5 de abr. de 2013

Momento Flashback - Journey


Journey - Open Arms

Banda de rock norte-americana formada na cidade de São Francisco, estado da Califórnia, em 1973, ainda com o nome Golden Gate Rhythm Section. O nome Journey foi adotado após um concurso realizado em uma rádio da cidade. Sua sonoridade aproximava-se ao jazz e à música instrumental, tendo como integrantes: o cantor e tecladista Gregg Alan Rolie, os guitarristas Neal Schon e George Tickner, o baixista  Ross Valory e o baterista Prairie Prince (substituído no ano seguinte por Ansley Dunbar). Após gravar os primeiros compactos, seu álbum de estréia Journey veio em 1975.

Lovo vieram novos discos como Look Into the Future (de 1976) e Next (de 1977). As mudanças na sua formação foram sendo constantes no decorrer dos anos, como a entrada e saída do vocalista Robert Flesichman, substituído posteriormente por Steve Perry em 1977, que deu novo gás à carreira da banda, consolidando-se comercialmente a partir das boas vendagens dos discos seguintes.

O início da década de 1980 foi considerado bom para a banda, a partir do lançamento do disco Escape (de 1981, com destaque para a faixa "Don't Stop Believin"), não contando mais com Greg Rolie, substituído por Jonathan Cain nos teclados. Um ano depois sai o single "Open Arms", uma das baladas de maior sucesso de Journey. Novos discos e mudanças se sucederam, inclusive com a saída do vocalista Steve Perry em 1987, fato que fez a banda dar uma pausa em suas atividades até 1995 quando os integrantes entraram em estúdio para gravar o disco Trial By Fire, lançado no ano seguinte.

Em toda sua trajetória, a banda Journey gravou 15 discos, além de compilações reunindo grandes sucessos de sua carreira. Seu último trabalho foi gravado em 2011 com o disco Eclipse. No mesmo ano, foi lançada a biografia intitulada “Don’t Stop Believin’ - The Story of Journey”, de Neil Daniels, pela editora Omnibus Press , contando todas as fases e carreira da banda. A atual formação conta com  Arnel Pineda nos vocais, Neal Schon na guitarra, Ross Valory no baixo, Jonathan Cain nos teclados e Deen Castronovo na bateria.



4 de abr. de 2013

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 126

A Música de Cabo Verde


O panorama musical do arquipélago contém várias peculiaridades e expressões locais além dos géneros mais conhecidos. Algumas já desapareceram, como é o caso do galope - que alguns estudiosos apontam como um ancestral da coladeira - e da taca - uma dança sapateada que existiu no passado.
Por influência de modas musicais europeias, chegaram a Cabo Verde ritmos como a polca, a mazurca, o schotish, que acabaram por ser incorporados ao património cultural cabo-verdiano, ganhando um sotaque local.

O talaia-baixo, tocado na ilha do Fogo, e que teve em Minó di Mamá o seu expoente, é um exemplo de crioulização, assim como os temas interpretados ao violino por Travadinha, Nho Kzik e Bau.

O landu, tradição antiga da ilha da Boa Vista é apontado por alguns como tendo origem no lundum brasileiro, enquanto sambas e marchas são compostos por autores cabo-verdianos para os grupos de Carnaval das ilhas onde esta festa tem maior impacto, como S. Vicente e S. Nicolau.

Ainda para além dos géneros musicais citados acima, merece destaque a produção de compositores e intérpretes cabo-verdianos nos países de acolhimento da emigração, em particular os Estados Unidos e na Europa (Holanda, França e Portugal). É nesse contexto da diáspora que é produzida grande parte da música consumida pela juventude cabo-verdiana.

Uma produção eclética, em que coexistem os gêneros tradicionalmente aceites como cabo-verdianos - como o funaná, a coladeira e eventuais incursões pelo batuque - por vezes mesclados a músicas de outras origens - como o zouk das Antilhas e o rap. Novas designações surgem então, como colazouk e cabo love. Outros artistas enveredam, pura e simplesmente, por sonoridades sem qualquer vinculação com Cabo Verde - rap, reggae, R&B - guardando quase sempre, contudo, a língua cabo-verdiana como elo de ligação à terra. Mas há também artistas residentes a praticar gêneros musicais sem origem em Cabo Verde.
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Fonte: Cabo Verde Digital

3 de abr. de 2013

Sobre os Móveis Coloniais de Acaju

Móveis Coloniais de Acaju - Adeus

Em 1998 a banda Móveis Coloniais de Acaju surgiu com ideais que se confundem a outras bandas. Um grupo de jovens amigos que buscavam uma sonoridade singular, diversão e, quem sabe, o sucesso. Mal sabiam, naquele momento, que estavam a iniciar um dos mais ambiciosos e interessantes projetos musicais que o Brasil abrigaria.

