5 de out. de 2014

Blog Sintonia: Epílogo

Caríssimos leitores.


Depois de uma longa jornada de 5 (cinco) anos e 2 (dois) meses, informo que o blog Sintonia estará encerrando definitivamente a partir de hoje.

Foi uma experiência maravilhosa para mim ter um lugar em que pudesse compartilhar todas as minhas preferências musicais com o público virtual, independente do gosto de cada um, nos mais variados estilos que passam do erudito ao popular. Valiosas informações e conhecimentos musicais foram trazidos nos textos postados para uma melhor compreensão em tudo o que concerne sobre uma das maiores artes produzidas pelo homem: a música!

Biografias, áudios, clipes, curiosidades, história da música erudita e popular, gêneros musicais, instrumentos musicais, homenagens, enfim, foram várias formas de passar a todos vocês todo o conhecimento de nível informativo e educativo pesquisado ao logo desse período em que o blog esteve no ar.

De agora em diante, dedicarei aos meus projetos pessoais, porém, sem abandonar o blog que passará sempre por atualização e manutenção diária, para que não fique desatualizado, se Deus quiser!

Por fim, agradeço a todos pela audiência, pela visita e pelos comentários com sugestões e críticas postadas. Fico feliz que o blog tenha atendido e cumprido com seu papel. 

Seguem as estatísticas do blog até hoje (05/10/2014) com todas as informações das postagens e pesquisas feitas por vocês:


Visão geral (04/agosto/2009 - 05/outubro/2014):


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Muito obrigado a todos!
Junior Bastos

3 de out. de 2014

Momento Flashback: Prince

Prince - Purple Rain

Prince Rogers Nelson, natural de Minneapolis, estado norte-americano de Minnesota, é um cantor compositor e guitarrista que iniciou sua carreira no final da década de 1970. Muitos o definem como um gênio, um louco, um exibicionista, mas é sempre tido como um renovador. Pois é com prazer cada vez maior que Prince apresenta a cada álbum, pequenas evoluções que os críticos e o público muitas vezes nem sabem como receber.

Seu primeiro disco For You saiu em 1978. Logo vieram novos álbuns como Prince (de 1979), Dirty Mind (de 1980), Controversy (de 1981) e 1999 (de 1982, que redefiniu a dance music na década). Em 1984, Prince teve uma banda que o acompanhava em seus shows chamada The Revolution e ganhou o prêmio de melhor canção original da Academia por "Purple Rain", além de melhor trilha sonora do filme homônimo, e o álbum foi escolhido pela Rolling Stone como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, dando uma nova cara ao pop contemporâneo e foi alçado ao posto de super estrela.

Em 1986 lançou um novo filme que foi considerado um fracasso, além de um novo disco intitulado Parade, apresentando uma verdadeira mistura de ritmos, e vendeu mais de 12 milhões de cópias. Depois da aclamação geral, Prince ainda fez a trilha sonora para o filme "Batman" em 1989, não sendo bem recebido pela crítica por ter cedido a um esquema comercial.

Já na década de 1990 houve mudanças de gravadora e Prince continuou a gravar novos álbuns. Em 2002, Prince lançou seu primeiro álbum ao vivo, One Nite Alone ... Live!, e em abril de 2004, Prince lançou o disco Musicology através de um contrato pela Columbia Records. Embora nunca foi considerado um grande sucesso comercial, Prince ainda continua inovando em suas apresentações e na sua música.

Nota do blog (atualização em 15/05/2016): No dia 21/04/2016, Prince morreu aos 57 anos de idade na casa onde morava, no estado norte-americano de Minnesota.

2 de out. de 2014

MPB Instrumental: Waldir Azevedo

Waldir Azevedo - Brasileirinho

Compositor e cavaquinista que mais contribuiu para a divulgação do choro nos anos 50, Waldir Azevedo nasceu no Rio de Janeiro no dia 27 de janeiro de 1923 e foi o compositor dos clássicos "Brasileirinho", "Pedacinhos do Céu" e o baião "Delicado", que alcançou enorme sucesso nos Estados Unidos na versão do maestro Percy Faith, entre muitos outros choros. 

Criado nos subúrbios do Rio de Janeiro, aprendeu flauta, violão e cavaquinho na infância. Mais tarde trabalhou na companhia de energia Light, emprego que abandonou em 1945 para ocupar a vaga de cavaquinho no regional de Dilermando Reis, na Rádio Clube do Brasil. No final de 1949 lançou o disco que continha "Brasileirinho", um enorme sucesso comercial em todo o mundo. 

