12 de ago. de 2011

Momento Flashback: Carly Simon



Carly Elisabeth Simon, ou simplesmente Carly Simon, é uma cantora e compositora norte-americana natural de Nova York, sendo filha do milionário Richard Simon, um dos fundadores da editora Simon and Schuster. Desistiu dos estudos para iniciar sua carreira musical cantando folk na década de 1960 juntamente com sua irmã, com quem formou a dupla The Simon Sisters.

Com o casamento de sua irmã, ela parte para a carreira solo. Ao assinar com a gravadora Elektra, grava seu primeiro disco Carly Simon e obtém seu primeiro sucesso com o single "That´s The Way I´ve Always Heard It Should Be" que entrou na lista das 10 músicas mais executadas da Billboard Hot 100. Com o êxito, obtém sua primeira premiação ao ganhar o Grammy como Melhor Artista Revelação.

A partir daí, grava um sucesso atrás do outro com devido reconhecimento. Logo se casa com o cantor James Taylor em 1972 e, com ele, grava a música "Mockingbird", do disco Hotcakes em 1974. No ano seguinte lança sua primeira coletânea The Best of Carly Simon. Em 1977 recebe convite para compor um dos temas do filme 007 - O Espião Que Me Amava, estrelado por Roger Moore, com sua música "Nobody Does It Better".

Em 1978, mais um grande sucesso de vendagem é alcançando com Boys In the Trees, seu sétimo disco da carreira, que trouxe outro grande hit "You Belong to Me", regravada mais tarde pelas cantoras Jennifer Lopez e Anita Baker.

O início da década de 1980 não começou bem para a vida e carreira de Carly Simon devido à sua separação do casamento e com as fracas vendagens dos discos seguintes. As dificuldades serão superadas a partir de 1987 quando grava um dos melhores álbuns de sua carreira: Coming Around Again. Neste seu 13º trabalho lançado pela Arista Records, além do sucesso da faixa-título (que entrou na trilha do filme A Difícil Arte de Amar, estrelado por Meryl Streep e Jack Nicholson), emplacou mais cinco hits, chegando a vender mais de 2 milhões de cópias e voltando a realizar novo show com mesmo nome do disco, marcando sua volta triunfal aos palcos.

Em 1988 grava outra coletânea ao vivo com Greatest Hits e dois anos depois o disco My Romance, dedicado a sucessos clássicos americanos. Na segunda metade da década de 1990, Carly Simon atravessa um momento delicado de sua saúde lutando contra o câncer de mama e a depressão sofrida com seu tratamento. Em sua posterior recuperação, suas novas composições como "I Forget", do disco The Bedroom Tapes lançado em 2000, retratavam justamente este período difícil que viveu em sua vida.

Atualmente, Carly Simon vem deixando de realizar grandes apresentações. Seu último trabalho foi o disco This Kind of Love, 24º disco de sua carreira, gravado em 2008 pela Hear Music.

11 de ago. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 71


De volta a seção "História da Música", retomando a música erudita. Hoje começarei trazendo um pouco da história no texto abaixo de um dos grandes clássicos: a valsa "O Danúbio Azul", de Johann Strauss II, que teve sua homenagem nesta mesma seção, na parte 46.

1867: Primeira execução pública da valsa "Danúbio Azul"

Obra-prima de Johann Strauss filho estreou em 15 de fevereiro, num baile de Carnaval no salão de uma piscina pública. Compositor não compareceu à apresentação. Muitos consideram a famosa valsa o hino nacional da Áustria.

A priori, a escolha das composições a serem executadas como bis após um concerto cabe ao maestro da orquestra. Porém, no tradicional Concerto de Ano Novo da Filarmônica de Viena, o regente não tem escapatória. Após o encerramento da parte oficial do programa, o público sabe de antemão o que vai ouvir e não está nem aí que todos os anos seja a mesma coisa.

Aos aplausos incessantes e pedidos de bis, seguem-se os primeiros violinos num acorde de lá maior, em tremolo, agudo e pianíssimo. E quando as trompas começam a soar, a platéia aplaude de novo entusiasticamente. Todo ano repetem-se duas obras clássicas, uma delas é a valsa "Danúbio Azul", de Johann Strauss filho. A segunda, a "Marcha Radetzky", de Johann Strauss pai.

