24 de dez. de 2011

Férias do blog... Feliz Natal e Feliz 2012

Mais um ano se encerrando, e as coisas boas vão ficando guardadas em nossas vidas sempre. É bom compartilharmos momentos com alguém, é bom papearmos com quem se gosta, é bom trabalharmos em um lugar que nos ofereça um ambiente saudável e prazeroso, é bom buscar novos rumos e objetivos a fim de enriquecer seus conhecimentos, enfim, tudo na vida é bom quando se torna bom.

E ser bom não se alinha apenas a perfeição, porque perfeição não existe. Perfeito somente DEUS!

E é Ele quem nos deu a vida e o presente para aproveitarmos todos os momentos bons e felizes entre a família, parentes, amigos e colegas de trabalho e estudos. A vida é uma graça divina que temos que agradecer aos céus por estamos aqui.

E que neste Natal buscamos celebrar nossa presença na terra por mais um ano de vida e por muitas coisas boas que teremos e esperamos em 2012.

Fica minha mensagem de Natal a todos aqueles que passaram pelo blog que retorna em fevereiro de 2012. Até lá!

Feliz Natal e próspero Ano Novo!

Junior Silva ®

22 de dez. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 90

O arranjo musical ou arranjo é a transformação de uma obra musical escrita para certas vozes, instrumentos ou conjuntos, em vista de sua execução por vozes, instrumentos ou conjuntos diferentes. Em outras palavras, é buscar transportar uma obra musical para outra obra distinta, para que venha a atender certas regras que se tornem acessíveis ao público que é destinado, embora alguns músicos não compartilham a idéia de que é necessária a transformação para tornar a música mais bela aos ouvintes, mas sim pela busca de novos métodos e objetivos para se fazer uma boa música, reunindo diversos elementos e técnicas.

Para ser arranjador é necessário ser um músico experiente e que utilize as técnicas de harmonia, ritmo e contraponto, visando organizar sua composição, sem falar na sua bagagem musical e cultural. Tais elementos incluem a criação de uma base rítmica, o arranjo para os instrumentos, o estilo musical a ser seguido, uma adequada estruturação da peça musical e realizar o papel de executor musical.

A performance do arranjador faz com que ele desempenhe o papel de intérprete para que melhor compreenda o seu trabalho, embora nem sempre o compositor é o intérprete, pois ao primeiro cabe o domínio da estrutura e das técnicas da composição, enquanto que o segundo busca transmitir a obra ao público que pretende dirigir, baseado no seu conhecimento de execução e interpretação.

Por fim, cabe lembrar que o arranjador é diferente de produtor musical. Enquanto que o arranjador busca, através de seu grande conhecimento musical, utilizar das técnicas e elementos para criação e transformação de uma obra musical; o produtor musical é a pessoa que destina fazer da composição um produto que venha a despertar interesse no público, além de fornecer condições favoráveis para que o artista desenvolva seus trabalhos. O diretor musical irá auxiliar e dirigir as atividades desses profissionais como um todo.

21 de dez. de 2011

Perfil do grupo Samba de Rainha

Grupo que nasceu a partir de uma roda de samba entre amigas que tinham mesmo gosto pelo samba e que resolveu, aos poucos, partir para investir na carreira musical cantando nas casas noturnas de São Paulo e nas quadras das escolas de samba, apresentando tanto composições próprias como de outros cantores. Criado por Núbia Maciel (nos vocais, conga e cuíca) e Pati Cavaquinho (cavaco) em 2003, o grupo tinha 9 integrantes no início, contando ainda com Sandra Gamon (tamborim), Aidée Cristina (surdo), Naná Spogis (violão), Érica Japa (rebolo), Gadi Pavezi (pandeiro), Carina Iglecias (agogô e pandeiro) e Tati Pacheco (tantan).

O primeiro cd Isso é Samba de Rainha foi lançado de forma independente pela gravadora Tratore no final de 2004, com músicas de sua autoria, para começar a divulgar o seu trabalho na capital paulista. Logo depois, Pati e Carina deixam o grupo e a atual formação ficam sendo com 7 componentes.

Em 2008, o Samba de Rainha lança seu segundo disco Vivendo o Samba que trouxe algumas regravações de sucessos do samba e passa a realizar vários shows pelo estado e no país, além de outros países. O seu terceiro e mais novo disco Contrariando a Regra foi lançado em 2010, com destaque para a música "Não Me Amarre Não".

Samba de Rainha - Retalhos de Cetim


Apresentação do grupo Samba de Rainha no Estúdio Showlivre, onde interpreta um dos grandes sucessos de Benito di Paula: "Retalhos de Cetim".

REVELAÇÃO MPB: Samba de Rainha


Samba de Rainha - Tenho Fé no Meu Orixá

Um grupo de mulheres que se uniu para contagiar o público com muito swing e gingado no repertório que reúne o que há de melhor no nosso samba. Venho a todos para mostrar um pouco sobre a trajetória deste grupo de São Paulo para todos. Samba de Rainha é a Revelação MPB desta quarta.

18 de dez. de 2011

Sintonia::: Especial Marvin Gaye



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Marvin Gaye.

Marvin Gaye: do sucesso à trágica morte

Marvin Gaye - Sexual Healing

A partir de 1965, Marvin Gaye já era um artista consagrado e um dos nomes respeitados da Motown Records. No mesmo ano, gravou um disco dedicado ao cantor Nat King Cole e, no ano seguinte, o LP Moods of Marvin Gaye, mergulhando nos caminhos da soul music. Ainda fez alguns duetos com Mary Wells, Kim Weston e uma consagrada parceria com a cantora Tammi Terrel que durou apenas três anos, quando a cantora faleceu em 1970 com 24 anos de idade devido a um tumor cerebral. Sua morte quase levou Marvin a abandonar a carreira.

