11 de abr. de 2014

Momento Flashback: Bruce Springsteen


Bruce Springsteen - Born In the U.S.A.


Bruce Frederick Joseph Springsteen é cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos, natural do estado de Nova Jersey. Em sua carreira, iniciada em 1969, Bruce já recebeu vários prêmios importantes, como 20 Grammys, quatro American Music Awards e um Oscar.

Sua carreira musical foi influenciada pelo seu ídolo Elvis Presley e começou ainda em 1965 quando se apresentava no Greenwich Village em New York formando bandas como Steel Mill e Dr. Zoom and The Sonic Boom.

Em 1973 lançou seus dois primeiros discos que chamaram a atenção da crítica musical norte-americana: Greetings from Asbury Park e The Wild, The Innocent and the E. Street Shuffle, pela  gravadora Columbia Records.

Acompanhado de enorme campanha publicitária, o lançamento do terceiro álbum Born To Run (de 1975) finalmente lhe trouxe o sucesso, provando-o como um compositor e performer. Bruce, em suas letras, deixa evidenciado seu patriotismo, e é uma espécie de porta-voz dos trabalhadores, muitas vezes mencionados em suas canções. Este disco está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

Novos discos foram lançados nos anos seguintes até a virada da década de 1980 quando seu nome já se tornou bastante popular nos EUA. Em 1984 lança um dos seus grandes trabalhos: Born In the U.S.A. . O sétimo LP de sua carreira foi campeão de vendagens e a faixa-título se tornou um grande sucesso nas rádios. Com "Dancing in the Dark", um single deste álbum, garantiu-lhe o Grammy de melhor vocalista de rock em 1985. 

O álbum Bruce Springsteen and the Street Band atingiu o topo das paradas no final de 1986. Em 1994, Bruce ganhou um Oscar pela música "Streets of Philadelphia", incluída na trilha sonora do filme Filadélfia, estrelada pelo ator Tom Hanks. 

Na década de 2000 ainda gravou novos discos como Devils and Dust (2005), Born to Run - 30th Anniversary Edition (2005), este em edição comemorativa pelo lançamento do disco homônimo. Em 11 de janeiro de 2009, Springsteen venceu o Globo de Ouro de Melhor Canção por "The Wrestler", que havia sido lançada para trilha sonora de um filme homônimo.

Seu último cd foi lançado neste ano de 2014 com High Hopes. Em sua carreira coleciona mais de 15 discos gravados em mais de 40 anos de carreira.
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Fontes: Wikipédia e Letras (com adaptações).

10 de abr. de 2014

Sintonia In Concert: Maria Callas


A diva da música lírica, Maria Callas, batizada como Cecilia Sofia Anna Maria Kalogeropoulou, nasceu no seio de uma família grega, na cidade de Nova Iorque, no dia 2 de dezembro de 1923. Sua vida pessoal controvertida a popularizou, mas não mais que o estímulo ao desenvolvimento de uma nova forma de interpretar as criações operísticas.

Sua voz tinha um timbre único e emblemático, que a transformou na maior soprano da história do estilo lírico e na mais famosa intérprete operística do século XX. Além disso, ela protagonizou várias óperas já legadas ao esquecimento. Seus estudos neste campo tiveram um início promissor, com Elvira de Hidalgo, no Conservatório de Atenas, ao retornar com a mãe para a Grécia, por motivos econômicos.

No dia 21 de janeiro de 1941 ela estréia profissionalmente como Beatrice, na ópera Bocaccio, no Palas Cinema, em Atenas, com a Companhia de Teatro Lírico, ao lado da qual ela também se apresentará em Tosca, Tiefland, Cavalleria Rusticana, Fidelio e Der Bettelstudent, nos quatro anos seguintes.

Seu ‘debut’ na Itália ocorreu em 1947, na cidade de Verona, quando ela interpretou Gioconda, sob a direção do maestro Tullio Sefarin, que a partir de então se tornou seu mestre na música. Seu sucesso se espalhou por todo o país e ela subiu aos palcos do famoso teatro La Scala de Milão.

