8 de out. de 2010

Momento Flashback: Gregory Abbott



Nascido em 1954 em Nova York, Estados Unidos, Gregory Abbott estudou Psicologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Teve aulas de piano com sua mãe, a atriz e cantora Diahnne Abbott (ex-mulher do ator Robert DeNiro), antes de partir pra sua carreira musical, se tornando cantor e compositor.

Chegou a fazer dueto com a cantora Whitney Houston e lançou seu primeiro disco em 1986 pela gravadora Columbia Records, intitulado Shake Your Down, onde emplacou seu sucesso homônimo, chegando a ganhar um Disco de Platina e entrar para a lista dos 100 mais tocados da lista do "Billboard". Outro destaque do disco foi a música "I Got The Feelin (It's Over)".

Fez apresentações pelo exterior, especialmente no Japão, onde participou do Tokyo Music Festival. Lançou seu segundo disco em 1988 I'll Prove It To You que também repetiu o mesmo sucesso. Com sete discos na carreira, Gregory continua em atividade, também atuando como produtor musical.



7 de out. de 2010

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 42



Haydn - Sinfonia nº 103 (O Rufar dos Tambores)


Franz Joseph Haydn foi um compositor austríaco nascido em Rohrau an der Leitha, na Baixa Áustria em 1732. Iniciou sua instrução em 1736 e quatro anos depois viria a ser soprano na escola da Catedral de Santo Estêvão de Viena, local onde completou sua formação musical em 1750.

Conheceu o compositor e professor italiano Niccolo Porpora com quem daria os primeiros passos para a música profissional. Haydn compôs seus primeiros quartetos de cordas por volta de 1757 e em 1759 foi nomeado diretor musical da câmara do conde Morzin, da Boêmia.

Casou-se em 1760 com Maria Anna Keller que durou apenas um ano, quando entrou para os serviços dos príncipes Esterházy, família a qual ficaria ligado até sua morte e para quem escreveria a música das festas, dos concertos, das representações teatrais e óperas, atuando como segundo mestre de capela em Eisentadt. Chegou a realizar algumas viagens a Viena, onde tinha amizade com Mozart que, sob sua influência, Haydn iniciou-se na maçonaria.

Haydn alcançou pouco a pouco a celebridade internacional o que lhe valeu encomendas importantes como a das seis sinfonias ditas "parisienses" (n°s 82 a 87, feita entre 1785 e 1786) e a das "Sete Palavras de Cristo" (1786-1787). Estando em Oxford, ganhou o título de doutor "honoris causa" e, em seu retorno a Viena, conheceu Beethoven que, meses depois, se tornaria seu aluno.

No decorrer de duas estadas em Londres (1791-1792 e 1794-1795), Haydn compôs suas 12 últimas sinfonias (n°s 93 a 104, dita "londrinas"), entre outras obras. A partir de 1795 viveu em Viena como musicista independente e concluiu sua carreira com dois grandes oratórios: "A Criação" (1798) e "As Estações" (1801).

Prolífico, sua obra reúne 104 sinfonias, três concertos para piano, cinco para órgão, quatro para violino, dois para violoncelo, um para trompete, 68 quartetos de cordas, cerca de 60 sonatas para piano. Destaque para "As Sete Palavras de Cristo" (versão para orquestra, para quarteto; oratório), três oratórios, 14 missas, 13 óperas italianas, entre as quais, "Il Mondo Della Luna", de 1777. Haydn morreu em 1809, em Viena.

Próxima semana falarei de Mozart. Até lá!



Salve o compositor neste dia!

Caetano Veloso e Chico Buarque - Festa Imodesta

Uma festa imodesta como esta
Vamos homenagear
Todo aquele que nos empresta sua festa
Construindo coisas pra se cantar
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
E o otário silencia
Tudo aquilo que se dá ou não se dá
Passa pela fresta da cesta e resta a vida
Acima do coração
Que sofre com razão
A razão que volta do coração
E acima da razão a rima
E acima da rima a nota da canção
Bemol natural sustenida no ar
Viva aquele que se presta a esta ocupação
Salve o compositor popular.
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
E o otário silencia
Tudo aquilo que se dá ou não se dá
Passa pela fresta da cesta e resta a vida
Acima do coração
Que sofre com razão
A razão que volta do coração
E acima da razão a rima
E acima da rima a nota da canção
Bemol natural sustenida no ar
Viva aquele que se presta a esta ocupação
Salve o compositor popular
Salve o compositor popular.
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Hoje, dia 7 de outubro é considerado o "Dia do Compositor". Mas será que o público conhece os compositores de nossa música?

Nos tempos áureos do rádio, somente os compositores que atuavam em outras áreas, dentro do próprio meio, é que se tornavam conhecidos, mesmo assim pelos seus desempenhos dentro dessas outras áreas.

Assim foi o caso de Ari Barroso, com seu programa de calouros e sua atuação como locutor esportivo, quando usava uma “gaitinha” para assinalar um gol, principalmente se fosse do Flamengo. Assim foi Lamartine Babo, que comandou vários programas de rádio, desde seu “Lamartinadas”, ao seu mais aplaudido programa, o “Trem da Alegria”, com Yara Sales e Herbert de Bôscoli.

Assim foi Herivelto Martins e seu famoso Trio de Ouro, com Dalva de Oliveira e Nilo Chagas. Assim também foi Braguinha, que fez parte com Almirante do Bando de Tangarás. Nesse grupo, os participantes tinham nome de pássaros, mas apenas Braguinha continuou usando o nome do pássaro com o qual compôs centenas de músicas: João de Barro.