A depressão do cantor levou alguns meses para superar quando resolve voltar aos estúdios e gravar um dos maiores discos de sua carreira: What's Going On. Lançado em 1971, foi bem recebido pela crítica que considerou um dos melhores discos de todos os tempos (segundo a RollingStone), valorizando o trabalho de Marvin.

No ano seguinte gravou um dueto com a cantora Diana Ross em disco que trouxe vários sucesos como "You're a Special Part of Me", "My Mistake (Was to Love You)", além da regravação de "You Are Everything" do grupo The Stylistics. Já na segunda metade da década de 1970, Marvin Gaye atravessa por um momento difícil do lado pessoal e profissional motivado pelo fim de seu casamento com Anna Gordon (irmã do produtor Berry Gordon) e o fim do contrato com a Motown devido às baixas vendagens de seus novos trabalhos, sem falar nas drogas e nos rumores sobre sua sexualidade. Ainda assim gravou ótimos álbuns como I Want You em 1976 (a faixa-título foi regravada mais tarde por Madonna) e alguns discos ao vivo. Logo depois chegou a morar no Hawaii e depois na Europa.

Marvin Gaye passou a ter divergências com a gravadora Motown onde passou seus melhores momentos de sua carreira e veio a sair em 1982 e assinar contrato com a Columbia records, na tentativa de retomar sua carreira musical. Gravou novo disco Midnight Love em 1981 e colocou Marvin de volta às paradas, principalmente pelo sucesso "Sexual Healing", principal faixa do disco que lhe fez valer indicações ao Grammy, ganhando dois prêmios.

Com o sucesso, volta a morar nos Estados Unidos na casa dos seus pais e voltar a realizar shows pelo país. A dependência da cocaína levou o cantor a entrar em depressão profunda, sucedida das brigas com seu pai, vindo a tentar suicídio várias vezes e adiou o lançamento do próximo trabalho. Apesar disso, não evitou o trágico incidente do dia 1º de abril de 1984 que levou a morte de Marvin Gaye, que foi assassinado pelo seu próprio pai após mais um desentendimento entre os dois.

Após sua morte, a Motown e a Columbia Records lançaram os novos trabalhos que ainda não foram concluídos pelo cantor que teve seu trabalho reconhecido em pouco mais de 20 anos de carreira, tendo seu nome lembrado como uma das maiores vozes da música de todos os tempos.


O início de Marvin Gaye

Marvin Gaye - I Want You

Marvin Pentz Gay Jr. é o nome completo deste grande cantor que nasceu em Washington, nos Estados Unidos em 1939, sendo um dos filhos de Marvin Gaye, pastor de uma igreja conservadora que pregava altos, e de Alberta Cooper. Ainda na infância, vivia momentos difíceis e turbulentos no seu ambiente familiar (principalmente com seu pai) ao mesmo tempo que a música fazia nascer para o futuro cantor quando passou a fazer parte do coral da igreja.

Chegou a concluir seus estudos e, durante o tempo em que estava servindo a Aeronáutica, resolveu investir na carreira musical. Incluiu a vogal "e" no sobrenome, passando a ser conhecido como Marvin Gaye e passou a viajar para várias cidades e ingressar em diversos grupos conhecidos como "Doo-wop". Em 1958, na cidade de Chicago, cria seu primeiro grupo chamado The Moonglows e gravou seus primeiros singles e fazer vários shows até ser descoberto pelo produtor musical Berry Gordy Jr., dono da Motown que o contrata para fazer parte de sua gravadora. As inspirações para suas primeiras composições de Marvin Gaye viriam a partir dos problemas pessoais e familiares.

Em 1961 sai seu primeiro disco The Soulful Moods Of, interpretando sucessos consagrados como "How Deep Is The Ocean (How High Is The Sky)", "Always" e "How High The Moon", e inicia sua nova fase como cantor profissional que irá consagrá-lo como um dos maiores nomes da Motown e um dos grandes cantores dos Estados Unidos. No ano seguinte lança seu segundo disco That Stubborn Kinda Fellow, que trouxe suas primeiras composições como "Wherever I Lay My Hat (That's My Home)" (regravada anos depois pelo cantor Paul Young) e "Stubborn Kind of Fellow".

Marvin Gaye - Let's Get It On


Um dos clássicos do repertório de Marvin Gaye onde ele canta neste clipe gravado em um concerto realizado no dia 10 de outubro de 1976 em Londres, na Inglaterra.

Homenageado do Dia: Marvin Gaye


Marvin Gaye - What's Going On

Um dos grandes nomes da soul music e do rhythm and blues dos Estados Unidos, teve seu grande momento de sua carreira nas décadas de 1960 e 1970 e é considerado um dos maiores cantores de todos os tempos. Hoje apresento a vida e a obra de Marvin Gaye que vem neste domingo como o último Homenageado do Dia do ano de 2010.

16 de dez. de 2011

Momento Flashback: Menudo


Menudo - If You're Not Here (By My Side)

No meio a tantos cantores e bandas pop rock que se destacaram na década de 1980, impossível não deixar de mencionar uma certa banda de garotos (ou boy bands) que não tocavam nenhum instrumento, mas usavam da voz e da dança para conquistar o público infanto-juvenil, especialmente as mulheres da época. E a pioneira neste estilo foi um quinteto que saiu da cidade de San Juan, em Porto Rico, país da América Central, para conquistar toda a América Latina (especialmente no Brasil) e até mesmo o mundo: Menudo.

Criada pelo produtor musical Edgardo Díaz em 1977 que buscou garotos com talento musical para entrar no mercado musical. A primeira formação contou com os integrantes Oscar Meléndez, Carlos Meléndez, Ricardo Meléndez (Ricky), Fernando Sallaberry e Nefty Sallaberry, sendo três deles primos de Díaz, tendo lançado o primeiro disco Los Fantasmas no mesmo ano, mas vieram a ficar até 1980. Nos dois anos seguintes, a banda ia passando por mudanças na sua formação até a chegada de Carlos Javier Rivera Masso (Charlie), Ray Reyes León (Ray), Roy Stephan Rossello Díaz (Roy), Robi Draco Rosa (Robby) e Enrique Martin Morales (Ricky Martin), que seriam os nomes mais marcantes na história da banda, devido ao enorme sucesso e impacto que causou junto ao público feminino que lotava espaços de shows para vê-los, seja no Brasil ou em outros países latino americanos.

