História da Rádio Nacional
Emissora de rádio privada criada no Rio de Janeiro em setembro de 1936 e chegou a expandir sua transmissão para todo o Brasil, se tornando um marco da história das comunicações do país. O início foi dado pelo comunicador Celso Guimarães.
Inicialmente voltada para informações e boa música, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro foi estatizada em 1940 pelo presidente Getúlio Vargas, utilizando-a para divulgação do seu governo durante a vigência do Estado Novo. A partir daí, nas décadas de 1940 e 1950, a rádio se tornou o maior veículo de comunicação de massa do Brasil e líder de audiência antes da chegada da televisão.
Por esta emissora, foram apresentados programas de jornalismo, esportes, humor, novelas e música, reunindo a melhor safra de profissionais da época. Entre os programas conhecidos destacam Repórter Erro (jornalismo); Balança, Mas Não Cai (humor). Todos os lucros obtidos da publicidade da rádio eram aplicados na sua estrutura, ajudando a manter o elenco composto por músicos, atores, cantores e jornalistas como Marlene, Emilinha Borba, Chico Anísio, Paulo Gracindo, Walter d'Ávila, Mário Lago, Jair Lemos, Roberto Carlos, Cid Moreira, Boni, Brandão Filho, Gontijo Teodoro, entre outros.
Durante a Ditadura Militar, a rádio sofreu intervenções na sua programação. O noticiário Repórter Esso encerrou suas atividades no dia 31 de dezembro de 1968. Com a perda de sua audiência para a televisão, a Rádio Nacional foi perdendo seu prestígio. Com 76 anos de atividade, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro foi revitalizada em 2003 através de um convênio com a Petrobrás e, atualmente, é gerida pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
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