Hamilton de Holanda - Capricho do Carmo
Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjetivos na vida deste músico, que contagia plateias em turnês por todo o mundo, construindo uma carreira de inúmeros prêmios.
Hamilton de Holanda começa a tocar aos 5 anos e hoje 10 anos depois de adicionar duas cordas extras, 10 no total, reinventa o bandolim mundial e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. Nos EUA a imprensa logo o chama de “Jimmy Hendrix do bandolim”.
Aos 35 anos, 30 anos de carreira profissional, já identifica-se nos solos deste brasiliense nascido no Rio de Janeiro, a assinatura Hamilton de Holanda. Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som. Se é jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro, não mais importa.
A busca de Hamilton não é do novo, e sim de uma música focada na beleza e espontaneidade. Diante dele, existe um novo mundo cheio de possibilidades. Seu norte é “Moderno é Tradição”, o importante não é passado, nem futuro, mas sim, a intercessão entre esses dois, onde se confundem, o momento presente, o “é” - aqui e agora.
O Choro, que na infância e adolescência era a sua influência maior, a despeito dos puristas, hoje se transforma em mais uma das suas referências. “Me perguntam se o que faço é o novo Choro. Novo Choro? Não entendo, deve ser talvez porque toco bandolim. O Choro é que nem a Monalisa. Você acha que ela precisa de retoques? Não ! O choro também é assim, está eternizado pela arte maravilhosa de músicos como Luperce, Jacob e Pixinguinha. Perpetuada a tradição, não se precisa de mais nada, apenas apreciar. O que eu faço, na verdade, é uma síntese dessas informações com influência do Choro, Bossa, Jazz, Rock, Som da Cotidiano…É uma música que não precisa de rótulos para existir, mas precisa sim é ser bela.” diz Hamilton.
Em sua trajetória consta o prêmio de melhor instrumentista por unanimidade, na única edição e nas duas categorias - erudito e popular, do Icatu Hartford de Artes 2001, permitindo-lhe viver em Paris por um período de um ano, dando asas internacionais ao seu trabalho. Em janeiro de 2005 no Midem, principal feira de música do mundo, fez o show de lançamento oficial das comemorações do ano do Brasil na França e conquistou com 1 Byte 10 Cordas, primeiro cd de bandolim 10 solo do mundo, o restrito título CHOC da mais importante publicação européia de música “Le Monde de la Musique”. Hamilton carinhosamente recebeu da imprensa francesa o título de "Príncipe do Bandolim", da Brasileira – Revista Bravo – “Rei” e de nomes como Hermeto, Maria Bethânia, Djavan, Ivan Lins e João Bosco, citações como "Um dos melhores músicos do mundo".
Fez o show oficial da abertura do ano do Brasil na França; da cerimônia de abertura dos jogos para-panamericanos, da abertura oficial do centenário da imigração japonesa no Brasil, já tocou em solenidades para presidentes e autoridades e recentemente foi convidado para Inaugurar o cidade cultural do RIO 2016 em Londres. Foi 03 vezes indicado para o Latin Grammy em 2007/2008/2010 com o melhor disco instrumental Brasilianos, melhor álbum de jazz Brasilianos 2 e melhor disco instrumental Flor da Vida respectivamente concorrendo com nomes como Chick Corea e Belá Fleck . O Hamilton de Holanda Quinteto também foi consagrado pelo prêmio TIM, Prêmio da música Brasileira e Revista Jazz+ como o melhor grupo e Hamilton de Holanda o melhor performer. Acabou de ser indicado as 3 categorias instrumentais do Prêmio da Musica de 2011 onde venceu Melhor Solista com o disco Esperança e melhor disco com gismontipascoal.
Hamilton em sua versatilidade tem flertado cada vez mais com o mundo clássico onde compôs a Sinfonia Monumental para os 50 anos de Brasília, projeto que estreou com a orquestra nacional da França/Montpellier e foi indicado como melhor grupo no premio da música 2011, alem de ser convidado como solista para diferentes orquestras e projetos.
Hamilton vem se apresentando em diversos eventos e festivais de grande importância, no Brasil e no Mundo, Já dividiu o palco com Maria Bethânia, Ivan Lins, João Bosco, Seu Jorge, John Paul Jones (Led Zepellin), ChuchoValdes, Stefano Bollani Richard Galliano (melhor acordeonista do mundo), Richard Bona, Bella Fleck and the Flecktones além de uma noite singular com os músicos do Buena Vista Social Club. Consta também na sua discografia participações especiais nos Cds/Dvds de Maria Bethânia, Djavan, Richard Galliano, Cesaria Évora, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Zélia Duncan, Dona Ivone Lara, Ivan Lins, João Bosco, entre outros....
Com técnica soberba e brasilidade absoluta, seja no palco ou no estúdio, Hamilton tira o fôlego de qualquer um com suas interpretações e performances cheias de emoção. Sua versatilidade lhe permite se apresentar com propriedade em qualquer formação: solo, com orquestra, duo, power trio, quinteto entre outras.... Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjetivos na vida deste músico, que contagia plateias em turnês por todo o mundo, construindo uma carreira de inúmeros prêmios.
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Fonte: Site Oficial.
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