No Brasil, esta formação (vide foto acima) veio a ficar conhecida a partir do primeiro disco Mania, lançado em 1984 para o mercado brasileiro. Com várias apresentações nos palcos e nos meios de imprensa, a banda se tornava uma verdadeira febre junto aos seus fãs, cantando em português, espanhol e em inglês. Entre os maiores hits, destacaram as faixas "Não Se Reprima" e "If You're Not Here (By My Side)" (em português: "Se Você Não Está Aqui"). O sucesso foi tão grande que levou à inspirar na criação de outras bandas de garotos em outros países (incluindo o Brasil que teve os grupos Dominó e Polegar na segunda metade da década de 1980).

A partir de 1985, com a saída de Charlie, a banda começava a alçar vôos mais altos, embora o público ia reduzindo com o passar dos anos, não se adaptando às substituições no Menudo em que cada integrante partia para seus projetos pessoais, já que os principais nomes que causavam histeria junto às fãs eram Robby (que cantava a maioria das músicas) e Charlie. No início da década de 1990, a banda já contava com sua formação toda modificada, mas que perdeu bastante sua popularidade obtida nos anos anteriores.

Em 1992, a banda de rock nacional Legião Urbana gravou, em seu cd Acústico MTV lançado em 1999, uma versão em português para a música do Menudo "Hoy Me Voy Para México" ("Hoje a Noite Não Tem Luar") que fez voltar a lembrança do sucesso dos 5 rapazes de Porto Rico. Em 2008, foi feito uma seleção em um reality show da MTV norte-americana para a escolha dos novos integrantes do Menudo. Sua nova formação conta com Carlos Olivero (Carlos), Chris Moy (Chris), José Monti Montañez (Monti), Jose Bordonada Collazo (Jose) e Emmanuel Vélez Pagán (Emmanuel). Sobretudo, até hoje, nenhuma nova formação veio a superar àquela que conquistou a fama nos meados da década de 1980.

15 de dez. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 89

O balé clássico surgiu nas cortes italianas, no início do século 16, embora não se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os seus primeiros passos e coreografias. Foi o termo italiano balletto ("dancinha", "bailinho") que deu origem à palavra francesa ballet. Na época, tratava-se de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Tamanha admiração pela dança levou a princesa italiana Catarina de Médici (1519-1589) a introduzir o balé numa nova corte quando se casou com o rei da França Henrique II. Catarina também fez questão de contratar o grande coreógrafo italiano de então, Balthazar de Beaujoyeulx. Aqui vale abrir um parênteses. O nome verdadeiro do coreógrafo era Batazarini Di Belgioioso. A forma afrancesada, não só do nome dele, como de outros italianos que fizeram parte da história do balé, tornou-se a mais conhecida pois a dança só se desenvolveu realmente quando chegou entre os franceses, que espalharam seu sotaque em tudo o que envolve essa arte.

Mas voltemos a Beaujoyeulx. Em 1581, a companhia dele apresentava um espetáculo bem diferente dos balés de hoje, reunindo não apenas dança, mas também poesia, canto e uma orquestra musical. Esse formato variado entusiasmou os nobres franceses desde o início, mas o balé só atingiria seu apogeu no século seguinte, na corte do rei Luís XIV. Grande entusiasta da dança, Luís XIV também era bailarino, tanto que recebeu o apelido de Rei Sol por causa da sua participação no espetáculo Ballet de La Nuit, no qual vestia uma fantasia muito brilhante, lembrando o grande astro. Em 1661, Luís XIV fundou a Accademie Royale de Musique, que abrigava uma escola de balé. Ali, sob a direção do compositor italiano Jean-Baptiste Lully e de seu assistente, o professor de dança francês Pierre Beauchamps, o balé se tornaria um espetáculo mais sofisticado, conhecido como "Ópera-Balé" por combinar dança, diálogos e canto. Foi Pierre Beauchamps quem criou as cinco posições básicas que são usadas no balé até hoje.

Por volta do século 18, os espetáculos passaram por outra transformação, concentrando-se mais na música e na dança. Foi nessa época também que as bailarinas começaram a se rebelar contra os vestidos que usavam até então e que limitavam os movimentos. Por causa dessa restrição, os homens eram os que tinham os papéis de destaque nos espetáculos. Como as coreografias cheias de saltos e giros ganhavam espaço, as mulheres tiveram que reagir. A belga Marie Ann Cupis de Camargo baixou os saltos de seus sapatos e encurtou suas saias para desenvolver melhor sua dança. Não por acaso, ela foi uma das primeiras bailarinas importantes da história. O último momento marcante da origem do balé ocorreu no século 19, quando a italiana Marie Taglioni foi a pioneira a dançar na ponta dos pés, hoje o movimento mais identificado com o balé clássico.
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Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiu-o-bale

14 de dez. de 2011

Um pouco sobre Fábio Cadore

Fábio Cadore nasceu em 1983 na cidade de São Paulo/SP e aprendeu a tocar violão ainda aos 6 anos de idade.Após cursar música erudita no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, passa a participar de vários recitais e a se apresentar nos teatros e espaços culturais.

Além da influência do rock, oriundo das décadas de 1980 e 1990, e em violonistas renomados como João Gilberto, Fábio chegou a participar de algumas bandas de garagem. Neste período, passa a se especializar na música popular na Faculdade de Música Carlos Gomes e começa a fazer suas primeiras composições e fazer show em alguns bares da capital paulista.

Ao graduar-se em 2006, Fábio já planeja gravar seu primeiro disco no ano seguinte e lança em 2008 o cd Lúdico Navegante, produzido por ele mesmo. Ainda participou do projeto promovido pela cantora Dani Gurgel intitulado "Novos Compositores".