O próprio Noel Rosa se tornou conhecido quando, com Marília Batista passou a fazer improvisos no então mais famoso programa de rádio: o “Programa Casé”. Aliás, é bom saber que está sendo exibido, no Unibanco Arteplex (sala 2) em Botafogo, um documentário exatamente sobre o “Programa Casé”. Aconselho a quem se interessa pela história de nosso rádio a assistir a esse documentário sobre o programa que marcou época, antes do apogeu da Rádio Nacional. É interessante ver “fatos e fotos” de um Rio que ficou “lá para trás”.

Mário Lago, como compositor, obteve grandes êxitos, mas seu nome ficou mais conhecido quando passou a participar de telenovelas da Rede Globo. Poucas pessoas que o viram em novelas sabiam que ali estava o co-autor de um dos maiores sucessos de Orlando Silva: o fox-canção “Nada Além”, ou o famoso samba “Ai Que Saudade da Amélia”. Isso sem falar em “Devolve”; “Não Quero Saber”; “Será?”, gravados por Carlos Galhardo, ou “Fracasso”, gravação de Francisco Alves ou ainda “Aurora”, gravado por Joel e Gaúcho, sucesso absoluto no carnaval de 1941. Lembro-me que Ari Barroso ficava “uma fera” quando o calouro não sabia o nome do autor da música que iria apresentar.

Gostaria nesta data de relembrar grandes compositores que, desde Chiquinha Gonzaga, ainda no século 19 àqueles que enriqueceram nossa música popular, principalmente na primeira metade do século 20 quando o rádio era absoluto.

Depois de Chiquinha, ainda nascidos no século 19, tivemos Donga, João da Baiana, Pixinguinha, Zequinha de Abreu, Marcelo Tupinambá, Orestes Barbosa, Paraguassu, Bastos Tigre, Hermes Fontes, Vicente Celestino...mas o domínio aumentou com os nascidos nos primeiros 20 anos do século 20, tais como Oswaldo Santiago, Paulo Barbosa, José Maria de Abreu, Custódio Mesquita, Roberto Martins, Roberto Roberti, Assis Valente, Benedito Lacerda, Mário Rossi, Gastão Lamounier e centenas de outros que, ao lado de nossos grandes intérpretes, fizeram a história de nossa música popular.

A partir dos anos 60 nossa música seguiu um novo rumo, com a chegada da bossa nova e da jovem guarda. Muitos compositores passaram a gravar suas próprias músicas para que seus nomes ficassem conhecidos. Ao lado disso, ritmos estrangeiros como o “rock” passaram a dominar a música não somente do Brasil, como de quase todos os países ocidentais.

E até nosso samba acabou... Os próprios sambas das Escolas só o são nos nomes porque seus ritmos são de marcha, para facilitar os desfiles. De qualquer forma, todos aqueles que batalharam ou ainda batalham pela nossa música merecem ser referendados no dia de hoje.
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Autoria de Norma, da comunidade do orkut "História & Música", que lembrou desta data.



6 de out. de 2010

Perfil de Manu Santos

Manu Santos começou sua carreira cantando na Zona Oeste do Rio de Janeiro, cantando em barzinhos. No ano de 2003, a convite do cantor e compositor Oswaldo Montenegro e de Madalena Salles, Manu participou dos espetáculos Noturno e Aldeia dos Ventos, onde já começou a ter maior presença de palco.

Em 2005, conhece o pianista e compositor João Roberto Kelly que compôs pra ela um samba-canção chamado "Hoje Eu Acordei". Logo fazem shows juntos entre 2006 e 2007 no Teatro Gláucio Gil e na Sala Baden Powell, em Copacabana, Rio de Janeiro. Neste período, Manu conhece George Israel (do Kid Abelha) que também lhe dedica uma composição - "Chão de Jardim" - que passa a cantar em suas apresentações.

Logo depois, se inscreve no festival chamado Jovens Bambas no Velho Samba, na II Mostra de Talentos realizado no bar Carioca da Gema, situado na Lapa, no Rio de Janeiro, em 2007, onde venceu juntamente com a cantora Aline Calixto. A partir daí inicia sua jornada em apresentações, com repertório que vai do samba ao baião, alinhada a sua voz marcante e bela.

Meses depois de vencer o festival carioca, Manu Santos se apresenta em um evento promovido pela Nokia denominada Pangea Day, realizado em seis cidades em todo o mundo (Londres, Los Angeles, Paris, Rio de Janeiro, Cairo, Mumbai e Kigali) e que foi transmitido para mais de 100 países, que também teve o cantor e compositor Gilberto Gil como destaque.

Em 2008, participou da festa de lançamento do automóvel Voyage da Volkswagen, onde apresentou o espetáculo de violão e voz Canções de Minas. Hoje com 25 anos de idade, Manu já iniciou preparação de seu primeiro cd desde 2009 e que deve ser lançado ainda neste segundo semestre de 201, pela gravadora independente Saladesom Records.



Manu Santos - Ronda / Sampa


Manu Santos canta um medley de dois sucessos: "Ronda" (de Paulo Vanzolini) e "Sampa" (de Caetano Veloso).


REVELAÇÃO MPB: Manu Santos


Cantora nascida no Rio de Janeiro e com repertório que mostra diversas misturas na MPB. Manu Santos é a Revelação MPB que trago nesta quarta para todos.