Logo no início, adotaram o grandioso nome Móveis Coloniais de Acaju. Era sonoro, diferente e ainda permitiu que se homenageasse a obscura "Revolta do Acaju" - episódio histórico acontecido na Ilha do Bananal, localizado no estado de Tocantins. Também no início, a ideia era ter diferentes instrumentos - gaita, trompete, escaleta, flauta, além de guitarra, bateria e baixo. Ao nome extenso e à formação esquisita, a incansável vontade de tocar e se apresentar ao vivo completavam a essência do Móveis. Nos primeiros anos, foram muitos e muitos shows por Brasília. Bailes de formatura, festas de centros acadêmicos, shows de reggae, rock, metal... tudo! Além de Brasília, a banda se aventurou por Goiânia e São Paulo.

Mas, em 2003, quando foram a única atração local selecionada para figurar o palco principal do Brasília Music Festival (abrindo para Live, Ultraje a Rigor e Charlie Brown Jr), viram que a coisa tinha que se profissionalizar. Depois de 2003, passaram a ter mais cuidado com equipe técnica, equipamentos e a qualidade dos shows. Perceberam também a necessidade em gravar um disco - até então, além de fitas e cds demo, tinham lançado somente um EP (homônimo, de 2001). Procuraram produtores e fecharam com Rafael Ramos (que havia recém lançado a Pitty).

Idem, o primeiro disco, foi gravado em outubro de 2004 no Rio de Janeiro, no estúdio Tambor, sob o olhar de Ramos e os cuidados de Jorge Guerreiro. Foi a primeira grande experiência em estúdio. Reunia 12 das melhores composições da banda à época, que sintetizavam a "feijoada búlgara" - termo gastronômico usado pelo Móveis para explicar a mistura do rock, ska a ritmos brasileiros e do leste europeu. O lançamento do cd aconteceu em 2005. Um marco para a banda - não somente por se tratar de um primeiro disco, mas por expandir a vontade do grupo em ampliar o alcance do seu trabalho.

A partir de 2005 a banda começou a investir mais em shows fora de Brasília, percebeu que podia realizar seus próprios eventos (organizaram, em parceria com produtores amigos, a festa de lançamento de Idem em Brasília, para mais de três mil pessoas) e viu a importância de sua performance ao vivo. Ainda em 2005 a banda viria a se destacar em sua apresentação no Curitiba Rock Festival. O mesmo aconteceu em Goiânia e São Paulo - praças já conhecidas da banda. Mas, a partir de 2006, que se intensificaram as viagens. Em pouco tempo a banda viria a fazer parte dos principais festivais brasileiros e logo o Móveis conquistou posição de destaque em todos eles. Era o desempenho ao vivo mostrando sua força. E isso se fez presente em apresentações de TV, como o especial Raul Seixas no Som Brasil (TV Globo).

A incansável vontade de tocar e ampliar seus horizontes levou a banda para uma turnê de seis shows pela Europa - Bélgica, Suíça, República Tcheca e Alemanha, em agosto de 2008. Sem exceção, o Móveis foi ovacionado em todas as apresentações. Os novos ares ajudaram a banda a fechar o repertório do segundo disco, que seria gravado a partir de outubro de 2008 - com o apoio da Trama, que forneceu todo o cuidado e a estrutura para sua gravação, mixagem e masterização. De volta ao Brasil, e desta vez com o acompanhamento (quase fraternal) de Carlos Eduardo Miranda, a banda dedicou-se ao c_mpl_te (complete) - o aguardado segundo cd. Também com 12 faixas, o álbum destaca a união, o trabalho em grupo e a consolidação da identidade sonora. Os detalhes e as canções são bastante evidentes nesse disco. Nas palavras de Miranda, "sem dúvida, um dos melhores e mais importantes discos que eu fiz na vida".

