Verdi - Marcha Triunfal de Aída
A "Marcha Triunfal de Aída" é uma ópera de Verdi, libreto da A. Ghislanzoni, sugerido pelo egiptólogo Mariette e encomendada pelo governo egípcio para a inauguração simultânea da Ópera do Cairo e do Canal de Suez (1869), a obra só estreou em dezembro de 1871, por causa da guerra de 1870.
A ópera narra a história de Radamés, um jovem capitão da guarda do faraó que é escolhido pela deusa Ísis para comandar o exército egípcio na guerra contra os etíopes, cujo rei ameaçava invadir Tebas. O jovem soldado é apaixonado por Aida, escrava de Amneris, filha do faraó, a qual, por sua vez, ama Radamés. Embora ninguém na corte o saiba, Aida também é uma princesa, pois é a filha aprisionada de Amonasro rei da Etiópia. Ao perceber o amor correspondido de Radamés por Aida, Amneris se enche de ciúmes. Quando o guerreiro é designado para comandar as tropas egípcias, o coração de Aida se divide entre o amor que sente por ele e o amor por sua pátria.
Giuseppe Verdi é um compositor italiano nascido na cidade de Roncole em 1813. Sua obra dramática, à margem da dos mestres alemães, teve constante evolução desde as primeiras partituras. Símbolo da unidade italiana, filho do romantismo, dramaturgo nato movido por um dinamismo constante, psicólogo e soube compor como um mestre do recitativo dramático, dos coros, da orquestra, do canto expressivo e lírico.
Os libretos de suas óperas adotaram enredos de obras de dramaturgos clássicos, em particular, Shakespeare e Schiller. Sua maior obra-prima é o "Requiém", de 1874. Faleceu em Milão em 1901.
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