27 de set. de 2014

Frank Sinatra e Tony Bennett: As Vozes da América

Frank Sinatra e Tonny Bennett - The Lady Is a Tramp

Frank Sinatra e Tony Bennett são duas grandes vozes norte-americanas, famosas em todo o mundo e que encantaram várias gerações de ouvintes.

Francis Albert Sinatra nasceu na cidade de Hoboken, estado de Nova Jersey em 1915, sendo filho de imigrantes italianos. Descoberto por Harry James em 1939. cantou com a orquestra de Tommy Dorsey e, em 1942, fez seu primeiro espetáculo solo em Nova York. Assinou seu primeiro contrato como cantor profissional no ano seguinte e gravou seu primeiro disco The Voice of Frank Sinatra em 1946.

Internacionalmente consagrado como um dos mais célebres crooners e conhecido como "A Voz", Frank Sinatra também alcançou sucesso em numerosos filmes como "A um  Passo da Eternidade" em 1953, ganhando um Oscar de melhor ator coadjuvante; "O Homem do Braço de Ouro" em 1955; e "Alta Sociedade" em 1956, entre outros. Entre suas gravações mais conhecidas, destacam "Young At Heart", "New York, New York", "My Way" e "Strangers In the Night".

Frank Sinatra também realizou grandes apresentações e já gravou com grandes nomes da música internacional como Barbra Streisand, Gloria Estefan, Carly Simon, Tom Jobim e Tony Bennett. Morreu em Los Angeles em 1998.

Já Anthony Dominick Benedetto, artisticamente conhecido como Tony Bennett, nasceu no Queens, um dos distritos de Nova York em 1926. Foi descoberto em um programa de novos talentos de Arthur Godfrey e entrou na carreira musical, vindo a se tornar um dos maiores intérpretes da música americana, especialmente no jazz na década de 1950. Lançou seu primeiro disco Cloud 7 em 1955.

Em 1962, realizou uma grande apresentação no Carnegie Hall em Nova York e lançou o disco I Left My Heart in San Francisco que ganhou um Disco de Ouro e rendeu a Bennett 2 Grammys nas categorias de Melhor Álbum do Ano e Melhor Performance Vocal Solo Masculino. Além da faixa-título, entre as gravações famosas de Tony Bennett estão as músicas: "Because of You", "Cold, Cold Heart", "Rags To Riches", "Stranger In Paradise""Fly Me To The Moon".

Ao longo de sua carreira, vendeu mais de 50 milhões de discos e recebeu várias premiações. Tornou-se ídolo de Frank Sinatra, e ambos já se apresentaram e gravaram um disco juntos. Após a morte de Sinatra, Tony Bennett fundou a Frank Sinatra School of the Arts em Nova York no ano de 2001. Além de cantor, Bennett também se destacou na pintura, tendo criado várias obras.

26 de set. de 2014

Momento Flashback: Europe

Europe - Carrie

Europe é uma banda de rock formada em Upplands Väsby, na Suécia, em 1979 sob o nome Force pelo vocalista Joey Tempest e guitarrista John Norum, que se conheceram em um pequeno subúrbio, fora de Estocolmo. Seu som incorpora elementos de sinfonia, heavy metal (nos primeiros dois discos) e hard rock. Desde a sua formação que ainda contava com o baixista Peter Olsson (substituído depois por John Levén) e o baterista Tony Reno, a banda lançou 8 (oito) álbuns de estúdio e 2 (dois) álbuns ao vivo.

O início da carreira se deu através de um concurso de rock em que os rapazes ganharam e conseguiram um contrato para gravar um disco. O álbum de estréia Europe saiu em 1983. Com o segundo disco Wings of Tomorrow, lançado no ano seguinte, a banda conquistou o mundo tornando-se mundialmente conhecida.

A consagração veio com o terceiro álbum de 1986. The Final Countdown vendeu mais de 5 milhões de cópias e trouxe o maior número de sucessos num único disco como "The Final Countdown", "Love Chaser", "Rock the Night", "Cherokee", além da balada "Carrie". Logo depois, John Norum saiu da banda para a entrada de Kee Marcello.

Após a banda gravar o quarto disco Out Of This World em 1988, seus integrantes foram morar nos Estados Unidos onde gravaram mais um disco em 1990. Dois anos depois, a banda resolveu dar uma pausa em suas atividades e seus integrantes partiram para projetos pessoais. Em 2003, retornaram e gravaram novos discos: Start From The Dark (de 2004) e Secret Society (de 2006).