Também compôs para outros cantores e bandas, além de investir na sua carreira internacional onde passa por alguns países da América Latina e na Europa. Atualmente, participou do espetáculo teatral "Os Homens de Chico", e agora dedica-se ao seu projeto autoral "Tudo Novo", realizando vários shows em São Paulo, divulgando suas novas composições.

Fábio Cadore - Na Atividade


Composição de Fábio Cadore onde o próprio canta neste clipe oficial, acompanhado de sua banda. Postado originalmente no canal do canal no Youtube.

REVELAÇÃO MPB: Fábio Cadore



Mais um novo talento surge na nossa música brasileira. Trata-se de Fábio Cadore, que vem a ser a Revelação MPB desta quarta-feira.

12 de dez. de 2011

Estréia nova Rádio On Line

Olá pessoal tudo bem?

O ano 2011 está quase terminando e o blog Sintonia Home Page já conta com 98 participantes fiéis (e a tendência é aumentar ano que vem) que agradeço muito pelo apoio e audiência ao conteúdo feito especialmente para levar informações acerca da música de bom gosto para todos que apreciam, independente de quem seja.

E como presente de Natal antecipado, trago um antigo sonho concretizado no último sábado (10/12/2011) que é a criação e divulgação da minha primeira rádio virtual intitulada SINTONIA que está incluída no meu blog para todos ouvirem.

A boa música não morre, prevalece. E o carnaval da Bahia também deixou um legado de grandes clássicos, artistas e músicas que ficaram gravadas na memória de todas as pessoas que acompanharam o axé music (expressão que, anos atrás, foi usada de forma depreciativa, mas que foi bem recebida pelo público e incorporada no gênero da música brasileira) que será sempre tocada nos fins de semana. Assim como manter também o padrão do blog ao tocar o melhor da música popular brasileira, pop-rock nacional e internacional durante a semana.

Enfim, espero que possam prestigiar esta nova estação virtual feita para os amantes da boa música.

Um abraço,
Junir Silva.

11 de dez. de 2011

Sintonia::: Especial Eliane Elias



Disco com os maiores sucessos de Eliane Elias.

Quem é Eliane Elias?

Eliane Elias - The More I See You

Filha de uma pianista da área erudita, foi criada ouvindo música clássica e jazz. Iniciou seus estudos de piano com a mãe. Aos 12 anos de idade começou a transcrever e a executar os solos de artistas como Bud Powell, Art Tatum, Wynton Kelly e Bill Evans. Ingressou no Centro Livre de Aprendizagem Musical (SP), o CLAM do Zimbo Trio, e aos 15 anos já lecionava nessa escola de música. Estudou, também, na Julliard School de Nova York (EUA).

Em 1981, mudou-se para os Estados Unidos, convidada pelo baixista Eddie Gomez para preencher a vaga de tecladista no Steps Ahead, grupo integrado também por Michael Brecker, Peter Erskine e Mike Mainieri. Atuou com o conjunto durante um ano, participando da gravação do LP Steps Ahead, lançado pela Elektra. Em seguida, iniciou sua carreira solo, desenvolvendo um trabalho de trio piano/baixo/bateria.

Em 1986, gravou, com o trompetista Randy Brecker, o LP Amanda e, no ano seguinte, o LP Illusions. Lançou, em 1988, o CD Cross Currents, relacionado em 5º lugar na lista de discos de jazz mais vendidos e executados nesse ano, segundo a revista "Billboard".

Em 1989, gravou o CD So Far, So Close, produzido por Eumir Deodato, registrando composições próprias como "At First Sight" e "Still Hidden". O disco, que contou com a participação de Michael Brecker (sax), Peter Erskine (bateria) e Will Lee (baixo), além dos percussionistas Café e Don Alias e de Randy Brecker (trompete), figurou em 1º lugar na relação dos mais executados em rádio, segundo a "Radio & Records".

Em 1990, lançou o CD Eliane Elias Plays Jobim, interpretando canções do compositor, como "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque) e "Passarim" (Tom Jobim). Dois anos depois, gravou o CD A Long Story, contendo composições próprias, como "Back In Time" e "Karamuru", além da faixa-título, entre outras. Em 1995, lançou o CD Eliane Elias Solos and Duets With Herbie Hancock, interpretando clássicos da música norte-americana. Gravou, em 1997, o CD The Three Americas, registrando canções de sua autoria, além de "O Guarani", de Carlos Gomes.

Em 2002, foi indicada para o Grammy, nas categorias Álbum de Jazz de Grandes Formações e Melhor Álbum de Jazz Latino, pelo CD Impulsive!, gravado ao lado do trombonista e arranjador Bob Brookmeyer, com a Danish Radio Jazz Orchestra. Lançou pela BMG brasileira os CDs Kissed by Nature (2003) e Dreammer (2004).

Em 2004, esteve no Brasil, onde apresentou-se, como atração internacional, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Marcos Valle, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Os Cariocas e Bossacucanova, no espetáculo "Bossa Nova in Concert", realizado no Canecão (RJ). O show foi apresentado por Miele e contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga.

É considerada uma das mais importantes pianistas da área do jazz nos Estados Unidos, destacando-se pela mistura desse gênero com a música brasileira.
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Extraído com adaptações do site Dicionário MPB.

Eliane Elias - Samba Triste


Segue o clipe com Eliane Elias tocando a música "Samba Triste", de Billy Blanco e Baden Powell, acompanhada dos músicos Marc Johnson no contrabaixo e Satoshi Takeshi na bateria.

Homenageada do Dia: Eliane Elias


Eliane Elias - Apareceu

Natural de São Paulo, a cantora, compositora, arranjadora e pianista Eliane Elias é a Homenageada do Dia deste domingo.

