Jacob do Bandolim - Vibrações
Maior referência brasileira no instrumento que virou parte de seu nome, Jacob Pick Bittencourt alçou o bandolim a um lugar de honra na música brasileira. Esse trabalho vinha sendo desenvolvido antes por outros instrumentistas, como Luperce Miranda, mas foi Jacob quem colocou definitivamente o bandolim como instrumento solista por excelência.
Nascido no Rio de Janeiro, ganhou o primeiro bandolim, de modelo napolitano (ou "de cuia") na adolescência. Apesar de se apresentar tocando em conjuntos instrumentais desde cedo, nunca se profissionalizou totalmente, tendo sempre outros empregos não relacionados à música. Foi vendedor, prático de farmácia, corretor de seguros, comerciante e escrivão de polícia, cargo que ocupou até morrer. Por não depender financeiramente da música, Jacob pôde tocar e compor com mais liberdade, sem sofrer pressões de gravadoras ou editoras.
Figura rígida e disciplinada, tanto na personalidade quanto na música, Jacob do Bandolim pesquisou e resgatou parte do repertório tradicional do choro, repertório este que passou a incluir várias de suas composições, como "Noites Cariocas", "Receita de Samba", "A Ginga do Mané", "Doce de Coco", "Assanhado", "Treme-Treme", "Vibrações" e "O Vôo da Mosca".
Nascido no Rio de Janeiro, ganhou o primeiro bandolim, de modelo napolitano (ou "de cuia") na adolescência. Apesar de se apresentar tocando em conjuntos instrumentais desde cedo, nunca se profissionalizou totalmente, tendo sempre outros empregos não relacionados à música. Foi vendedor, prático de farmácia, corretor de seguros, comerciante e escrivão de polícia, cargo que ocupou até morrer. Por não depender financeiramente da música, Jacob pôde tocar e compor com mais liberdade, sem sofrer pressões de gravadoras ou editoras.
Figura rígida e disciplinada, tanto na personalidade quanto na música, Jacob do Bandolim pesquisou e resgatou parte do repertório tradicional do choro, repertório este que passou a incluir várias de suas composições, como "Noites Cariocas", "Receita de Samba", "A Ginga do Mané", "Doce de Coco", "Assanhado", "Treme-Treme", "Vibrações" e "O Vôo da Mosca".
Depois de montar o grupo Jacob e Sua Gente, integrar o Conjunto da Rádio Ipanema e o regional de César Faria e participar de gravações históricas como a de Ataulfo Alves para "Ai, que Saudade da Amélia" (Ataulfo/ Mário Lago) e a de Nelson Gonçalves para "Marina" (Dorival Caymmi), gravou em 1947 o primeiro disco solo, seguido por outros dois nos anos seguintes, pela Continental.
Na década de 50 transferiu-se para a Victor, onde gravou seus LPs. Montou o conjunto Época de Ouro em 1966, com grandes nomes do choro, como Dino 7 Cordas, César Faria, Jonas, Carlinhos, Gilberto e Jorginho. Alcançando expressiva popularidade, Jacob e o Época de Ouro ajudaram a divulgar o choro tradicional, por meio de shows e LPs, como o consagrado Vibrações (1967). O conjunto permanece em atividade até hoje.
Uma das últimas apresentações de Jacob, um show com Elizeth Cardoso e o Zimbo Trio em 1968, foi gravado e lançado em LP duplo, mas não foi relançado em CD no Brasil. Outras antologias foram produzidas, da mesma forma, exclusivamente para o mercado externo, onde a arte de Jacob é muito apreciada. Seu filho, o compositor Sérgio Bittencourt, homenageou-o no samba "Naquela Mesa" ("tá faltando ele/ e a saudade dele/ tá doendo em mim"), sucesso de Elizeth Cardoso, cantora que ele descobriu.
Jacob do Bandolim faleceu no dia 13 de agosto de 1969 aos 51 anos de idade, em decorrência de um infarto do miocárdio. Em 1997 a professora Ermelinda Paz lançou o livro "Jacob do Bandolim", pela editora Funarte.
Jacob do Bandolim faleceu no dia 13 de agosto de 1969 aos 51 anos de idade, em decorrência de um infarto do miocárdio. Em 1997 a professora Ermelinda Paz lançou o livro "Jacob do Bandolim", pela editora Funarte.
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Fonte: Dammous (com adaptações).
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