10 de out. de 2009

Clipe da Semana: Bob Marley

Bob Marley - Stir It Up


O grande nome do reggae mundial para matar saudades. Bob Marley canta um de seus grandes sucessos: Stir It Up.

9 de out. de 2009

Momento Flashback: Survivor

Survivor - Eye of the Tiger


Survivor é uma banda norte-americana de hard-rock formada por Frankie Sullivan, Jim Peterik, Dave Bickler, Dennis Johnson e Gary Smith. Embora formada em 1977, seu auge se deu em 1982 com o lançamento de seu terceiro disco - Eye of the Tiger - cuja faixa-título entrou na trilha sonora do filme Rocky III, estrelado por Sylvester Stallone.

Após o quarto disco Caught in the Game Davi Bickler deixa os vocais e, em seu lugar, entra Jimi Jamison. O sucesso se repetiria em 1985, com a música "Burning Heart", incluida na continuação do filme de Stallone com Rocky IV. Atualmente em atividade, a banda já possui 06 discos em sua carreira. Entre outros grandes sucessos, destacam: "Poor Man's Son", "Summer Nights", "Can't Hold Back", "High on You" e "The Search Is Over". Em 2006 foi lançado uma coletânea com os melhores sucessos da banda.

8 de out. de 2009

80 Anos de Paulinho Nogueira



Paulinho Nogueira - Menina


Considerado um dos grandes violonistas do Brasil, Paulo Arthur Mendes Pupo Nogueira nasceu na cidade de Campinas, São Paulo, no dia 08 de outubro de 1929 e sua paixão pela música e pela arte se deu ainda na infância.

Seu primeiro disco viria a ser gravado em 1959 com A Voz do Violão. Daí começa o início de sua carreira como cantor, compositor e violonista, embora também fosse artista plástico. A partir de 1965 é contratado pela TV Record para atuar no programa O Fino da Bossa, ficando até 1967, onde viria a emplacar um de seus grandes sucessos "Menino Desce Daí", composta em 1962, além de ter participado nos festivais de música da emissora.

Em 1969 ganha um prêmio concedido pelo jornal "Folha de São Paulo" como Melhor Músico quando lançou um instrumento de 12 cordas que denominou de craviola. O maior reconhecimento viria no ano seguinte ao compor a música "Menina" do disco Paulinho Nogueira Canta Suas Composições que viria a alcançar o primeiro lugar nas paradas de sucesso, batendo recordes de vendagem e execução. Foi professor de Toquinho que viria a ser conhecido tempos depois como cantor, violonista e um dos parceiros de Vinicius de Moraes.

Em 1977, ano do título do Corinthians pela conquista do Campeonato Paulista após um jejum de 23 anos, Paulinho compõe uma de suas famosas músicas em homenagem à sua conquista: "O Preto e o Branco". Convidado por Chico Buarque, Paulinho se apresenta em Cuba, no Festival Internacional de Países do Caribe, em 1979.

Em 1986, lança o disco Tons e Semitons, com composições exclusivamente instrumentais que viria acompanhado de um álbum com partituras de suas músicas. Em 1990, lançou o vídeo Violão em Harmonia, com o objetivo de ensinar a variedade de recursos do violão. De sua carreira, ainda destaca-se pelos sucessos "Moça da Chuva" (com participação de Rita Moreira), "Quando o Menino Crescer", "Contracanto", "Bachianinha n° 1", "Bachianinha n° 2", "Violão Chamando", entre outros. Faleceu em 2003, em São Paulo.




A Música no Mundo e no Brasil - Parte 7

Com Alexandre Levi e Alberto Nepomuceno firmou-se a incipiente tendência nacionalista. Antes deles, Basílio Itiberê da Cunha já incluira em sua peça para piano, "A Sertaneja", um tema do folclore paranaense, "Balaio, Meu Bem, Balaio..." (uma deturpação de "Balaio, Meu Bom Balaio...").