9 de dez. de 2011

Momento Flashback: Century


Century - Lover Why

Century foi uma banda de rock francesa criada em 1985 na região de Marselha, sendo formada por Jean Duperron (líder e compositor), Jean-Louis Milford (compositor e teclados), Éric Traissard (guitarra), Laurent Cokelaere (baixo), Christian Portes (bateria) e John Wesley (guitarra) que saiu um ano depois sendo substituído por Jean-Dominique Sallaberry.

O primeiro LP And...Soul It Goes foi gravado em 1986 e trouxe seus primeiros sucessos como "Jane", "Gone with the Winner" e uma das baladas mais tocadas em todo o mundo - "Lover Why" - que deu projeção internacional à banda.

O segundo disco Is It Red? começou a ser gravado em 1987 e lançado no ano seguinte, durante as apresentações da Century em vários países. Embora a fase tenha sido boa para os integrantes, a carreira não chegou a durar por muito tempo, vindo a dissolver-se em 1989 quando já preparava canções para um novo trabalho.

Em 2004, Jean-Louis Milford recria a Century com novos músicos e grava novo cd duplo intitulado Timeless. No ano seguinte, em comemoração aos 20 anos da banda, é lançado uma edição especial limitada contendo os 3 discos da banda, 1 dvd com o clipe de "Lover Why" (seu maior sucesso), além da biografia e várias fotos.

8 de dez. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 88

Os Serranos - Gineteando um Chamamé

O chamamé é um ritmo típico da Argentina originado na província de Corrientes, sendo difundido em outras cidades como Paso de Los Libres, tendo como principal divulgador o músico Ernesto Montiel. Também conhecido no Uruguai e no Brasil, onde é tocado nos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e do Paraná. A origem da palavra ainda encontra divergências entre os estudiosos.

É dançado em compasso ternário, assemelhando-se à valsa, à guarânia e à polca paraguaia. Possui algumas variantes, podendo ser lento ou acelerado, e é tocado acompanhado do acordeon e dos violões como instrumentos básicos. Ao lado das milongas, é um dos ritmos mais populares do estado gaúcho, incorporando-se na sua cultura regional.

7 de dez. de 2011

Entrevista com Otto para o Vírgula Música

Segue, na íntegra, a entrevista feita com Otto para a repórter Stefanie Gaspar ao Vírgula Música, em 29/01/2010.
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Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira, ou apenas Otto, começou sua carreira na ferveção do mangue beat: foi percussionista da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A (com a banda de Fred 04, participou da gravação dos CDs Samba Esquema Noise e Guentando a Ôia). Após o lançamento de dois álbuns bem-sucedidos (Samba Pra Burro, em 1998, e Condom Black, de 2001), o compositor amargou o fracasso da crítica com seu terceiro trabalho, Sem Gravidade, de 2003.

Seis anos depois, em formato independente, o pernambucano retornou ao disco com o elogiado Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos, apontado como um dos melhores álbuns de MPB do ano passado. O disco contou com o instrumental de Dengue (baixo), Pupilo (bateria, percussão e produção), da Nação Zumbi, e do guitarrista do Cidadão Instigado Fernando Catatau, além das participações especiais de Céu, Julieta Venegas e Lirinha, do Cordel do Fogo Encantado.

Em entrevista ao Virgula Música, Otto falou sobre o processo de composição do álbum, reclamou da crítica musical e adiantou detalhes de seu próximo projeto. Leia a entrevista abaixo!

Como foi o processo de composição de seu novo álbum? Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos é uma frase do livro Metamorfose, do escritor checo Frank Kafka, não é?
Foram cinco anos ao todo para fazer esse álbum, um processo bem sofrido. Meu processo de composição busca compreender o ser humano. E a obra de Kafka se encaixa perfeitamente nessa busca. Mas não quis trazer para o público um conceito mastigado. A intenção era desdobrar essa temática e estabelecer um diálogo entre as ideias. O importante foi que eu rasguei meu peito, abri meus sentimentos para quem quiser ouvir.

O disco foi bem elogiado pela crítica, após a recepção fria a Sem Gravidade. Como foi esse período, ainda mais considerando que você ficou desde 2003 sem lançar um álbum de inéditas?
Você mencionou que o disco novo foi bem recebido pela mídia. Eu desconfio disso, e muito. Sabe por que? Porque ninguém estava falando nada! Fiquei anos sem ninguém me chamar pra festival nenhum, agora, do nada, os caras começam a falar bem de novo. Isso aconteceu porque o (jornalista americano) Larry Rother fez aquele perfil belíssimo sobre mim no New York Times. O povo daqui começou a falar bem porque não tem como fugir: o bambambã da gringa disse, tem que calar a boca. O importante nisso tudo foi o público, que jamais me abandonou.

O álbum foi lançado primeiro nos Estados Unidos, pela gravadora Nublu, e só depois chegou ao Brasil pela Arterial Music. Como foi lançá-lo na raça, sem o apoio de uma grande gravadora?
Foi dificílimo, óbvio. O dinheiro saiu todo do meu bolso, paguei tudo, e essa grana não volta. Não tinha como ter gravadora. O que acabou acontecendo foi que tive que retroceder para dar um passo a frente. Foi que nem na época de Samba Pra Burro, que gravei inteirinho sozinho e entreguei pronto pra gravadora fazer o trabalho de divulgação. É um círculo vicioso: as grandes gravadoras dificultam a vida do artista, e, para piorar o cenário, a crítica só desfavorece, destrói.

Mas a crítica vem dando muito espaço para lançamentos nacionais, como o seu, o da Céu (Vagarosa), do Cidadão Instigado (Uhuuu!)...
Tenho 41 anos e continuo ralando o dia todo com divulgação como se tivesse 18. Se comigo, que tive um CD megaelogiado, é assim, imagina com o resto da galera? Não vejo ninguém elogiando bons músicos brasileiros nem a crítica se preocupando em conhecer o que de melhor é feito por aqui. Somos uma província musical. Existe uma necessidade doentia de precisar falar inglês e se orientar pelas paradas da Billboard.

