Cantor, compositor e pianista norte-americano, Bruce Randall Hornsby estudou música na Universidade de Richmond e na Universidade de Miami, onde se graduou em 1977. Com influência em varios estilos musicais como jazz, música clássica, folk, rock, blues, entre outros, Bruce criou sua primeira banda Bobby Hi-Test and the Octane Kids, junto com seu irmão Bobby e o amigo Fender Rhodes, em 1974, realizando diversas apresentações.
Dez anos depois cria uma nova banda - Bruce Hornsby and the Range - que, além dele, tinha em sua formação: David Mansfield (na guitarra e bandolim), George Marinelli (guitarra e backing vocal), Joe Puerta (baixo e backing vocal), and John Molo (bateria), vindo a assinar contrato com a gravadora RCA onde gravaria o primeiro disco The Way Is It, cuja faixa-título foi um grande sucesso em 1986. O disco ainda emplacou com as músicas "Mandolin Rain" e "Every Little Kiss", dando à banda o seu reconhecimento internacional com o Grammy Award na categoria de "Melhor Artista Revelação".
Ainda com a banda, vieram mais 3 discos até que Bruce segue carreira solo em 1993 com Harbor Lights, mais voltado para o jazz e sendo bem recebido pela crítica. O sucesso repetiria nos próximos trabalhos do cantor. Além de ter participado nos trabalhos de outros artistas, o cantor buscou inovar em sua carreira, criando novos projetos musicais como Bruce Hornsby & the Noise Makers (entre 1998 e 2004, com alguns discos lançados após este período) e uma parceria com Ricky Skaggs iniciada a partir de 2007.
Compositor brasileiro nascido em 12/08/1905, no Morro do Pinto, Rio de Janeiro, Leonel Azevedo chegou a estudar piano e violão ainda na adolescência, até se apresentar nas rádios cariocas. A partir daí, compõe sua primeira música "Chora Coração", em 1930.
Em 1935, faz um teste na Rádio Philips e apresentou-se em um programa de Dario Murce, irmão de Renato Murce, que o levou para o programa "Horas de Outro Mundo", acompanhando Ary Barroso e Aracy de Almeida. Ele ficou de rádio em rádio e só depois que conheceu J. Cascata (que se tornou seu grande parceiro), conseguiu gravar uma música que alcançou grande sucesso: "Minha Palhoça", antes cantada por Luiz Barbosa na Rádio Mayrink Veiga e,depois, gravada por Sílvio Caldas.
O sucesso e reconhecimento da dupla se daria com a música "Lábios Que Beijei", na voz do cantor Orlando Silva, que também chegou a gravar outras composições da dupla. Com a morte do parceiro J. Cascata em 1961, Leonel resolve encerrar sua carreira marcada por composições que foram gravadas por diversos intérpretes, embora tivesse outros parceiros musicais.
Ainda na década de 1960, amigos e admiradores de Leonel reuniram diversas composições suas e gravaram 5 LPs independentes denominados Estórias de Amor. Seu último trabalho foi lançado em 1976 com o título Leonel - 40 Anos de Música Brasileira, ao lado de Lia de Carvalho e Alcides Gerardi. Leonel faleceu em 1980, no Rio de Janeiro e, anos mais tarde, foi homenageado pela Prefeitura do Rio de Janeiro ao ter seu nome dado à Escola Municipal Leonel Azevedo, situado na Ilha do Governador.
Em 2000, no mesmo ano de lançamento de seu primeiro cd autoral, Márcio idealizou a Primeira Mostra de CDs Independentes de Porto Alegre, chegando a conquistar o Troféu de Menção Honrosa no Prêmio Açorianos de Música. Sempre acompanhado de bons músicos, Celi passeia por vários estilos da mpb, desde bossa nova ao pop.
Logo depois volta a gravar um novo trabalho com o cd Márcio Celi Canta Adriana Calcanhotto, dedicado a uma das grandes estrelas da nossa música, originado do show homônimo que já vinha apresentando em Porto Alegre, tendo selecionado 10 faixas para compor o disco, incluindo duas composições inéditas da cantora: "Viu?" e "Tardes".
Em maio deste ano, Celi começou a gravar seu terceiro e novo cd, com composições próprias e em parceria com sua amiga e cantora Danni Calixto que assinam a faixa "Sambamba", um dos destaques que farão parte do novo trabalho que será lançado em breve.
O cantor também possui um programa semanal na rádio Estação Voz, de Porto Alegre, que vai ao ar também pelo site < www.estacaovoz.com.br >. Para os fãs e simpatizantes do seu trabalho, o programa se chama "Canção" e divulga a música independente produzida no Rio Grande do Sul e também de outros estados do Brasil. Vai ao ar todas as quintas, às 20h com reapresentação aos sábados às 21h e domingos às 10 da manhã.