Atualmente conta com a seguinte formação: Joey Tempest (vocais), John Norum (guitarra), John Levén (baixo), Mic Michaeli (teclado) e Ian Haugland (bateria).

25 de set. de 2014

MPB Instrumental: Edu da Gaita

Edu da Gaita - Moto Perpétuo

Edu da Gaita, nome artístico de Eduardo Nadruz, nasceu na cidade de Jaguarão, estado do Rio Grande do Sul no dia 13 de outubro de 1916 e começou sua carreira como um harmonicista prodígio, ao vencer cerca de trezentas crianças em um concurso de harmônicas quando tinha nove anos, em Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Na década de 1930 mudou-se para São Paulo, onde teve diversos empregos, além do de cantor de tango. Tocou no Hotel Copacabana Palace (Rio de Janeiro), em cassinos e foi solista de orquestra sinfônica. Em 1939, o cantor Sílvio Caldas o levou para a rádio Mayrink Veiga, onde trabalharia durante onze anos. 

Edu da Gaita participou de muitas gravações acompanhando outros músicos. Em 1957 gravou o "Moto Perpétuo" do compositor e violinista italiano Niccolò Paganini, originalmente escrito para violino e transcrito para a harmônica pelo próprio Edu, após 11 anos de estudo para executar a música. 

Seu repertório sempre buscava mesclar o erudito com o popular. Além de gravar como solista, Edu da Gaita também tocou com o Sexteto de Radamés Gnattali e apresentou-se pela Europa e América do Sul. Tido como um maior gaitista do Brasil, gravou mais de 20 discos em sua carreira. Morreu no dia 23 de agosto de 1982 no Rio de Janeiro.
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Fonte: CliqueMusic (com adaptações).

24 de set. de 2014

Perfil de Alcione


Alcione - Você Me Vira a Cabeça

Seu nome de batismo é Alcione Dias Nazareth, simplesmente conhecida como Alcione, e é natural de São Luís, capital do estado do Maranhão, onde nasceu no dia 21 de novembro de 1947. Sendo a quarta dos nove irmãos, a música entrou na vida de Alcione através de seu pai que era policial militar e fazia parte da banda da corporação.

Além de cantar, aprendeu a tocar diversos instrumentos de sopro. Formou-se como professora primária na Escola de Curso Normal e logo depois foi morar no Rio de Janeiro em 1968 com ajuda do amigo (e também cantor) Everardo, e passou a se apresentar em barzinhos e outras casas noturnas da capital fluminense. Tornou-se conhecida após participar do programa de tv A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti.

Após uma excursão de shows pela América Latina e Europa, voltou ao Brasil e conseguiu um contrato com a gravadora Polygram onde gravou dois compactos. Contudo, o seu primeiro LP A Voz do Samba foi lançado em 1975 pela gravadora Philips, onde emplacou seu primeiro grande sucesso nacional: "Não Deixe o Samba Morrer" (samba composto por Edson Conceição e Aloísio Silva). A partir daí, foi gravando um disco por ano, destacando os álbuns Pra Que Chorar? (1977), Gostoso Veneno (1979), Almas e Corações (1983) e Simplesmente Marrom (1989), entre outros.

O reconhecimento musical foi logrado com várias premiações ao longo de sua carreira e diversas homenagens recebidas, incluindo um teatro que leva seu nome em São Luís e tema de samba-enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Ponte, no carnaval do Rio de Janeiro em 1994. Alcione, ao de Beth Carvalho e Clara Nunes, formam o "ABC do Samba".


21 de set. de 2014

Sintonia::: Especial Rosana Fiengo



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições e sucessos de Rosana Fiengo.

Entrevista com Rosana Fiengo

Rosana - Lovin' You

Após um período de reclusão devido à perda do seu filho, Rosana continuou a gravar novos discos. Na década de 2000, gravou um disco em 2003 e ganhou diversas homenagens pela sua carreira musical. Em 2009, a convite do diretor Jorge Fernando, Rosana gravou a música "Lovin' You", sucesso de 1974 gravado pela cantora norte-americana Minnie Riperton, para a trilha da novela Caras e Bocas, da TV Globo. A partir daí, passou a assinar artisticamente como Rosanah Fienngo.

Em 2011, Rosana cedeu uma entrevista ao site O Fuxico, onde fala de sua carreira, religião e de sua vida pessoal. Confiram na íntegra.
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O Fuxico: Por que você voltou à mídia com o sucesso "O Amor e o Poder"  em dueto a empresária carioca Claudia Valente numa versão gospel.

Rosanah Fienngo: Eu não decidi esse retorno. Foi Jesus quem quis me unir à Cláudia, para que pudéssemos regravar esse clássico da música popular. "O Amor e o Poder" tem uma mensagem puramente cristã.