Qual foi o papel da Internet na divulgação do disco, que foi lançado de forma independente? Dessa forma, é possível driblar a crítica?
A internet é Deus, influenciou demais o processo do álbum. O Deus de hoje é digital e isso derruba a crítica, faz com que o artista consiga de fato colocar seu trabalho para todas as pessoas que se interessem em ir atrás. A Web fortalece o real, que é a música. Todo esse falatório da crítica em torno da música é blábláblá, só o que é real e importa é a música de fato.

Então não te incomoda que as pessoas baixem o álbum de graça, sem pagar direitos autorais?
O que eu quero é que as pessoas ouçam a minha música, entende? Baixem, compartilhem, mandem pra todo mundo, ouçam com os amigos, espalhem! Isso sim é vida, isso sim é música! Se quiser comprar, legal, valeu, mas e como fica o cara que não tem grana? Vai ficar sem ouvir? Vai nada! Nem deve!

Você já está trabalhando em seu próximo álbum?
Com certeza! O nome do álbum será The Moon 1111 [frase que Otto tatuou em sua mão direita]. Já decidi que quero Pupillo e Naná Vasconcelos nesse álbum, que terá de tudo um pouco: Fela Kuti, John Coltrane, baião, afrojazz, samba, Erasmo Carlos... Uma alquimia!

O que mudou no seu processo de composição durante a criação de Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos e que vai aparecer com mais força no novo álbum?
Uma coisa que eu senti durante o período de gravações é que, cada vez mais, não sinto necessidade de preparar as músicas antes, ensaiar. Tudo sai muito tranquilamente no improviso. A música está fluindo tão rápido e de maneira tão natural que não quero mais programar nada. E é nessa atmosfera que vou criar meu próximo álbum.

Você vai lançar seu álbum em São Paulo em março, em dois shows no Auditório Ibirapuera, não é? O que o público pode esperar?
Estou maravilhado em poder tocar no Auditório e tenho certeza que os shows vão ser incríveis. Prometo explodir o lugar de música, porque cada vez mais eu me sinto extasiado em tocar. Meu público é genial! Tem gente nova, gente velha, gente louca, fãs de Caetano, fãs de rock... de tudo! E eles não me decepcionam nunca!
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Fonte: Vírgula Música. 29/01/2010 17h15.

Otto - Agora Sim


Clipe oficial de Otto que canta um de seus sucessos: "Agora Sim".

REVELAÇÃO MPB: Otto


Otto - Carcará

Cantor e compositor na música brasileira, Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira é o nome completo do ex-integrante das bandas Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. Simplesmente conhecido no meio artístico como Otto, vem nesta quarta ser a Revelação MPB deste blog.

4 de dez. de 2011

Sueli Costa, ontem e hoje

Sueli Costa - Jura Secreta

O reconhecimento de Sueli Costa como compositora levou a gravadora EMI a convidá-la para gravar seu primeiro disco homônimo que se deu em 1975, com produção de Gonzaguinha e arranjos de Paulo Moura e Wagner Tiso. Entre as faixas, destacam "Retrato" (música de Sueli para um poema de Cecília Meirelles), "Coração Ateu" e "Dentro de Mim Mora um Anjo".

O segundo disco também batizado Sueli Costa veio dois anos. Ainda pela mesma gravadora, a cantora ainda gravou mais três discos: Vida de Artista, de 1978; Louça Fina, de 1980, que trouxe a música "Jura Secreta" feita em parceria com Abel Silva e gravada com sucesso pela cantora Simone (detalhe que foi composta inicialmente para ser gravada por Maria Bethânia); e Íntimo, de 1984. Sueli sempre contou com a parceria de diversos amigos renomados como Aldir Blanc, Abel Silva, Tite de Lemos, Paulo César Pinheiro, entre outros.

A partir daí, ficou bom tempo sem gravar um novo trabalho, porém teve seus LPs relançados em cd na década de 1990. Retorna com um trabalho independente no ano 2000 ao lançar o cd Minha Arte, além de receber tributos agraciados por outros artistas. Em 2007, grava seu último disco Amor Blue, também independente apoiado na Lei Murilo Mendes de Incentivo à Cultura, que traz 12 composições suas interpretadas por ela e por cantores que gravaram suas canções ao longo de sua carreira como Maria Bethânia, Simone, Nana Caymmi, Celso Fonseca e Daniel Gonzaga.

Sobre Sueli Costa

Sueli Costa - Medo de Amar nº 2
A cantora Sueli Correa Costa nasceu no Rio de Janeiro em 1943 e foi criada em Juiz de Fora, estado de Minas Gerais. Teve suas primeiras aulas de piano e canto com sua mãe, já que sua família era ligada à música.
Com suas irmãs Telma Costa e Lisieux Costa, formaram o grupo Trieto e passaram a apresentar-e nos festivais de música em várias cidades. Sua primeira composição foi feita aos 17 anos de idade e, posteriormente, suas canções passaram a ser gravadas por outros cantores. Ainda chegou a cursar Direito na Faculdade de Direito de Juiz de Fora, abandonando no último ano.
Sueli Costa então resolve dedicar a sua carreira de cantora e compositora. Sua canção "Por Exemplo Você", feita em parceria com João Medeiros Filho, foi gravada pela cantora Nara Leão em 1967. No ano seguinte, participa de festivais da mpb e se muda para o Rio de Janeiro em 1969.
Em 1970, Sueli participa do V Festival Internacional da Canção com a música "Encouraçado" (parceria com Tite de Lemos), que foi interpretada pelo cantor Fábio, sendo classificada em 3º lugar.

Homenageada do Dia: Sueli Costa


Sueli Costa - Retrato

Cantora, compositora e pianista, tendo feito várias canções que foram interpretadas por grandes nomes da nossa música brasileira, Sueli Costa é a Homenageada do Dia deste domingo.

