11 de out. de 2013

Momento Flashback: Chris Rea


Chris Rea - Loving You Again

Christopher Anton Rea, nasceu em Middlesbrough, Inglaterra em 02 de Março de 1952, e começou a se interessar por música relativamente tarde aos 22 anos, inspirado pelos guitarristas norte americanos Ry Cooder e Joe Walsh, até então ele ajudava seu pai e seus irmãos a tomar conta de uma sorveteria que sua família tinha em sua cidade natal.

Adotando em definitivo o nome artístico de Chris Rea lançou seu primeiro álbum em 1978, cujo título Wathever Happened to Benny Santini foi uma brincadeira com o nome que a gravadora queria que ele utilizasse, ainda bem que essa idéia não vingou pois Chris Rea é um nome artístico por si só, e muito melhor que Benny Santini.

A música "Fool If You think It's Over" chegou ao quinto lugar nas paradas de sucesso na Europa e o seu primeiro álbum foi indicado para o prêmio Grammy.

Chris Rea seguiu lançando seus álbuns pela pequena gravadora Magnet até que esta foi adquirida em 1988 pela WEA e foi por essa "major" que Chris Rea lançou em 1989 o multiplatinado The Road To Hell que foi sucesso em todo o mundo e finalmente lhe abriu as portas do mercado discográfico dos Estados Unidos, grande amigo de David Letterman, Chris passou a partir de então a se apresentar anualmente no programa "The Late Show" desse célebre apresentador norte americano nos EUA.

No ano de 1999 Chris passou por sérios e graves problemas de saúde tendo passado 16 horas na mesa de operação em delicada cirurgia, ele conta que nessa oportunidade teve visões de músicos pioneiros das raízes do blues como Charlie Patton, e a partir de seu retorno após sua recuperação Chris deixou a WEA, mudou o estilo de seu som passando a enfatizar o Blues e fundou seu próprio selo o Jazzee Blue, e através dele tem lançado artistas promissores como Sarah Randle, Robert Awahi e seus próprios álbuns sempre mais focados no Blues do que na música pop.

Seja lá como for, depois de mais de 32 anos de carreira, do lançamento de mais de 30 álbuns, em diversos estilos musicais a qualidade sempre tem sido a tônica no trabalho desse artista singular e multitalentoso.

Ele é um exímio guitarrista, sua técnica primorosa na "slide guitar" é inquestionável, e também são ímpares suas qualidades como cantor, compositor, arranjador e multi-instrumentista (toca piano e qualquer instrumento de cordas), e para completar também é um pintor de quadros de primeira, ele pinta somente guitarras e contrabaixos e suas telas já foram exibidas em galerias de arte por toda a Europa.

Conhecidíssimo e amado na Alemanha, Europa Central, Leste Europeu e Japão, tem no Brasil fãs fiéis que presentes em suas turnês pela Europa tiveram o imenso prazer de ver a camisa da seleção brasileira de futebol que lhe foi presenteada por eles ser exibida no palco sobre uma cadeira durante todo o show.

Fã de Ayrton Senna compôs a música "Saudade" em homenagem ao nosso grande campeão das pistas que o mundo tão cedo perdeu.
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Fonte: Som13

10 de out. de 2013

A Música no Brasil e no Mundo - Parte 143



A trompa surgiu na França, por volta de 1650, como um desenvolvimento da trompa de caça que se originou dos primitivos instrumentos feitos com chifres de animais. Já no final do século XVII foi integrada à orquestra.

É formada por um longo tubo cilíndrico de 2 metros, recurvado sobre si mesmo numa espiral de duas voltas. Na extremidade mais estreita, localiza-se o bocal em forma de funil, e, na outra, o pavilhão. O som é controlado por 3 válvulas, incorporadas ao instrumento no início do século XIX por dois alemães e um austríaco. Esse mecanismo permitiu a execução de todos os sons cromáticos da escala.

A trompa emite um som aveludado e suave. Considerada indispensável na orquestra a partir de 1830, foi utilizada também como solista por inúmeros compositores. Um dos efeitos utilizados na trompa é a “surdina” que se consegue quando o intérprete coloca a mão ou uma peça de madeira no pavilhão obtendo um apagamento do som. 
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Fonte: Física no Sopro.

9 de out. de 2013

Um pouco sobre Luíza Dionizio

Luíza Dionizio - Tempos Depois

Imperiana de fé, Luíza Dionizio nasceu no dia de Nossa Senhora da Conceição, no subúrbio da Vila da Penha, em um dos seus melhores dias. Bom, pelo menos pra quem já ouviu Luíza cantar. Devota da santa padroeira da Portela, se sagrou bicampeã  no Festival de Sambas de Terreiro da escola de Oswaldo Cruz. Em 2005 interpretando uma composição de Ratinho e no ano seguinte de Wanderley Monteiro e Luiz Carlos Máximo.

Devoção que a carreira depõe em bares, bailes, noites adentro, noites afora, projetos, estradas, sonhos e ilusões. Noites que temperaram o bonito canto, lhe propiciaram experiência e moldaram com mãos de escultor, o dom que nasceu com ela.

Sua primeira gravação foi no CD independente Conexão Carioca, em 1999. Uma coletânea, do baião ao blues, com compositores e intérpretes sem oportunidades nas grandes gravadoras. A faixa " Da cor do seu batom" de Milton Sivans, na voz de Luíza, teve destaque e rendeu elogiosos comentários na Revista Música Brasileira.

