13 de mar. de 2011

A consagração de Paulinho da Viola

Paulinho da Viola - Sinal Fechado

Ainda com o grupo A Voz do Morro em 1965, gravou mais quatro discos e participou do disco de Elizeth Cardoso que gravou "Minhas Madrugadas", parceria de Paulinho com Candeia.

Através de Oscar Bigode, diretor de bateria da Escola de Samba Portela, Paulinho entra para a ala de compositores da agremiação e compõe seu novo sucesso "Recado". Além de desfilar na avenida pela sua escola de coração, compõe "Memórias de um Sargento de Milícias" que se torna o samba-enredo da Portela no ano seguinte, sagrando-se campeã.

No ano de 1966, Paulinho participa pela primeira vez dos festivais de música brasileira promovidas pela TV Record. Compõe junto com Capinam e canta "Canção Para Maria" que fica em terceiro lugar no festival deste ano. Dois anos depois, compõe junto com Hermínio de Carvalho a música "Sei Lá, Mangueira", sendo inscrita por este no festival de música, criando um desconforto a Paulinho junto à Portela, pelo fato da canção ser feita em homenagem à escola rival. Foi gravada com sucesso pela cantora Elza Soares.

No mesmo ano, Paulinho vence a I Bienal do Samba com a música "Coisas do Mundo, Minha Nega" e grava o disco Samba na Madrugada, com seu parceiro Elton Medeiros, e em seguida, seu primeiro disco solo. Em 1969, compõe e grava um de seus grandes clássicos "Sinal Fechado" que vence o V Festival da MPB da TV Record, que também foi regravada por Chico Buarque.


Nenhum comentário:

Postar um comentário