2 de dez. de 2011

Momento Flashback: O.M.D.


O.M.D. - If You Leave

O.M.D. ou OMD é a abreviatura para a Orchestral Manoeuvres in the Dark, um dos grandes grupos de synthpop e new wave da década de 1980. Foi formada por Andy McCluskey e Paul Humphreys em 1978 na península de Wirral, na Inglaterra.

Quando Andy e Paul se conheceram no colégio ainda na década de 1960, ainda chegaram a participar de outros grupos musicais. Sendo os principais membros da O.M.D. que ainda contou com o baterista Malcolm Holmes entre outros integrantes, vieram a assinar contrato com a gravadora Virgin Records para lançar o primeiro disco Orchestral Manoeuvres in the Dark em 1980, com destaque para o single "Messages".

Novos discos foram gravados e a O.M.D. passou a excursionar pela Europa realizando vários shows. com sua formação modificada a partir de 1984, a O.M.D. investe no mercado norte-americano quando passa a se tornar conhecida ao ter um de seus sucessos - "If You Leave" - na trilha sonora do filme "Pretty In Pink (Garota de Rosa Choque)", de John Hughes em 1986, sendo uma das cinco mais tocadas nos Estados Unidos e no Canadá.

No final da década de 1980, Paul deixa a banda e Andy permanece com o nome, passando a gravar novos discos até 1996 quando é dissolvida, retornando em 2005 para shows e gravar novo disco em 2010 com History Of Modern, já contando com a volta de Paul. Outros grandes sucessos da banda foram: "Electricity", "Enola Gay", "Secret", "So in Love" e "The Pandoras Box", entre outras.

1 de dez. de 2011

A Música no Mundo e no Brasil - Parte 87

Posto aqui um belo texto sintético sobre as danças típica de Angola e outros países do continente africano, extraído na íntegra do site internacional Caboindex.

Algumas Notas Sobre Danças Africanas


A dança está na essência do povo africano e é um condimento indispensável às suas vidas. Os africanos têm um talento inato para o ritmo, para o movimento e a dança. Kizomba, Semba, Funaná, Kuduro, Dança Tribal, entre outras, serão as danças que contagiarão de ritmo e alegria quem aparecer, nas aulas, eventos, noites africanas.

A Kizomba surgiu em Angola nos anos 80 e é uma versão electrónica e urbana com origens no semba e no zouk das Antilhas. Cada vez mais popular nas pistas de dança em Portugal, é actualmente uma das mais importantes expressões da música de dança africana, sendo simultaneamente o género de dança e um estilo de música. Uma dança a dois, quente, suave, contagiante e sensual, que propicia uma verdadeira cumplicidade entre os corpos. Na dança, são importantes factores as noções de tempo e contra-tempo, as transferências de peso, a subtileza da condução e a gestão das pausas e hesitações.

O Semba é uma dança de salão angolana urbana, surgiu em Angola nos anos 50/60. Também dançada a pares, caracteriza-se por ser uma dança de passadas, onde os cavalheiros têm um grande grau de improviso. É uma dança de divertimento em festas, dançada ao som da música que lhe dá o nome – Semba.

Funaná é um gênero musical de Cabo Verde, originário da Ilha de Santiago e tocado com acordeão. Antigamente, qualquer que fosse a festa (um casamento, um baptizado, uma festa religiosa) era sempre ao som deste ritmo. Pode ser dançado a par ou individualmente. É uma dança quente, apaixonante, acelerada…

O Kuduro, proveniente também de Angola, é uma dança creativa que pode ser dançada de forma individual ou em grupo, ao som de música batida, de estilo tipicamente africano, criada e misturada geralmente por jovens. Em grupo é dançado sob a forma de Esquema, designando-se por Dança da Família, onde em coreografia coordenada, o mesmo passo é repetido diversas vezes pelos participantes na dança.

Danças Tribais Africanas são danças e rituais que despertam o ritmo e as expressões corporais, que existem dentro de nós, inspirando o corpo e a alma e onde a música e a se entrelaçam com dinamismo e alegria de viver. Dançadas individualmente. Dança de saltos atléticos, figurinos exóticos e ritmos de êxtase. É uma expressão fortíssima de sentimentos artísticos, emocionais e religiosos.
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Fonte: http://www.caboindex.com/

30 de nov. de 2011

Reportagem sobre Dhi Ribeiro na Folha Online

Dhi Ribeiro - Arsenal de Ilusões

Reportagem de Marcus Preto que traz curiosidades e um pouco da vida e carreira de Dhi Ribeiro, extraída na íntegra da seção Ilustrada, da Folha de São Paulo (On Line) em 2009:

A mulher em primeira pessoa. Não umazinha qualquer, mas a do tipo dominadora, que dita as regras que "seu homem" terá de seguir à risca se quiser continuar ali, desfrutando da felicidade de sua companhia. E que, em contrapartida, não tem o menor pudor em dividir com o mundo, letra por letra, todo o bem que ele faz por ela - principalmente na cama.

Esses traços de personalidade não são muito diferentes dos que têm servido, nos últimos 20 anos, para descrever as devoradoras vozes femininas do funk carioca. Mas a moça aqui é outra. Um pouco mais recatada, fica no meio do caminho entre a "cachorra" funkeira e a fêmea de Chico Buarque.

Nascida em Nilópolis (RJ), criada em Salvador e radicada em Brasília, Dhi Ribeiro, 43, é o mais novo exemplar dessa espécie tão rara fora do universo do pancadão. Ela acaba de lançar Manual da Mulher, seu álbum de estreia. Faz samba e tem Alcione como matriz.

Talvez venha daí a abismal diferença entre ela e suas colegas de geração - Roberta Sá, Mariana Aydar ou Céu, por exemplo. Cantoras nascidas em famílias endinheiradas, bebem invariavelmente em fontes masculinas -- e "cultas"-- do samba: Paulinho da Viola, Cartola, Nelson Cavaquinho etc.

