3 de out. de 2009

Emilinha Borba


Emilinha Borba - Marcha do Remador


Nascida a 31 de agosto de 1923, no Rio de Janeiro, a cantora Emília Savana da Silva Borba foi uma das grandes cantoras na era do rádio na década de 1950, vindo a ser conhecida em todo o país como Emilinha Borba e figurando-se como uma das grandes artistas do carnaval, emplacando com suas marchinhas.

Além de cantar, também participou no cinema e ganhou fama junto à Marinha brasileira onde ganhou o título de Favorita da Marinha. Em seus mais de 60 anos de carreira, Emilinha colecionou vários sucessos e "rivalizava" com a cantora Marlene o posto de Rainha do Rádio. Hoje 09/10/2009, fazem 4 anos que a estrela Emilinha partiu para uma viagem sem volta, deixando uma lacuna na música brasileira, principalmente para quem viveu a era do rádio e o auge do seu sucesso.



2 de out. de 2009

Momento Flashback: Cutting Crew



Cutting Crew - I've Been In Love Before



Mais um momento flashback, agora com a banda pop-rock britânica Cutting Crew, criada em 1985. Formada pelo vocalista Nick Van Eede, o guitarrista Kevin Scott MacMichael, o baixista Colin Farley e o baterista Martin Beedle, possui quatro discos em sua trajetória.

O primeiro disco Broadcast, lançado em 1986, foi premiado com disco de ouro e destacou por dois dos maiores sucessos da banda: "(I Just) Died In Your Arms" (seu single mais conhecido) e a balada "I've Been In Love Before". Com o sucesso do disco, a banda ganhou o Grammy como Banda Revelação em 1987. Em seguida, vieram os discos The Scattering, lançado em 1989 e Compus Mentus, lançado em 1992. No ano seguinte, a banda encerra suas atividades e em 2003 o guitarrista Kevin Scott morre vítima de câncer pulmonar.

Em 2006, a banda retorna suas atividades contando apenas com o vocalista Nick Van Eede na formação, lançando o disco Grinning Souls.



1 de out. de 2009

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 6

Ao falarmos da música no Brasil, devemos acompanhar a evolução da música erudita depois de 1850. Carlos Gomes, um dos grandes nomes da ópera do Brasil, ocupou musicalmente a 2ª metade do século XIX e foi a grande afirmação do movimento romântico. Marcado pelo italianismo dominante na arte internacional da época, sua obra já revela, por vezes, certas coincidências com a melodia e o ritmo nacionais e são assim com as modinhas, os bailados do 3° ato de "O Guarani" (conhecida como tema de abertura do programa radiofônico A Voz do Brasil), o prelúdio orquestral da 4ª cena do 3° ato de "Lo Schiavo", e a Dança dos Tamoios desta mesma ópera, com seu ritmo de batuque e o emprego de instrumentos típicos brasileiros.


Durante o 2° Império, o contato do meio musical brasileiro com artistas de renome internacional (Artur Napoleão, Thalberg, Pablo Sarasate, etc.), as sucessivas temporadas líricas italianas e francesas, a criação de sociedades musicais de larga ação cultural para a divulgação da música européia (Clube Mozart, Clube Beethoven, Sociedade dos Concertos Clássicos, Sociedade Musical Porto Alegre, Sociedade Euterpe, etc.) fizeram da criação musical no Brasil um reflexo da cultura européia, sobretudo germânica e francesa.


Leopoldo Miguez inspirou-se no romantismo de Liszt, introduzindo no Brasil o poema sinfônico com "Parisina" (1888) e desenvolveu constante atividade em prol da cultura musical no país, dirigindo o antigo Conservatório, fundado por Francisco Manuel da Silva e transformado no Instituto Nacional de Música, em 1890, além de contribuir na fundação do Centro Artístico, em 1893. A mesma função artística dentro do quadro musical brasileiro teve Henrique Oswald, compositor de fina sensibilidade e de exclusiva formação européia, com influência em G. Fauré e foi autor de obra eminentemente lírica e subjetiva, sem excessos, dentro de estruturas clássicas.


Francisco Braga foi outro compositor marcado pelafluência francesa, mas alguma coisa da sensibilidade brasileira já transparece por vezes em sua obra como em "Trio" (em sol menor para piano, celo e violino, cuja parte central é um lundu), "Variações Sobre um Tema Brasileiro", "Hino à Bandeira" (com versos de Olavo Bilac), entre outras.


Na próxima semana continuarei falando sobre a música no Brasil. Até lá.



30 de set. de 2009

Aydar na CBN



Apresentação de Mariana Aydar no programa Cesta de Música do CBN Noite Total, exibida no último dia 11 de setembro. Durante a entrevista, ela cantou e tocou ao vivo sua primeira composição própria, "Palavras Não Falam", incluida no novo disco.

