A História do Samba - 4ª parte
Desde o início da década de 1930, as escolas de samba desfilaram sem caráter oficial, sendo que, em 1932, a Mangueira ganhou o primeiro concurso.
A partir da década de 1950, as escolas de samba formalizaram uma estrutura que, de maneira geral, se mantém até hoje: a comissão de frente (grupo de 10 ou 15 sambistas), que representa a diretoria e abre o desfile apresentando a escola. O carro abre-alas pede passagem e traz o nome do enredo. Atrás dele vem o mestre-sala e a porta-bandeira, os anfitriões da escola escolhidos entre seus melhores passistas.
O grosso da escola (que deve ter no mínimo 500 componentes) divide-se em alas e grupos:
1. Ala das Baianas - Tradicional e obrigatória;
2. Ala das crianças - Regulamentada em 1985;
3. Ala dos compositores - Comanda a puxada do samba na avenida
4. Destaques - São personagens do enredo ou "celebridades" que desfilam em meio às alas;
5. Bateria - São instrumentos de percussão que seguram o ritmo para o canto e a dança;
6. Harmonia - Grupo de diretores da escola que supervisiona o desfile percorrendo as alas.
O luxo e o esplendor dos desfiles são o ponto alto do carnaval carioca e, mais recentemente, tornaram-se obrigatórios nos carnavais de várias cidades brasileiras. No Rio de Janeiro, as escolas estão divididas em grupos: as dos dois primeiros desfilam na Avenida Marquês de Sapucaí, na Passarela do Samba ou Sambódromo, inaugurada em 1984 como projeto de Oscar Niemeyer; e as dos outros grupos que desfilam na Avenida Rio Branco. Em São Paulo, as principais escolas desfilam no sambódromo do Parque Anhembi.
Encerra-se a história do samba e semana que vem, falarei do Carnaval no Brasil. Até lá!
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