OF: O que representa esse hit em sua vida profissional e pessoal?

RF: Foi um presente de Deus. A música vendeu mais de cinco milhões de CDs, foi recorde nacional de vendas que até hoje ninguém superou esse número. Até hoje ganho muito royalty, inclusive do exterior porque gravei essa música em outros idiomas. Conquistei um público fiel que me acompanha desde então. "O Amor e o Poder" só me deu alegrias.

OF: Com ele veio o título de ‘deusa’. No auge do sucesso, você se sentiu poderosa?

RF: De verdade, não. Encaro o pseudônimo de ‘deusa’ com uma identificação pelo meu grande sucesso. Nunca deixei de ser ou de me comportar como um ser humano normal. Sinceramente nunca me deslumbrei.

OF: Apesar de tanto sucesso, você ficou muito tempo fora da mídia...

RF: Mas nunca deixei de fazer shows. Viajei demais, realizei sonhos pessoais e amadureci. Para algumas pessoas estar na mídia é essencial. Quando não conseguem, perdem o rumo. Eu sempre tive os pés no chão.

OF: "O Amor e o Poder" foi tema da personagem Jocasta personagem de Vera Fischer na novela Mandala, da Globo. Você acompanha o drama dessa atriz, que enfrenta uma dura batalha para desintoxicação?

RF: Sim. Acho que cada um tem uma reação diante de situações complicadas. Quando alguém se envolve com drogas, passa a viver em um mundo paralelo... Não vê que a felicidade está em pequenas coisas. Esse drama é muito complexo. Como disse Jesus: “Não julgues para não serdes julgados”.Creio que, no fundo, para os drogados a solução é apenas uma: Deus, que é o nosso bem maior. Ele seria a melhor reabilitação.

OF: Muitas pessoas apostam que investir no estilo gospel é uma jogada de marketing de cantores para retoranr ao mercado...

RF: Garanto que esse não é o meu caso. Não preciso disso. Participo de projetos gospel porque gosto, sempre cantei nos meus shows, esse estilo. Minha carreira de cantora secular continua igual. Assim como as cantoras norte-americanas que têm suas carreiras e participam de projetos gospel. No Brasil, isso também está acontecendo. Acabou esse preconceito de que o cantor popular não pode cantar gospel e vice e versa. Quem não gostar que não ouça nossas músicas, ora!

OF: Afinal, quando e por que você se converteu?

RF: Ah, isso é um longo testemunho. Minha conversão foi muito natural. Não precisei que ninguém me convencesse a entrar na igreja. Sempre fui cristã. Nasci em uma família católica, estudei em colégio de freiras e desde cedo leio a Palavra. Em 2000, fui batizada nas águas, na Igreja Renascer, em São Paulo. Quando voltei a morar no Rio de Janeiro, passei a frequentar a Igreja Batista do Recreio dos Bandeirantes, a convite da minha irmã em Cristo, Claudia Valente. Algumas pessoas buscam Deus por vários caminhos até encontrar aquele que mais rápido lhe conduz à paz, ao desapego material, à luz interior.

OF: A conversão a ajudou a superar a perda de seu primeiro filho?

RF: Eu não superei a morte do meu filho. Por mais que procure aceitar o fato, o ser humano não está preparado pra perder entes queridos. Eu estava grávida de cinco meses quando o bebê parou de se desenvolver. No exame patológico, acusou virose múltipla. Sofri muito na época! Dois anos depois, em um domingo à tarde, voltava de viagem quando avistei a Igreja Batista, da Barra da Tijuca, que ainda não frequentava. Então, decide parar ali e entrar. Estava vazia e silenciosa, assim como eu...

Eu me sentei, fechei os olhos e comecei a orar o Pai Nosso. De repente, ouvi uma voz suave dentro da minha mente: 'Você precisa ser mãe, necessita de um amor maior. Terá um filho e o nome dele será Davy. Vai para casa e não se preocupe com nada. Não tenha medo. Confie'. Enquanto eu ouvia essa voz, tentei me mexer, mas estava paralisada. Só pude me movimentar quando a voz cessou. Deixei a igreja me sentindo muito mais leve e feliz. No mês seguinte descobri que estava grávida. Nunca vou me esquecer essa experiência com Jesus” nosso salvador. Eu me libertei das amarras do coração. 

OF: A maternidade fortaleceu a sua fé?

RF: Muito. Fiquei muito mais sensível, humana e forte. Minha fé se fortaleceu demais. Hoje, sou uma mãezona, que conversa sobre tudo com o Davy. Sou amiga, presente em todos os momentos. Meu filho é uma bênção em minha vida.

