Banda pop criada em Londres, na Inglaterra, formada pelo baixista e vocalista Mark King e o tecladista Mike Lindup, junto com os irmãos Boon Gould (guitarra) e Phil Gould (bateria), em 1980. Após conseguirem um contrato com a gravadora Polydor, lançaram o seu primeiro disco no ano seguinte que logo foi muito bem recebido no mercado do Reino Unido.
Em 1982 lançaram os álbuns The Early Tapes, com as canções que antes eram apenas demonstrações e que mais tarde foram gravadas em estúdio, e The Pursuit of Accidents, com destaque para "The Chinese Way". Em 1983 lançaram o álbum Standing in the Light, primeiro álbum top 10 no Reino Unido, com a canção top 10, "The Sun Goes Down (Living It Up)" que tinha Mike Lindup como vocalista principal e ótimos arranjos de King.
O sucesso da banda atravessou as fronteiras da Europa em 1985, quando foi lançado o álbum World Machine, bem recebido pelos fãs e crítica. O álbum tinha duas canções destaque: "Something About You" – sexto lugar no Reino Unido e sétimo lugar nos EUA, primeiro e único 'top 10' – e "Leaving Me Now", top 20 com um excelente desempenho de Mike Lindup. A banda quase acabou nesse mesmo ano por causa de desentendimentos entre Mark King e Phil Gould, mas os problemas foram resolvidos, e a banda continuou sua carreira para em 1987 lançar o mais famoso álbum de sua carreira: Running in the Family.
No final de 1987, os irmãos Phil e Boon Gould deixaram a banda, alegando insatisfação com a gravadora. Eles nem mesmo gravaram o último videoclipe de Running in the Family: "Children Say". Para substituí-los entraram o guitarrista Alan Murphy (que falece 2 anos depois) e o baterista Gary Hisband.
Em 1991, já pela gravadora RCA, a banda recruta o guitarrista Allan Holdsworth para a gravação do nono álbum, Guaranteed. Após a gravação, Holdsworth deixou a banda, e Jakko Jakszyk entrou para a turnê. O álbum Guaranteed teve boa recepção da parte dos fãs e da crítica: era o primeiro álbum que destacava solos de guitarra, alguns notáveis como "A Kinder Eye" e "She Can't Help Herself", e a canção principal de nome homônima ao título do álbum, alcançou o top 20 no Reino Unido. Em 1994, Level 42 se desfez, com cada integrante partindo para carreira solo.
Porém, esta pausa duraria até 2001 quando a banda voltou com Mark King (baixo e voz), Gary Husband (bateria), Lyndon Connah (teclados), Sean Freeman no sax, e o irmão de King, Nathan King (guitarra). Em 2006, Mike Lindup retornou definitivamente ao grupo no lugar de Connah, lançando neste mesmo ano, o álbum Retroglide, primeiro álbum inédito depois de uma década. Com 11 discos na carreira, Level 42 completou 20 anos de carreira em 2010 e já se encontra em estúdio para gravação de novo álbum que deve sair em breve.
-------------------------------------------------------------- Extraído do Wikipédia, com adaptações.
Hoje chegou a vez de falar de uma das mais conhecidas peças musicais do mundo: A "Marcha Nupcial".
No mundo existem duas marchas nupciais famosas e conhecidas. Uma foi composta por Wilhelm Richard Wagner, para o coro nupcial de sua ópera romântica em três atos chamada Lohengrin, cuja história foi baseada em uma novela germânica medieval que trata da história de Perceval e seu filho Lohengrin; a outra é de Jakob Ludwig Felix Mendelssohn-Bartholdy (popularmente conhecido como Felix Mendelssohn) escrita para uma obra de William Shakespeare, que é a escolhida a ser tratada hoje neste blog, enquanto que a de Wagner será vista na semana que vem.
Felix Mendelssohn foi um compositor e regente alemão do início do período romântico nascido em Hamburgo em 1809, tendo iniciado sua carreira como pianista e, em 1828, dirigiu "A Paixão Segundo São Mateus", de J. S. Bach na cidade de Berlim, que não tinha sido integralmente apresentada desde a morte do compositor.
