Geraldo Vandré - Modinha
Geraldo Vandré também chegou a trabalhar como fiscal na Superintendência Nacional de Abastecimento (SUNAB) até 1968, sendo uma autarquia federal localizada em Brasília-DF que estabelecia normas e promovia a execução de medidas destinadas a regular e melhorar as condições de comercialização e que foi extinta em 1997.
No início da década de 1970, Vandré estava na Europa, passando pela França e Alemanha, entre outros países. Em 1972, participou de um festival no Peru, onde ganhou com a música "Pátria Amada Idolatrada, Salve, Salve", parceria sua com Manduka, filho do poeta Thiago de Mello e da jornalista Pomona Politis, já falecido. Gravou seu último disco Das Terras de Benvirá, lançado no Brasil em 1973, onde poucas músicas como "Na Terra Como no Céu" e "Canção Primeira" tiveram sucesso. Gravou programas para a tv, inclusive para as emissoras brasileiras, mas que tiveram sua exibição proibida e censurada de passar aqui no Brasil.
Neste "auto-exílio", Geraldo ficou sem realizar shows. Retornou ao Brasil em julho de 1973, praticamente esquecido pelo público e pelos amigos. Se apresentou ao I Exército no Rio de Janeiro e passou a mudar os rumos de sua vida pessoal, apesar dos fortes boatos de que teria sido torturado durante o Regime, fato negado pelo próprio cantor durante raras entrevistas que concedeu. Mesmo assim continuou a fazer música.
Em agosto de 1982, após bom tempo afastado dos palcos, realizou show numa sala de cinema no Paraguai, vindo a retornar em 1985, apresentando suas músicas inéditas. Em outubro do mesmo ano compôs "Fabiana", uma valsa segundo ele, feita em homenagem à Força Aérea Brasileira (FAB). 10 anos depois, Geraldo faria sua primeira aparição pública no Memorial da América Latina, em São Paulo, em virtude da comemoração da Semana do Asa, onde vários cadetes da aeronáutica cantaram sua composição.
Nas poucas entrevistas que Geraldo concedeu, costuma dizer que sua carreira encerrou em 1968 quando deixou o pseudônimo Geraldo Vandré. Hoje, prefere ser conhecido como o dr. Geraldo Pedrosa, advogado e aposentado do Ministério da Fazenda, solitário em sua morada em São Paulo, já que não se casou novamente e não teve filhos.
Mesmo assim, ainda é lembrado como Geraldo Vandré, um dos grandes artistas da música popular brasileira que completou no último dia 12 deste mês 75 anos de vida. Sua música se encontra na memória de vários brasileiros que viveram na época do Regime e até mesmo de gerações que vieram após 1968, como as inesquecíveis "Rancho da Rosa Encarnada" (em parceria com Gilberto Gil e Torquato Neto), "Ladainha", "João e Maria" (em parceria com Hilton Acioli), entre outras.
No início da década de 1970, Vandré estava na Europa, passando pela França e Alemanha, entre outros países. Em 1972, participou de um festival no Peru, onde ganhou com a música "Pátria Amada Idolatrada, Salve, Salve", parceria sua com Manduka, filho do poeta Thiago de Mello e da jornalista Pomona Politis, já falecido. Gravou seu último disco Das Terras de Benvirá, lançado no Brasil em 1973, onde poucas músicas como "Na Terra Como no Céu" e "Canção Primeira" tiveram sucesso. Gravou programas para a tv, inclusive para as emissoras brasileiras, mas que tiveram sua exibição proibida e censurada de passar aqui no Brasil.
Neste "auto-exílio", Geraldo ficou sem realizar shows. Retornou ao Brasil em julho de 1973, praticamente esquecido pelo público e pelos amigos. Se apresentou ao I Exército no Rio de Janeiro e passou a mudar os rumos de sua vida pessoal, apesar dos fortes boatos de que teria sido torturado durante o Regime, fato negado pelo próprio cantor durante raras entrevistas que concedeu. Mesmo assim continuou a fazer música.
Em agosto de 1982, após bom tempo afastado dos palcos, realizou show numa sala de cinema no Paraguai, vindo a retornar em 1985, apresentando suas músicas inéditas. Em outubro do mesmo ano compôs "Fabiana", uma valsa segundo ele, feita em homenagem à Força Aérea Brasileira (FAB). 10 anos depois, Geraldo faria sua primeira aparição pública no Memorial da América Latina, em São Paulo, em virtude da comemoração da Semana do Asa, onde vários cadetes da aeronáutica cantaram sua composição.
Nas poucas entrevistas que Geraldo concedeu, costuma dizer que sua carreira encerrou em 1968 quando deixou o pseudônimo Geraldo Vandré. Hoje, prefere ser conhecido como o dr. Geraldo Pedrosa, advogado e aposentado do Ministério da Fazenda, solitário em sua morada em São Paulo, já que não se casou novamente e não teve filhos.
Mesmo assim, ainda é lembrado como Geraldo Vandré, um dos grandes artistas da música popular brasileira que completou no último dia 12 deste mês 75 anos de vida. Sua música se encontra na memória de vários brasileiros que viveram na época do Regime e até mesmo de gerações que vieram após 1968, como as inesquecíveis "Rancho da Rosa Encarnada" (em parceria com Gilberto Gil e Torquato Neto), "Ladainha", "João e Maria" (em parceria com Hilton Acioli), entre outras.
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