Na história da música brasileira, esta foi a primeira vez que um compositor erudito deu forma artística a uma melodia popular. Em Alexandre Levi, este desejo de conformar a obra com a realidade nacional se torna mais claro. O compositor paulista foi um dos primeiros a sentir as características musicais da raça: "Variações Sobre um Tema Brasileiro", "Vem Cá, Bitu", "Suíte Brasileira Para Orquestra" (na qual inclui um batuque), "Tango Brasileiro". Na obra de Alberto Nepomuceno, a forma ainda é européia, mas a riqueza melódico-rítmica do folclore nacional é, pela primeira vez, amplamente aproveitada ("Série Brasileira", apresentada em 1897).

A obra de compositor de Luciano Gallet se completa pela atuação do artista preocupado em melhorar o nível cultural do povo, organizando sociedades, fundando revistas, reestruturando a Escola Nacional de Música.

Na próxima semana, veremos o impacto trazido pela Semana da Arte Moderna para a música. Até lá.

7 de out. de 2009

Um pouco sobre Flavia

Mescando estilos variados que vão do funk, blues até ritmos latinos, Flavia Virginia começou a cantar aos 13 anos e aos 16 gravou com o pai a música "Curumim", incluida no disco Djavan, em 1988. Além disso, já se apresentou e compôs algumas músicas na voz dele, como "Infinitude", "Avô" e "Sangria". Seu primeiro disco - Livro-Mãe -foi totalmente autoral, lançado em 2001.

Nascida em Maceió, estado de Alagoas, ela já se apresentou e gravou ao lado de artistas da mpb como Marisa Monte, Gal Costa, Maria Bethania, Elba Ramalho, e alguns internacionais, como Al Jarreau, a quem a cantora possui admiração.

Com dois discos gravados, a cantora já pensa em um novo trabalho, pretendendo reunir a família (o pai Djavan e os irmãos João e Max Vianna) para gravar um disco juntos.


Flavia Virginia por ela mesma



Clipe feito por ela contando sobre sua vida e sua música em uma linha de tempo.



REVELAÇÃO MPB: Flavia Virginia



Filha do cantor Djavan, a cantora, compositora e poetisa Flavia Virginia começou na música acompanhando seu pai e hoje já faz parte do seleto de novos talentos que surgem no Brasil. É a Revelação MPB que trago nesta quarta-feira, trazendo um pouco sobre esta artista.



6 de out. de 2009

Rosa


Marisa Monte - Rosa


Tu és divina e graciosa
Estátua majestosa
No amor!
Por Deus esculturada
E formada com ardor...
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
E que na vida é preferida
Pelo beija-flor...

Se Deus
Me fora tão clemente
Aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela
Deslumbrante e bela...
Teu coração
Junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado
Sobre a rosa e a cruz
Do arfante peito teu...

Tu és a forma ideal
Estátua magistral
Oh! alma perenal
Do meu primeiro amor
Sublime amor...

Tu és de Deus
A soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração
Sepultas um amor...

O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor...

És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim
Que tem de belo
Em todo resplendor
Da santa natureza...

Perdão!
Se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh! flor!
Meu peito não resiste
Oh, meu Deus! O quanto é triste!
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
Em esperar, em conduzir-te
Um dia ao pé do altar...

Jurar
Aos pés do Onipotente
Em preces comoventes
De dor, e receber a unção
Da tua gratidão...
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te
Até meu padecer
De todo fenecer...

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A excelência do melodista Pixinguinha revela-se mais uma vez nessa composição. Otávio de Souza, que exercia o ofício de mecânico no bairro do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, divide com ele a autoria dessa valsa de breque, que, pela beleza da letra e apuro da melodia, se tornou um dos clássicos da música brasileira. "Era um rapaz muito inteligente e que morreu novo", contou o próprio Pixinguinha, sem mais nada esclarecer sobre o parceiro. Não há informação de que ele tenha composto alguma outra canção que não Rosa.

Muito se especulou sobre a suposta identidade do mecânico. Uma das hipóteses levantadas é que seria um pseudônimo do compositor carioca Cândido Neves, o Índio, cujas longas e rebuscadas letras – em voga nos anos 30 – se assemelhavam ao estilo de "Rosa". Índio, que foi parceiro de Pinxinguinha em "Página de Dor", em 1938, teria vendido a letra para o autor de Carinhoso com a condição de nunca pedir os direitos sobre o pseudônimo Otávio de Souza.