Azevedo excursionou pela Europa, Japão e Estados Unidos tocando suas músicas. Algumas dessas turnês eram bancadas pelo Itamaraty, numa iniciativa de divulgar a música brasileira. Na década de 1970, mudou-se para Brasília onde viria a perder parte do dedo anelar esquerdo em um acidente com um cortador de grama ficando um período sem tocar, mas que logo voltaria a retomar suas atividades. 

Com mais de 30 discos gravados e várias composições feitas, Waldir Azevedo morreu em São Paulo no dia 20 de setembro de 1980.
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Fonte: CliqueMusic (com adaptações).

1 de out. de 2014

Um pouco sobre o Quarteto Em Cy

Quarteto Em Cy - Tudo Que Você Podia Ser

Quarteto Em Cy é um conjunto vocal formado originalmente pelas irmãs Cyva, Cynara, Cybele e Cylene, nascidas em Ibirataia, estado da Bahia, e que se mudaram para o Rio de Janeiro na década de 1960. O nome foi dado pelo poeta, cantor e compositor Vinícius de Moraes que se tornou padrinho do quarteto.

Iniciaram sua carreira musical em 1963 e lançaram seu primeiro disco no ano seguinte. Em 1966, Cylene saiu e foi substituída por Regina. Em seguida, Cynara e Cybele se apresentaram juntas no II e III Festival Internacional da Canção e deixaram o grupo, sendo substituídas por Cynthia e Cymiramis. Contudo, dão um tempo em suas atividades e só retornam em 1972 com  Cyva, Cynara, Dorinha e Sonya na sua formação.

Com o tempo, o grupo gravou mais de 30 discos em toda sua carreira, mas as mudanças continuaram a ocorrer na sua formação. Apresentaram-se no exterior, especialmente no Japão e na Europa. Em agosto de 2014, Cybele, uma das integrantes do grupo, faleceu no Rio de Janeiro devido a uma isquemia pulmonar. Atualmente conta com Cyva, Cynara, Sonya e Keyla na sua formação, continuando a realizar apresentações em todo o pais.



28 de set. de 2014

Sintonia::: Especial O Rappa



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos do O Rappa.

O Rappa: ontem e hoje

O Rappa - Monstro Invisível


Após 3 anos de amadurecimento O Rappa retornou com o trabalho que mais agradou a crítica e o público. Comandado pelo single "Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)", o terceiro disco Lado B Lado A marcou a discografia do grupo ao escancarar, ainda mais, as diferenças políticas sociais nas suas composições. Para o quarto álbum Instinto Coletivo uma parceria de peso foi reservada: na faixa "Ninguém Regula A América", o conjunto gravou ao lado do som pesado do Sepultura.

Em novembro de 2000 o baterista Marcelo Yuka foi vítima de um tiroteio no Rio de Janeiro, que o deixou paraplégico. Mesmo com o incidente, o batera continuou ajudando a banda na preparação de um novo CD. Mas, após 10 anos no grupo, Yuka resolveu deixar O Rappa para iniciar sua própria banda, chamada F.U.R.T.O.

Em 2004, foi lançado o álbum O Silêncio Que Precede O Esporro. Exibindo um som mais ousado, munido de um material eletrônico acompanhado do ritmo da bossa nova, samba e acordes de violino e cellos, O Rappa esbanjou qualidade no reggae hardcore que apresentou em comemoração aos 10 anos de carreira do grupo. Em 2005, convidados pela MTV Brasil, eles gravaram o especial Acústico MTV. O sucesso da gravação rendeu ao CD uma versão em DVD.  Em agosto de 2008, lançaram o álbum Sete Vezes.

Em 2013 foi lançado o novo álbum, intitulado Nunca Tem Fim..., com músicas como "Anjos (Pra Quem Tem Fé)" e "Auto-Reverse".
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Extraído do site Joven Pan FM.

O Rappa: Início da carreira

O Rappa - Pescador de Ilusões

Em 1993, com a vinda do cantor regueiro Jamaicano Papa Winnie ao Brasil, foi montada uma banda às pressas para acompanhar o cantor em suas apresentações. Formada por Nelson Meirelles, na época produtor do Cidade Negra e de vários programas de rádios alternativas do Rio de Janeiro; Marcelo Lobato, que havia participado da banda África Gumbe; Alexandre Menezes, o Xandão, que já havia tocado com grupos africanos na noite de Paris e Marcelo Yuka, que tocava no grupo KMD-5. Após essa série de apresentações como banda de apoio do jamaicano, os quatro resolveram continuar juntos e colocaram anúncio no jornal O Globo para encontrar um vocalista. Dentre extensa lista de candidatos, Marcelo Falcão foi o escolhido.

