6 de dez. de 2012

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 121

Fernanda Porto e DJ Patife - Sambassim

No início dos anos 90, o jungle surgia nos clubes dos guetos londrinos, inspirado na cultura jamaicana. O ritmo surgiu com a evolução do hardcore e do breakbeat, o som resultava num reggae, com batidas de hip hop e timbres eletrônicos rápidos. Acontece que no final de 1993 os clubes e festas onde tocava jungle começaram a ganhar uma imagem muito negativa por causa do crack, logo o nome foi alterado para drum'n'bass, e ganhou novos horizontes expandindo assim a sua cena saindo do gueto em direção a cidade.

O drum'n'bass tem cerca de 160 batidas por minuto, o seu som é todo quebrado e rápido. No Brasil, a vertente ganhou simpatia muito rapidamente, talvez pela batida e pela levada rápida influenciada pelo hip hop. Marky é um dos grandes DJs brasileiros de drum'n'bass, ele ganhou a cena internacional antes mesmo de ganhar fãs no Brasil. Hoje em dia o drum'n'bass faz sucesso com a mistura da nossa MPB com as batida eletrônicas, como a remixagem de "Sambassim" da cantora Fernanda Porto.

O drum'n'bass, mesmo sendo uma das grandes vertentes de sucesso no Brasil, ainda sofre muito preconceito. Há quem diga que o som é feito só para as pessoas da periferia, ou, com outras palavras, os "cibermanos", que são aquelas pessoas que gostam de drum'n'bass e que moram em regiões mais pobres. Mais uma vez podemos explicar essa preferência pelo fato do drum'n'bass estar intimamente ligado com as batidas do hip hop.
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Fonte: Web-Site da Pepsi

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