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Crédito: www.myspace.com/noitetotal




Um pouco sobre Mariana


Mariana Aydar - Palavras Não Falam

Mariana é paulista, filha do músico Mário Manga (vocalista e guitarrista da irreverente banda Premê, ex-Premeditando o Breque) e da publicitária e produtora musical Bia Aydar. Em sua carreira já tem três discos lançados: Brasil, Sons e Tambores (2005), Kavita (2006) e Peixes, Pássaros e Pessoas (2009).

Após o lançamento do primeiro disco, a cantora passou a se apresentar ao lado de algumas estrelas da mpb. Antes ela havia estudado música na França, já morou na Bahia e cantou forró na banda Caruá. Apaixonada pelo samba, Mariana ouviu um pouco de tudo antes de iniciar sua carreira como cantora. Hoje, casada com o músico e parceiro Duani, a cantora é uma das estrelas da grande gravadora Universal Music e sempre aberta a novas parcerias para a sua música.

Mariana na Revista Época (17/08/2009)

Para falar um pouco sobre Mariana Aydar, colo aqui trecho de uma matéria publicada na seção Mente Aberta, da revista Época, n° 587, no dia 17 de agosto deste ano falando sobre a nova geração de jovens cantoras que fazem suas próprias músicas:


Para Mariana Aydar, cujo segundo álbum - Peixes Pássaros Pessoas - saiu neste ano, a própria composição, um terreno que passou a explorar há pouco tempo, aparece como tema. "É sempre um parto para mim, me sinto meio ladra, como se a inspiração viesse de fora", diz. No primeiro disco de 2005, ela gravou apenas uma composição própria, "Festança", uma coautoria com Duani. Das três canções suas gravadas em Peixes, duas são parcerias, uma com o músico Duani ("Aqui em Casa") e outra ("Tudo Que Eu Trago no Bolso") tem letra do artista plástico Nuno Ramos. Ela assina sozinha apenas "Palavras Não Falam" e usa sempre o heterônimo Kavita, em vez do próprio nome. "É o nome que também dei ao meu primeiro disco", diz. "Significa poeta em sânscrito e é um apelido que tenho há anos". Para Antônio Carlos Miguel, crítico de música do Jornal O Globo, Mariana fez bem em esperar um pouco para gravar suas próprias composições".



Mariana Aydar - Deixa o Verão




REVELAÇÃO MPB: Mariana Aydar



Mariana Aydar - Prainha

Tendo Marina Lima como uma de suas influências musicais, a cantora paulistana Mariana Aydar iniciou sua carreira a partir do ano 2000 e já desponta como um dos novos talentos da música popular brasileira.

Hoje, iremos conhecer um pouco de sua vida e sua carreira. É a Revelação MPB do dia.




28 de set. de 2009

Um Pouco Sobre a Jovem Guarda

A Jovem Guarda era um programa da TV Record, de São Paulo e que foi apresentado de setembro de 1965 até o início de 1969, sendo comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.


Essa expressão passou a designar também o gênero musical conhecido como iê-iê-iê (em evidência com o rock mundial na época, mais precisamente com o fenômeno da beatlemania). Entre os artistas que participaram do programa destacam Eduardo Araújo, Sérgio Murilo, Agnaldo Rayol, Reynaldo Rayol, Martinha, Cleide Alves, Meyre Pavão, Rosemary e os grupos The Jordans, The Jet Blacks, Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis e Golden Boys.

A Jovem Guarda também foi, em grande parte, responsável pela posterior assimilação de instrumentos eletrônicos na música brasileira que caracterizou a produção musical na década de 1970.


27 de set. de 2009

Sintonia::: Especial Erasmo Carlos



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Erasmo Carlos.

Erasmo Carlos - Sentado à Beira do Caminho




Outros Fatos da Carreira de Erasmo


Erasmo Carlos e Chico Buarque - Olha

Em relação aos vários discos lançados, ainda merece destaque para seus lançamentos a partir do ano 2001, como o álbum Santa Música, considerado seu trabalho mais autoral, lançado em 2004, e Erasmo Carlos Convida II, nova releitura lançada em 2007, em que convida vários artistas para cantar em dueto alguns de seus sucessos como Adriana Calcanhotto, Marisa Monte, Milton Nascimento e Chico Buarque, entre outros. Com mais de 25 discos em sua carreira, Erasmo Carlos está com novo disco lançado este ano: Rock'n' Roll.

Ainda na sua trajetória musical, foi homenageado junto com Roberto Carlos pelo conjunto da obra, no XVII Prêmio Shell para a Música Brasileira, em 1997. Este ano, em comemoração aos 50 anos de sua carreira, está prestes a lançar um livro de memórias sobre a Jovem Guarda e sua vida, onde relembra histórias de sua carreira.



