos de Lester Young e Clarlie Parker.

3. O hard-bop: Na metade da década de 1950, em reação ao cool jazz, uma nova geração de músicos negros retomou as raízes negras do jazz: o blues, o gospel e os cantos de trabalho, constituindo uma variante do bebop chamada de hard-bop ou jazz funky.. Nessa tendência destacaram-se conjuntos como os de Max Roach, Sonny Rollins, Art Blakey, Horace Silver e Cannonball Adderley.

4. A revolução de Coltrane: No início da década de 1960, o contrabaixista Clarlie Mingus continuou a obra de Duke Ellington criando uma música veemente e colorida, com solistas que prenunciavam o free jazz (Eric Dolphy). Como um prolongamento direto das inovações de Charlie Parker, o sax alto de Ornette Coleman alterou radicalmente os princípios estabelecidos de harmonia e improvisação. Mas, foi sem dúvida, o saxofonista Joh Coltrane quem revolucionou o jazz em 1960, através de uma experiência modal que o conduziu, em 1964, à aventura do free jazz.

E sobre o free jazz, falarei na próxima semana. Até lá!



28 de abr. de 2010

Izabel Padovani - Circuladô de Fulô



Neste clipe, Izabel Padovani canta um dos sucessos de Caetano Veloso, com sua banda formada por Ronaldo Saggiorato (baixo), Marcelo Onofri (piano), Iara Ziggiati (violoncelo) e Anderson Alves (clarinete).


Um pouco sobre Izabel Padovani

Izabel Padovani é natural de Campinas, estado de São Paulo. Em 1995, foi para a Áutria, onde morou por 10 anos, além de iniciar sua carreira musical naquele país, chegando a lançar um cd independente Mar & Bel ao lado do pianista Marcelo Onofri, com regravações de clássicos do samba e bossa nova. A parceria tornou-se a repetir no segundo cd Hein?, também independente, lançado em 2000.

Formada em Educação Musical e de volta ao Brasil em 2005, participa e vence o Prêmio Visa de Música Brasileira, um dos mais importantes concursos de música do país. Grava, no mesmo ano, o cd Tons, ao lado do músico Ronaldo Saggiorato e com participação de alguns músicos internacionais, chegando a receber ótimas críticas na Alemanha.

No ano seguinte, chega com seu quarto disco Desassossego, pela gravadora Eldorado, já mostrando um trabalho mais amadurecido, sendo aclamado pela crítica brasileira e européia, além de receber indicação ao Prêmio Tim de Música Brasileira e concorrer ao Grammy Latino, na categoria "Melhor Álbum de Jazz Latino".

Seu quinto disco Mosaico saiu em 2008, já com seu trabalho sendo cada vez mais reconhecido, colocando Izabel como um dos novos talentos da música popular brasileira.



REVELAÇÃO MPB: Izabel Padovani



Cantora paulista de Campinas que já tem cinco discos em seu currículo, tendo morado na Áustria por 10 anos até voltar ao Brasil e que faz parte dos novos talentos surgidos em meados da década de 1990. Izabel Padovani é a Revelação MPB de hoje.


25 de abr. de 2010

Sintonia::: Especial Tina Turner



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Tina Turner.

Tina Turner - Paradise Is Here


Apresentação ao vivo de Tina Turner na Europa, cantando um de seus grandes sucessos, em 1988.




Pausa e Retorno de Tina


Tina Turner - What's Love Got To Do With It

Em 1991, é lançada sua primeira grande coletânea de grandes sucessos Simply the Best, que também trazia três faixas inéditas, além de uma nova versão para "Nutbush City Limits", sucesso da década de 1970. No mesmo ano, a Disney compra os direitos autorais de sua biografia "I, Tina" para contar a história da cantora no cinema, no bem sucedido filme "What's Love Got To Do With It" dirigido por Brian Gibson, com Angela Bassett (no papel de Tina) e Laurence Fishburne (no papel de Ike).

Em 1997, é convidada pelo cantor italiano Eros Ramazotti para gravar nova versão de seu sucesso de 1993 "Cose Della Vita / Can´t Stop Thinking Of You", além da gravação do clipe. Em 1999, participa ao lado das cantoras Cher, Whitney Houston e Brandy, no show Diva's Live, no New York´s Beacon Theatre. Grava o álbum Twenty Four Seven e segue em nova turnê bem sucedida em todo o mundo, lhe rendendo 180 milhões de dólares, só nos Estados Unidos.

A partir de 2000, Tina afasta-se dos palcos, dando pausa em seus shows e fazendo algumas aparições em shows e alguns programas de tv nos anos seguintes, até seu retorno definitivo no dia 1º de outubro de 2008, com 68 anos, em nova turnê iniciada na cidade de Kansas, estado de Missouri, nos Estados Unidos, apresentando-se no Sprint Center. Em 2009, lança seu último disco ao vivo Tina Live.