Polêmicas à parte, a primeira e mais memorável gravação de "Rosa" é de Orlando Silva, que a registrou, ao lado de "Carinhoso", em um disco da gravadora RCA lançado em julho de 1937 e em cujos créditos não consta Otávio de Souza. Mas a harmonia de "Rosa" já estava pronta desde 1917 e tinha o nome de "Evocação" antes de receber a letra do mecânico. Os cantores Francisco Alves e Carlos Galhardo perderam a oportunidade de gravá-lo porque se recusaram a cantar "Carinhoso", que estava prevista para ser registrada na mesma sessão de gravação de "Rosa".

A valsa se tornaria uma das principais músicas do repertório do "cantor das multidões" e uma de suas favoritas, a ponto de ele deixar de cantá-la depois da morte da mãe, em 1968, pois "Rosa" o fazia lembrar-se dela. A interpretação de Orlando é impecável, com exceção de um erro cometido por ele, que entoa "sândalos dolentes" em vez de "sândalos olentes", como consta na letra original.

O rebuscamento da letra mantém-se em todas as estrofes e é um belo exercício de jogo de palavras: "Tu és divina e graciosa, estátua majestosa/ Do amor, por Deus esculturada e formada com ardor/ Da alma da mais linda flor, de mais altivo olor/ Que na vida é preferida pelo beija-flor". Chama a atenção da crítica o tratamento do eu lírico à mulher amada. Cortês e erótico, mas sem descuidar de um tom respeitoso (Oh! Meu Deus o quanto é triste/ A incerteza de um amor/ Que mais me faz penar em esperar/ Em conduzir-te um dia/ Ao pé do altar/ Jurar aos pés do Onipotente/ Em preces comoventes de dor), o discurso é uma confissão de trama complexa.

De difícil interpretação, sobretudo pelos poucos espaços de pausa permitidos pela letra, que se estende em três longas estrofes, e fazem com que o intérprete tenha poucos momentos para recobrar o fôlego, "Rosa" constitui um desafio para os cantores. Uma das interpretações mais recentes, a de Marisa Monte, em 1990, é bem-sucedida tecnicamente e recuperou a popularidade da canção.

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Fonte: Revista Bravo - 100 Canções Essenciais da Música Popular Brasileira
Colaboração: Fabio Eça.



5 de out. de 2009

Sintonia::: Especial Rita Lee



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições e sucessos de Rita Lee.

Rita Lee: Mais de 40 Anos de muito Rock

No ano 2000, Rita Lee volta com o disco 3001, produzido por Roberto de Carvalho que, no ano seguinte, é contemplado com o Grammy Latino na categoria "Melhor Disco de Rock". Em janeiro de 2002, estreou a turnê do show "Yê Yê Yê de Bamba", baseada no disco Aqui, Ali, em Qualquer Lugar, sendo um disco de releituras bem autênticas das composições dos Beatles. A turnê percorreu todo o Brasil e alguns países da América Latina com grande sucesso, ao mesmo tempo em que volta à tv como apresentadora em alguns programas pela GNT e MTV.

Em outubro de 2003, Rita Lee lança Balacobaco. Também produzido por Roberto de Carvalho, destaca-se pelo sucesso "Amor e Sexo", composto pela cantora em parceria com Roberto de Carvalho e o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. No ano seguinte, mais um disco ao vivo pela MTV é lançado contando com participações de Zélia Duncan e Pitty.

A partir de 2007, a cantora passa a fazer apresentações em algumas cidades visando elaborar um novo repertório que viria a comemorar seus 40 anos de carreira. Batizada de Pic Nic, a nova turnê comemorativa foi gravada pela Multishow e irá transformar-se em novo cd e dvd para celebrar sua trajetória musical de muito rock e mpb, já com seu reconhecimento e talento consagrado na nossa música.

Rita Lee - Amor e Sexo


Rita Lee e Fernanda Takai - O Amor em Pedaços



Contando com participação especial de Fernanda Takai (do grupo Pato Fu) no especial 3001, nome do disco de Rita Lee lançado em 2000, juntos cantam o sucesso "O Amor em Pedaços", exibido pela Band.