Também em 2008, a banda sofreu duas baixas - as saídas de Leonardo Bursztyn e Renato Rojas (apesar de ter gravado todas as baterias do disco). O guitarrista, também doutorando no exterior, encontrou incompatibilidades com o grupo e optou por concluir seus estudos, além de seguir com seu projeto FarOFF (mashups e discotecagem). Renato, por sua vez, resolveu dedicar-se exclusivamente ao design, sua outra área de atuação.

O contato com as bandas, o aprendizado da estrada e o carinho por Brasília contribuíram para que a banda criasse seu próprio festival, o Móveis Convida. Da primeira edição, ainda em experiência (no fim de 2005) à última (em abril de 2009, que marcou a estreia das novas músicas) passaram mais de 20 bandas (de atrações renomadas como Pato Fu e Los Hermanos a novas promessas como Black Drawing Chalks) e um público médio de quatro mil pessoas por edição.

Considerada por muitos a mais importante banda independente do Brasil, o Móveis Coloniais de Acaju tem a declarar que ainda há muito a fazer. E, para isso, fazer novos shows, se apresentar na mídia, viajar, aprimorar a gestão da empresa Móveis, organizar a nova edição do Móveis Convida, estão na lista de atividades da banda-empresa. Integrantes André Gonzáles (voz) BC (guitarra) Beto Mejía (flauta transversal) Eduardo Borém (gaita cromática e teclados) Esdras Nogueira (sax barítono) Fabio Pedroza (baixo) Fabrício Ofuji (produção) Gabriel Coaracy (bateria) Paulo Rogério (sax tenor) Xande Bursztyn (trombone).
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Extraído do site http://www.muzplay.net/musica/moveis-coloniais-de-acaju

Móveis Coloniais de Acaju (part. de Leoni) - Dois Sorrisos


Clipe resultado da ação Móveis Cupidos de Acaju, realizada em Brasília no dia 12 de junho de 2011. Ao longo do dia dos namorados, o Móveis em parceria com o Leoni, se viraram e encantaram vários casais apresentando a música inédita em serenatas sob encomenda via skype para todo Brasil.
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Fonte: Youtube.

REVELAÇÃO MPB: Móveis Coloniais de Acaju


Móveis Coloniais de Acaju - Copacabana

Banda brasileira avant-garde de pop rock e art rock, com influências do indie rock, pós-punk, garage rock, ska e música típica brasileira. Assim é a banda Móveis Coloniais de Acaju que é a Revelação MPB de hoje.

2 de abr. de 2013

Sintonia::: Especial Clara Nunes



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Clara Nunes.

30 anos sem Clara Nunes

Foi há exatos 30 anos (dia 02 de abril de 1983) que a mineira Clara Nunes deixou de luto o samba e a música popular brasileira. Pra relembrar um pouco de seu talento, segue um clipe com dois sucessos marcados na sua voz.

1 de abr. de 2013

Sintonia::: Especial João Nogueira



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos e composições de João Nogueira.

Trajetória de João Nogueira

João Nogueira - O Poder da Criação

O pontapé inicial da carreira de João Nogueira se deu com suas composições gravadas pelo grupo Nosso Samba e pela cantora Elizete Cardoso como "Espera, Ô Nega" e "Corrente de Aço" no final da década de 1960. A boa receptividade levou João a ser apresentado ao locutor Adelzan Alves, da Rádio Globo, que apostou nele e produziu o disco Quem Samba Fica, pela gravadora EMI, reunindo João e outros sambistas da época em 1971. Um ano depois, gravou seu primeiro LP João Nogueira, lançado pela gravadora Odeon.

A partir daí, consolida seu sucesso durante a década de 1970, firmando-se como um dos grandes compositores do samba brasileiro, tendo suas composições gravadas por vários cantores, além de parcerias de sucesso. Chegou a fazer parte da ala de compositores do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela. Em 1984, junto com Nésio Nascimento e demais dissidentes da Portela, a escola de samba Tradição. Fundou, ainda, o Clube do Samba (mais tarde o bloco homônimo), juntamente com Beth Carvalho, Zé Ketti e Paulinho da Viola, com intuito de resgatar o carnaval de rua do Rio de Janeiro.

Em sua trajetória musical, gravou 18 discos, marcado especialmente por sua voz e por suas grandes composições como "Espelho" (composta em homenagem a seu pai), "Além do Espelho", "As Forças da Natureza", "Nó na Madeira", "O Poder da Criação", "Guerreira", sendo boa parte de sua autoria e em parceria com Paulo César Pinheiro (com quem lançou o disco ao vivo Parceria, em 1994), Zé Catimba, Maurício Tapajós, entre outros.