"Danúbio Azul" é uma peça para orquestra, que acabou mais identificada com a Áustria do que o próprio hino nacional do país. A valsa tornou-se tão popular que, tanto na Alemanha quanto no Brasil, consagrou-se chamá-la abreviadamente. Originalmente, a obra carrega o nome "An der schönen blauen Donau" ("No Belo Danúbio Azul"), mas, em alemão, acostumou-se a referir-se a ela simplesmente como "Donauwalzer" e, em português, "Danúbio Azul".

Strauss não regeu na estréia

A valsa estreou num baile de Carnaval, a 15 de fevereiro de 1867, no salão da piscina pública Dianabad de Viena. Por acaso, a obra não foi regida por seu compositor, Johann Strauss, em sua primeira execução pública. Na mesma noite, o vienense tinha uma apresentação marcada na corte imperial. Um compromisso que não poderia ser trocado por um baile de Carnaval.

A honra de apresentar "Danúbio Azul" num palco pela primeira vez coube a Rudolf Weinwurm, regente da Associação Masculina de Canto Coral de Viena. Afinal, fora a associação que havia encomendado a valsa de concerto e tivera de esperar o fim da guerra entre Prússia e Áustria, provocada pelo então primeiro-ministro prussiano, Otto von Bismarck. Patriota, Strauss alegava falta de condições de compor algo alegre durante o conflito. Somente quando a paz foi assinada em 3 de outubro de 1866, o vienense dedicou-se ao trabalho.

Assim, "Danúbio Azul" ficou pronta com mais de seis meses de atraso. Com a Áustria ocupada pelos prussianos, foi o próprio Bismarck quem definiu a data de apresentação da nova composição de Strauss, que possivelmente sentiu-se desconfortável ao saber que sua estréia foi executada pela banda do regimento alemão de infantaria 42, Jorge 5º, rei de Hannover, que estava estacionada em Viena.

Naquela noite, a música de Strauss foi acompanhada de um texto cantado, de autoria de Josef Weyl, um dos membros do coral. Tida como medíocre, a letra acabou sendo mais tarde abandonada, de modo que a valsa consagrou-se por sua composição musical.

Pai e filho compositores

Há quem confunda a autoria de "Danúbio Azul", devido ao fato de pai e filho terem o mesmo nome e ambos terem sido compositores de valsas. Mas, embora Johann Strauss pai tenha composto muitos clássicos, como a "Marcha Radetzky", foi seu filho que consagrou-se como o rei da valsa.

E, apesar da popularidade de "Danúbio Azul", muitos músicos apontam outras composições como as melhores de Strauss: "Rosas do Sul" ("Rosen aus dem Süden"), "Vozes da Primavera" ("Frühlingsstimmen") e "Vida de Artista" ("Künstlerleben"), entre outras.

Isto não quer dizer, porém, que "Danúbio Azul" não tenha admiradores entre os mestres da música erudita. Richard Wagner, por exemplo, não escondia seu encanto pelo primor da introdução da valsa, e Johannes Brahms teria anotado certa vez num guardanapo um comentário sobre a obra-prima de Strauss: "Infelizmente não é minha."


(Dirk Kaufmann)
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Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,442274,00.html

10 de ago. de 2011

Entrevista com a banda Brasov

Entrevista dada a Domi Valansi, para o site Mood. A banda Brasov fala de sua formação, influências e do seu trabalho. Segue na íntegra o texto aqui no blog:

Misture os clássicos(?) da infância como hits da Gretchen, o jingle das "Piscinas Tony" e o tema do seriado "Chips" com músicas do Leste Europeu, Cabo Verde, México e Rússia. Tudo isso e muito mais é o som da irreverente banda carioca Brasov. Formada há dois anos por Daniel Vasques (saxofone), Fabiano Krieger (guitarra), Felipe Rocha (trompete), Lucas Marcier (baixo), Rafael Rocha (bateria), Raphael Miranda (percussão) e Ricardo Dias Gomes (teclado), a banda vem marcando presença nos principais palcos do Rio e já fez incursões em Londrina, São Paulo e, agora em fevereiro, na Alemanha.
A banda foi tocar em Munique fazendo trilha sonora para a Companhia de Dança Dani Lima. Porém, deixou o trompetista e também ator Felipe Rocha, que não pôde ir por estar em cartaz no CCBB com a peça "A resistível ascensão de Arturo Ui". Felipe conta um pouco da história e projetos desse inusitado grupo.