Rita Lee na década de 1990

Rita Lee - Todas as Mulheres do Mundo


No final da década de 1980 e início de 1990, Rita passou um tempo trabalhando no cinema e na televisão, como atriz e apresentadora. Em 1991, ela partiu para o bem-sucedido projeto Bossa'n Roll, caindo na estrada com o show mais assistido daquele ano e adquirindo ótimas vendagens com seu novo disco gravado ao vivo pela Som Livre e lançando, no Brasil, a febre dos discos acústicos. Era a revisitação dos 25 anos de carreira acompanhada de apenas dois violões no palco, com Rita e Alexandre Fontanetti.

Em 1993, lança o disco Rita Lee, também pela Som Livre, mas com pouca repercussão e teve como destaque a música "Todas as Mulheres do Mundo". No início de 1995, Mick Jagger passou um fax para a produtora brasileira dos Rolling Stones exigindo a apresentação de Rita Lee nos shows de abertura da banda no Brasil. Dessa rápida apresentação, saiu a turnê A Marca da Zorra, mesmo nome do disco lançado no mesmo ano, que marcou a volta de Roberto de Carvalho ao comando da banda da cantora.

Em 1997, Rita foi homenageada no Prêmio Sharp de Música e lança mais um novo disco - Santa Rita de Sampa - com participações do grupo Raimundos , Arnaldo Antunes e outros. Em 1998 gravou o cd Rita Lee Acústico para a MTV com uma releitura de seus sucessos, acompanhada de convidados especiais como Milton Nascimento, Paula Toller, Titãs e Cássia Eller, ganhando disco de platina pelas vendagens.



Rita Lee na década de 1980

Rita Lee - Flagra

Na turnê do lançamento do LP Rita Lee e Roberto de Carvalho, em 1982, tendo como destaque a música "Flagra" (incluida na abertura da novela global Final Feliz), Rita começou a ter sérios problemas de saúde, chegando a desmaiar no meio de um show. Lançou ainda um novo disco em 1983 - Bombom - e nem apareceu para divulgar. A crítica não gostou do trabalho e a dupla concordou. Seguiu o ano de 1984 sem qualquer aparição pública e os boatos logo davam conta de que a cantora estava doente.

No início de 1985, no festival Rock In Rio, Rita confessou estar "enferrujada" diante da platéia. Mais uma vez retirou-se de cena. Trancou-se no estúdio por sete meses e gravou um ótimo álbum (Rita e Roberto), porém, longe do estilo festivo da dupla. Pôs fim aos boatos e a qualquer suspeita de alguma doença com a divertida música "Não Titia".

Seu contrato com a Som Livre havia acabado e ela foi para a gravadora EMI, com um contrato milionário. Em 1987, o disco Flerte Fatal fez Rita Lee declarar guerra à imprensa e ficar por muito tempo sem dar entrevistas. Entre os sucessos deste disco, destacam "Bwana" e "Pega Rapaz". Pela mesma gravadora lançou mais dois discos: Zona Zen (1988) e Rita Lee & Roberto de Carvalho (1990).


Rita Lee - Saúde




Sucesso incluido no disco homônimo lançado em 1981, que destacou também pelas faixas "Mutante" e "Banho de Espuma".




4 de out. de 2009

Rita Lee na década de 1970


Rita Lee - Mania de Você


Após deixar a banda Os Mutantes, juntou-se com sua amiga Lúcia Turnbull para formar o conjunto As Cilibrinas do Éden que durou pouco tempo, mas que seria um pré-início da formação do Tutti-Frutti. Antes, Rita havia se casado com Arnaldo Baptista, com quem viria a se divorciar em 1977.

Em 1975, conseguem contrato com a gravadora Som Livre para gravar Fruto Proibido de onde sairam os sucessos "Dançar Pra Não Dançar", "Esse Tal de Roque Enrow", "Agora Só Falta Você" e a balada "Ovelha Negra", passando a ser considerado pela revista Rolling Stone Brasil como o 16° melhor disco brasileiro de todos os tempos e dando fama nacional à cantora. Durante a gravação deste disco, Lúcia saiu da banda.