Erasmo e Sua Carreira


Erasmo Carlos - Pega na Mentira


Antes de apresentar no programa Jovem Guarda, na TV Record, ao lado de Roberto Carlos e Wanderléa, Erasmo Carlos se fazia passar por Elvis Presley (de quem era fã) e foi integrante de uma banda chamada The Sputniks onde Roberto também fazia parte (e de onde iniciaria sua amizade e parceria musical), além de Tim Maia, Edson Trindade e outros integrantes, no final da década de 1950.

O primeiro disco solo do cantor, só viria em 1964, com Festa de Arromba, disco contendo a faixa de mesmo nome e que marcaria o início de sua trajetória musical, composta em aprceria com Roberto Carlos. Anos depois os dois iriam estreiar, junto com Wanderléa, o programa Jovem Guarda, na TV Record, ganhando grande audiência na época. Daí iria compor outros sucessos como "Gatinha Manhosa", "Minha Fama de Mau", "Vem Quente Que Eu Estou Fervendo" (composição de Carlos Imperial, de grande sucesso na época), "Sentado à Beira do Caminho", e outros.

Entre 1968 a 1971, lança o disco Erasmo Carlos e os Tremendões e participaria, junto com Roberto Carlos e Wanderléa, no cinema, com os filmes Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa, dirigido pelo cineasta Roberto Farias (irmão do ator Reginaldo Farias) e A 300 Km Por Hora. Na década de 1970, lança mais alguns discos pelo novo selo Polygram, embora sem a mesma expressão da década anterior, porém, haviam trabalhos interessantes como Sonhos e Memórias 1941-1972 (de 1972, destacando pelos sucessos "Mundo Cão", "Mané João" e "É Proibido Fumar") e 1990 - Projeto Salvaterra (de 1974, destacando o sucesso "Negro Gato").

Em 1980, ao lançar o disco Erasmo Carlos Convida, o cantor faz duetos com vários nomes da MPB, como Nara Leão, Gal Costa, Naria Bethânia, Jorge Ben, Tim Maia, Gilberto Gil, entre outros, em uma releitura de seus grandes sucessos, destacando, principalmente, pela música "Sentado à Beira do Caminho" em dueto com Roberto Carlos.

A década de 1980 começa a dar novo ânimo para a carreira do artista. Em 1981, contando com parceria de sua mulher Narinha, grava o disco Mulher, onde emplacaria as músicas "Mulher (Sexo Frágil)", "Pega na Mentira", além de algumas regravações. Em 1982, repete o feito com o disco Amar Pra Viver ou Morrer de Amor, de onde sairia um de seus grandes sucessos "Mesmo Que Seja Eu", o mesmo valendo para os discos seguintes.


Erasmo Carlos e Marisa Monte na MTV

No programa Contato MTV exibido em 2001, mostra a participação de Marisa Monte numa das faixas do disco Pra Falar de Amor, de Erasmo Carlos lançado naquele ano. A música se chama "Mais um na Multidão" e os dois, em entrevista, explicam a sua composição.







Quem é Erasmo?


Erasmo Carlos - Mulher (Sexo Frágil)

Erasmo Esteves, artisticamente conhecido como Erasmo Carlos, é um compositor e cantor brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro, capital, em 1941.

Desde o surgimento do rock no Brasil, que data aproximadamente em 1957, participou de vários conjuntos (entre eles, Renato e Seus Blue Caps) como crooner ou tocando guitarra-baixo. O apelido "Tremendão" veio no programa Jovem Guarda, que era exibido na TV Record, com Wanderléa (conhecida como "Ternurinha") e Roberto Carlos (o "Rei"), que foi parceiro constante de Erasmo em suas músicas, escrevendo grandes sucessos como "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno", "Eu Sou Terrível", "Sua Estupidez", entre outros.

Também foi ator, tendo atuado em alguns filmes e vindo a ganhar o prêmio Coruja de Ouro como melhor ator coadjuvante em Os Machões, em 1971, atuando ao lado do ator Reginaldo Faria e Flavio Migliaccio.



Erasmo Carlos - Mesmo Que Seja Eu




Erasmo Carlos: Homenageado do Dia


Erasmo Carlos - Festa de Arromba

Enquanto a multidão está de amargar, o "Tremendão" chega para fazer sua festa de arromba neste dia, para avisar a todos que está fazendo 50 anos de carreira e uma longa história na nossa música popular brasileira, seja compondo grandes canções ao lado de seu parceiro Roberto Carlos, como seus próprios sucessos e novas parcerias.

Erasmo Esteves, mais conhecido como Erasmo Carlos, é o homenageado do dia.