4 de out. de 2013

Momento Flashback: George Benson


George Benson - In Your Eyes


Guitarrista, cantor e bandleader, George Benson tem desenvolvido uma reputação de um artista de jazz bem sucedido comercialmente. Nasceu em Pittsburgh no dia 22 de março de 1943, e começou sua educação musical cantando e tocando o ukulele quando era criança. Aos 11 anos, Benson fez suas primeiras gravações como um cantor num selo de rhythm and blues. 

Durante sua juventude ele se concentrou na guitarra e quando tinha 19 anos, Benson excursionou com o organista Jack McDuff. Tocando o que havia de melhor com sua guitarra, Benson ficou no grupo de McDuff no período de 1962-65, para depois formar um quarteto em 1965 com o também organista, Lonnie Smith. 

Entre 1967 e 1968, Benson também gravou como sideman de Miles Davis, entre outros, e durante este tempo, começou a gravar uma série de bem sucedidos álbuns, numa linha mainstream, com alguns vocais. Continuou nessa linha durante os anos 70, e criou reputação não somente como exímio guitarrista, mas como intérprete de música popular.

Seu sucesso como artista, tem sido, cada vez mais, baseado em suas habilidades de cantor, combinando um estilo melífluo de seu canto e um scatting de rhythm and blues fundamentado num material pop. Seu estilo pessoal, muitas vezes tem sido solar e cantar scat com as mesmas notas. Às vezes, Benson combina seu jazz e o pop p. ex., quando gravou com a Count Basie Orchestra em 1990. Como uma das suas maiores inspirações na guitarra, Wes Montgomery, Benson tem também gravado de uma forma muito variada, de pequenos grupos até big bands.
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Fonte: Clube do Jazz.

3 de out. de 2013

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 142


O trombone é um instrumento de sopro com bocal, provido de uma vara com a qual o executante, denominado trombonista, alonga ou encurta a coluna de ar em vibração para modificar a altura dos sons.

Seu som é considerado mais grave que o trompete. Pertencente à família dos metais, o trombone surgiu há mais de 600 anos. Há vários tipos, sendo os mais conhecidos são: o trombone baixo ou buccin, sendo uma trompa usada na Antiguidade; o trombone de vara onde o pavilhão é em forma de cabeça de serpente, chamado bucsen (bucsen de vara ou serpentão); e o de pistão, onde o som é regulado por válvulas chamadas de pistos.


2 de out. de 2013

Um pouco sobre Quarteto Linha

A banda Quarteto Linha surgiu em 2006 na cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, sendo composta por 4 amigos que trocaram suas carreiras profissionais pela música: o analista de sistemas Ayrton Neto (voz e percussão), o técnico de laboratório Alex Amorim (voz e percussão), o advogado João Henrique Koerig (voz e cavaquinho) e o fisioterapeuta Stênio Medeiros (voz e violão).

Com repertório que inclui o samba de raiz, a banda já gravou dois discos dedicados ao samba e já prepara para divulgar as músicas do seu novo cd intitulado O Meu Samba É Assim e apresentar-se em várias cidades brasileiras, após ver seu trabalho reconhecido pela imprensa.

A banda Quarteto Linha ainda fez várias apresentações na tv e já abriu shows para vários artistas ligados ao samba.


Quarteto Linha - O Meu Samba É Assim


Clipe da música "O Meu Samba É Assim", composta por João Henrique e Vinícius Lins, e que é um dos primeiros sucessos da banda Quarteto Linha que dá nome ao seu primeiro disco.

REVELAÇÃO MPB: Quarteto Linha


Quarteto Linha - Linha de Passe

Um dos expoentes do novo samba brasileiro, Quarteto Linha é a Revelação MPB desta quarta-feira.

1 de out. de 2013

1º de Outubro - Dia Internacional da Música

A música é a língua dos anjos. E a música era a inspiração dos deuses do Olimpo como Apolo e Pã. A arte brota da essência do ser humano porque um anjo toca seus sentimentos e o resultado é a própria música.

Assim, unindo a mitologia grega, a poesia e a música que são algumas das minhas grandes paixões pode-se ver que o artista não pode ser qualquer um, mas é aquele que possui um dom de criar algo que vai além da nossa compreensão. E é assim com todas as artes.

E, para mim, a música é a maior de todas as artes que conhecemos.

Viva a música neste Dia Internacional da Música.

29 de set. de 2013

Sintonia::: Especial Sandra de Sá



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Sandra de Sá.

Entrevista com Sandra de Sá no Jornal Copacabana

Sandra de Sá - Soul de Verão


Entrevista com Sandra de Sá na íntegra feita para o Jornal Copacabana:


São 30 anos de carreira e um novo CD, autoral: AfricaNatividade. Considerada a rainha do Soul brasileiro, ela lançou o termo MPB - Música Preta Brasileira. Eternizada pelos sucessos "Joga Fora (No Lixo)", "Olhos Coloridos", "Solidão", entre outros, Sandra de Sá é moradora de Copacabana e adora o bairro. Além de AfricaNatividade, Sandra participa dos projetos Música Preta Brasileira, Bossa Samba Soul Jazz e Apresentação Internacional, fazendo shows em todo Brasil e exterior. Confira a entrevista com a cantora.

