6 de nov. de 2011

Gilberto Gil na década de 1970

Gilberto Gil - Expresso 2222

Em 1970, nasce o primeiro de Gilberto Gil e Sandra: Pedro Gil. Durante o tempo em que permanece no exílio, o cantor realiza apresentações na capital inglesa e em outros países, lançando um disco em inglês. Retorna ao Brasil em janeiro de 1972 e passa a realizar diversos shows pelo país e lança seu mais novo disco Expresso 2222. Ainda no mesmo ano, Gil se apresenta no programa Som Livre Exportação, da TV Globo, apresentado pelos cantores Elis Regina e Ivan Lins.

Em 1973, compõe junto com o cantor e compositor Chico Buarque, a música "Cálice" para ser apresentada no antológico show Phono 73 no Palácio de Convenções do Anhembi em São Paulo e organizado pela gravadora Philips (atual Polygram), onde reuniu diversos artistas da mpb engajados na luta contra a repressão militar. A canção foi censurada pelo regime, vindo a ser liberada cinco anos depois no disco de Chico Buarque.

Em 1974 nasce Preta Gil, filha de Gilberto Gil e Sandra. Dois anos depois grava o disco Refazenda e, junto com o cantor Jorge Ben, Gilberto Gil lança o disco ao vivo Gil Jorge Ogum Xangô. Em 1976, une-se a Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia para formar os Doces Bárbaros, gravando um disco homônimo e um documentário, comemorando 10 anos de carreira dos seus integrantes. No mesmo nasce a segunda filha do cantor com Sandra.

Com o grupo desfeito, Gil participa do Festival da Nigéria e volta a gravar seu novo disco Refavela em 1977, com destaque para a música "Ilê Ayê (Que Bloco É Esse)?" (de Paulinho Camafeu), "Sítio do Picapau Amarelo" (feita para a abertura da adaptação da obra homônima de Monteiro Lobato para a tv) e a faixa-título. Até 1979, Gil ainda gravou mais cinco discos, entre eles: Refestança (com a cantora Rita Lee) e Realce.



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