A História do Jazz - Parte IV
Em relação ao jazz moderno, é necessário compreender 4 momentos:
1. A revolução do bebop: No final da década de 1930, recusando o conformismo crescente, toda uma geração de jovens músicos resolveu derrubar os preceitos tradicionais da improvisação. A partir de 1943, elaborou-se um novo estilo: o bebop.Kenny Clarke, Thelonius Monk, Dizzy Gillespíe, Bud Powell, Fats Navarro e Charlie Parker inovaram, simultaneamente, nos planos rítmico, harmônico e melódico.
2. O cool jazz: No final da década de 1940, um novo estilo despontou - o cool jazz - nascido de três séries de experiências autônomas. Na orquestra de Claude Thornhill destacaram-se dois arranjadores de talento (Gil Evans e o saxofonista Gerry Mulligan) que se reencontraram em 1949 e 1950 na banda de Miles Davis, para quem faziam arranjos em torno de temas do bebop. Uma segunda experiência foi desenvolvida pelo pianista Lennie Tristano. A terceira tendência do cool foi representada pelos Four Brothers, formado por Herbie Steward, Stan Getz, Zoot Sims e Serge Chaloff, seguidos de Jimmy Giuffre e Al Cohn, saxofonistas da orquestra de Woody Herman, que realizaram uma síntese dos estilos de Lester Young e Clarlie Parker.
3. O hard-bop: Na metade da década de 1950, em reação ao cool jazz, uma nova geração de músicos negros retomou as raízes negras do jazz: o blues, o gospel e os cantos de trabalho, constituindo uma variante do bebop chamada de hard-bop ou jazz funky.. Nessa tendência destacaram-se conjuntos como os de Max Roach, Sonny Rollins, Art Blakey, Horace Silver e Cannonball Adderley.
4. A revolução de Coltrane: No início da década de 1960, o contrabaixista Clarlie Mingus continuou a obra de Duke Ellington criando uma música veemente e colorida, com solistas que prenunciavam o free jazz (Eric Dolphy). Como um prolongamento direto das inovações de Charlie Parker, o sax alto de Ornette Coleman alterou radicalmente os princípios estabelecidos de harmonia e improvisação. Mas, foi sem dúvida, o saxofonista Joh Coltrane quem revolucionou o jazz em 1960, através de uma experiência modal que o conduziu, em 1964, à aventura do free jazz.
E sobre o free jazz, falarei na próxima semana. Até lá!
Em relação ao jazz moderno, é necessário compreender 4 momentos:
1. A revolução do bebop: No final da década de 1930, recusando o conformismo crescente, toda uma geração de jovens músicos resolveu derrubar os preceitos tradicionais da improvisação. A partir de 1943, elaborou-se um novo estilo: o bebop.Kenny Clarke, Thelonius Monk, Dizzy Gillespíe, Bud Powell, Fats Navarro e Charlie Parker inovaram, simultaneamente, nos planos rítmico, harmônico e melódico.
2. O cool jazz: No final da década de 1940, um novo estilo despontou - o cool jazz - nascido de três séries de experiências autônomas. Na orquestra de Claude Thornhill destacaram-se dois arranjadores de talento (Gil Evans e o saxofonista Gerry Mulligan) que se reencontraram em 1949 e 1950 na banda de Miles Davis, para quem faziam arranjos em torno de temas do bebop. Uma segunda experiência foi desenvolvida pelo pianista Lennie Tristano. A terceira tendência do cool foi representada pelos Four Brothers, formado por Herbie Steward, Stan Getz, Zoot Sims e Serge Chaloff, seguidos de Jimmy Giuffre e Al Cohn, saxofonistas da orquestra de Woody Herman, que realizaram uma síntese dos estilos de Lester Young e Clarlie Parker.
3. O hard-bop: Na metade da década de 1950, em reação ao cool jazz, uma nova geração de músicos negros retomou as raízes negras do jazz: o blues, o gospel e os cantos de trabalho, constituindo uma variante do bebop chamada de hard-bop ou jazz funky.. Nessa tendência destacaram-se conjuntos como os de Max Roach, Sonny Rollins, Art Blakey, Horace Silver e Cannonball Adderley.
4. A revolução de Coltrane: No início da década de 1960, o contrabaixista Clarlie Mingus continuou a obra de Duke Ellington criando uma música veemente e colorida, com solistas que prenunciavam o free jazz (Eric Dolphy). Como um prolongamento direto das inovações de Charlie Parker, o sax alto de Ornette Coleman alterou radicalmente os princípios estabelecidos de harmonia e improvisação. Mas, foi sem dúvida, o saxofonista Joh Coltrane quem revolucionou o jazz em 1960, através de uma experiência modal que o conduziu, em 1964, à aventura do free jazz.
E sobre o free jazz, falarei na próxima semana. Até lá!
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