Jornal Copacabana: Você nasceu em Pilares, no subúrbio do Rio, em uma família de músicos. Ainda menina começou a tocar violão e compor músicas de maneira autodidata. Sempre soube que queria ser cantora?
Sandra de Sá: Na verdade eu queria ser psicóloga! Na minha família eram todos músicos, por isso, o fato de tocar e cantar foi muito natural para mim. Aquele ambiente era natural, eu não achava nada demais... Apenas natural.

J.C.: Então você, realmente, acabou entrando na faculdade de psicologia. Mesmo sendo bem diferente da carreira de cantora...
S.S: Que nada! Não vejo fronteiras. Psicologia tem tudo a ver com música, com cantar, compor... Sempre me interessei pelo ser humano que é louco e lúcido, gosto de conhecer as pessoas... O ser humano é demais! Por isso, agora tenho vontade de fazer antropologia, que engloba as relações sociais, a psicologia, a geologia... Sempre digo que limitar é humilhar o infinito! (risos).
Quando descobri que fazer música, já estava nela!

J.C.: E são 30 anos de carreira, mas são 33 compondo, uma vez que teve sua primeira composição Morenando gravada por Leci Brandão em 1977.
S.S: Não sei se foi 77 ou 78... Achei um barato quando vi que “tia” Leci tinha gravado uma música minha! Fiquei emocionada. Me deu uma coisa diferente quando ouvi na rádio, um “gostoso turbulêntico”. (risos).


J.C.: Finalmente em 1980, você foi apresentada ao público brasileiro no Festival da Canção, da Rede Globo, com a música Demônio Colorido, que acabou dando nome ao seu primeiro LP. Nem ali você pensou que seguiria a carreira?
S.S: Foi incrível, no Maracanãzinho! O Português, que sempre foi o cara que cuida do palco da Globo, me empurrou para entrar... Era tanto barulho! 15000 pessoas... E eu achando que não era minha vez de entrar! (risos). Não consegui ouvir quando me anunciaram. O povo gritava! Lembro até que desafinei para tentar entrar no tom do público e cantar com ele. (risos).
O festival foi em maio, em agosto tive as provas da faculdade e já estava fazendo shows. Demorei a entender que eu era cantora... Só percebi quando já estava com três anos de carreira. Aí sim percebi a batalha, o meio, a luta. Vi, naquele momento, que sempre quis isso. Por isso digo que tenho 30 anos de carreira e 27 de profissional. Acredito na “causalidade”! O importante é ter fé, acreditar. A energia “lá de cima” é a mais importante. Adoro número impar! Esse aniversário de carreira é o 3! Sorte!


J.C.: Lançou o CD AfricaNatividade – Cheiro de Brasil, para comemorar os 30 anos de carreira. Como você canta (na música Olhos Coloridos de composição do Macau, que você está produzindo o CD): “todo brasileiro tem sangue crioulo”. Sendo neta de caboverdiano e tendo participado de projetos como o Quilombola, qual a importância desse novo trabalho na sua carreira?
S.S: Acredito na “Criolebisidade”. Sempre tive orgulho das minhas origens, me interesso por filmes, novelas que mostram os negros, os escravos que vieram da África. Sempre senti essa ligação. Por isso me identifiquei muito com Olhos Coloridos, acho que por isso ela faz sucesso até hoje. 
O AfricaNatividade, na verdade, vinha sendo feito há alguns anos. Acabou ficando pronto esse ano, justamente quando comemoro os 30 anos de carreira. E foi um presente grato porque eu estou adorando. (risos). Outra surpresa boa foi quando percebi que acabou sendo um CD autoral. AfricaNatividade é meu, da Adriana Milagras, minha produtora que acreditou no projeto, da banda, da galera que tocou comigo, meus convidados, todos que tocaram e acreditaram. 
Passei por muitos Quilombos, são 2000 registrados. Vendo tudo isso, vi minha história. Foi muito emocionante! Por isso bato tanto na tecla da “Música Preta Brasileira”: é esse suingue que o brasileiro tem, mesmo sem querer... Nós pegamos músicas de outros países e fazemos muito melhor. Aqui temos um suingue africano misturado com indígena... Deu um “negócio” bom! (risos). Aqui, tudo começa e termina no tambor!
O projeto ÁfricaNatividade é mais do que o CD, terá um documental também onde vou para os quilombos conhecer os caras, saber os que tocam, tocar com eles, ou eles abrirem o show e, depois, comemorar com eles aquela festa que vai ter acontecido. Serão cinco quilombos e vou precisar de uns três dias em cada um deles. A idéia é trazer africanos para trocarem essa experiência e levar quilombolas para a África (Moçambique, Cabo Verde e Angola) para completar o documental. Quero mostrar a herança e fazer o intercâmbio entre os povos.
O CD da “causalidade”: AfricaNatividade.


