RPM - Partners
A história do RPM começa no final da década de 1970 quando o baixista Paulo Ricardo e tecladista Luis Schiavon se conheceram, vindo logo depois formar uma parceria que seria responsável pela maior parte das composições do grupo.
Após deixar uma fita com suas gravações nas mãos do produtor musical Tomás Muñoz, da gravadora CBS, a dupla foi levada para uma entrevista com o diretor artístico Marcos Maynard até conseguir um contrato para gravar. Com a entrada definitiva do baterista do guitarrista Fernando Deluqui (que veio da banda Gang 90) e o baterista Paulo P.A. Pagni (ex-integrante do Patife Band, após as tentativas de contratar os bateristas Moreno Junior e Charles Gavin), o grupo adota o nome RPM, abreviatura da música "Revoluções Por Minuto" (que, junto com a música "Louras Geladas", entraram no primeiro compacto gravado pelo grupo).
Contando com o empresário Manoel Poladian, os integrantes estréiam oficialmente nos palcos em 1985 e lançam seu primeiro disco no mesmo ano que se torna um sucesso, motivado pela boa receptividade da música "Olhar 43", tocada em várias fms do país. No ano seguinte, sob a produção do cantor Ney Matogrosso, o grupo lança Rádio Pirata - Ao Vivo, gravado no Pavilhão de Exposições do Complexo do Anhembi, em São Paulo, e se tornou o disco mais vendido em toda a história da música fonográfica nacional, chegando a quase 3 milhões de cópias vendidas. O grupo alcança o auge de sua carreira.
Em 1987, no meio de suas intensas turnês realizadas em todo o país, a união dos integrantes começa a ser abalada com alguns desentendimentos chegando a uma separação. Retornam no ano seguinte e gravam o LP RPM Quatro Coiotes, com destaque para a faixa-título, "Ponto de Fuga" e a balada "Partners", carro-chefe do disco. Mesmo tendo vendido 250 mil cópias, o grupo entende que não dava mais para continuar e anunciam nova separação.
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