Além de ser uma arte de combinar sons, a música possui vários tipos. Sem aprofundar muito, relacionarei aqui os vários tipos mais conhecidos.
A música absoluta é uma composição, ou melhor, um tipo de composição musical para instrumentos, sem qualquer base literária ou associações literárias.
A música dramática é uma concepção ou gênero de composição musical.
A música de câmara é uma música solista ou para pequenos agrupamentos solistas.
A música clássica é aquela que é composta com forma pré-determinada de arte, sendo música não popular.
A música coral é o tipo de música composta para ser cantada em coro.
A música cromofônica é aquela em que é utilizada a técnica cromofônica de composição, criada pelo brasileiro Jorge Antunes (1966) e que consiste na combinação dos sons tratados como cores.
A música de dança é qualquer obra instrumental ou vocal, associada à dança, para alguns conhecida como "música aeróbica".
A música descritiva é aquela música que tenta evocar, pela combinação de vozes ou por artifícios de instrumentação, diferentes fenômenos naturais, impressões plásticas vindas do mundo exterior, ou criações subjetivas, frutos da imaginação (como a peça "O Escravo", de Carlos Gomes), sendo o mesmo que "música de programa".
A música eletrônica é aquela que utiliza os sons obtidos por meio de correntes elétricas alternadas, produzidas por meio de osciladores munidos de lâmpadas e por movimentos vibratórios que um captador traduz em correntes elétricas, e se preocupa com a localização dos objetos sonoros no espaço, no momento da projeção da obra em público.
A música concreta é um movimento lançado por Pierre Schaeffer, entre 1949 e 1952. Propõe a substituir os sons isolados, emitidos por instrumentos por "objetos sonoros", ou seja, quais quer fatos sonoros (vozes, ruídos) simplesmente gravados ou transformados mediante filtros elétricos, câmaras de eco, entre outros, e reunidos por processos de justaposição ou superposição em fita magnética. Embora já se tenha usado o termo para abranger as principais correntes da vanguarda musical pós-weberniana, ele prevaleceu na acepção restrita, original, caracterizando o grupo de Schaeffer e distinguindo-o da "música eletrônica" de Stockhausen ou de compositores independentes como Boulez, cujas obras, não obstante, apresentam maiores analogias com a arte e a poesia concretas.
A música incidental é a música que, no teatro, é destinada a dar ênfase a certos momentos da ação dramática ou a servir de interlúdio emeterminadas cenas.
A música litúrgica é a música destinada a acompanhar atos litúrgicos, de caráter de oração.
A música sacra é a música adaptada às palavras litúrgicas, destinada a ser executada durante os ofícios religiosos ou durante os intervalos entre eles, tendo origem no canto gregoriano.
A música profana é o oposto da música sacra. É aquela que não é sacra, desenvolvida no período medieval, muito usada por trovadores, também conhecida como "música secular".
A música gregoriana é também conhecida como "cantochão" foi criada no período do papa Gregório, com base na música grega, e não possui harmonia e nem acompanhamento.
A música rítmica é a música cujos membros do período que a compõem são simétricos como a música de instrumentos de cordas.
A música de vanguarda caracteriza-se pela destruição da estrutura lógico-dedutiva da organização musical tradicional e sua substituição por um novo segmento, uma nova sintaxe não discursiva. A "música eletrônica" e a "música concreta" são algumas das tendências da música de vanguarda. No Brasil, os pioneiros da música eletrônica e concreta são Willy Correia de Oliveira e Gilberto Mendes.
Enfim, há outros tipos de música também incontáveis, mas listei os mais conhecidos. Na próxima quinta veremos um pouco sobre o sistema tonal, o contraponto e a harmonia.