Mas foi se baseando na peça teatral de Shakespeare chamada "Sonho de uma Noite de Verão" que viria a ter a idéia de compor sua obra musical homônima, especialmente a abertura de concerto, em 1826. Em 1842, veio a incluir a abertura na peça teatral onde estaria incluída a marcha nupcial que nós conhecemos hoje.
Porém, um dado interessante é que, na época em que a marcha nupcial de Mendelssohn foi composta, a música não fazia menção ao casamento. Isso só mudaria em 1847 ao ser executada no casamento real da princesa Victoria, da Inglaterra, e do príncipe Federico Guillermo, da Prússia. A partir daí, iria virar tradição para a entrada das noivas em casamentos como nós vemos hoje.
Nomeado diretor do Gewandhaus de Leipzig em 1835, Mendelssohn veio a fundar o conservatório da cidade em 1843. Também compôs prelúdios e fugas para piano; oratórios; concertos para violino e orquestra em 1822; obras para piano como em "Canções Sem Palavras" entre 1830 a 1850; entre outras peças. O compositor veio a falecer em Leipzig em 1847.
Pedro Luís e A Parede volta a se unir com o cantor Ney Matogrosso na gravação de mais um novo álbum: Vagabundo. O cd foi gravado em 2004 pela gravadora Universal Music e, com o sucesso de seus shows, veio seu primeiro dvd. Em 2008 veio mais um disco com produção de Lenine - Ponto Enredo - que rendeu à banda a vitória no Prêmio da Música Brasileira no ano seguinte como melhor grupo de MPB.
Atualmente, a banda já comemora 15 anos de carreira, tendo lançado o primeiro dvd ao vivo chamado Navilouca (do cd homônimo lançado em 2010) gravado no show feito no Circo Voador, no Rio de Janeiro e que contou com as participações de Lenine e Herbert Vianna, entre outros convidados.
Seus shows já abrangem não só o Brasil, mas também as apresentações feitas em vários países europeus. Com 8 discos gravados e 3 dvds, a banda ganhou projeção nacional no ano passado ao ter uma música sua ("Mulher Carioca") na trilha da série As Cariocas, da TV Globo, de Euclydes Marinho e dirigido por Daniel Filho, baseado na obra de Stanislaw Ponte Preta.
Pedro Luís e A Parede (ou PLAP) é uma banda carioca criada em 1996, tendo como integrantes: Pedro Luíz (voz, guitarra, cavaquinho), Mário Moura (baixo), C.A. Ferrari (percussão e bateria), Celso Alvim (percussão e bateria) e Sidon Silva (percussão e bateria). Sua primeira apresentação se deu no projeto CEP 20.000 no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Rio de Janeiro, com estilo variando do rock, funk até o samba, com muita batucada.
Contando com participações pra lá de especiais como Lenine, Ney Matogrosso, Fernanda Abreu, entre outros é que a banda veio a lançar seu primeiro disco em 1997 intitulado Astronauta Tupy, pela gravadora WEA. A partir daí, parte para a turnê de divulgação de seu trabalho pelo país e até mesmo no exterior, especialmente no Japão, onde foi bem recebido.
O segundo disco veio em 1999 com É Tudo 1 Real, com destaque para "Rap do Real" (de Pedro Luís e Rodrigo Maranhão) e participa do Free Jazz Festival no mesmo ano. No ano seguinte, os integrantes da banda criam várias oficinas do chamado Monobloco, sendo fundamental na revitalização do carnaval de rua no Rio de Janeiro. Pelo nova gravadora MPB, lança o álbum Zona e Progresso, distribuído pela Universal Music, em 2001.
Clipe amador feito pela Ioiô Filmes para o site Música de Bolso, onde Pedro Luís e A Parede canta este belo sucesso que faz parte do cd Ponto Enredo, de 2008.
Uma mescla de ritmos com o uso de vários instrumentos formam o som deste quinteto que está em atividade desde 1996. Pedro Luís e A Parede é a Revelação MPB desta quarta-feira.
