28 de abr. de 2013

Mudanças na formação dos Engenheiros do Hawaii

Engenheiros do Hawaii - A Promessa

Com o segundo disco A Revolta dos Dândis, de 1987, a banda emplacou novos hits que caíram no gosto do público como "Terra de Gigantes", "Infinita Highway" e "Refrão de Bolero", entre outras. O LP veio com capa amarela, fazendo parte da trilogia que seria completada com os discos Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém (de capa vermelha) e Várias Variáveis (de capa verde), lançados em 1988 e 1992, respectivamente, representando as cores da bandeira do Rio Grande do Sul. Além desses, os Engenheiros do Hawaii ainda gravaram o disco Alívio Imediato em 1989 (sendo uma coletânea de seus grandes sucessos ao vivo com novos arranjos e duas faixas inéditas: "Alívio Imediato" e "Nau à Deriva") e O Papa É Pop em 1990. Neste período, os integrantes passam a morar no Rio de Janeiro.

Além das gravações, a banda ainda realizou shows pelo Brasil e outros países como Rússia, Japão e EUA. Embora aceita pelo público que comparecia em bom número nas suas apresentações, a banda sofria com as críticas em relação às letras das músicas, considerando subversivas.

Nos discos seguintes percebe-se uma mudança na sonoridade da banda assim como as mudanças que irão ocorrer na sua formação. Em 1993 veio o segundo disco ao vivo Filmes de Guerra, Canções de Amor. Augusto Licks sai da banda, iniciando uma disputa judicial com Gessinger pelo uso do nome e marca Engenheiros do Hawaii. 

Sendo vencedor da causa, Gessinger grava o disco Simples de Coração em 1995, com destaque para a música "A Promessa" e com nova formação: Humberto Gessinger (voz e baixo), Carlos Maltz (bateria), Ricardo Horn (guitarra), Fernando Deluqui (ex-RPM) (guitarra) e Paolo Casarin (teclados). Este trabalho também marcaria a última passagem de Maltz na banda que sai para se dedicar aos trabalhos de sua próprio grupo.

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