No ano de 1949 Callas contraiu matrimônio com Giovanni Battista Menegghini; esta união duraria apenas dez anos. Intensamente geniosa, ela encontrava em sua vida íntima a mesma dramaticidade que revelava nos palcos, ao interpretar suas inúmeras heroínas. Não era fácil para maestros e companheiros de trabalho atuarem ao seu lado, pois ela constantemente entrava em conflito com seus colegas, sempre por conta de seus ideais artísticos.

Depois de se separar de seu marido, mais velho que ela, Maria viveu uma forte paixão ao lado do grego Aristoteles Onassis, famoso por sua vasta fortuna, junto a quem não encontrou a felicidade, e sim uma repercussão sensacionalista na mídia. Em 1958, ao deixar o palco no meio da apresentação do espetáculo Norma, na Ópera de Roma, após se sentir mal, ela foi intensamente criticada pelos veículos jornalísticos da Itália, que a acusaram de arquitetar essa estratégia para atingir o presidente italiano, Giovanni Gronchi.

Seu espetáculo no Covent Garden, em 1952, marcou seu ingresso na Inglaterra. Logo depois ela realizou uma turnê por diversos recantos norte-americanos. Na década de 50 ela interpretou as performances femininas mais significativas da história da ópera, mas também atuou em papéis menores.

Callas manteve uma relação de amor e ódio com os administradores dos principais teatros em que atuou. No La Scalla de Roma ela entrou em conflito com Antonio Ghiringhelli, que a proibiu de subir ao seu palco, o que ela só voltou a fazer em 1960, com o espetáculo Poliuto, de Donizetti. Rudolf Bing a exonerou do Metropolitan, após algumas divergências entre ambos.

A última etapa de sua existência ela passou encerrada em sua residência, na capital francesa. Sua voz já não tinha o mesmo vigor. Apesar disso, participou de diversos concertos, em ‘master classes’ na célebre Julliard School de Nova Iorque, entre 1971 e 1972, e realizou incontáveis gravações. Callas faleceu em Paris, vítima de um infarto, aos 53 anos. Seu legado inclui diversas composições, entre elas algumas óperas integrais, das quais várias foram gravadas ao vivo.
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Fonte: InfoEscola. Texto de Ana Lucia Santana.

9 de abr. de 2014

Um Chá Com Brown - Parte 5 (A Timbalada)



Timbalada - Fricote da Terezinha

O início da década de 1990 marca a ascensão do axé-music no Brasil, graças ao bom momento do mercado fonográfico brasileiro que contribuiu para divulgar novos trabalhos e talentos vindos da Bahia. O reconhecimento internacional da banda Olodum (que fez participação em um disco do cantor e compositor Paul Simon) e o surgimento da cantora Daniela Mercury no cenário nacional foram os principais responsáveis pela consagração deste novo cenário musical no país, fato que levou outros artistas baianos a buscar um espaço no eixo Rio-São Paulo, tornando-se conhecidos pelo público brasileiro.

Entre 1991 e 1992, Carlinhos Brown cria uma comunidade musical no Candeal, unindo vários jovens pobres e moradores do bairro de Salvador, sendo cerca de 400 pessoas. O objetivo era resgatar o uso do timbau, um instrumento musical de origem africana, além de proporcionar melhores condições de emprego aos jovens integrantes de baixa renda, em um processo de socialização. Este movimento sociomusical veio a receber o nome Timbalada e que passou a se apresentar durante os festejos da Lavagem do Bonfim.

A experiência para a criação desse grande grupo veio paralelo com a banda Vai Que Vem, também criada por Brown quando ainda tocava com Caetano Veloso entre 1987 e 1989 e que ensaiava no bairro do Candeal. A Timbalada caracterizava-se pela pintura nos instrumentos musicais e até mesmo nos próprios integrantes. Os ensaios começaram nas ruas do bairro, sempre chamando atenção do público e curiosos que assistiam. 