Em 1976, Rita conhece Roberto de Carvalho que viria a ser seu marido e parceiro musical até os dias atuais. Em 1977, grávida pela primeira vez de seu filho Beto Lee, a cantora foi presa por porte e uso de maconha. Abalada e sem dinheiro, compôs com Paulo Coelho (que já havia composto algumas faixas antes) a polêmica música "Arrombou a Festa". O compacto com essa faixa bateu recordes de venda do pop brasileiro com 200 mil cópias vendidas. Livre da prisão domiciliar, Rita sai em turnê com Gilberto Gil de onde registro sairia no disco Refestança, mas, segundo a própria cantora, resgatou apenas 30% da atmosfera do show.

Depois do terceiro disco Babilônia, em 1978, os integrantes do Tutti-Frutti se desentenderam. Rita reformulou a banda e colocou na estrada o show Rita Lee & Cães e Gatos, nome dado devido às brigas da banda durante os ensaios. Esse show deu origem a um dos primeiros álbuns piratas do Brasil, tornando-se hoje um artigo de colecionador.

Em 1979, ao lado de Roberto de Carvalho, Rita lançou o disco que pode ser considerado um marco em sua carreira. Misturou sua parte roqueira com a porção bossa nova, no que depois vieram a chamar de "bossa'n roll". O disco Rita Lee destacou-se pelos sucessos "Chega Mais", "Doce Vampiro", "Mania de Você" e a segunda versão da música composta com Paulo Coelho: "Arrombou a Festa II". No ano seguinte, lança outro disco homônimo onde a música "Lança Perfume" seria sucesso absoluto em todo o Brasil e ficou por mais de um mês em primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos e da Europa.


Rita Lee & Tutti-Frutti - Ovelha Negra


Clipe oficial exibido no programa Fantástico, da TV Globo, em 1975. A música, de sua própria autoria, foi destaque do disco Fruto Proibido, de Rita Lee & Tutti-Frutti, lançado pela Som Livre no mesmo ano.




Rita Lee e Os Mutantes

Os Mutantes - Ando Meio Desligado

Paulistana e filha de Charles Jones e Romilda Padula, a cantora recebeu o nome "Lee" em homenagem ao famoso General Robert E. Lee (uma das importantes figuras da Guerra de Independência dos EUA). Em meados da década de 1960, Rita conheceu a turma que depois viria a se transformar na banda Os Seis. Desses integrantes, três sairam ficando Rita e os irmãos Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, trio que receberia o nome de Os Mutantes.

Em 1966, Os Mutantes foram convidados para um festival que estava sendo preparado para o ano seguinte. Gilberto Gil e Os Mutantes ganharam o segundo lugar com "Domingo no Parque" no III Festival da Música Popular Brasileira, na TV Record. No ano de 1967, a banda assinou contrato com a Phillips (atual Polygram) e, já no ano seguinte, lançou o primeiro disco. No festival de 1969, Rita apresentou-se vestida de noiva grávida entre os dois irmãos Baptista, vestidos de toureiros.

Depois de viver em comunidades, experimentar todos os tipos de drogas, fugir da polícia e driblar a censura, Rita Lee começou a desenvolver uma carreira solo, lançando Build Up em 1970, disco produzido por Arnaldo Baptista. Em 1972, ano do último disco dos Mutantes, Rita lançou outro álbum solo, também contando com a participação dos outros integrantes.



Rita Lee - Medley


Em apresentação na turnê Santa Rita de Sampa, realizada em 1997, Rita Lee canta, com muita irreverência, um medley de seus sucessos: "Lança Perfume", "Dona Doida", "Chega Mais", "Banho de Espuma" e "Arrombou a Festa".



Rita Lee: Homenageada do Dia

Rita Lee - Baila Comigo



Rita Lee Jones Carvalho, ou simplesmente Rita Lee, comemora 62 anos de vida neste ano com muito rock, marcando seu nome na nossa música brasileira em seus mais de 40 anos de carreira. De seu repertório faz parte, além do enorme talento, uma grande dose de ecletismo pois, como filha legítima do Tropicalismo, Rita desfila sem pudores pelas mais diversas avenidas musicais, desde rock pauleira até bossas, baladas românticas e latinidades.

Com sucessos gravados por grandes nomes da nossa mpb, além de artistas internacionais, Rita Lee é a homenageada do dia.