Guilherme Arantes - A Coisa Mais Linda Que Existe
O início da década de 1990 houve grandes mudanças no mercado fonográfico brasileiro, não só pelo início da crise que atingia as vendagens dos discos, como também a implementação de novas tecnologias como o CD, do surgimento dos ritmos musicais que viriam a dominar a programação da TV e das rádios como o axé, o sertanejo e o pagode. Com isso, o romantismo na música que estava em evidência na segunda metade da década anterior passa a ser rotulada como música "brega" (que, aliás, é uma denominação muito infeliz para quem não viveu a época).
E Guilherme Arantes sente o "peso" dessas mudanças nos trabalhos seguintes, mas que não deixa de compor ótimas canções como "Sob o Efeito de um Olhar" e "Taça de Veneno" (do disco Crescente, de 1992), "Um Pouco Mais" e "Lágrima de uma Mulher" (do disco Castelos, de 1993), já trabalhando na gravadora EMI-Odeon. Já separado de Luíza, Guilherme volta a morar em São Paulo e grava um novo trabalho, agora interpretando grandes sucessos internacionais com versões em português no álbum intitulado Clássicos, em 1994, com arranjos e mixagens feitos em Londres, na Inglaterra.
No ano seguinte veio o disco Outras Cores, com destaque para as faixas "Hora de Partir o Coração", "Sentimentos Vão Ficar" e a dançante "Marca de uma Estrela". Dois anos depois volta a ser destaque nacional ao lançar uma coletânea de sucessos intitulada Maioridade em formato acústico, lançada pela Globo-Polydor, incluindo duas inéditas ("Mágica Em Mim" e "Quando o Amor Falou Mais Alto") e relançando seu antigo hit "Meu Mundo e Nada Mais" no remake de Anjo Mau, da TV Globo. Logo veio a conhecer sua futura mulher com quem se casaria e ter duas filhas. E em 1999, veio o disco Guilherme Arantes, lançado pela PlayArte Music com destaque para "O Que É Saber Amar" e "A Coisa Mais Linda Que Existe".
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