No início de 1993, os ensaios passaram a ser realizados na Mansão Fonte do Boi, no bairro Rio Vermelho. A partir daí, a Timbalada, agora vista como uma banda liderada por Carlinhos Brown, começou a ganhar destaque na mídia baiana e logo depois se tornaria conhecida no Brasil. Seu primeiro sucesso "Canto Pro Mar", de autoria de Carlinhos Brown e interpretada por Alexandre Guedes, tornou-se um dos sucessos do carnaval. 

Ainda no mesmo ano, sai o primeiro cd que contava com os vocalistas Ninha, Xexéu, Patrícia Gomes, Denny, entre outros, além das participações especiais de Jorge Benjor, Nando Reis, Fia Luna  (com quem Carlinhos Brown aprendeu a tocar o timbau), e do próprio líder da banda. O cd recebeu elogios da crítica internacional, destacando uma menção na revista Billboard considerando-o como um dos melhores na categoria "world music".

Em 1994, a Timbalada se tornou um dos grandes nomes do carnaval baiano. Com o lançamento do segundo cd, é criado o bloco homônimo por Carlinhos Brown que estréia no ano seguinte, levando uma legião de fãs e admiradores da banda. Emplacou vários sucessos como "Beija-Flor", "Fricote da Terezinha""Toneladas de Desejo", "Água Mineral", "Zorra", "Cachaça", "Ashansu""Alegria Original" etc.

Nos anos em que se seguiram, ocorreram várias mudanças na formação da Timbalada como a saída de Ninha, Xexéu e Patrícia e a entrada de Amanda Santiago nos vocais ao lado de Denny. Carlinhos Brown trilhou por outros caminhos, mas sem abandonar a banda que passou a ser dirigida pelo seu irmão Gilson Freitas a partir de 2002. Atualmente, a Timbalada conta apenas com Denny nos vocais e já gravou mais de 10 discos em mais de 20 anos de existência. Seus ensaios passaram a ser realizados no Museu du Ritmo, no bairro do Comércio, em Salvador.

Assim, a Timbalada continua firme e forte mostrando o som dos seus timbaus, o som dos tribais, subindo e descendo a ladeira de onde quer que vá. Próxima semana continuarei falando mais um pouco sobre Carlinhos Brown, até lá!

6 de abr. de 2014

Sintonia::: Especial Gal Costa



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Gal Costa.

Gal Costa e seus Novos Projetos

Gal Costa - Canta Brasil

Em 2009, reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho que adotou, Gal Costa voltou aos palcos como convidada de Dionne Warwick em show no Rio de Janeiro, passando por Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. "Aquarela do Brasil" - o samba-exaltação de Ary Barroso que deu título a discos lançados tanto por Gal (em 1980) como por Dionne (em 1995) foi uma das músicas do repertório.

Em dezembro de 2011 lançou o álbum Recanto, produzido por Caetano Veloso e Moreno Veloso. Álbum eletrônico idealizado por Caetano Veloso, Moreno Veloso e Kassin. Elogiadíssimo pela crítica foi eleito o melhor álbum de 2011.

Depois de sete anos longe de disco e show inéditos, Gal Costa estreou a turnê do elogiado álbum Recanto no Rio de Janeiro no final do mês de março. Com direção de Caetano Veloso, autor de todas as músicas do CD, o show inaugurou a sofisticada casa Miranda. No repertório, além de canções inéditas como “Neguinho”, “Segunda”, “Tudo Dói” e o funk “Miami Maculelê”, sucessos da carreira da cantora, entre eles, “Dia de Domingo” e “Vapor Barato”, e canções que há muito ela não cantava. O show segue em turnê pelo país e deve em breve passar por Portugal, Itália, França e Israel.
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Extraído do site Wikipédia (com adaptações).

Gal Costa e seus Trabalhos Consagradores

Gal Costa - Modinha Para Gabriela

Dirigido por Waly Salomão, em 1972, o espetáculo Gal A Todo Vapor tornou-se um álbum duplo antológico, consagrando canções como “Pérola Negra” e “Vapor Barato”. Índia, em 1973; Cantar (com produção de Caetano Veloso), em 1974; Gal Canta Caymmi e Doces Bárbaros foram outros importantes “shows-discos” lançados no período. Doces Bárbaros, de 1976, marcou seu reencontro com Caetano, Gil e Bethânia. Nos anos 80, Gal consolidou a imagem de “grande dama” da moderna canção brasileira e impulsionou carreira no exterior.