Nascido em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, Márcio Celi estudou técnica vocal antes de iniciar sua carreira como cantor. Logo depois grava suas primeiras músicas, atuando como intérprete, sendo executadas nas rádios da capital gaúcha, em 1988.
Seu início profissional nos palcos se deu a partir de 1990, em Porto Alegre com o show "Bem Agosto", sendo bem recebido pelo público e pela crítica. Com o sucesso, volta no ano seguinte apresentando o show "Na Contramão".
Muda-se para São Paulo e, em 1993, realiza shows em diversos espaços musicais e várias apresentações tornando-se conhecido na capital paulista. De volta a Porto Alegre em 1998 e com o amadurecimento de seus trabalhos com suas apresentações, prepara-se para o lançamento de seu primeiro cd Um Novo Tom que será lançado em 2000, chegando a realizar o show homônimo no Bar Opinião com muito sucesso.
Cantor e compositor vindo do Rio Grande do Sul e é mais um dos novos talentos da música brasileira que vem despontando no Brasil. Com 3 cds no currículo, Márcio Celi é a Revelação MPB que retorna nesta quarta para todos conhecerem um pouco de sua vida e trabalho.
RIO DE JANEIRO - Exatamente duas décadas depois de sua morte (por complicações causadas pela Aids, no dia 8 de julho de 1990), Cazuza entra no time de figuras cultuadas pelas novas gerações de artistas brasileiros. Mas, pela habilidade com as palavras e a atitude rebelde e transgressora, o cantor e compositor carioca transcendeu definitivamente as esferas musicais, tornando-se uma influência decisiva também entre escritores. Assim como já acontecera com Jim Morrison, suas letras são elevadas ao status de poesia.
– Eu escuto Cazuza com o mesmo respeito com que leio Carlos Drummond de Andrade – explica o poeta Ramon Mello. – Acho que suas letras sobrevivem fora da música. Ouço suas canções como se fossem poesia.
Em seu último livro, "Vinis Mofados" (2009), Mello dialoga abertamente com a música popular brasileira, compondo uma coletânea assombrada pelo universo pop. A presença de Cazuza aparece de forma direta em pelo menos dois poemas, Conjugado e Overdose blues. Para o poeta, a influência se exerce em sua geração tanto pela questão literária/musical quanto pela comportamental.
– Ele era um transgressor – argumenta. – E a sua atitude em relação à vida acaba inevitavelmente aparecendo no que ele escrevia e cantava.
Questão de atitude
A postura rebelde de Cazuza sensibiliza autores dessa geração, mesmo que eles não sejam diretamente influenciados pela estrutura do texto. É o caso do escritor e cantor carioca Bernardo Botkay, mais conhecido como Botika. Vocalista da banda Os Outros, é constantemente comparado a Cazuza por sua postura no palco – e até pela semelhança física. Mas no que diz respeito ao trabalho literário, tudo muda. Seu romance Autobiografia de Lucas Frizzo talvez só beba no universo de Cazuza pelo lado escrachado e contundente.
– Não param de me comparar a Cazuza, acho que por falta de opção – brinca Botika. – Há tão poucas pessoas autorais no rock que, quando aparece alguém, já chamam de Cazuza. Acho lindo, mas somos diferentes. O que me influenciou na escrita foi a falta de vergonha, uma certa atitude de se expressar. É essa coisa de colocar o pau na mesa.
“Também sou Cazuza”, escreveu o curitibano Luiz Felipe Leprevost em seu poema Balbúcio blues. Assumidamente devedor da herança poética do cantor, o autor de Ode mundana é fascinado por sua figura desde moleque.
– Sempre me encantei pela sua postura transgressora, de bater de frente com a classe média, e sempre ouvi suas músicas como poesia – lembra Leprevost. – Ele foi o responsável por me fazer entender que letra de música é, sim, poesia. Até porque era um dos poucos letristas brasileiros que faziam primeiro a letra para depois colocar a música. Se você escutar a letra de Todas as mães são felizes, vai ver que é puro Rimbaud.
O crítico, professor e poeta Ítalo Moriconi vê a presença de Cazuza hoje como um referencial em um caldeirão que junta indistintamente autores mais literatos e outros mais pops. O que já acontecia com as gerações anteriores, também influenciada por compositores populares. Na introdução de Caio Fernando Abreu: cartas, que organizou, o pesquisador afirma que Cazuza e Renato Russo seriam “almas irmãs de Caio em matéria de destino e expressão artística”.
– É tudo poesia, palavra cantada, falada e escrita – argumenta Moriconi. – Mas cada uma tem sua especifidade. Sempre que atravessam as fronteiras, há perdas e ganhos. Aqui no Brasil, contudo, desde a escola primária se tem a ideia de que as três configuram uma cultura poética de igual para igual.
--------------------------------------------------------------- Fonte: Jornal do Brasil On Line: Cultura. 06/07/2010.