Quais são as influências do som de vocês?
É muita coisa. Tem muito a ver com as trilhas dos filmes do Emir Kusturica, que têm essas coisas de metais, lá daquela região da Europa: Romênia, Iugoslávia. A partir daí a gente foi pesquisar grupos de sopros, de ciganos, daquela região. Também tem muita coisa da infância, uma idéia assim de pegar o lixo antigo como adubo para fazer uma coisa nova: as coisas de Gretchen, Chips, que talvez pudessem ser ruins mas a gente ouvindo é como se a gente se libertasse. Não precisa ser certinho, não precisa ser chique. Você pode se soltar e gostar dessas coisas. Uma outra referência forte é o trompetista americano Herb Alpert, super cafona, que tinha um grupo chamado The Tijuhana Brass. A gente ouve muita coisa dele, fora as músicas que são nossas, aí nem sei de onde vem a influência. É muita coisa misturada.

O som de vocês é rotulável?
Tomara que não seja. Se conseguirem rotular a gente faz uma outra coisa. Na verdade, faz tempo que os grupos eram de reggae, de rock, de funk... e de uns tempos pra cá isso foi se quebrando. Eu era garoto e os Titãs tocavam reggae, punk, rock, tocavam balada, essa coisa dos vários ritmos... A gente quando vai no tijolinho do jornal a gente sugere que a pessoa ponha em pop porque não é MPB, não é clássico... Mas ao mesmo tempo é um pop que não tem nada a ver com Skank ou com Patu Fu. Mas eu acho legal esse conceito do pop como uma coisa que pode chegar a muita gente, como uma coisa que pega elementos do cotidiano para fazer uma coisa diferente.

E como começou o Brasov?
A banda começou em 1998, quando a gente foi fazer um espetáculo para a Companhia de Dança Dani Lima. Eu estava escrevendo as músicas e queria juntar uma galera pra tocar isso ao vivo. A maioria dos músicos eram amigos de escola do meu irmão que é o baterista do grupo. A gente já conhecia os meninos de convivência. A maioria já tocava junto em uma outra banda chamada Cachaça Jazz. Aí a gente se juntou pra tocar nesse espetáculo.
Foi super legal, ganhamos um prêmio de melhor trilha da Rio Arte. E a gente ficou a fim de dar seqüência nisso, começamos a montar um repertório. Em 99 a gente estreou como Brasov. A gente continua até hoje com esse trabalho de trilha.

Como surgiu o nome Brasov?
A gente foi fazer um desfile da Luiza Marcier, a nossa figurinista e naquele dia a gente decidiu que tinha que ter um nome. Como é que pode ter uma banda sem nome? E a gente não conseguia, não achava, não descobria. Aí eu peguei um globo inflável que eu tinha lá em casa e fui olhar na Romênia, Iugoslávia, Bulgária, nomes de cidades. E tem uma cidade na Romênia chamada Brasov. E aí achei muito legal porque é como um Brasil russo, um Brasil com uma ligação com a música dessas cidades.

Por que tocar vestidos de porteiro?
Eu sempre gostei de uniformes, essas lojas de roupas de empregada, roupas de mordomo. E conversando com a Luiza eu sugeri a idéia do uniforme completo dos porteiros porque a música que a gente toca é de países que são meio que a América Latina do mundo. A Bulgária é a América Latina da Europa, o México que é a América Latina da América do Norte, a África, esses lugares pobres... Então eu acho que esta identificação com os porteiros, com as empregadas, com os trocadores me agrada muito. E aí a Luiza teve essa idéia dos porteiros coloridos, cada um ter a sua cor e trouxe uns óculos bacanas. Aí eu achei num brechó umas toucas horríveis de natação...

Vocês já têm previsão de gravar de gravar um CD?
A gente vai gravar esse ano, por conta própria, com uma dupla que a gente gosta muito o Kassin e o Berna, e vamos tentar vender ele pronto. Quem quiser a gente gravou uma faixa, "O Homem Objeto", no CD do CEP 20.000 que saiu com edição da Trip #83. A música é a do clip que a gente fez e foi indicado para a MTV como melhor democlip. A gente foi pra São Paulo no Vídeo Music Awards, todos vestidos de porteiro, pagamos um mico danado. Foi super legal, a gente fez com a TV Zero. Esse ano, uma coisa legal que vai acontecer é que a gente vai tocar no Abril Pró-rock em Recife e em São Paulo. Esse ano vamos tentar fazer isso: gravar o disco, tentar tocar no máximo de festivais que a gente puder, mostrar a cara.

