9 de dez. de 2010

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 51


Bach - Jesus, Alegria dos Homens

Johann Sebastian Bach foi um compositor alemão nascido em Eisenach, no ano de 1685, sendo descendente de uma família de músicos profissionais. Obteve o posto de violinista na corte ducal de Weimar em 1703, depois o de pianista em Arnstadt, de onde viajou para Lübeck.

Choca-se com as autoridades eclesiásticas que sentiam suas artes de organista e suas intenções de reformar a música litúrgica como excrescências inconvenientes do serviço na igreja luterana. Desde 1717, como chefe da orquestra do príncipe Leopold von Anhalt, em Köthen, que era calvinista, o que excluiu sua música de sua igreja. Ali, bach escreveu grande parte das suas obras instrumentais.

Depois de dois casamentos, obteve o ambicionado posto de chantre (cantor) da Escola de São Tomás em Leipzig: alta posição social, mas remuneração escassa, brigas permanentes com o conselho municipal de Leipzig por causa de verbas insuficientes. Ao fim da vida, Bach ficou cego e quase todos seus filhos se tornaram compositores conhecidos. E com a obra dele, chega ao cume e ao fim a música polifônica, cujo ciclo se iniciara com os mestres flamencos, no séc. XV.

Bach é o maior mestre de fuga e do contraponto, no órgão superou a arte de Buxtehude. Mas também sofreu, na melodia, a influência dos seus contemporâneos Couperin e, sobretudo, Vivaldi. Bach é igualmente grande - talvez o maior compositor de todos os tempos - na música vocal e instrumental. Escreveu pouco para coro a capela, sem acompanhamento; mas os motetos "Jesus, Minha Alegria" (1723) e "Cantai uma Canção Nova ao Senhor" (1730) são as expressões mais fortes do seu misticismo religioso.

Sua arte era, na época do predomínio da ópera italiana um anacronismo. Depois da sua morte, Bach foi logo esquecido, superado pela nova música instrumental de seu filho, Carl Philipp Emanuel, e de Haydn. Após sua morte em 1750, deve-se a redescoberta de Bach a Mendelssohn que, em 1829, regeu em Berlim a primeira execução pública da "Paixão Segundo São Mateus" (1729). Desde então, a glória de Bach não deixou de crescer. Sua arte é considerada como o fundamento de toda a música.

Encerro com chave de ouro, a música erudita e alguns de seus ilustres representantes. Próxima semana volto a falar mais da história da música. Até lá!


Um comentário:

Anônimo disse...

Maravilhoso J.R..Abração!

Postar um comentário