Tina Turner no auge


Tina Turner - We Don't Need Another Hero

Em janeiro de 1985, Tina Turner vem ao Brasil como uma das estrelas do Rock In Rio Festival. No mesmo ano ganhou dois prêmios do American Music Awards com melhor clipe e melhor artista feminino de Soul/R&B, além de participar do clipe U.S.A. For Africa na música "We Are the World" junto com grandes artistas da música internacional.

Em seguida, volta a atuar no cinema, agora ao lado do ator Mel Gibson no filme "Mad Max - Além da Cúpula do Trovão" onde emplaca mais um grande hit "We Don't Need Another Hero" e é indicada ao Grammy como melhor cantora pop. Grava, ao lado do cantor Bryan Adams, a música "It's Only Love". Tina ainda dá início à composição de sua auto-biografia "I, Tina", em parceria com o jornalista da revista "Rolling Stone" Kurt Loder, que seria lançado no ano seguinte, tornando-se best-seller.

Em 1986, lança seu sexto disco Break Every Rule que também foi um grande sucesso, superando Private Dancer nas vendagens, por emplacar grandes hits como "Typical Male", "What You Get Is What You See", "Two People" e "Paradise Is Here", colocando Tina Turner entre os grandes nomes da música pop mundial, lhe rendendo três Discos de Platina.

O êxito conseguido com a turnê (patrocinado pela Pepsi e que também levou ao Brasil, em 1988, no Rio de Janeiro) deste disco dá origem a um novo álbum duplo ao vivo - Tina Live In Europe - além de músicas novas como "Addicted To Love", lhe rendendo mais um Grammy em sua trajetória musical. Em 1989, ano em que a cantora comemora seus 50 anos no auge de sua carreira, lança Foreign Affair, que trouxe mais dois sucessos: "The Best" e "I Don't Wanna Lose You".



Queda e reviravolta de Tina Turner


Tina Turner - Private Dancer

Em 1975, Tina Turner faz sua primeira aparição como atriz (embora tenha feito ponta no filme Taking Off, em 1971), no filme musical "Tommy" que reuniu várias estrelas da música internacional, contracenando como Acid Queen, que daria nome de seu novo sucesso e seu segundo disco, que conta com composições dos Rolling Stones, Led Zeppelin, além de Ike Turner que também produziu o álbum e fez participação na música "Baby Get It On".

O terceiro disco Rough foi lançado em 1978, já não contando mais com a produção de Ike, que já estava divorciando com a cantora na época. O tumultuado casamento entre eles causou uma queda na carreira de Tina.

No início da década de 1980, já oficialmente separada de Ike Turner, Tina buscava recuperar sua carreira que havia perdido prestígio nos anos anteriores. A reviravolta ocorreu em 1983, quando o cantor Al Green concedeu direitos para a cantora gravar sua música "Let's Stay Together", passando a ser um dos grandes sucessos na voz de Tina que lança, no ano seguinte, o disco Private Dancer, considerado seu maior trabalho, tendo vendido mais de 250 mil cópias nas primeiras duas semanas.

Foi eleito, pela revista Rolling Stone como um dos 100 grandes álbuns da década de 1980, recebendo quatro Grammys em 1985 e emplacou com os hits "What's Love Got To Do With It", "Private Dancer" e uma regravação da música "Help!", dos Beatles.



O começo de Tina Turner


Tina Turner e Ike Turner - Proud Mary

Anna Mae nasceu na cidade de Nutbush, estado de Tennenssee, nos Estados unidos, em 1939. Ainda jovem, conheceu o guitarrista de rock Ike Turner que descobriria o talento musical de Anna, mais precisamente pela sua voz, e a convidou pra tocar em sua banda, em 1958, vindo a adotar o nome artístico de Tina Turner, dado por Ike que, anos depois, assumiriam namoro e se casariam em 1962.

Já como profissional, Tina grava com Ike a música "A Fool In Love" que se torna um grande sucesso nos Estados Unidos. A partir daí, Tina passa a se destacar nos palcos, dançando e cantando sucessos de grandes nomes do rock como Rolling Stones, David Bowie, Janis Joplin, Elton John, entre outros, na década de 1960, sempre com direçao e produção de Ike nos shows.

No início da década de 1970, Tina começa a ganhar seu reconhecimento internacional com o recebimento de seu primeiro Grammy pela gravação da música "Proud Mary" junto com Ike. Após isso, lança-se como compositora ao gravar a música "Nutbush City Limits", seu primeiro sucesso, ao mesmo tempo em que passava por crises no seu casamento, devido aos problemas de álcool e drogas de Ike Turner. O primeiro disco de Tina - Tina Turns The Country On - só sairia em 1974.



Homenageada do Dia: Tina Turner


Tina Turner - The Best

A americana Anna Mae Bullock é o nome de batismo de uma das maiores cantoras da música pop/rock internacional Tina Turner. Além da música, também dedicou a alguns trabalhos como atriz. Para todos os leitores deste blog, trago Tina Turner como Homenageada do Dia.