"Tento cantar minha história de vida", diz Dhi. "O samba está se elitizando muito, virando música de universitário, como foi a bossa nova. Quando era menina eu ouvia Agepê e amava. Por que agora a gente só pode ouvir Noel Rosa?"

"Esse filé maravilhoso que é meu bofe/ Quando me toca, a minha alma quase voa/ Meu menestrel diz que me ama em cada estrofe/ Quer sempre bis, me quer feliz, com a pele boa." Alguém imaginaria alguma das discípulas de Marisa Monte cantando versos como estes?

Eles foram escritos por um homem, Paulinho Resende, 59, o mesmo que vem abastecendo Alcione com material parecido desde pelo menos "Menino Sem Juízo", de 1979, e que já criou para ela verdadeiros clássicos do "samba mulherão", como "A Loba" e "Meu Ébano".

O compositor ressalta o teor político que pode haver embaixo deles. "É uma espécie de um escudo, de autodefesa feminina", diz. "Apesar de estarmos em 2010, a mulher ainda é muito agredida -física e psicologicamente. Quando canta essas coisas, está revidando a isso."

Não por acaso, também é dele a letra de "Eu Não Domino essa Paixão", samba que abre Acesa, o novo álbum de Alcione. Entre o samba e o tango, termina com os quase submissos versos: "Ele me confessou: depois de um botequim, de um chope, um futebol, um samba, enfim.../ Que o seu maior prazer é voltar pra mim". Como assim? O mulherão está manso?

"Não. É uma submissão consentida", rebate Alcione. "Tenho que cantar para mulheres como eu as coisas que elas dizem para seus homens ou, pelo menos, as coisas que gostariam de dizer. Ninguém teria coragem de cantar essas coisas há 30 anos." Nem têm hoje, ao menos em terreno sambista.

Quando foi entrevistada para essa reportagem, Alcione ainda não conhecia o trabalho de Dhi, sua primeira e, até agora, única discípula. Mas não se mostrou espantada com o fato de finalmente ter se tornado influência para a nova geração.

Por que tanta demora para que isso acontecesse? "Essas meninas [as cantoras] são muito novas", disse. "Com o tempo vão se atrevendo a impor nossa vontade. Dizer que nós também temos querer, temos nossa maneira própria de amar. Sabe aquela frase que diz que é preciso endurecer, mas sem perder a ternura? É isso aí."
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Fonte: PRETO, Marcus. Seguidora de Alcione, Dhi Ribeiro lança seu disco de estreia. Folha Online, São Paulo: 08/09/2009. Ilustrada. Disponível em [ http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u620767.shtml ]

Dhi Ribeiro - Para Uso Exclusivo da Casa


Com timbre que lembra a cantora Alcione, a voz de Dhi Ribeiro já encanta e agrada aos apreciadores do bom samba como vemos neste clipe postado no Youtube, onde canta seu novo sucesso.

REVELAÇÃO MPB: Dhi Ribeiro


Dhi Ribeiro - Aula de Matemática

Uma baiana carioca de nascimento que começou como modelo e agora como cantora, tendo passado pelos palcos do Rio de Janeiro, Salvador e Brasília levando seu samba para o público. Uma das novidades da música brasileira, Edilza Rosa Ribeiro, mais conhecida como Dhi Ribeiro, é a Revelação MPB de hoje.

27 de nov. de 2011

Sintonia::: Especial Léo Jaime



Playlist com Top 15 contendo os maiores sucessos de Léo Jaime.

Léo Jaime e novos projetos

Léo Jaime - Rock Estrela

A partir de 1990 quando gravou o disco Sexo, Drops e Rock´n Roll, Léo Jaime resolve dar uma parada na sua carreira, tendo em vista o momento em que se passava o mercado musical que passava na época, estando insatisfeito com as tendências que estavam aparecendo, e passa a escrever crônicas.

Passa a trabalhar e fazer roteiros para a TV Globo, escrever diversas colunas em revistas e jornais com temas voltados para o público feminino e adolescente, como também participa de peças teatrais como em "Rock Horror Show" em 1994 e até mesmo atuando como comentarista de futebol na televisão. Porém, o lado jornalista de Léo Jaime não o fez afastar de vez da cena musical que retorna em 1995 com novo disco Todo Amor.

Conciliando a carreira musical com o teatro, Léo Jaime se mostra sempre aberto a novos projetos. Após mais um período sem gravar, volta em 2004 com o disco Rock Estrela reunindo seus grandes sucessos e algumas faixas inéditas como "Macianita". Atualmente, a convite do diretor Ricardo Waddington, Léo Jaime participa com sua banda no programa Amor e Sexo, apresentado por Fernanda Lima na TV Globo, além de de participar do programa Saia Justa, apresentado por Mônica Waldvogel e Teté Ribeiro na GNT.

Léo Jaime e o sucesso nacional

Léo Jaime - Gatinha Manhosa

Em 1985, Léo Jaime grava o disco Sessão da Tarde pela gravadora Epic, que levou vários hits para as rádios como "As Sete Vampiras" e "A Fórmula do Amor", esta última composta em parceria com Leoni (integrante do Kid Abelha e os Abóboras Selvagens que faz participação na faixa) e Herbert Vianna (vocalista dos Paralamas do Sucesso). O álbum se torna sucesso absoluto em todo o país, rendendo ótimas vendagens.

No mesmo ano, o cantor atua em dois filmes que levam nomes de seus sucessos ("As Sete Vampiras" e "Rock Estrela"). No ano seguinte volta com o disco Vida Difícil com destaque para a música "Nada Mudou". Em 1988, grava o disco Direto do Meu Coração Pro Seu, que emplaca as músicas "Conquistador Barato", que entra como tema de abertura da novela Bambolê, da TV Globo e a balada "Gatinha Manhosa", sucesso de Erasmo Carlos. No mesmo ano é convidado para atuar na novela Bebê a Bordo, da TV Globo, fazendo participação especial.