25 de mai. de 2012

Momento Flashback: Eddy Grant


Eddy Grant - I Don't Wanna Dance

Eddy Grant ou Edmond Montague Grant (Plaisance, 5 de março de 1948) é um músico da Guiana. Muito jovem, seus pais emigraram para o Reino Unido, onde ele se estabeleceu. Em 1968, como guitarrista e compositor do grupo multi-racial The Equals, ele alcançou pela primeira vez o topo das paradas de sucesso, com a canção "Baby Come Back".

Muitas de suas composições têm forte cunho político, especialmente as que escreveu contra o apartheid da África do Sul. Entre essas canções, destaca-se "Gimme Hope Jo'anna" (em que Jo'anna se refere a Joanesburgo), que foi banida pelo regime daquele país.

Dois grandes sucessos seus são "Electric Avenue" e "I Don't Wanna Dance".

Eddy Grant é um dos poucos compositores provenientes da Guiana a alcançar sucesso mundial. Ficou também conhecido pelas suas atividades contra o regime do apartheid na África do Sul. Cantou juntamente com Kurt Darren nos noventa anos de Nelson Mandela (também ele um grande ativista) a canção "Gimme Hope Jo'anna", um dos seus temas mais conhecidos.
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Fonte: Wikipédia.

24 de mai. de 2012

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 99

História da Dança do Siriá

A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária.

Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.

Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.
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Fonte: Portal Amazônia

23 de mai. de 2012

Tudo vai no Cascabulho

Cascabulho - Das Coisas da Meia Quadra

1995 - Numa época em que a música pernambucana roubava a cena nacional e internacional, com a explosão de Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, uma banda chamada Cascabulho surgia em Carpina, Zona da Mata. O grupo formou sua identidade centrando-se nos elementos folclóricos rurais, típico de seu lugar de origem, além de ter como principal influente o paraibano Jackson do Pandeiro, pioneiro na inovação da música nordestina, e de quem a banda recriou inúmeras músicas. A idéia de uma música tradicional inovada, para o grupo, significou misturar o rural com o urbano, e tão marcante quanto o próprio nome “Cascabulho”, era um som que fundia folclore com jazz, passando pela cultura pop e levando a música de Jackson do Pandeiro com mais ousadia do que o próprio mestre do coco propôs.

O nome da banda faz referência ao cascabulho, que nada mais é que uma mistura com cascas e restos de frutas, com a qual a avó do primeiro vocalista, Silvério Pessoa, alimentava os animais.

Com a formação inicial, composta por Silvério Pessoa (percussão e voz), Jorge Martins (percussão e vocal), Marcos Lopes (percussão, guitarra e vocal), Wison Farias (percussão, bateria e vocal), Kléber Magrão (percussão, teclado e vocal) e Lito Viana (baixo, cavaquinho e vocal), o grupo foi revelação no Abril Pro Rock de 1997, e, neste mesmo ano, participou do Free Jazz Festival no Rio de Janeiro. Em Nova York, os integrantes fazem show no Summer Stage Festival, no Central Park, recebendo elogios no New York Times. O Cascabulho ainda não tinha gravado nenhum Cd, e foi em 1998 que lançou Fome Dá Dor de Cabeça, que trouxe o coco, forró e maracatu misturados ao pop. O trabalho rendeu ao grupo o Prêmio Sharp em duas categorias, o de melhor grupo regional e o de melhor música regional, com a faixa "Quando Sonhei Que Era Santo".

Em 1999, o grupo parte em turnê pelo Canadá. Participou de muitos eventos e festivais como o Montreal Jazz Festival, em Montreal; Folk Festival, em Vancouver e World Music Exposition - WOMEX, em Berlim.

A idéia principal do Cascabulho era revelar o mestre Jackson do Pandeiro em todas as suas dimensões, mas o vocalista Silvério Pessoa, compositor de oito das 14 faixas do disco, sentia-se limitado, alegando, inclusive, que foi difícil conquistar um espaço como compositor no primeiro trabalho da banda. Com isso, em 2000, Silvério Pessoa sai do grupo para dedicar-se à carreira solo. Neste mesmo ano, o disco Fome Dá Dor de Cabeça foi lançado na Europa e no Japão.

O percussionista Kléber Magrão assume os vocais e com nova formação - Marcos Lopes (guitarra e viola), Jorge Martins (percussão), Alexandre Ferreisa (voz, baixo, flauta, sax lto e pífanos), Emanuel Santana (voz , flauta e pífano) e Guga Santos (percussão), o Cascabulho grava o segundo CD, É Caco de Vidro Puro, em 2004. Este novo trabalho trouxe, além dos arranjos de jazz e dos elementos pop, coco e maracatu, comuns ao conceito da banda, o cavalo-marinho, o candomblé e sons indígenas, e participações de Tom Zé, Fred 04, Marcos Suzano e Naná Vasconcelos.

Em 2000, o grupo participou do New Orleans Jazz Festival, em New Orleans e do Louisiana International Festival, em Lafayette. No ano seguinte, apresentou-se no Circuito Cultural Banco do Brasil, em Recife, e em duas edições do Jacksons Paraibanos – Encontro de Música Popular da Paraíba, em João Pessoa. Em 2004, o grupo foi indicado ao Grammy Latino como melhor CD de música de raízes brasileiras, com o disco É Caco de Vidro Puro.