Em 1980, gravou outro songbook, Aquarela do Brasil (de Ary Barroso), filão continuado na década de 90 com Mina D’Água do Meu Canto, com músicas de Caetano e Chico Buarque, de 1995; e Gal Costa Canta Tom Jobim, de 1999. Em 1997, o bem-sucedido CD Acústico MTV reuniu parte de seus maiores sucessos. Em 1998, Gal ousou ainda mais com Aquele Frevo Axé, produção de Celso Fonseca. Em 2000, Gal não gravou, mas encampou uma série de shows em dupla com artistas como Maria Bethânia, Edu Lobo e o grupo português Madredeus.

Em 2001, fez seu último CD pela gravadora BMG, o pouco ouvido e comentado De Tantos Amores. No ano seguinte, lançou, pela Abril Music, o CD Bossa Tropical, e se reuniu novamente com os Doces Bárbaros para uma série de shows pelo País. Em 2003, lançou o CD Todas as Coisas e Eu. Em 2005, com mais um CD inédito (Hoje), apresentou-se em uma série de shows fora do Brasil. Em 2006, o CD Gal Costa Live at Blue Note chegou às lojas, e a cantora anunciou que pretende escrever um livro de memórias.
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Extraído do site Tropicália.

Gal (Maria da Graça) Costa e o Início da Carreira

Gal Costa - Meu Nome É Gal

Maria da Graça Costa Pena Burgos é o nome de batismo da futura cantora que iria marcar com sua voz na mpb. Vinda de Salvador-BA onde nasceu no dia 26 de setembro de 1945, foi influenciada pela música de João Gilberto e a bossa nova que predominava nos primeiros anos na década de 1960. Recebeu incentivo de sua mãe Maria Costa Pena para seguir com sua carreira musical.

Maria da Graça conheceu Caetano Veloso em 1963 e, junto com ele, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros jovens que estavam iniciando na música, vieram a se destacar na inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, no show "Nós, Por Exemplo... " no ano seguinte, muito elogiado pelo público. Meses depois, parte para o Rio de Janeiro e grava uma participação no disco Opinião, do show homônimo que fez sucesso, consagrando a cantora Maria Bethânia no eixo Rio-São Paulo.

Logo depois, Maria da Graça lança um compacto pela gravadora RCA, com as músicas "Eu Vim da Bahia", de Gilberto Gil, e "Sim, Foi Você", de Caetano Veloso. Mesmo durante a fase da Ditadura Militar no Brasil, Maria da Graça fez algumas participações nos festivais de música, vindo a consagrar-se como uma intérprete afinadíssima e sensível. Com Caetano Veloso, gravou o disco Domingo em 1967, destacando seu primeiro dueto com o cantor baiano agora adotando o nome Gal Costa: "Coração Vagabundo".

No ano seguinte, Gal Costa une-se a Caetano, Gil, Bethânia e Tom Zé no movimento cultural denominado Tropicália que revolucionou a música brasileira através do disco Tropicália ou Panis Et Circensis. Deste disco, marca o primeiro grande sucesso da carreira de Gal Costa com a música "Baby", de Caetano Veloso.

Seu primeiro LP Gal Costa saiu em 1969 pela gravadora Philips.


Gal Costa - Vapor Barato


Clipe da música "Vapor Barato", autoria de Jards Macalé e Waly Salomão e interpretada por Gal Costa, extraído no seu mais recente dvd intitulado Recanto Ao Vivo, gravado no Rio de Janeiro com direção de Caetano Veloso e co-produção de Moreno Veloso. Foi eleito o melhor show do Rio pelo Prêmio Multishow e pelo Jornal O Globo.

Homenageado do Dia: Gal Costa


Gal Costa - Balancê

Uma das grandes cantoras da música popular brasileira com 50 anos de carreira, Gal Costa vem hoje estampar a capa da seção Homenageado do Dia.