1 de set. de 2013

Emilinha Borba: a eterna Rainha do Rádio


Emilinha Borba - Chiquita Bacana

Fica triste o dia 31 de agosto sem a presença dela na missa que sempre era realizada nessa data na Igreja da Campadosa, na Avenida Passos. Não só seu fã-clube, como inúmeros admiradores compareciam a essa missa, onde ela era a figura principal.

Mas que fazer?  A vida continua e a dela continuará na memória de quantos a admiravam e ainda podem curtir suas gravações.

Essa era EMILINHA BORBA, a “Eterna Rainha do Rádio” e “Favorita da Marinha”.

Muitos foram seus sucessos, principalmente depois que ingressou, definitivamente, na Rádio Nacional em 1943. Foi uma figura constante e importante no Programa César de Alencar (este locutor de triste memória).

Seus maiores sucessos são desse tempo, como “Barnabé” (ainda hoje os funcionários públicos (“barnabés”) são assim denominados. Claro que não os “empistolados”, indicados pelo QI (quem indicou)
mas os concursados.

São muitos seus sucessos e deles sempre nos recordamos, mas citaremos apenas os que mais marcaram sua carreira, como CachitoChiquita BacanaSe Queres SaberParaíbaBaião de Dois e Dez Anos, dentre inúmeros outros.

Sua atuação no cinema começou em Astros em Desfile (1943) e Tristezas Não Pagam Dívidas (1944), continuando em filmes que marcaram a época das “chanchadas” em nosso cinema, como Barnabé, Tu és Meu; Aviso aos Navegantes; É Fogo na Roupa; O Petróleo é Nosso; Entrou de Gaiato; Folias Cariocas ...

Sendo famosa no rádio, obviamente era chamada para trabalhar no cinema, não como atriz,mas como cantora. E eram os cantores que atraíam público para tais filmes.

EMILINHA BORBA foi a intérprete de “Jerônimo”, música da série Jerônimo-Herói do Sertão,  de grande sucesso no tempo áureo da Rádio Nacional.

Por tudo que ela representou em nosso rádio, nosso cinema e em nossa música popular, recebeu, em 1991, na Câmara dos Vereadores, o título de “Cidadã Benemérita do Rio de Janeiro” e, em 1995, em São Paulo, o de “Cidadã Paulistana”.

Nos últimos anos de sua vida, apresentava-se, anualmente, no Carnaval, em um palanque erguido frente à Câmara dos Vereadores, no qual interpretava famosas marchinhas, que marcaram nosso carnaval. E isso aconteceu até 2005, quando foi aplaudida pela última vez. Nesse mesmo ano, no dia 3 de outubro , ela partiu para a viagem sem volta.

Emilinha tem sua biografia relatada  em um livro de nome “Eternamente Rainha-Emilinha Borba”, da autoria de Ângela Cristina Ferreira e Paulo Armel, com dezenas de fotos sobre ela e sua vitoriosa carreira no rádio e no cinema.
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Crédito de Norma Hauer, da Comunidade do Orkut "História e Música".

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