OF:Você é uma evangélica praticante?

Rosanah: Sou sim. Vou à igreja pelo menos uma vez na semana, oro diariamente e procuro agir conforme a palavra de Deus.

OF: Os evangélicos não acreditam em previsões, numerologia... Você inseriu h em seu nome antes de se converter?

RF: Não fiz. Coloquei a letra h no meu nome porque sonhei três vezes com um anjo escrevendo meu nome com o “h” no final, em neon. Achei tão bonito que decidi adotar o “h”. Não acredito em numerologia. Minha vida é movida por Deus.

OF: Como evangélica, você deve saber que sua religião não aceita o homossexualismo. Como é sua relação com os gays, seus maiores admiradores?

RF: Ótima. Olha,Jesus foi criticado porque andava com pessoas mal vistas pela sociedade. Quem sou eu para virar as costas para um ser humano comum como eu, com defeitos e qualidades? Acima de tudo, creio que o respeito seja a base de qualquer relação.

OF: Você sempre foi uma mulher vaidosa. Tem medo de envelhecer?

RF: Não tenho nenhum tipo de problema com o fato de que um dia envelhecemos. Lido bem com esse assunto. Sou uma pessoa feliz, realizada profissional e pessoalmente. Não me importo muito com beleza exterior. Acho que quando você está bem emocionalmente, isso flui na sua aparência. Por outro lado, tomo pequenos cuidados que são essenciais na vida de toda pessoa. Gosto de limpar bem a pele antes de dormir e tento me alimentar de maneira saudável. Hoje, deixei de pintar os cabelos de preto. Meus fios são claros e a tinta acaba com a estrutura. Acho que sou mais cuidadosa que vaidosa. A vida nos transforma.

OF: Quando soube que seu filho seguiria a carreira artística qual foi sua reação?

RF: Eu sempre apoio as escolhas dele. Meu filho é um rapaz dedicado, tem muita personalidade e nunca fica em dúvidas quanto àquilo que quer. Notei esse perfil quando ele ainda era bem pequeno. Então, só opino onde eu vejo que ele está confuso. Acho que o dever de mãe é observar e agir onde o filho fica desprotegido psicologicamente. A criança precisa ser elogiada e apoiada para se tornar um adulto corajoso e seguro para poder enfrentar o mundo sozinho.

OF: Tem medo que ele se envolva com drogas?

RF: Claro que sim. Toda mãe fica preocupada com esses perigos. O segredo é ter uma relação de muito carinho e confiança com o filho para ter liberdade para falar sobre assuntos delicados como esse. Sempre o exemplo dos meus pais. Comecei muito nova. Com 12 anos já gravava em coro infantil e eles estavam sempre presentes em minha vida.

OF: Você está casada?

RF: Sou noiva de um médico nascido em Santa Catarina e que mora em São Paulo. Ele é carinhoso, bom caráter e cristão. Essas qualidades são muito importantes pra mim. E estou feliz de ter encontrado esse homem tão especial e que me incentiva demais.

OF: Como é seu cotidiano longe do palco?

RF: Moro em uma casa de três andares no Rio. Sem empregados é difícil ‘sobreviver’ nesse espaço imenso. Não sei cozinhar, mas adoro consertar tudo o que quebra... (rs) Sou uma pessoa simples. Meu cotidiano é normal mesmo. Divido meu tempo livre com atividades como mexer com meus programas de som, pintar telas à óleo, ver televisão, fazer minhas orações e malhar. Sou marombeira assumida.

OF: O que falta em sua vida para se tornar uma mulher e uma profissional realizada?

RF: Acho que não falta nada. Sou feliz como profissional. Tenho prestígio como artista e intérprete. Também sou completa como mulher e, acima de tudo, como pessoa. Agora, eu me esforço para agradar a Deus, já que é impossível agradar a todos os mortais, que são exigentes demais.

OF: Quais são seus próximos projetos?

RF: Tenho vários. Além de cumprir a minha agenda de shows, sou produtora e quero me firmar nessa atividade. Meu filho Davy é a minha mais recente produção. Ele é um filósofo moderno. Escreve muito bem, sinto muito orgulho dele e vou investir na carreira musical dele.
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Fonte: O Fuxico (21/08/2011).

