30 de set. de 2010

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 41

Brahms - Lullaby

Johannes Brahms, simplesmente conhecido como Brahms, foi um pianista, regente e compositor alemão, nascido em Hamburgo em 1833. Membro de uma família modesta, iniciou na música através de seu pai, se revelando ao público como um pianista prodígio. Porém, seu encontro com o músico e pianista Schumann em 1853, foi que determinou sua carreira.

Tornou-se diretor dos concertos na corte do príncipe Lippe-Detmold , depois regente de coro em Hamburgo, antes de fixar-se em Viena em 1862, onde foi diretor do Singverein der Gesellscharft der Musikfreunde (Associação dos Amigos da Música) no período de 1872 a 1875.

Herdeiro de Beethoven, Brahms oferece em sua obra a síntese perfeita do romantismo e do classicismo. Não desprezou o canto popular húngaro que incorporou a uma poesia tipicamente nórdica, suntuosa e frequentemente sombria. Sua obra imensa compreende, principalmente, música para piano (sonatas, sobretudo opus 5; variações; baladas; valsas e danças húngaras para piano a quatro mãos; concerto para piano e orquestra; entre outros), música coral-instrumental, lieders que se inscrevem na tradição germânica, assim como sua música de inspiração sacra (como em "Um Requiém Alemão", feito entre 1857 a 1868), entre outros.

O aparente conservantismo estético de Brahms tem seus motivos psicológicos de quadros clássicos para, através deles, disciplinar sua sensibilidade eminentemente romântica e seu gênio lírico. Mas a sua obra se distingue pela riqueza do material temático e rítmico e pela melodia muitas vezes aparentada com os cantos populares, aquilo que parecia conservantismo aos ouvintes imbuídos de wagnerismo, foi mais tarde reconhecido como caminho para revitalização da música instrumental. Daí a surpreendente influência de Brahms em compositores modernos como Mahler, Alban Berg e Bartók.

Suas obras são, no repertório internacional, as mais executadas depois das de Beethoven. Brahms faleceu em 1897, na cidade de Viena.

Próxima semana falarei de Haydn. Até lá!


Um comentário:

Anônimo disse...

Beleza J.R..Abração!

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