Almir Sater e Sérgio Reis - Comitiva Esperança
Almir Sater nasceu em Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul, em 1956. Com 12 anos já sabia tocar viola, chegando a apresentar na Rádio Cultura, e aos 20 anos foi cursar Direito no Rio de Janeiro onde veio a desistir de seguir carreira logo depois para ser músico.
Veio a ter aulas de viola com o cantor Tião Carreiro, um dos grandes nomes da viola caipira e, após voltar a Campo Grande, chama o amigo Maurício Barros para formar a dupla Lupe (adotado por Almir) e Lampião fazendo shows em seu estado natal. No final da década de 1970, passa a fazer shows em São Paulo participando de vários festivais (em especial, no Projeto "Vozes & Violão", onde apresentou sua música aos paulistanos), acompanhando a cantora Tetê Espíndola com sua banda Lírio Selvagem e a cantora Diana Pequeno. Porém, o primeiro disco de Almir saiu um ano depois com Estradeiro que contou com participação de alguns músicos, entre eles: Tetê Espíndola e Tião Carreiro. A música de Almir possui influências no folk americano, música paraguaia e andina que busca mesclar com os ritmos de sua região.
Em 1982 lança seu segundo disco Doma com destaque para a faixa-título, "Trem do Pantanal", "Galopada" e "Varandas", marcando sua parceria com Paulo Simões. Dois anos depois, Almir Sater cria a "Comitiva Esperança" junto com seus amigos músicos e historiadores, buscando pesquisar e registrar a cultura e os costumes do povo mato-grossense, percorrendo toda a região do pantanal por três meses, resultando em um filme-documentário musical (produzido em parceria com Paulo Simões e Tatu Filmes, em São Paulo) e um cd (Almir Sater Instrumental) lançado em 1985.
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