Rosana e o auge da carreira

Rosana - Onde o Amor Me Leva

Em 1987, Rosana gravou o disco Coração Selvagem que, além de incluir a canção "Nem um Toque", sucesso do ano anterior, e "Custe o Que Custar" (de autoria de Michael Sullivan e Paulo Massadas), trouxe uma versão de Cláudio Rabello para um sucesso de da cantora norte-americana Jennifer Rush intitulada "O Amor e o Poder" (da canção original"The Power of Love") e que colocou Rosana no rol de grande estrela daquele ano. A canção, que foi incluída na trilha sonora da novela Mandala, exibida pela TV Globo, ficou por mais de 30 semanas em primeiro lugar nas paradas de sucesso de todo o Brasil.

O disco, por sua vez, ganhou mais de um milhão de cópias, rendendo à cantora várias homenagens e premiações, destacando o de melhor cantora e melhor música do ano ("O Amor e o Poder"). A partir daí, as constantes apresentações na tv (incluindo um especial na TV Manchete) e nos palcos, levou Rosana a gravar seu primeiro disco ao vivo - Vício Fatal - em 1988, com alguns dos grandes sucessos de sua carreira. No ano seguinte, retorna com o disco Onde o Amor Me Leva. O sucesso desse LP fez com que Rosana se apresentasse na América Latina, sempre com boa receptividade de público, fato que levou a gravar um disco em espanhol em 1990.

No mesmo ano, lançou o disco Doce Pecado. Novos trabalhos se sucederam, embora não obtendo o mesmo êxito que teve na década de 1980. Em 1994, já casada com o produtor musical Rodrigo Di Castro, Rosana realizou seu sonho de ser mãe pela primeira vez aos 40 anos de idade. Contudo, veio a perder seu bebê com 5 (cinco) meses de gestação, fato que levou a cantora à depressão e a se afastar dos palcos por alguns meses.



Rosana no início da carreira

Rosana - Nem um Toque

Rosana Fiengo, popularmente conhecida por Rosana, nasceu no bairro do Brás , em São Paulo, 7 de março de 1968. Filha do músico Aldo Fiengo, começou a cantar durante os anos 70 na banda de seu pai, a Casanova's. Fortemente influenciada por Elis Regina e Gladys Knight na adolescência, decidiu ser cantora.

Em 1978, ainda na banda do pai e já morando na cidade do Rio de Janeiro, gravou um compacto simples pela gravadora Odeon, com a romântica "Fique um Pouco Mais", que entrou na trilha da novela Pecado Rasgado da Rede Globo e "Muito Independente", em ritmo de discoteca. Ambas as faixas saíram no seu primeiro LP Fique um Pouco Mais lançado em 1979. A banda Casanova's chegou a aparecer numa cena dessa novela, com Rosana como vocalista. Participou ainda de diversos programas de televisão da época, como Globo de Ouro, Chacrinha, Carlos Imperial, Sexta Super, Raul Gil e Almoço com as Estrelas. 

Em 1981, classificou-se no Festival MPB Shell da Rede Globo com a canção "Pensei Que Fosse Fácil (Mas Não É)" de Zé Rodrix. Em 1983 gravou seu segundo LP Rosana. Novamente em 1985 participou de outro festival da Rede Globo, o Festival dos Festivais, e interpretou numa das eliminatórias a canção "Vidraça". Ainda naquele ano, participa do especial infantil A Era dos Halley de Augusto César Vannucci, cantando ao lado de Guilherme Lamounier a música "Luz de Mim" de Daltony Nóbrega.

Em 1986, após gravar alguns discos e participar de outros, uma fita com uma gravação daquele que é considerado pela cantora o seu primeiro sucesso da carreira - "Nem um Toque" - sendo levada à Rede Globo e acabou inserida na trilha sonora da telenovela Roda de Fogo (1986). Com essa exposição, a música foi exaustivamente executada nas rádios. Rosana então assinou contrato com a CBS/Sony Music (atual Sony BMG) neste mesmo ano, permanecendo neste selo até 1993.
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Extraído do site Letras (com adaptações).

Rosana - O Amor e o Poder


Versão em português de Cláudio Rabello para a música "The Power of Love" gravada originalmente por Jennifer Rush em 1985. A música "O Amor e o Poder" alçou Rosana para o auge de sua carreira ao ser incluída na trilha da novela Mandala em 1987, sendo até hoje o seu maior sucesso.

Neste clipe, ela canta ao vivo no palco do programa Globo de Ouro, exibido pela TV Globo.

Homenageado do Dia: Rosana Fiengo


Rosana - Custe o Que Custar

Uma das grandes vozes que se destacaram na década de 1980 com suas canções que a fizeram tornar uma das cantoras mais populares do Brasil. Rosana Fiengo é a Homenageada do Dia aqui no blog Sintonia.