A década de 1990 não foi bom para João que gravou poucos discos, realizou poucas apresentações, além de problemas de saúde até vir a sofrer um grave derrame no início de 1998, sendo internado. Após recuperar-se, ainda lançou seu último disco João de Todos os Sambas no mesmo ano e sair com seu bloco Clube do Samba no ano seguinte. Ainda sofreu um AVC em 1999 e, no dia 5 de junho de 2000, veio a falecer aos 58 anos de idade em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes no Rio de Janeiro, devido a um enfarte, quando estava prestes a lançar um novo disco ao vivo, reunindo seus grandes sucessos e que contaria com a participação dos cantores Emílio Santiago e Zeca Pagodinho.

Hoje, Diogo Nogueira, um de seus quatro filhos, segue carreira musical em homenagem a seu pai João.

31 de mar. de 2013

Os primeiros anos de João Nogueira

João Nogueira - Mulher Valente É Minha Mãe

Nascido e criado na Rua Magalhães Couto, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro em 12 de novembro de 1941. Frequentador de tradicionais botequins cariocas como o antigo "Pé na Poça", situado no bairro onde cresceu. Sempre homenageou, em seus sambas, "as coisas simples das gentes".

Filho de músico profissional, nunca deixou de estar em contato com o samba e o choro devido às presenças de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Donga e João da Baiana, amigos de seu pai e frequentadores de sua casa. O pai chegou a tocar com Noel Rosa, segundo o livro "Noel, uma Biografia", de João Máximo.

Aprendeu a tocar violão acompanhando o próprio pai, que morreu quando ele tinha 10 anos. "Seu" João Nogueira  era violonista e chegou a tocar com o Conjunto Regional, de Rogério Guimarães, e com Jacob do Bandolim. Com a sua morte, a família passou por uma fase difícil. Assim, foi obrigado a trabalhar como vitrinista e vendedor. Trabalhou, também, como funcionário da Caixa Econômica.

Aos 15 anos, começou a fazer música junto com a irmã, a compositora Gisa Nogueira. Em 1958, passou a frequentar o Bloco Carnavalesco Labareda do Méier, do qual, mais tarde, veio a ser diretor. Foi na sua própria casa do Méier que nasceu o Clube do Samba, que funcionou durante anos a fio com noitadas animadas pelo "Pagodinho de Fundo de Quintal". 

O Clube mudou-se para o bairro do Flamengo, em seguida para a Associação dos Servidores Civis do Brasil - inaugurado por Clara Nunes - e para o Clube Municipal, antes de chegar à sede definitiva, na Barra da Tijuca. O local, onde funcionava um depósito de bebidas, foi totalmente reformado e decorado por João Nogueira - o fundador e presidente do Clube (1979). Além do salão, com capacidade para mais de 1000 pessoas, funcionava no Clube uma galeria de arte - Guilherme de Brito - e o jardim batizado com o nome de Clara Nunes. Neste, há uma escultura de um sabiá com a seguinte inscrição: "Voa meu sabiá/ Canta meu sabiá/ Adeus, meu sabiá/ Até um dia.. .", estribilho de um samba do compositor (parceria com Paulo César Pinheiro), gravado por Alcione. O primeiro disco, um compacto simples, trazia as músicas "Alô Madureira" e "Mulher Valente É Minha Mãe", ambas de sua autoria.

Participou, como ator, do filme Quilombo, de Cacá Diegues, no qual fez o papel de Rufino. O Bloco Carnavalesco Clube do Samba desfila todos os anos pela Avenida Rio Branco e traz entre seus integrantes: Alcione, Beth Carvalho, Dalmo Castello, Dona Ivone Lara, Gisa Nogueira, Martinho da Vila, Paulinho Tapajós e Paulo César Pinheiro.
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Extraído do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (com adaptações)

João Nogueira - Espelho


Apresentação de João Nogueira no programa Ensaio, da TV Cultura, em 1992, onde canta um de seus grandes clássicos.

Homenageado do Dia: João Nogueira


João Nogueira - E Lá Vou Eu (Mensageiro)

Um dos mais conceituados sambistas brasileiros, João Batista Nogueira Júnior, ou simplesmente conhecido como o cantor e compositor João Nogueira é o Homenageado do Dia para todos conhecerem um pouco de sua vida e carreira.