Atualmente, Fábio Jr. já possui mais de 20 discos gravados, tendo atuado em diversas novelas (tendo inclusive suas músicas incluídas na trilha sonora) e figura entre os artistas que mais vendem discos no Brasil. Chegou a ter seu próprio programa pela TV Record atuando como apresentador.
Em sua vida pessoal foram 6 casamentos e possui 5 filhos. O cantor já conquistou uma legião de fãs por todo o Brasil, sendo formada principalmente pelo público feminino que lota em seus shows onde apresenta um repertório predominantemente romântico.
Seja como compositor ou intérprete, suas músicas continuam fazendo sucesso em todo o Brasil, embora sem a mesma repercussão da década de 1980 e 1990. Seu último cd Romântico, foi lançado em 2009, que reúne interpretações de grandes sucessos de outros artistas.
Além das novelas, em 1980, Fábio estréia em filmes, atuando no filme "Bye Bye Brasil", de Cacá Diegues, paralelo às suas atividades de cantor e gravando discos como contratado da Som Livre. Após o fim de seu primeiro casamento, casa-se com a atriz Glória Pires com quem contracena o especial "Romeu e Julieta" na televisão e tem sua primeira filha Cléo Pires (também atriz, atualmente). Em 1982, faz participação no especial infantil Pirlimpimpim, da TV Globo. E a cada disco, emplaca grandes hits e passa a ser conhecido nacionalmente como um dos artistas mais populares da década de 1980.
Em 1984, troca a Som Livre pela gravadora CBS e, no ano seguinte, tem grande destaque na tv, atuando na novela "Roque Santeiro". A partir daí, emplaca vários hits nas rádios como "Quando Gira o Mundo", "Caça e Caçador", "Felicidade", "Sem Limites Pra Sonhar" (com participação da cantora Bonnie Tyler), "Vida", entre outros. Em 1987, casa-se pela terceira vez com Cristina Karthalian, com quem tem três filhos (um deles, Filipe Galvão - Fiuk - atualmente é ator e cantor). Em 1989 lança seu primeiro disco ao vivo alcançando grandes vendagens.
A partir da década de 1990, Fábio assina com a Sony Music, gravando dois discos pela gravadora, já com carreira consolidada em todo o Brasil. Teve mais dois casamentos que duraram pouco tempo com a atriz Patrícia de Sabrit e Mari Alexandre.
Fábio Correa Ayrosa Galvão nasceu em São Paulo em 1953, sendo filho de uma família de classe média. Começou a trabalhar ainda na adolescência em uma banca de jornais. Como sua mãe era professora de piano, a música viria cedo para o futuro cantor quando ganhou um violão de presente, dado por seu pai.
Junto com seus dois irmãos, formou um trio chamado Os Colegiais (que logo mudaria o nome para os Namorados) e fazia apresentações no colégio onde estudava, até chegar a se apresentar no Festival de Música Infantil, realizado pela TV Bandeirantes, na segunda metade da década de 1960. Ainda nesta época, iniciou curso de dramaturgia, chegando a estrela na peça denominada "Inês de Castro, a Rainha Depois de Morta" e a fazer participações na tv.
A partir de 1970, o trio chegou a gravar um compacto do qual sairia a primeira composição de Fábio, embora não fosse lançado: "A Saudade Que Ficou". O trio se desfez por não conseguir obter sucesso, mas se reuniu novamente para formar o grupo Bossa 4 (posteriormente chamado Grupo Arco-Íris) junto com a cantora Malu, chegando a gravar um compacto, sem repercussão. Desfeita o grupo e após passagem rápida na banda Uncle Jack, Fábio parte para carreira solo, Fábio adota o pseudônimo Mark Davis para gravar músicas em inglês.
Ainda insatisfeito, queria obter sucesso próprio e reconhecimento, o que viria logo quando adotou o pseudônimo Fábio Jr. (evitando confundir com o ator Flávio Galvão) e teve contrato assinado com a Philips, chegando a gravar seu primeiro disco em 1976, embora não lançado. Neste mesmo ano, se casa pela primeira vez com Tereza de Paiva Coutinho (não conhecida no meio artístico). O pontapé inicial de sua carreira viria com o convite da TV Globo para fazer parte do elenco da novela "Nina", após a primeira tentativa em uma novela censurada ("Despedida de Casado"). Atuou também no Caso Especial "Ciranda Cirandinha" e canta seu primeiro grande sucesso "Pai" no episódio "Toma Que o Filho É Teu". A autora Janete Clair gostou da música e incluiu como tema de sua novela "Pai Herói", em 1979, dando início à carreira musical do cantor e compositor Fábio Jr., além de atuar em outras novelas na mesma emissora.
Com mais de 35 anos de carreira, sendo um dos artistas mais populares e versáteis do Brasil, seja atuando como ator, apresentador e, principalmente como cantor, Fábio Jr. vem preencher este espaço como Homenageado do Dia que retorna neste domingo em que comemora o Dia dos Pais, com sua composição de maior sucesso.