27 de set. de 2012

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 111


A História da Flauta

A flauta é um instrumento de sopro, da família das madeiras. Sua origem remonta o período neolítico de nossa civilização, quando o homem, com a intenção de imitar o som dos pássaros, produziu os primeiros instrumentos de sopro que se tem registro, feitos em bambus ou ossos perfurados.

Seu som é produzido através da vibração da coluna de ar, que é projetada no interior de seu tubo.

As flautas são encontradas em vários tipos e formatos, sendo, as mais comuns, a doce e a transversa; possuindo, cada um desses tipos, uma grande variedade de modelos, que se distinguem pelo tamanho, afinação e pelo material do qual são feitos.

A flauta doce é mais comumente encontrada em madeira ou matéria sintética, já a transversa, em madeira ou metal. Existem também aquelas que são produzidas em prata, ouro ou mesmo cristal.

Ainda hoje, a flauta doce tem suas notas afinadas através de um sistema de perfuração, ao longo do seu corpo. A transversa também se apresentava da mesma forma, até que no século IXX, o flautista Böehm desenvolveu para ela, um interessante mecanismo de chaves, que muito contribuiu para o desenvolvimento de uma maior agilidade na execução e, conseqüentemente, para uma ainda maior popularização do instrumento.

Por causa da inicial facilidade na produção dos primeiros sons na flauta doce, ela é muito apropriada para a musicalização infantil.

As flautas são, portanto, há muito, usadas em conjuntos de câmara, orquestras, bandas; tanto na música erudita, quanto na popular. No Brasil, podemos dizer que a flauta encontrou terreno propício, notadamente, desde o século IXX, na polca, na modinha, no choro e na valsa; através de músicos como Patápio Silva, Pixinguinha, Altamiro Carrilho, entre outros.
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Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/~cerejo/pif.html

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