Gaita de botão no Nordeste, gaita-ponto no Rio Grande do Sul ou acordeão diatônico, nome oficial. Seja como for a definição do instrumento, temos na nossa terra, para orgulho dos gaúchos, um dos maiores especialistas no assunto. Renato Borghetti, 47 anos, é referência quando se fala no instrumento, não só por sua reconhecida qualidade, mas por ter consagrado-se com a música instrumental, mesclando tradicionalismo e erudito em um Estado que privilegia cantores. Abre a gaita, Borghettinho!
O começo
Foi no CTG 35, ao lado do pai, o tradicionalista Rodi Borghetti, 79 anos, e da mãe, Alda Borghetti, 80 anos, que Renato Becker Borghetti ensaiou os seus primeiros passos. Rodi, ou Borghettão, como é conhecido, é hoje presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (Igtf), mas não toca instrumento algum.
– O folclore sempre esteve muito presente na família – comenta Borghettinho, que concedeu entrevista ao Diário no apartamento dos pais, no Bairro Bom Fim, onde morou até os
20 anos.
Aos 13, ele ganhou a sua primeira gaita-ponto, uma Hering de oito baixos:
– Quando comecei a fuçar, vi que saía som!
Sogro cauteloso
Quando não está viajando, Borghettinho tenta acompanhar de perto a rotina dos cinco filhos. Cátia, 27 anos, Emily, 21, Pedro, 15, e Nina, 10, são do seu primeiro casamento, com a professora de dança Cadica Borghetti. A pequena Dora, três anos, é da união com a atual companheira, Ingrid.
– Tento participar dos mais variados programas deles - garante o músico.
Um deles, Pedro, já desperta a atenção dos fãs em alguns shows ao lado do pai, como percussionista. Desde pequeno, o guri mostrava gosto pelos instrumentos.
Cátia e Emily, por sua vez, seguem os passos da mãe. Se o Borghetti sogro é ciumento? Ele dá um sorriso e corrige:
– Cauteloso!
Não é para qualquer um
A primeira gravação de disco profissional foi em março de 1982. No 1º Rodeio de Gaita-Ponto, em Caxias do Sul, Borghetti tocou a canção "O Sem-Vergonha", de Edson Dutra e de Walmir Pinheiro, e "Milonga Para as Missões", de Gilberto Monteiro. Os registros viraram um LP, que ele guarda na casa dos pais.
Porém, o estouro veio com o disco Gaita-Ponto, lançado em 1984. Foi o primeiro álbum de música instrumental brasileira a ganhar um disco de ouro, vendendo mais de 100 mil cópias em pouco mais de três meses.
– Desde o começo da minha carreira, conciliar música popular com música instrumental é um grande, mas prazeroso desafio. Busco o equilíbrio entre o universal e o regionalismo e não quero perder o regionalismo – afirma.
Só não pede para cantar
E por que Borghettinho não canta? A resposta é simples e direta:
– Se eu cantasse bem, adoraria. Como não canto bem, prefiro não arriscar – explica ele.
Novinho, mas com pinta de veterano
Em 1979, Borghetti teve a sua estreia de gala na 9ª Califórnia da Canção Nativa, em Uruguaiana. Na época, os críticos já se mostravam impressionados com o desempenho do guri, com apenas 17 anos. "Um solista que marcou definitivamente a sua passagem pela Califórnia", registrou o jornal Folha da Tarde.
Sobre a diferença que sente ao pisar no palco hoje e naquela época, a fera é humilde.
– Me sinto o mesmo, seja tocando no palco do CTG 35, na Califórnia ou na Europa – garante.
Em 1983, o gaiteiro venceu a Califórnia da Canção Nativa ao lado de César Passarinho, com a clássica canção "Guri".
A piazada agradece muito!
A menina dos olhos do gaiteiro é um projeto social pra lá de interessante! Com o apoio da Celulose Riograndense, Renato Borghetti mantém, na escola estadual Augusto Meyer, em Guaíba, a iniciativa Fábrica de Gaiteiros, que produz gaitas de oito baixos para uso dos futuros músicos.
O curso é ministrado pela professora Cleonice Nobre e beneficia cerca de 40 estudantes. Durante a semana, o próprio Borghetti coloca a mão na massa por lá.