Em 2008, com Kléber Magrão (voz), Alexandre Ferreira (sax, pífanos, violões e vocais), Ebel Perrelli (bateria), Léo Lira (violão, guitarras e vocais), Jackson Rocha Jr (baixo e vocais) e João Alencar (percussões), o Cascabulho grava o terceiro trabalho,Brincando de Coisa Séria, com participações especiais de Zeca Baleiro, Júnior Tostoi, Carlos Malta e novamente Tom Zé, que faz o texto de apresentação do Cd. Segundo Kléber Magrão, “Brincar de Coisa Séria é mostrar essa música para o mundo, interagir com referências, falar das contradições em que vive o povo do Nordeste, mas de forma leve”. Na faixa 1, o jovem poeta Antônio Marinho, natural de São José do Egito, recita o texto “Tudo Vai no Cascabulho”, de Bráulio Tavares.

O grupo considera o disco Brincando de Coisa Séria como o fim de uma trilogia, que resultará em um registro visual – o primeiro DVD do Cascabulho.
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Fonte: http://novopernambucolismo.blogspot.com.br/2011/11/tudo-vai-no-cascabulho.html

Cascabulho - Forró do Limoeiro


Apresentação da banda Cascabulho no programa Som Brasil dedicado a Jackson do Pandeiro, exibido pela TV Globo em 24/06/2011.

REVELAÇÃO MPB: Cascabulho


Cascabulho - Festança no Canavial

Com forte influência na música de Jackson do Pandeiro e no mangue beat, o grupo pernambucano vem se firmando como um dos novos talentos da nossa música brasileira e é a Revelação MPB desta quarta-feira.

20 de mai. de 2012

Sintonia::: Especial Gerônimo



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Gerônimo.

Gerônimo, um artista completo

Gerônimo - Lambada da Delícia 

Logo depois vieram novos discos como Dandá (de 1987), Gerônimo (de 1989, com destaque para a música "Oxossi"), Dançarino (de 1990), I Rei de Lambadão (de 2003) É do Mar (de 2006), Pastores do Mar (de 2008), além de um disco dedicado aos deuses afro-baianos (Canto aos Orixás) e um disco ao vivo (Escadarias do Passo), entre outros. Também gravou o disco em 2007 voltado ao samba-de-roda tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Para os discos gravados em sua carreira musical, Gerônimo mergulhou em várias influências rítmicas, passando pelo afoxé, samba-reggae, merengue, lambada e até samba, mostrando-se um músico completo. Além da música, Gerônimo ainda chegou a ser coroado Rei Momo do carnaval de Salvador em 2009 e entrou na política se candidatando como deputado estadual em 2010 pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e até fez uma participação na TV Globo, interpretando o senador Alarico Ferrão, na minissérie "O Brado Retumbante", estrelado pelo ator Domingos Montagner.

Gravou em dvd seu show realizado em fevereiro de 2010 no Teatro Castro Alves, junto com a Banda Mont'Serrat. Atualmente, Gerônimo continua se apresentando nos palcos baianos, cantando todas as terças nas escadarias do Passo, no Centro Histórico de Salvador, sempre com shows lotados.

Quem é Gerônimo?

Gerônimo - Jubiabá 

Gerônimo Santana Duarte nasceu na ilha de Bom Jesus dos Passos, localizada na Baía de Todos os Santos no estado da Bahia em 1953, onde aprendeu a tocar trompete e fez parte da Filarmônica de Bom Jesus. Se formou em Composição e Regência pela Universidade Federal da Bahia, em Salvador e se tornou estudioso da música e da cultura baiana, influenciado pelo tropicalismo e na música de Dorival Caymmi. Chegou ainda a ser percussionista do Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar na década de 1970.

Suas composições abordariam a temática negra e a cultura afro baiana. Seu primeiro disco intitulado Página Musical foi lançado em 1983, pela Polydor. Dois anos depois, compõe a música "É D'Oxum" em parceria com Vevé Calasans (que faleceu no último dia 28/04/2012) que foi entregue para a cantora Alcione para gravá-la. Devido à sua recusa, a fita da canção foi parar na gravadora Som Livre que incluiu na trilha sonora da minissérie "Tenda dos Milagres", da TV Globo, inspirada na obra homônima de Jorge Amado. Era o início do sucesso de Gerônimo, tendo seu reconhecimento nacional. 

A música entrou em seu segundo disco Mensageiro da Alegria lançado no ano seguinte. Suas canções passaram a despertar o interesse de outros cantores dispostos a regravar suas composições como MPB-4 e Gal Costa ("É D'Oxum"), Diana Pequeno ("Mensageiro da Alegria"), entre outros. Em 1987, lança um mix com 3 músicas, entre elas "Jubiabá" (inspirada na obra homônima de Jorge Amado) e o carro-chefe "Macuxi Muita Onda (Eu Sou Negão)" que se torna um sucesso no carnaval de Salvador daquele ano, tornando-se um símbolo da resistência negra.

Gerônimo, Mariene de Castro e Armandinho - É D'Oxum

 

Em um especial comemorando os 29 da Rádio Educadora da Bahia exibido na TV Educativa, Gerônimo convida Mariene de Castro e o guitarrista Armandinho Macedo para interpretar um dos grandes clássicos de sua carreira - "É D'Oxum" - que fez parte da minissérie da TV Globo "Tenda dos Milagres" (gravada pelo grupo MPB-4), baseada na obra homônima do escritor baiano Jorge Amado e exibida em 1985.

Homenageado do Dia: Gerônimo


Gerônimo - Menino do Pelô 

Um dos grandes nomes da música da Bahia e conhecidos na música brasileira, sua poesia inspirou vários artistas. Gerônimo é o Homenageado do Dia deste domingo.