A decisão sobre o nome da banda envolveu opções como "Cão-careca" e "Bate-Macumba". O nome escolhido - O Rappa - vem da designação popular dada aos policiais que interceptam camelôs, os rapas. Com um p a mais para diferenciar, o nome foi escolhido. Um exemplo de a palavra rapa ser aplicada aos caçadores de camelôs pode ser encontrado na canção "Óia o Rapa!" na composição de Lenine e Sérgio Natureza, gravada pela banda no CD Rappa Mundi.

Finalmente, com Falcão na voz, Marcelo Yuka na bateria, Xandão na guitarra, Nelson Meireles no contra-baixo e Marcelo Lobato no teclado, estava formado O Rappa.

Em 1994, lançaram seu primeiro disco, que levou o nome da banda. O Rappa não obteve muito sucesso e foi o único disco com a presença de Nelson Meireles, que abandonou a banda por motivos pessoais. Com a saída de Nelson Meireles, Lauro Farias, que tocava com Yuka no KMD-5, assumiu o contrabaixo.

Em 1996, foi lançado o CD Rappa Mundi, que praticamente introduziu a banda no cenário nacional e quase todas as canções foram sucesso. Entre elas, "Pescador de Ilusões", "A Feira" e a versão nacional para o sucesso de Jimi Hendrix, "Hey Joe".
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Extraído do blog O Rappa.

O Rappa - Me Deixa


Clipe do dvd MTV Acústico, de 2005, com O Rappa cantando "Me Deixa", um dos seus grandes sucessos.

Homenageado do Dia: O Rappa


O Rappa - Rodo Cotidiano

Uma das maiores bandas pops rocks do cenário nacional, conhecida por suas letras de cunho crítico social, O Rappa é a última atração a ser homenageada no blog Sintonia.

27 de set. de 2014

Frank Sinatra e Tony Bennett: As Vozes da América

Frank Sinatra e Tonny Bennett - The Lady Is a Tramp

Frank Sinatra e Tony Bennett são duas grandes vozes norte-americanas, famosas em todo o mundo e que encantaram várias gerações de ouvintes.

Francis Albert Sinatra nasceu na cidade de Hoboken, estado de Nova Jersey em 1915, sendo filho de imigrantes italianos. Descoberto por Harry James em 1939. cantou com a orquestra de Tommy Dorsey e, em 1942, fez seu primeiro espetáculo solo em Nova York. Assinou seu primeiro contrato como cantor profissional no ano seguinte e gravou seu primeiro disco The Voice of Frank Sinatra em 1946.

Internacionalmente consagrado como um dos mais célebres crooners e conhecido como "A Voz", Frank Sinatra também alcançou sucesso em numerosos filmes como "A um  Passo da Eternidade" em 1953, ganhando um Oscar de melhor ator coadjuvante; "O Homem do Braço de Ouro" em 1955; e "Alta Sociedade" em 1956, entre outros. Entre suas gravações mais conhecidas, destacam "Young At Heart", "New York, New York", "My Way" e "Strangers In the Night".

Frank Sinatra também realizou grandes apresentações e já gravou com grandes nomes da música internacional como Barbra Streisand, Gloria Estefan, Carly Simon, Tom Jobim e Tony Bennett. Morreu em Los Angeles em 1998.

Já Anthony Dominick Benedetto, artisticamente conhecido como Tony Bennett, nasceu no Queens, um dos distritos de Nova York em 1926. Foi descoberto em um programa de novos talentos de Arthur Godfrey e entrou na carreira musical, vindo a se tornar um dos maiores intérpretes da música americana, especialmente no jazz na década de 1950. Lançou seu primeiro disco Cloud 7 em 1955.

Em 1962, realizou uma grande apresentação no Carnegie Hall em Nova York e lançou o disco I Left My Heart in San Francisco que ganhou um Disco de Ouro e rendeu a Bennett 2 Grammys nas categorias de Melhor Álbum do Ano e Melhor Performance Vocal Solo Masculino. Além da faixa-título, entre as gravações famosas de Tony Bennett estão as músicas: "Because of You", "Cold, Cold Heart", "Rags To Riches", "Stranger In Paradise""Fly Me To The Moon".

Ao longo de sua carreira, vendeu mais de 50 milhões de discos e recebeu várias premiações. Tornou-se ídolo de Frank Sinatra, e ambos já se apresentaram e gravaram um disco juntos. Após a morte de Sinatra, Tony Bennett fundou a Frank Sinatra School of the Arts em Nova York no ano de 2001. Além de cantor, Bennett também se destacou na pintura, tendo criado várias obras.