– É uma baita alegria proporcionar o acesso a um instrumento tão fascinante. Me dá muito prazer. As gaitas ficam à disposição dos piás, e o próximo passo será disponibilizá-las para os alunos levá-las para casa – diz, orgulhoso.
A primeira audição acontecerá no dia 2 de junho, às 19h, no galpão do colégio, com a participação de Borghetti. Será aberta ao público. É só levar 1kg de alimento não perecível.
Gaiteiro tipo exportação
No ano passado, Borghetti completou dez anos do que ele considera o seu marco na Europa - desde 2000, ele tornou-se atração frequente em festivais e em teatros do Velho Continente. Porém, sua estreia na Europa aconteceu bem antes, em 1987, em uma turnê na Alemanha. Na Áustria, onde faz shows desde 2000, a receptividade é das mais positivas.
– O pós-show é o mais legal! Explicamos que o Rio Grande do Sul é um outro Brasil, onde faz frio, neva. Eles têm a visão do Brasil tropical, do samba - comenta o músico.
Além de turnês pelo Velho Mundo, o gaiteiro gravou álbuns por lá, como Ao Vivo em Viena (2002), que trouxe registros de apresentações na Áustria - mesmo país onde foi lançado Gaúcho (2005), pelo selo vienense Quinton Records. As próximas turnês internacionais serão no México, em julho, na Europa, em agosto, e nos países nórdicos – Finlândia e Suécia - em fevereiro de 2012.
Até no Grammy
Um dos grandes momentos de Borghetti – e da música gaúcha – foi a sua indicação ao Grammy Latino, algo inédito na época, em 2005.
Ele concorreu na categoria Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras com o CD Gaitaponto.com (2004).
– Provou que o simples pode ser bonito, moderno e atual – avalia.
Quase tenista!
Nas horas de folga, entra o lado caseiro, na sua fazenda, em Barra do Ribeiro, onde fica recluso com a família. É por lá, também, que busca inspirações para novas composições.
Borghetti revelou ao Diário Gaúcho o seu atual hobby: tênis. Sempre que pode, dá suas raquetadas e assiste, pela televisão, ao atual número 1 do país, Thomas Bellucci.
– Ele é muito bom! Por pouco, não ganhou do Djokovic (tenista sérvio, na semifinal Masters 1000 de Madri, na Espanha, em maio) - opina, todo entendido.
Nasceu em Porto Alegre e na adolescência começou a tocar acordeom e gaita-ponto nos CTGs (Centros de Tradições Gaúchas). Com 20 anos já era um mestre no instrumento e, em 1984, lançou seu primeiro LP - Renato Borghetti Gaita-Ponto - o primeiro disco instrumental brasileiro a receber um Disco de Ouro, por vender mais de 100 mil cópias, o que representou um marco principalmente por sua identificação com o regionalismo gaúcho.
Além do mais, a gaita-ponto (um tipo de acordeom) é um instrumento ameaçado de extinção. As composições de Borghettinho (como é conhecido) mesclam os ritmos gaúchos e nordestinos, de tal modo que já se apresentou ao lado de outros sanfoneiros de peso, como Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Já fez shows na Alemanha e em 1988 tocou no Free Jazz Festival com o baixista Ron Carter e o violinista Stephane Grapelli.
A música gaúcha também tem seus grandes músicos e Renato Borghetti é um deles. Este clipe faz parte de seu dvd Renato Borghetti Quarteto: Ao Vivo, gravado em junho de 2004 no Teatro São Pedro em Porto Alegre-RS, onde ele toca "O Sem-Vergonha" (de E.Dutra e W.Pinheiro), acompanhado dos músicos Daniel Sá, Hilton Vaccari e Pedro Figueiredo.
Um dos músicos mais respeitados e conhecidos do Brasil, o instrumentista e milongueiro gaúcho Renato Borghetti iniciou na música ainda na infância quando começou a tocar gaita. Torcedor assumido do Grêmio portoalegrense, é o artista que vem neste domingo ser o Homenageado do Dia para todos conhecerem um pouco de sua vida e sua carreira.