22 de abr. de 2010

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 27

A História do Jazz - Parte III

Também chamado middle-jazz ou mainstream, o jazz clássico define o momento em que o jazz conquista sua liberdade e também o grande público. Os limites restritos da improvisação coletiva do estilo Nova Orleans foram abandonados em favor da improvisação do solista e da escrita orquestral.

Fletcher Henderson foi o primeiro a tentar renovar a linguagem do jazz. Sua orquestra, onde se destacaram brilhantes solistas (sobretudo Benny Carter e Coleman Hawkins), abriu caminho para Duke Ellington, cujo primeiro grupo impôs-se a partir de 1927. Em 1928, Ellington passou a tocar no Cotton Club do Harlem, em Nova York, onde foi sucedido pela banda de Cab Calloway e, em 1934, pela de Jimmie Lunceford. Na mesma época, o grupo de Count Basie organizou-se em Kansas City. Este período fértil foi denominado a "era do swing". Entre 1936 e 1944 surgiram inúmeras bandas de jazz.

Enquanto Coleman Hawkins, Johnny Hodges, Teddy Wilson, Benny Carter, Lionel Hampton e Fats Waller consagraram o jazz clássico, o grande público aclamava o clarinetista Benny Goodman como o "rei do swing". Goodman foi o primeiro a integrar músicos negros numa orquestra "branca" e abriu as portas do Carnegie Hall para o jazz a partir de um concerto histórico, em 16 de janeiro de 1938. Mas, se Benny Goodman era o rei do swing, era principalmente na banda de Count Basie que o swing reinava, na qual se revelou o talento do saxofonista Lester Young.

Na próxima semana falarei do jazz moderno, até lá!



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