Manuela Rodrigues - Profissional Liberal
Uma artista versátil. Esta é Manuela Rodrigues, cantora, compositora e atriz. O talento para as artes foi revelado cedo, ainda na infância, quando aos nove anos iniciou o estudo erudito do piano. A música popular caminhava lado a lado com o conhecimento musical acadêmico, que culminou com a graduação em Canto Lírico pela Universidade Federal da Bahia.
A formação de multiartista se revela em seu currículo de diversas maneiras. Somente no ano de 2005, Manuela apresentou seu show Rotas, baseado no CD homônimo, atuou no espetáculo teatral Boca de Ouro, fez a preparação vocal do elenco da peça As Noviças Rebeldes e ainda participou como cantora e compositora do Festival de Música da Rádio Educadora da Bahia.
No caminho desde o estudo do piano, e, mais tarde, da flauta, à opção pela música popular, Manuela se descobriu como compositora. Ainda adolescente, com 15 anos, escreveu a música "Velha História", que abre seu CD de estréia, Rotas. A porção cantora se exercitava com sua participação no grupo musical Octeto Vocal Sai do Canto, grupo com o qual participou de gravações de CDs de artistas como Fafá de Belém, Tuzé de Abreu e Joatan Nascimento. Junto ao grupo, Manuela expandiu seu conhecimento do repertório de música brasileira e de arranjo, graças ao contato com o compositor e arranjador Sérgio Souto, diretor do Octeto.
Aos 21 anos, recém formada em canto lírico, Manuela deu um novo passo em direção à carreira profissional: recebeu uma bolsa para estudar música em New Orleans, nos Estados Unidos. No berço mundial do jazz, Manuela descobriu semelhanças culturais com Salvador, sua cidade natal. Dentre coisas que realizou antes de viajar estão sua participação como corista na Orquestra Sinfônica da Bahia, na ópera "Aida" (1998), regida pelo maestro Pino Onnis e em concertos do Madrigal da UFBA – onde foi bolsista durante os dois anos – regida pelo maestro José Maurício Brandão. Como solista, participou de recitais, além de concertos com a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia.
Recém chegada de New Orleans, a busca pela liberdade musical, improviso e pela experimentação musical levaram Manuela ao trabalho autoral de MPB. Apresentando-se em teatros da cidade ela foi premiada com o Braskem de Cultura e Arte de 2003, com seu projeto Rotas. Seu primeiro CD, que leva o mesmo nome do projeto, foi gravado no mesmo ano. Músicas deste trabalho participaram e foram premiadas em festivais de todo o Brasil, a exemplo das canções "De Volta" (melhor arranjo no festival Sesi), "Enquanto Eu Me Encontro" (26º FEMUCIC), "Só Bermudas" e "Profisssional Liberal" (Festival Educadora FM 2004 e 2005, respectivamente).
O interesse pelo trabalho de intérprete levou Manuela a buscar o teatro. Como atriz, estreou em cena com Curso Livre de Teatro da Ufba, em 2004, ano em que apresentaram como resultado cênico a montagem “Pouco Amor Não é Amor”, com direção de Pedro Henriques. “Boca de Ouro”, montagem dirigida por Paulo Cunha em 2005, foi o segundo trabalho como atriz de Manuela, também como parte do Curso Livre.
Ainda em 2005, foi convidada pela TVE - Cultura Nacional para gravar um especial. Trabalhou também como preparadora vocal, unindo música e teatro, com o elenco de As Noviças Rebeldes, peça da Companhia Baiana de Patifaria, dirigida por Wolf Maia. Mais uma prova da versatilidade da artista.
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Fonte: Trama Virtual
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Fonte: Trama Virtual
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