Como você explicaria para alguém, que nunca viu a banda, o que é o Brasov?
Antes de qualquer coisa eu adoraria convidar esta pessoa pra ver o show do Brasov, é a melhor coisa. Falar é estranho. Agora que a gente vai gravar o disco, a gente tá na maior sinuca de como transpor essa coisa performática e visual para um disco. Porque no show a gente toca o tema do "Chips" em cima de duas bicicletas ergométricas com capacete, peruca e dá uma dura em alguém da platéia. Depois a gente faz um número de magia e transforma uma moça virgem da platéia, que a virgindade é o elemento fundamental da magia, e a transforma na macaca Conga. Tem striptease dos músicos, tem danças ridículas... Então como transpor isso para um disco? A gente não sabe. Mas são músicas muito animadas, vigorosas, improváveis e talvez inesperadas.

Brasov - Kalajnikov


Apresentação irreverente da banda carioca Brasov, no programa Altas Horas, da TV Globo.

REVELAÇÃO MPB: Brasov



Nesta quarta, a seção "Revelação MPB" está de volta e traz esta banda carioca que anda agradando tanto o público como a crítica. A banda Brasov é a Revelação MPB de hoje.

7 de ago. de 2011

Sintonia::: Especial Michael Bolton



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Michael Bolton.

O Sucesso de Michael Bolton

Michael Bolton - All For Love

Em 1989, Michael Bolton lança o disco Soul Provider, considerado um dos melhores de sua carreira que figurou entre os 10 mais vendidos, lhe rendendo indicação ao Grammy Award, sendo premiado como melhor performance vocal masculino na regravação de "How Am I Supposed To Live Without You". Entre os sucessos deste álbum estão: "How Can We Be Lovers" e "When I'm Back On My Feet Again".

Além do sucesso como cantor, Bolton ainda compôs diversos hits para outros artistas. Em 1991, volta com seu sétimo disco de sua carreira - Time, Love & Tenderness - que também foi bem recebido pelo público e crítica, lhe rendendo mais uma estatueta do Grammy de melhor performance vocal masculino pela música "When a Man Loves a Woman". No ano seguinte, o cantor grava um disco com regravações de sucessos de artistas renomados como os Beatles, Bee Gees, Sam Cooke, entre outros, mostrando seu lado intérprete, influenciado pelo soul e heavy.

Com mais de 40 anos de carreira, Michael Bolton ainda continua fazendo grande sucesso. Seu último trabalho foi gravado em 2009 com One World One Love. Além da música, ainda treina a equipe de soft ball The Boltons Estuvo, criada por ele.



Michael (Bolotin) Bolton

Michael Bolton - That's What Love Is All About

Michael Bolotin nasceu na cidade de New Haven, estado de Connecticut nos Estados Unidos em 1953. Começou a cantar ainda aos 15 anos de idade e lançou seu primeiro disco Michael Bolotin em 1975. Após gravar seu segundo disco, veio a ser vocalista da banda Blackjack, juntamente com Bruce Kulick, Sandy Gennaro e Jimmy Haslip, gravando dois discos: Blackjack (1979) e Worlds Apart (1980).

Após isso, resolve seguir carreira solo adotando o nome Michael Bolton e assina com a gravadora Columbia Records para gravar seu novo álbum. Seu primeiro single foi "Fools Game", mas foi com a canção "How Am I Supposed to Live Without You", composta em parceria com a cantora Laura Branigan, que o cantor obteve seu reconhecimento junto ao público, por ter sido incluída na trilha sonora do filme Flashdance em 1982.

Fazendo novas parcerias, Bolton veio a gravar novos discos em seguida, vindo a consolidar-se como cantor de baladas românticas a partir de seu terceiro disco The Hunger, de 1987, com destaque para "That's What Love Is All About".



Michael Bolton - When a Man Loves a Woman


Clipe da apresentação ao vivo no Royal Albert Hall, em Londres na Inglaterra, retirada do seu último dvd lançado em 2010, onde canta um de seus grandes sucessos.

Homenageado do Dia: Michael Bolton


Michael Bolton - How Am I Supposed To Live Without You

Um dos cantores e compositores mais conhecidos da música romântica internacional, responsável por grandes sucessos que marcaram a década de 1980 e que continua em atividade até os dias de hoje. Michael Bolton é o Homenageado do Dia deste domingo.