O canto instintivo e de rara sensibilidade fez com que ministrasse aulas numa oficina musical no Conservatório Brasileiro de Música a convite do instrumentista Carlos Malta. Shows em homenagem a Cartola no teatro do BNDES ao lado de Elton Medeiros e Henrique Cazes, tributo a Clementina de Jesus com Moyses Marques no Centro de Referência da Música Carioca, no teatro Rival com Dona Ivone Lara e Nilze Carvalho em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, apresentações com Luiz Carlos da Vila, Fátima Guedes, Moacyr Luz, e gravações nos CDs Renascença Samba Clube ("Conceição da Praia"), de Mário Lago ("Devolve"), de Délcio Carvalho ("Notícias de Jornais"), provaram que Luíza Dionizio é hoje uma das maiores intérpretes do samba.

Elegante e carismática, faz com que suas apresentações habitem por muito tempo a memória de quem a assiste. No palco, é uma cantora que coloca sua alma em cada palavra do samba que canta.

Já no seu primeiro cd, Devoção, Luiza conquistou definitivamente o público e a crítica. Prova disto, foram as indicações de melhor cantora de samba e de melhor cantora no voto popular, no XXI Prêmio da música brasileira em 2010. No dia da premiação, ao cantar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, emocionou o musicólogo e crítico de música Zuza Homem de Mello, que fez questão de procurá-la para dizer “quando você cantou eu pensei, ali está uma cantora de verdade”.
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Extraído do Site Oficial de Luíza Dionizio.

Luíza Dionizio - Conceição da Praia


Luíza Dionizio em apresentação no programa Oi NovoSom na internet, onde canta uma composição de Luiz Carlos Máximo.

REVELAÇÃO MPB: Luíza Dionizio


Mais uma nova revelação do samba surge na música brasileira, desta vez com a cantora Luíza Dionizio que é a Revelação MPB desta quarta.

6 de out. de 2013

Sintonia::: Especial Marcos Valle



Playlist com Top 15 contendo as maiores composições e sucessos de Marcos Valle.

Marcos Valle, ontem e hoje

Marcos Valle e Milton Nascimento - Viola Enluarada


Algum tempo depois de ser preso pela ditadura, no início dos anos 1970, ao lado de Chico Buarque e Egberto Gismonti, Marcos Valle perdeu a voz. O medo levou o cantor e compositor carioca a se mudar para os Estados Unidos em 1975, onde passou cinco anos longe dos palcos, trabalhando apenas como compositor. Só superou o trauma 20 anos depois.

Com Estática, lançado em 2010 pelo selo inglês Far Out, Valle recebeu atenção da crítica internacional. É um disco sofisticado, gravado com orquestra, em que mistura vários gêneros numa roupagem atual. O site americano All Music Guide avaliou o CD com quatro estrelas e meia (a nota máxima é cinco) e o chamou de “obra-prima de seu retorno”. O tal “retorno” diz respeito aos discos que Valle gravou a partir de 2000, quando, em meio a um inesperado interesse do público inglês e americano por sua música, passou a flertar com a eletrônica. 

Os lançamentos da caixa e do novo disco são a chance de o Brasil descobrir o novo estilo e redescobrir o velho talento de Valle. O autor de “Viola Enluarada” exibe, 43 anos depois, a cara do Brasil atual.
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Extraído do site Época (com adaptações).

O começo da carreira de Marcos Valle

Marcos Valle - Preciso Aprender a Ser Só


Marcos Kostenbader Valle, artisticamente conhecido como Marcos Valle, nasceu no Rio de Janeiro. Começou a estudar piano clássico ainda na infância. Formou-se em piano e teoria musical em 1956, pelo Conservatório Haydée Lázaro Brandt. Em seguida, estudou acordeom e, mais tarde, violão, passando a frequentar jam sessions em casas noturnas cariocas.

Em 1961 formou seu primeiro grupo musical ao lado de Edu Lobo (que conheceu na Faculdade de Direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e Dori Caymmi. Sendo irmão do também compositor Paulo Sérgio Valle, Marcos compôs com ele o seu primeiro sucesso "Sonho de Maria", e foi gravada pelo Tamba Trio em 1963. Neste mesmo ano foi lançado seu primeiro disco Samba Demais.

Logo depois iria fazer parte do movimento bossa nova com músicas que iriam marcar sua carreira. Participa do espetáculo musical A Bossa no Paramount em São Paulo, onde lança novas canções como "Preciso Aprender a Ser Só" e "Terra de Ninguém", ambas em parceria com seu irmão. Mas foi nos Estados Unidos que veio a compor um de seus maiores sucessos também em parceria com Paulo Valle: "Samba de Verão", sendo gravada pelo cantor Walter Wanderlei.

Marcos Valle - Samba de Verão


Marcos Valle canta uma de suas composições mais famosas, sendo um dos clássicos da bossa nova.

Homenageado do Dia: Marcos Valle


Marcos Valle - Guanabara

Um dos maiores compositores brasileiros, autor de inúmeros sucessos gravados por outros intérpretes da música brasileira, Marcos Valle é o Homenageado do Dia deste domingo.