13 de mar. de 2011

Os primeiros anos de Paulinho da Viola

Paulinho da Viola e Elton Medeiros - Depois de Tanto Amor

Paulo César Batista de Faria nasceu no Rio de Janeiro em 1942. A música veio como influência através de seu pai, o violonista Benedicto César de Faria (que fazia parte do grupo de choro Época de Ouro, criado por Jacob do Bandolim na década de 1930), com quem aprendeu a tocar violão e cavaquinho e a ter gosto pelo choro e o samba.

Com várias reuniões de músicos realizados em sua casa por conta das atividades do grupo de seu pai, Paulinho foi conhecendo novos amigos ligados à música. Tomou gosto pelo carnaval e blocos da cidade, em especial à escola de samba Portela a qual iria nutrir grande devoção, e logo viria, ainda jovem, a compor sua primeira canção "Pode Ser Ilusão", em 1962. Da juventude para a fase adulta, trabalha em uma agência bancária onde conhece o poeta Hermínio Bello de Carvalho com quem iniciaria a primeira parceria musical.

Passa a frequentar o bar Zicartola, onde conhece Cartola, Zé Keti e outros sambistas da época. Após ser apresentado a Cartola por Hermínio, Paulinho inicia seus primeiros passos para sua carreira profissional cantando e tocando no local.

Por incentivo de Zé Keti, Paulo compõe e grava novos sambas e apresenta a Luís Bittencourt, diretor da gravadora Musidisc, que logo gostou e sugeriu a criação de um grupo que passou a se chamar A Voz do Morro juntamente com Zé Keti, Nelson Sargento, Elton Medeiros, Anescarzinho e Jair do Cavaquinho em 1965, chegando a gravar o disco Rosa de Ouro, em referência ao espetáculo musical homônimo que apresentou, e a se tornar conhecido como Paulinho da Viola.


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