J.C.: Há uma curiosidade na sua carreira: é verdade que a Fafy Siqueira era quem inscrevia você para os festivais que acabaram rendendo inúmeros prêmios de compositora e cantora?
S.S: Eu queria estudar para a faculdade, que estava terminando. Era uma gang: Fafy, Joana, Olavo Sargentelli... E ela me colocava em todos os concursos possíveis! Ela foi um anjo da guarda! Não queria saber, ia lá, me inscrevia e falava: agora você tem que ir, já te inscrevi. (risos).


J.C.: Você andou se aventurando como atriz em seriados, teatro e até no cinema, em Antônia. Pensa em voltar a exercer essa profissão, a exemplo do seu filho?
S.S: Me chama que eu vou... Gostei desse “lance”! Tomara que me convidem mais... Gostei.


J.C: Vamos falar de paixões. Além da música que se tornou uma paixão, e do Flamengo, quais são suas paixões?
S.S: Minha família! Família e amigos. Meu filho. A família de sangue e a família da vida, dou muito valor às duas. Sou uma apaixonada por pessoas.


J.C.: Você nasceu em Pilares e hoje mora em Copacabana. Qual era o seu conhecimento sobre Copacabana?
S.S: Sempre fui meio aérea... Não me ligava muito. Tia Isaura trabalhava no Flamengo, que tinha aqueles casarões... Minha mãe lavava roupa em Copacabana e vínhamos passear no bairro. Quando comecei a trabalhar, tudo era por aqui, morei no Leblon... Mas estou sempre em Pilares (risos). 
Copacabana é o centro da Terra! Tem uma música sobre o bairro no meu CD que diz bem o que acho de Copacabana. Copa tem de tudo! Observo muito tudo em Copacabana. Gosto de “rodar” pela praia, o Bairro Peixoto é ótimo! Parece uma cidadezinha... Fico sempre de olho para me mudar para lá.


J.C.: Sua agenda está cheia até dezembro com shows dos projetos que faz parte. Quando o público voltará a assistir AfricaNatividade?
S.S: Fiz o show em maio no Canecão e agora estou fechando para agosto. Vai ser demais! É meu aniversário, então vai ser uma grande festa! Digo que vou fazer 85 anos: 55 de idade e 30 de carreira, bem vividos! Assim que puder eu divulgo para os leitores do Jornal Copacabana.


J.C.: Deixe seu recado para os leitores do Copacabana.
S.S: Pô! Sei lá! (rios). Muita fé e muita luz para todos para fazermos uma vida digna!
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Fonte: Jornal Copacabana.

Pequeno perfil de Sandra de Sá

Sandra de Sá - Bye Bye Tristeza


Carioca do bairro de Pilares, cresceu em uma família de músicos, freqüentando blocos e carnaval e bailes funk desde pequena. Nos anos 70 começou a cantar e compor, participando em 1980 do Festival MPB-80 da TV Globo com "Demônio Colorido", de sua autoria, e gravando no mesmo ano o primeiro disco, Sandra Sá.

Nos anos 80 sua produção foi constante, destacando-se os sucessos de "Vale Tudo", com Tim Maia, "Bye Bye Tristeza" (Marcos Valle/ Carlos Colla) e "Enredo do Meu Samba" (I. Lara/ J. Aragão), que foi tema da novela Partido Alto, da TV Globo, e representa uma diversificação em sua carreira, até então mais ligada ao funk e soul. Nos anos 90 gravou discos de vários estilos e incorporou o "de" ao nome artístico. Atualmente tem em seu repertório músicas próprias, versões e composições inéditas de outros músicos como Carlinhos Brown e Herbert Vianna. 

Em seu mais recente trabalho, Sandra agraceia os fãs com um disco ao vivo, Música Preta Brasileira, o primeiro registro ao vivo da cantora. São 18 faixas compostas de hits que marcaram a sua carreira, como "Bye Bye Tristeza", "Sozinha", "Solidão", "Joga Fora" e "Retratos e Canções", além de participações especiais de Toni Garrido, Alcione e Luciana Mello (em "Black Is Beautiful"), Gabriel O Pensador ("Bora Lá Pro Baile"). Além disso, uma faixa inédita "Com Você Fica Tudo Melhor" e a regravação de "As Dores do Mundo", sucesso na voz de Hyldon.
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Fonte: Cliquemusic.

Sandra de Sá - Olhos Coloridos


Sandra de Sá cantando um de seus maiores sucessos ao vivo, neste clipe extraído do dvd Música Preta Brasileira, gravado em 2008.

Homenageada do Dia: Sandra de Sá


Sandra de Sá - Guarde Minha Voz

Uma das grandes vozes da soul music brasileira sendo uma suas maiores representantes, Sandra de Sá é a Homenageada do Dia deste domingo.